Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

Maite sentia seu ombro queimar como nunca, por um lado havia o medo de que algo pudesse ter acontecido com toda a equipe, e por outro, algo bem lá no fundo a fez pensar na vida que estava dentro de seu útero.

-Policia Perroni, está me ouvindo? – Maite ouviu o bombeiro perguntar pressionando o seu ombro

-Estou ouvindo sim, está tudo bem – falou Maite, mas ela não sabia se falava aquilo para si mesma ou para ele.

- Vocês viram de onde veio o disparo? – perguntou Candice e Danny que chegaram correndo após verem Maite cair.

Danny rapidamente foi até onde Maite ainda estava deitada, e pressionou o ferimento com uma mão, enquanto passava a outra pelos braços dela, para a arrastar até uma das árvores, tirando a visão de qualquer um que tentasse atirar novamente.

Alfonso foi caminhando silenciosamente até onde estava o atirador, e em um movimento rápido, passou os braços pelo pescoço do outro dando um mata leão. – Achou que eu nunca te pegaria não é Aguirre – sussurrou Alfonso

O outro homem apenas grunhia tentando se livrar dos braços de Alfonso, o que estava quase impossível, pois o moreno estava banhado em ódio nesse momento, e a força que ele usava para imobilizar o vilão era tão grande, que fez com que o mesmo apagasse.

-Danny, preciso de dois policias aqui em cima do prédio ao norte do DP. Estou com o atirador sob custódia – Alfonso falou no telefone, e como não estava muito paciente para ficar esperando, ele o amarrou com uma corda que sempre levava, e saiu correndo em disparada a escada, pois ele precisava ver a Maite, a qual nesse momento, estava sentada sendo cuidada por Candice, que dava sermões falando que ela devia ir para o pronto socorro, o que era totalmente negado pela morena.

-Tem certeza Maite, é melhor você ir para o hospital – falava Candice que havia acabado de ajudar a Maite imobilizar o ombro.

- Não precisa, estou bem, a bala entrou e saiu como você disse, meu braços tem todos os sentidos normais, nada de preocupante – falava Maite, levantando de onde estava sentada, para continuar a trabalhar, quando viu que Alfonso vinha em sua direção.  Ela levantou já falando – estou bem, e o próximo que me perguntar isso vou dar um soco

Alfonso ao ouvir isso de Maite, caiu na gargalhada, sua morena estava firme e forte, então ele se aproximando dela falou em seu ouvido – Isso me deixou excitado.  – e isso fez com que Maite sorrisse mesmo sem querer.

-sem brincadeiras agora – falou Maite, para logo em seguida questionar – alguma novidade?

Alfonso afirmou balançando a cabeça, fazendo com que Maite começasse a realmente prestar atenção no que ele falava

-Ainda não sabemos o motivo disso, mas estamos com dois suspeitos em custódia, inclusive o que te baleou – Alfonso falou olhando de Maite para Candice.

-Pegaram o filho da puta? – riu Maite – deixem comigo, interrogo ele – Alfonso ficou com as sobrancelhas elevadas, pois ele sabia que Maite não gostava dessa parte do trabalho. – É sério, quero acabar com esse desgraçado.

-Vou adorar ver isso – respondeu Alfonso indicando o caminho da DP, o que fez com que Maite começasse a se encaminhar para dentro do prédio.

O caminho até a sala de interrogatório havia sido rápido, e tenso. Pois Maite sentia seu sangue ferver por dentro, ela estava literalmente querendo sangue. E precisava que ele fizesse qualquer coisa que justificasse ela dá-lhe uma surra.

-Boa tarde senhor – Maite falou da porta, ela olhava o homem algemado a cadeira com um sorriso – acredito que o senhor tenha algo a me dizer, já que não é todo dia em que sou baleada, já fiquei sabendo que você conhece o Alfonso, então me diz o motivo de tudo isso, me diga e aliviamos para o seu lado.

-Gostosinha você em? mas fique sabendo que eu não vou te falar nada, minha chefe não permite – Aguirre falou abrindo um sorriso.

-É melhor você fechar a porra desse sorriso, e me dizer o que levou a esse ataque, e qual motivo do tiro ter sido especifico para mim – Maite falou se aproximando e apoiando seu corpo na mesa em frente a cadeira do homem.

-Uma pena que o tiro não foi certeiro – grunhiu o homem fazendo Maite sorrir.

-Sua mira realmente não é boa, mas a minha é excelente – Maite falou acertando um soco no nariz do homem, fazendo jorrar sangue – agora foi com a mão, mas se não me falar nada o próximo será com uma bala

-LOUCA – Gritou o prisioneiro

-Louca não, mas cheia de hormônios e louca para te espancar até você me dizer o que eu perguntei, cada pergunta sem resposta eu vou te socar – falou Maite apertando seus punhos.

Maite fazia as perguntas, mas Aguirre não respondia, o que estava deixando a morena ainda mais raivosa.

-Estou perdendo a paciência, é melhor você me contar tudo que eu te perguntei – Maite falou pegando sua arma e apontando para a cabeça do homem.

- Ok, eu falo – o homem falou – vou falar apenas um nome, o Alfonso saberá o motivo – falou o homem tossindo

- Que nome? – Maite perguntou

- Tomas Rivera e Lucinda Mondeiro – Aguirre respondeu deixando Maite com mais curiosidade

Alfonso que assistia a tudo se espantou com os nomem citados, e sentiu seu corpo se eriçar ao ver uma luz no corpo de Aguirre. Ele correu até a porta e entrando no comodo, puxou Maite de dentro bem a tempo de ouvir um som de explosão.

- Você está bem? – Alfonso perguntou vendo Maite assenti – vamos sair daqui – finalizou Alfonso pegando Maite pela mão e levando até o escritório.

-Isso foi uma explosão? – perguntou Candice ao ouvir o estrondo vindo do subsolo.

Danny que estava no seu escritório levantou e começou a se encaminhar rapidamente para o lugar de onde vinha o som, mas parando no meio do caminho pois viu que seus amigos já vinham em sua direção.

-Vocês estão bem? – Danny perguntou respirando fundo

-Sim, mas o Aguirre explodiu – Alfonso respondeu passando o braço ao redor de Maite que estava calada, mas seu rosto já refletia raiva, uma que ninguém conseguia explicar o que ela sentia no momento.

-Mai, você está se sentindo bem? – Candice perguntou quando eles entraram na sala, mas ao ver a feição de Maite ela levantou as mãos – só para saber, já que levou um tiro a pouco tempo.

-Estou bem, muito bem e com muita raiva – Maite respondeu olhando para Alfonso – quem diabos são  Tomas Rivera e Lucinda Mondeiro?

Todos olhavam para Alfonso esperando uma resposta do capitão, que suspirou e contou toda a história envolvendo os dois nomes. E cada parte dessa história fazia o estômago de todos se revirarem.

-Então tudo isso é vingança pelo que aconteceu no Talibã? – questionou Jensen

-É o que tudo indica – Respondeu Alfonso

-Mas algo não se encaixa nisso tudo – Maite falava e quando ia terminar sua fala foi interrompida.

-Que tal mais uma cabeça para pensar, já que fiquei sabendo que fui reitegrado ao 5.0 – Maite ouviu aquilo olhando para Christopher que vinha com um sorriso

- Como é? – questionou Maite olhando para Alfonso, que fechou os olhos suspirando, mas antes dele falar alguma coisa, entrou a Governadora

-Ele está reintegrado a equipe, e você Maite, ficará de escantei- quando ela ia terminar de falar Alfonso e Danny como se tivessem combinado respondem.

-NÃO – gritou Danny indo até onde estava a governadora.

-A Maite é parte da equipe e vai ficar, se quer recolocar o Christopher coloque, mas a Mai não vai para lugar algum – Alfonso falou virando as costas para todos e pegando Maite pela mão, levando-a para seu escritório