Fanfic: O conto de Ghoia A história do cavaleiro negro | Tema: Universo Alternativo
Capítulo I Águia de guerra
Era por volta das três da tarde na cidade de Tron, e apesar da pouca ventania, o tempo estava nublado. O muro gigante com mais de vinte metros de altura separava a grande cidade do bosque e da pacata vila.
Nessa muralha existiam torres e em cada uma tinha guerreiros com armadura de couro. No começo da formação do reino, os habitantes de Tron eram simples camponeses treinados pelos cavaleiros, os nobres. Os camponeses ofereciam seus serviços e fidelidade ao rei em troca de um lugar para se viver. Ao longo da história, começaram a ter as melhores habilidades de combate e conhecimento de diferentes tipos de armas. Forte liderança, e seu principal objetivo em combate a linha de frente com escudos, segurando o inimigo quando arqueiros se preparam para o combate.
Ao redor da cidade, no alto do monte se localiza o castelo real. Em volta desse castelo, um imenso muro de pedras. Esse é o lugar onde mora o rei. A idade do castelo ultrapassava quinhentos anos. A ordem de construção foi dada pelo primeiro rei, chamado Creto I. Em certa parte da cidade as casas da região norte, onde as cabanas são construídas de vara trancadas e recobertas por barro. Só tinham um único buraco no telhado de palha para a saída de fumaça do fogão. Alguns moradores tinham plantações, outros tinham criações de galinhas e de porcos. A parte da nobreza ficava no sul da cidade, suas casas eram feitas de madeira com três andares, e duas chaminés.
Não muito longe desse local, se encontrava uma arena construída de pedras. Este é o lugar onde diversos cavaleiros lutavam de forma amigável. No ambiente ao redor da arena havia um público de duzentas pessoas de diversas idades. Esse é um esporte justo, onde dois cavaleiros da nobreza montados em cavalos seguram a lança em uma das mãos. A lança é feita de madeira fraca e de palha. As regras da competição é derrubar o seu adversário, mas não para matar, quem derrubar três vezes primeiro ganhava o duelo. Os cavaleiros são uma classe parecida com os guerreiros, porém eles são nobres ou ganham esse título servindo os nobres como espião ou escudeiro. Eles preferiam montar em cavalos, lobos e grifos. Em relação aos guerreiros, preferiam armas como espadas longas e martelos, manuseavam perfeitamente o arco e a besta e gostavam de usar armaduras pesadas.
Dentro do estábulo que estava com um mau cheiro de estrumo de cavalo, onde tinha vários cavalos e cavaleiros e ali havia um jovem príncipe de vinte anos de idade chamado Pedro Fernando Machado da Bragança Martins. Pele branca, olhos castanho escuro, um metro e oitenta e três centímetros de altura. Cabelos curtos e pretos, barba curta, bonito e charmoso. Ele nasceu no dia cinco de maio. Sua avó, a rainha Elizabeth deu-lhe este nome para homenagear o seu pai, o rei Pedro Henrique. Quando fez cinco anos de idade, começou a treinar com espada, e arco e flecha. Aprendeu a dançar, estudou filosofia, matemática, geografia e vários outros idiomas. Quando fez nove anos virou herdeiro do trono após sua avó retorna maluca da ilha da caveira passando a coroa para seu filho o rei Fernando I. Mais gosta sua vida é beber e brigar na rua. É popular entre as mulheres da sua idade e gentil. Pesa setenta quilos e estava usando a sua armadura de combate, mas ainda não havia colocado o elmo. Ao seu lado estava o seu escudeiro e melhor amigo Filipe, um jovem de vinte e um anos de idade, negro, olhos pretos, cabelos pretos e com tranças longas que chegavam até as costas. Altura um metro e setenta e cinco e pesa sessenta e cinco quilos. Vestia uma camisa de manga longa marrom, meia-calça marrom e botas pretas. Ele era bem esperto e sempre tirando Pedro de uma furada e, o seu maior sonho era se tornar um general.
― Está tudo pronto para a disputa, Sua Alteza. – ele disse num tom educado – Só falta coloca o seu capacete.
― Lutarei com o meu primo, o Duque Carlos, mas hoje quem vai vencer sou eu. – pensou Pedro.
Esses dois eram rivais desde crianças. Pedro enterrou o elmo na cabeça e montou no seu cavalo branco e saiu do estábulo de cavalos e do outro lado está o seu adversário. Carlos parecia ter vinte e dois anos de idade. Era metido e gostava de humilhar as pessoas pobres, que para ele eram lixo. Desde quando nasceu foi mimado pela sua mãe. Era muito alto, magro com olhos azuis penetrantes e intensos e longos cabelos loiros, e também usava armadura e lança na mão direita do adversário.
O juiz, um homem já de idade bem avançada, pele escura, que parecia ter sessenta e poucos anos. Cabelos curtos brancos espetados, barba branco longa cobria seu rosto como véu. Ele é baixo e um pouco gordo com olhos castanhos claro penetrantes. Vestia um manto laranja que cobria todo o corpo até as pernas e segurava uma bandeira branca.
― Senhoras e senhores, esta tarde iniciaremos a competição. ― anunciava falando alto o juiz.
― Nesse dia de oito de agosto de mil duzentos e noventa.
Do lado direito Pedro Fernando o príncipe e do lado esquerdo príncipe Carlos que enterrou o elmo na cabeça.
Filipe chegou perto de Pedro e entregou a lança em sua mão direita e disse num tom calmo e sorrido para Filipe que daria o seu melhor e os dois trocava olhares.
― Preparadores a portar comecem! – disse dessa vez gritando para que todos não só quem esta dentro lá fora da arena dava para ouvir.
Os dois tomaram impulso e cavalgaram quase ao mesmo tempo, as lanças no peito um do outro. Pedro foi à direção do peito de Carlos só que ele foi mais rápido, apontou no peito de Pedro à pancada foi tão forte que a ponta da lança se espatifou, virou cambalhota e caiu de bunda no chão, em seu rosto um semblante que estava sentindo uma dor enorme, alucinante. E o povo que estava assistindo não segurou os risos.
Carlos passou perto de Pedro do outro lado da cerca e debochou dizendo:
―O que achou meu primo?Você está gostando da brincadeira? – perguntou ele.
Pedro se levanta rápido e disse sussurrando que não ia ficar assim, montou em seu cavalo pegou a sua lança e depois os dois se posicionaram. Estava preparado para o duelo. O juiz abaixa a bandeira branca, está valendo. Pedro começou a cavalgar e Carlos também. Dessa vez, Pedro já estava preparado, já sabia que Carlos ia tentar a mesma coisa. Pedro se levantou em cima do cavalo e deu um golpe de lança na barriga de Carlos que perdeu o equilibro e caiu do cavalo de costas no chão e assim Pedro marca o seu primeiro ponto. Como o seu primo fez com ele e passa perto dele.
―Meu primo, o mundo dá voltas, o que está achando da brincadeira? – perguntou Pedro, debochando dele. E a competição continuou.
No castelo real, continham em seu ambiente as paredes dos aposentos de pedras cruas, frias e tristes. Os pisos eram recobertos esteiras de junco. As camas todas de madeira e os enchimentos do colchão eram compostos de penas e feno e no revestimento utilizavam-se tecidos de seda. As roupas se guardavam em arcas de madeiras. Em um dos aposentos, estava uma jovem princesa de dezesseis anos, de um metro e sessenta e seis centímetros de altura e quarenta e nove quilos. Pele clara, cabelos loiros, longos e trançados, em seu pescoço havia um colar de ouro e usava um vestido vermelho de seda que chegava até ao chão. Ela calçava sandálias de couro. O seu nome era Isabella Catarina Machado da Bragança Martins, a irmã mais nova de Pedro.
Ela se levantou e foi para janela para olhar o jardim, que ficava na fachada do castelo. Um jardim lindo e maravilhoso, luxuoso com uma série de ambientes, com espaço independente, as áreas gramadas cercadas, arbustos e árvores pequenas e enormes. O jardim era dividido em quatro alas: o pomar, a horta, o jardim de plantas medicinas e o jardim de flores.
No meio dos galhos da árvore grande, havia um gavião já adulto de penas pretas até na maior parte do corpo, a cor branca aparece, mais furinhos em suas penas, só na parte do bico que é amarelo. Seu olhar concentrado estava para o aposento de Isabella, ele a estava vigiando e depois ele voou e Isabella viu isso acontecer, mas não desconfiou de nada. O gavião foi até o bosque que ficava fora da cidade, continha árvores, arbustos e outras plantas e árvores encontravam-se mais afastadas uma das outras. No bosque, uma brisa fresca soprava. Havia uma pessoa que vestia roupas de monge, botas de couro. Tinha uma estatura alta, em seu rosto continha uma máscara de gavião e em sua cabeça tinha uma cartola. Em seu braço esquerdo continha uma proteção de couro para o gavião pousar e de repente nos arredores do céu surgiu o gavião e pousou em seu braço esquerdo.
― Muito bom, meu garoto. – disse para o falcão uma voz suave e com firmeza, era uma mulher – Quero que você me mostre tudo o que viu! – ordena a mulher misteriosa, e dentre as suas habilidades, ela podia conversar com animais, humanos, controlar seres vivos, e projetar ilusões.
Em sua memória, o falcão mostrava imagens da princesa Isabella, o momento foi interrompido por um barulho atrás das árvores, com seu olfato aguçado, sentiu cheiro de sangue a uma longa distância. Isso significava que alguém estava por perto. Ela pegou uma faca das mangas e a lançou e fez um corte em uma mão humana que estava sangrando muito.
―Quem é? Apareça rápido se não vou atacar da próxima vez para matar ― disse ela automaticamente.
Saiu do meio das árvores um centauro com aparência de adulto. O seu nome é Ahbran, a parte humana dele é cheia de cicatrizes que era uma visão apavorante. Essas marcas em seu corpo significavam que ele já participou de várias batalhas. Em seus braços tinham braceletes feitos de couro e segurava em seu braço direito um machado com firmeza. Enterrado em sua cabeça, um elmo feito também de couro e recoberto na parte de cima por penas de ganso.
― Até parece que você, Águia de Guerra é capaz de me matar. – disse Ahbran com voz muito alta. Esse era verdadeiro nome da mulher misteriosa, ela recebeu esse nome por ter conseguindo muitas informações dos inimigos. Ele deixou o machado no chão e tirou a faca que estava em sua cintura.
― Podem sair. – Ahbran ordenou.
Ele não estava sozinho, eram sete centauros o acompanhando. Os centauros vivem nas montanhas da lamentação ao norte do reino de Tron. É um lugar a uma altitude mil e quinhentos. O local tem menos pressão atmosférica e rarefeita. Eles eram uma sociedade guerreira, eram muito violentos possuíam suas próprias leis e cultura e não gostavam dos humanos. Altos e todos já adultos e fortes, e na frente estava o líder deles.
― Quais são os planos? – perguntou Ahbran rapidamente, com uma voz grossa que dá até arrepios ouvir.
― É pegar a princesa e ser o seu Avatar para entrar no castelo e matar o rei. – disse ela assumindo um tom de firmeza.
Avatar significava ser outra pessoa, ter a mesma aparência física da vítima. Mais ela não queria só matar o rei, ela queria bem mais do que isso.
Autor(a): libertadores02
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).