Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

Olá pessoal, estou aqui para pedir desculpas a vocês, eu não estou conseguindo escrever com tanta frequência, motivos estou estudando para concurso, fazendo pós a distância, e dando aula, então eu não estou com tempo, e também não estou conseguindo escrever, principalmente os casos policiais, estou em busca de insipiração para isso, e prometo que não vou desistir, e que assim que consegui escrever algo eu posto. Não me abandonem por favor. A falta de comentários me deixa triste também, pelo fato de não saber se estão curtindo a história ou não, então comentem sempre que puderem meus amores, que eu vou saber se continuo do mesmo jeito ou se vai ter mudanças.

Beijinhos. E boa leitura

- Mai, eu não queria que ele voltasse, te juro – falava Alfonso.

Maite estava com tanta raiva que acabou descontando nele, mesmo sabendo que ele não foi atrás para nada de retorno do seu primo.

-Eu não quero olhar para a cara dele Poncho, depois de tudo que ele me fez, do que ele disse – Maite falava caminhando de um lado para o outro.

Danny do lado de fora também não estava nenhum pouco satisfeito com tudo isso, mas tinham que pegar os responsáveis pelo ataque ao HPD.  

-Que novidade é essa? – perguntou Danny olhando Christopher.

-Estou de volta, sei que a Mai está com raiva, mas sou da família dela e uma hora ou outra ela vai aceitar – Christopher respondeu dando de ombro.

-Cara, você prendeu ela, como acha que ela irá te perdoar? – Jensen perguntou indo até eles.

-Não sei, mas isso vai acontecer uma hora ou outra.

-Vamos deixar de papo, Uckermann a pesquisa é toda sua, sinta-se a vontade – Candice falou e olhando para ele continou – pega esses filhos da puta, sua primeira tafera de retorno.

Maite olhava para o lado de fora do escritório de Alfonso, seu coração em batimentos tão forte que ela achava que saíria um momento ou outro do seu peito.

-Mai, se acalme por favor – pediu Alfonso abraçando-a forte – não precisa olhar na cara dele, mas eu preciso que você se acalme.

-Ok – sussurrou Maite respirando fundo. Eles passaram mais alguns minutos quando Candice bateu na porta pedindo a presença deles dois.

-Descobriral algo? – perguntou Maite sem olhar para o primo.

-Alfonso acho que descobrimos a ligação com o que está acontecendo aqui no HPD, hoje é dia 18 de agosto, faz exatamente 4 anos que o seu esquadrão jogou bombas e acabou matando o vilarejo no Talibã, com isso os três filhos de  Lucinda e um primo do Tomas – falou Jensen olhando para Alfonso

-Então isso realmente é uma vingança – Maite falou olhando para Alfonso – você tirou os filhos e o primo deles, e eles me tiram de você

Alfonso estava ao confuso e ao mesmo tempo com raiva, que culpa teria eles de ter acontecido a fatalidade, foi um determinado bairro do Talibã que tinha o maior chefe de milícias do lugar.

-A lógica é essa, temos que pegar esses filhos da puta – Danny falou indo até Mai e a abraçando – e não se preocupe, vamos pegar eles no pulo, mas agora você vai comigo até o escritório e vamos refazer esse curativo.

Maite revirou os olhos ao ouvi esse comentário de Danny – não precisa – falou Maite tentando sair dos braços do loiro.

-A Mai, precisa sim, isso está sujo e seu braço está sangrando – falou Christopher se aproximando dela, mas a morena ergue os ombros e olha para ele.

-Deixa sangrar, não era você que queria me prender? e não chega perto de mim – falou Maite indo até Alfonso – Você sabe suturar, então você vai fazer isso para mim, e nem vem que não vou para hospital tão cedo, e sei que aqui tem tudo que precisa.

-Não tem tudo Mai, falta o anestésico – falou Alfonso segurando o rosto dela.

-Faz sem – falou Maite, deixando todos os amigos com os olhos bem abertos.

-Você é louca? Vai doer como o inferno Mai – falou Jensen

-Você não vai fazer isso Mai, vai te estressar, lembra dos bebês – Candice falou indo até ela.

-Eu vou ficar bem, os bebês também, se eles estão aqui, vão ficar bem – Maite falou olhando para a loira – estou esperando lá dentro – finalizou Maite caminhando em direção a sala de Alfonso.

-Teimosia bateu ali e ficou – falou Christopher atraindo os olhares para ele.

Alfonso ia dar uma resposta no primo de sua mulher, mas resolvou ficar quieto e se encaminhar até onde Mai esperava, se fosse para alguém fazer era ele mesmo.

-Ainda dá tempo de desisti Mai, isso é loucura – falou Alfonso olhando para ela.

-Tenho certeza, pode fazer – Maite respondeu levantando a manga da camisa para que ele começasse a fazer o trabalho.

Alfonso apenas balançava a cabeça negativamente, mas mesmo assim foi lavar as mãos e colocar as luvas, ele ainda olhava para Maite na esperaçã de que ela desistisse dessa loucura.

-Não vai desistir mesmo? – perguntou Alfonso já limpando o ferimento dela.

-Tenho, pode fazer – ela respondeu já se preparando para a dor que viria a seguir.

Alfonso ainda com a expressão fechada, começou a unir a pele e o músculo de Maite, passando a agulha e a linha nas fácias musculares, unido tudo, ele tentou fazer o mais rápido possível, não olhava nem para a morena a sua frente, pois tinha certeza que se olhasse, ele pararia no meio do caminho. Mas ele sentia o quanto ela estava rígida.

Danny olhava para o escritório de Alfonso, imaginando o quanto de dor a sua amiga não estava sentindo, mas ela era muito teimosa e sabiam que era melhor fazer ali do que arriscar da mesma não cuidar do braço.

-Ela é corajosa – Jensen falou olhando para Mai, que tinha os olhos fechados e uma expressão de dor. – se fosse eu ali, já teria desmaiado, e ido parar num hospital sendo monitorado – continuou ele.

-Ela é teimosa, isso sim – falou Danny dando uma pequena risada.

Ambos deixaram de observar e começaram a agilizar as pesquisas para descobrir onde encontrar os malditos que causaram tanta tragédia, todos estavam tão envoltos em encontrar alguma pista, que só desviaram a atenção quando ouviram  um grito e som de disparo com vidros quebrando.

-Mai? Você está bem? – perguntou Alfonso ainda em cima de Maite – caiu em cima do braço, estorou os pontos? – Alfonso questionava enquanto arrastava Maite para trás da mesma.

A morena estava com a pele ainda mais branca e suada, ela nunca tinha sentido tanta dor como sentiu nesse momento.

-Estou, e você? – ela perguntou olhando para ele, fazendo o mesmo sorrir.

-Estou melhor do que nunca meu amor, olhe pela jalena, e me diga o que está vendo – pediu Alfonso com um sorriso no rosto.

-É a vagabunda? – questionou Maite, começando a abrir um sorriso – vão atrás dela, o homem deve estar junto dela, eu vou achar um lugar para dar o tiro  - finalizou Maite, engatinhando para fora do escritório, encontrando todos prestes a entrar. Mas antes mesmo dela falar alguma coisa, outra janela foi quebrada, dessa vez do outro lado.

-Eles não são mesmo dotados de inteligência, as posições foram entregadas. – Jensen sorriu com isso. – eu dou um tiro – falou ele pegando seu rifle de longo alcance.

-ótimo, Maite e Jensen, o tiro é de vocês, nós vamos atrás deles, Candice você vai com o Christopher para a  Lucinda, e o Danny e eu iremos para o Tomas – Alfonso falou, passando todos so comandos.

Enquanto os quatro iam atrás dos bandidos, Maite e Jensen tomavam suas posições, e afirmaram estarem com eles na mira. Os mesmo observaram entrarem em confronto, quando seus colegas ficaram em posições que arriscavam a vida, os dois apertaram o gatilhos, cada um acertando seu alvo.

-Belo tiro Mai – a morena ouviu Candice falar. 

Ela já estava saindo de sua posição, quando algo pareceu esquentar ao seu redor, e braços a circularem e jogarem para o chão, depois disso, o único som presente era do mundo se explodindo.