Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

MAIS UM AVISO AMORES, ontem eu refiz meu exame de vista, e como tive que comprar um novo óculos e meu grau aumentou, tenho que reduzir o tempo no PC, hoje eu consegui terminar esse capítulo, e para não deixar vocês sem, eu postei, a frequencia pode ser que diminua até a proxima semana, que quando chega o novo óculos, e poderei escrever com mais afinco, apesar de ter que estudar. Levei uma bronca do meu oculista, pois meu grau aumentou, então está um pouco ruim para escrever, tenho que evitar até chegar o verdadeiro com grau atualizado. MASSS SE EU CONSEGUIR ESCREVER MAIS, É CLARO QUE POSTAREI. Espero que gostem do capítulo, e comentemmm. e desculpa pelos atrasos

Maite não havia conseguido dormir, mesmo ouvindo o que Alfonso dizia, ela sabia que não seria da mesma forma, que não poderia agir sempre do mesmo jeito que agia antes desse bebê aparecer, mas ela vira Alfonso de uma outra forma, ele estava feliz com esse bebê.

-Mai – Maite levantou os olhos para Alfonso que estava com uma muda de roupas em mãos que estendia para ela.

Maite sorriu de lado, levantando da cama, pegando as roupas e indo para o banheiro, ela tomou um banho demorado, nesse momento ela chorou e liberou todas as suas tristezas e incertezas nesse momento, e pegando em sua barriga ainda sem aparecer, ela sussurrou – Não veio no momento certo, espero que me faça mudar essa atitude bebê, pois no momento não era para você estar aqui – Maite continuou um tempo com a mão em sua barriga, e após se secar, ela trocou de roupa e respirando fundo, criou coragem para sair do banheiro.

Alfonso esperava impaciente do lado de fora, ele passou a noite pensando em como fazer a Maite aceitar e amar o bebê, tanto quanto ele estava amando, ele viu que ela não havia conseguido pegar no sono de forma nenhuma.

-Mai? – perguntou Alfonso na porta do banheiro, ele ouvia que a sua mulher estava chorando no banheiro, e sentia seu coração se apertar – Vai ficar tudo bem Mai – Alfonso falava – Nosso filho já te ama Mai.

Maite ouvia tudo que Alfonso dizia, mas ela não conseguia aceitar isso, sua carreira estava acabada, ela seria jogada na parte burocrática quando sua barriga começasse a crescer e tivesse esse bebê. Alfonso seria o primeiro a colocar ela atrás do computador. Se ele já fazia isso antes, dirá agora.

Alfonso com sua testa encostada na porta, parecia sentir o que a Maite estava sentindo, e era capaz de usar as palavras certas.

-Mai, não vou te deixar atrás de uma mesa, você é uma policial, é a melhor policial que conheço, não vou gostar de te ver em ação, mas não vou fazer você parar, pois sei que isso é a sua vida, onde você for, eu vou contigo, o Danny vai contigo, e qualquer outra pessoa da 5.0 – Alfonso falou ouvindo a porta sendo destrancada, e a Mai sair de lá com os olhos vermelhos.

-Mesmo que briguemos, eu não vou deixar de atuar como policial – Maite falou olhando para Alfonso, que suspirava.

-Mai, eu não vou te impedir de fazer o que gosta, não te impedirei de surfar, de ir atrás de bandido, mesmo querendo te impedir mesmo, pois me preocuparei com o inferno, mas se para você se cuidar e me deixar cuidar de você, eu tenha que te deixar escolher o que fazer, eu vou fazer, pois te amo, e amo esse filho – Alfonso falou se aproximando de Maite, colocando a mão em sua barriga, e dando um beijo nos lábios da morena – Eu amo você, amo você dessa forma.

Maite afirma com a cabeça, mesmo querendo sorrir, o seu momento não deixava, ela estava sombria com tudo que aconteceu nos últimos dias, ou melhor, desde que conheceu Alfonso, sua vida havia mudado da água para o vinho.

Alfonso olhava para a Maite, sabendo que ela estava querendo sorrir, e estava querendo muito, mas ele a conhecia o suficiente para saber que ela não iria fazer isso, então ele colocou um braço em volta da cintura da jovem, e a guiou para fora do quarto, e para fora do hospital.

Já no HPD, Danny, Jensen e Candice preparavam uma surpresa para Maite, já que ela tinha perdido sua cerimônia de formatura oficial. Mas que teria que ser adiada, pois haviam sido chamados para uma ocorrência em uma das escolas de Honolulu.

Maite estava ao lado de Alfonso, ambos a caminho da marinha, pois haviam encontrado dois corpos no cais.

-O que esperamos? – perguntou Maite olhando para Alfonso que dirigia concentrado.

-Ainda não falaram, mas na mensagem afirmava que era um duplo homicídio, pelo menos ao que o Danny me falou. – Alfonso falou olhando para a estrada. Maite viu que ele havia olhado rapidamente para ela.

-Entendi – falou Maite, recostando sua cabeça no encosto do banco. Alfonso havia dirigido por alguns quilômetros, e quando já estava ao lado do carro de Danny, Maite começava a sentir um enjoo subindo pela sua garganta, mas respirando fundo ela conseguiu controlar.

-Vamos? – perguntou Alfonso após estacionar o carro. Maite havia pego os kits que eles iriam precisar.

-Sim comandante – Maire falou saindo do carro, indo em direção a Danny que nos esperava do lado na frente do píer.  – Então o que temos amigão? – perguntou Maite observando os corpos, enquanto o legista trabalhava em busca de informações que pudesse ajudar a desvendar o caso.

-Olá policial Perroni, fiquei sabendo que estava no hospital, espero que já esteja recuperada, pois ao que posso ver aqui, é que temos um duplo homicídios, porém, muito pessoal, eles foram estrangulados antes de serem jogados na água, tem pouquíssimo liquido nos pulmões. – Falou o legista, mostrando tudo que afirmava – Olha, as marcas de estrangulamento são finas, então acredito que tenha sido feita com alguma corda ou fio, achei pequenas fibras que irei analisar, e logo entro em contato com vocês.

-Entendi Max, vamos deixar você terminar por ai, e iremos tentar encontrar pistas por aqui para podermos prosseguir com o caso. – Alfonso falou virando-se para a equipe. – Mai, você vem comigo e com a Candice, enquanto Jensen vá com o Danny por aquele lado, encontre o máximo de coisas que puderem, nós vamos por esse, e qualquer coisa liga para o telefone que nos encontramos – Alfonso ia falando todas as instruções, enquanto Maite olhava todos os lados, quando algo brilhante na água chamou sua atenção, e guiada por esse brilho ela retira sua blusa e calçado, mergulhando de calça e sutiã em busca de encontrar o que brilhava – Droga sussurrou Alfonso indo até a beira do píer onde Maite saltou, seu coração deu um pequeno salto quando a viu sumir dentro da água.

– O que ela pensa que está fazendo? – questionou Jensen se aproximando do pessoal.

-Eu não faço ideia – Alfonso falou com a expressão fechada. Ele sabia que isso ia ser dessa forma, e não havia como mudar.

-Ela viu alguma coisa brilhando na água,  eu vi também, mas não pensei em pular ali, deve estar congelando – Candice falou indo até o carro para pegar uma roupa extra, e uma toalha que sempre levava.

Maite passou alguns minutos debaixo da água procurando o que brilhava tanto, quando sentiu sua mão cortar e enganchar em algo, ela olhou e viu um fio com alguns pontos contendo arame, ela sentindo seus pulmões pedirem ar, trabalhou mais rápido e logo estava com o fio em mãos, subindo até a superfície, respirando com força e tossindo um pouco, ela olhou para o píer e viu que todos estavam a espera dela.

-Achei um arame enganchado numa pedra, consegui pegar – Maite falou nadando até onde Alfonso estava.

-Um arame? – questionou Candice separando a toalha da outra roupa, enquanto Alfonso ajudava Maite a subir. – Você se machucou – relatou Candice olhando para o braço de Maite que estava todo arranhado.

Maite sorriu e rindo falou – é só um arranhão – Alfonso vendo o pouco caso de Maite, bufou pela boca, empurrando a morena que batia os dentes de frio em direção a Candice que estava com a toalha estendida. – Obrigado – falou Maite pegando a toalha e se secando o máximo que pode, para se vestir com a roupa que a loira havia passado para ela.  

-Bom trabalho garota – Jensen falou cumprimentando Maite, que sorriu passando a bola de arame para seu parceiro, enquanto Alfonso apenas a encarava. – Vou para o laboratório, ver o que descubro com isso – Alfonso assentiu com a cabeça, liberando que Jensen fosse até o laboratório.