Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

OLÁAAA, ME PERDÕEM PELA DEMORA, MAS ESTÁ TÃO CORRIDO, E ACONTECENDO TANTAS COISAS, QUE ESTOU SEM CONSEGUIR ESCREVER, MAS JURO, JURADINHO QUE TENTAREI VIR COM MAIS VEZES, NÃO ME ABANDONEMMMMM.  ESPERO QUE GOSTEM DO CAPÍTULO. COMENTEMMM

Christopher viu sua prima sair da sala, e sentia seu coração sendo esmagado com tudo que estava acontecendo, ele agora via o quanto tinha sido um burro por não ter acreditado nela, e se conhecia sua prima como achava que conhecia, ela estaria muito puta com ele, e não o perdoaria tão sedo.

-Burro – sussurrou Christopher para si mesmo enquanto olhava a foto que ele tinha em sua mesa.

Maite sentia seu coração de duas formas, ao mesmo tempo que estava doendo pelo seu primo, estava feliz por agora poder voltar a fazer o que sempre fez, a defender toda  população que estava ao seu lado.

E foi perdida em pensamentos que Alfonso a encontrou, ele parou a distância pois via que Maite estava flutuando em pensamentos, e sabia que o que ela estava fazendo era inconsciente, uma de suas mãos estava em sua barriga lisa. Ele sorriu com isso, pois sabia que nem tudo estava perdido.

Alfonso observava Maite, ela nem ao menos viu que ele tinha se aproximado o suficiente dela, para tocá-la – o que você tanto pensa? – perguntou Alfonso abraçando-a

-Tanta coisa – sussurrou Maite – tudo que aconteceu desde que te conheci, e agora desde que esse bebê está em minha barriga. Sei que não posso odiá-lo, mas não tem como eu aceitar que ele está aqui assim, nesse momento, não é algo que eu possa aceitar tão facilmente

 Maite falava tão baixo, e ao mesmo tempo com tanta vergonha, que dificultava o entendimento de Alfonso, que escutava atentamente. Seu coração transbordava de amor por essa mulher, era a mulher mais forte que conhecia.

-Não sei o que vai ser de minha vida agora. É muito ruim isso que estou sentindo Poncho – Maite falava enquanto olhava para o céu.

-Mai, você é a pessoa mais maravilhosa que eu conheço, a pessoa mais forte, e vai ser a melhor mãe possível. – Alfonso falou se aproximando de Maite e pegando-a pela cintura – Além de ser a melhor mulher para mim.

Maite que até então olhava para o teto, virou o seu rosto para Alfonso, e ali mesmo, em frente a todos os policiais de Honolulu, ela o beijou. Sentindo as lágrimas descerem por seu rosto, enquanto o beijo começava a ter gosto salgado.

-Minha policial marrenta – sussurrou Alfonso no meio do beijo, fazendo Maite soltar pequenas gargalhadas, mas que já acalentava o coração de Alfonso.  – Eu te amo.

Maite olhava para Alfonso com uma intensidade que nem ela mesmo sabia de onde vinha. Tudo estava muito claro agora, mesmo que ela não aceitasse muito bem ainda.

-Eu amo você Poncho, me faz aceitar o bebê, não quero te decepcionar – Maite falou com seu tom de voz baixo, quase afogado por entre os soluços que começavam a querer sair, sua voz totalmente embargada.

-No tempo certo você mesmo irá sentir isso Mai, enquanto não, estarei aqui – Alfonso falou encostando sua testa na de Maite – Vamos para o hospital agora e depois para casa, tudo bem?

-Não quero ir para o hospital Poncho – gemeu Maite cruzando os braços na altura dos seus seios.

-Mas a gente tem que ir Mai, você está com um corte feio no braço, e infelizmente não podemos ver nada dele em casa – Alfonso falou, beijando os lábios dela.

-Será que a queda prejudicou o bebê? – questionou Maite olhando para Alfonso – eu não estou sentindo nada, mas, meu corpo foi todo no chão.

Alfonso olhava para Maite, sorrindo discretamente, pois achava que nem ela mesma havia se dado conta que estava perguntando pelo seu bebê.

-Não acredito que tenha acontecido nada Mai, porém, você está sangrando – Alfonso falou abrindo a porta do carro e esperando Maite entrar no carro.

A morena entrou resignada, tudo que ela queria era deitar e dormir, esquecendo tudo que tinha acontecido, seu coração e sua mente estavam tão confusos que não havia muito o que fazer.

-Vai ficar tudo bem Mai – falou Alfonso percebendo como Maite estava calada com os pensamentos longes. A morena apenas sorriu e suspirando, encostou sua cabeça na janela e observou em silêncio enquanto Alfonso a levava para o hospital.

Christopher olhava para Danny como se estivesse pedindo a sua ajuda para ser perdoado pela Mai.

-Nem me olhe assim Christopher, tentei te avisar de todas as formas possíveis, e você não me ouviu de forma nenhuma – Danny falou entregando os papeis a Christopher que os colocava nas pastas corretas.

-Eu sei, mas o que eu podia fazer? Sou policial, tenho responsabilidades a cumprir – Christopher falou passando as mãos pelo cabelo.    

-Tivesse confiado e lutado ao lado de sua prima, como o Alfonso e eu ficamos – Danny falou se encaminhando para a porta – Espero sinceramente que você consiga fazer com que ela te perdoe, como você ficou sabendo, ela está grávida, e não curtiu muito, era muito importante você ficar ao lado dela.

Christopher sentia como se tudo ao seu redor começasse a ruir, tudo que ele estava lutando a pouco, desabava em sua cabeça.

-Danny, você de perdoa? – perguntou Christopher olhando para Danny, que riu e falou

-Não é para mim que você tem que pedir perdão Ucker, espero que ela te dê uma boa canseira – Danny falou rindo, e saindo da sala, deixando Christopher com um sorriso no rosto, mas com seu coração apertado.

-Que Deus me ajude – gemeu Christopher começando a pensar no que iria fazer  para conseguir o perdão de sua prima.

Maite olhava para o teto, enquanto sentia a médica passar o leitor da usg em sua barriga, seu coração estava palpitando em seu peito, e ela começava a se sentir enjoada com o silêncio. Alfonso não pode estar do lado dela, pois recebeu uma ligação e um chamado, mas fez questão de que ela ficasse e recebesse o atendimento.

-Tudo bem? – perguntou Maite, pela primeira vez sentindo um aperto em seu peito. – Aconteceu alguma coisa?

A médica sorri para Maite, mas ela olhava curiosa para a tela, quando um sorriso começava a se formar no rosto da médica.

-Tudo mais do que bem policial. Deixa eu perguntar algo a você, mas tem caso de gêmeos da família? Na sua ou na de Alfonso? – a medica perguntou, deixando Maite com o rosto espantado.

-Na minha, acredito que não – respondeu Maite – por que pergunta?

-Na realidade Maite, tenho uma pequena surpresa para você, ao que tudo indica aqui, você está à espera de gêmeos. – respondeu a médica – e aparentemente está tudo na mais perfeita ordem.

-O que? – Maite perguntou olhando espantada para a medica, que ria da expressão de Maite.

-Policial Perroni, a senhora enfrenta a morte sempre e sempre, e agora está com essa expressão porque vai ter dois bebês? –

Alfonso que havia acabado de entrar no quarto, sente seu corpo expressar um calor, e olhava para Maite que parecia mais pálida ainda, e para a médica que agora gargalhava.

-Dois filhos? – Alfonso perguntou – eu não ouvi errado? – ele perguntava sorrindo, e sempre a médica afirmava com a cabeça. – eu não acredito, tem certeza?

-Tenho, a Maite está grávida de gêmeos, e tudo está na mais perfeita ordem.