Fanfics Brasil - Capítulo 15 Destinos Cruzados - AyA

Fanfic: Destinos Cruzados - AyA | Tema: RBD Ponny AyA Anahi Alfonso Suicídio Depressao Romance


Capítulo: Capítulo 15

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Anahí passou a madrugada acordada depois que Alfonso se foi, mas naquela vez, não teve vontade de escrever nada sobre o restaurante. Seus pensamentos só cabiam Alfonso e seus beijos e suas carícias. Estava nas nuvens e apaixonada tão perdidamente, que temia que tudo fosse só mais um sonho. Já não tomava mais tanto o medicamento para dormir quanto antes, a dose havia diminuído consideravelmente e ela sentia-se bem. Como jamais estivera antes. Mal sabia ela que o amanhecer traria a surpresa prometida por Alfonso, que ela até mesmo já tinha esquecido.


Mesmo de madrugada, Alfonso não se importou em ligar para Ucker. Havia chegado em casa com o corpo fervendo e tomou o banho mais gelado que seu chuveiro poderia lhe proporcionar. Estava sem sexo a muito tempo, mas quando pensava em Anahí, em seus olhos azuis, em seu corpo... Ele se colocava desesperado por tocá-la. Uma ânsia louca que o consumia de desejo por ela. Estava mal por ela não ter saído do hospital ainda. Pensava nas noites em que ela tinha que ficar sozinha naquele quarto, isolada do mundo e das pessoas que a amava. Queria desesperadamente tira-la de lá a qualquer custo. Então, em um ímpeto, ligou para Ucker.


- Espero que você tenha um bom motivo pra me acordar essa hora da madrugada. Louisa acabou de pegar no sono e eu também preciso dormir. – Resmungou o amigo. Alfonso sorriu e se sentou na beirada da cama, admirando o porta retrato que Dulce havia lhe dado, com uma foto de Anahí com Louisa no colo. Ela sorria para a câmera, os olhos tinham um brilho diferente, especial.


- Quero saber que raios Anahí ainda faz dentro daquele hospital. Ela está lá tem mais de três semanas, Christopher. Você não disse que ia tirá-la de lá essa semana? – Se levantou impaciente e aproximou-se da cômoda com a foto. Tocou a moldura sutilmente, desejando que ela estivesse ali.


- Alfonso, você sabe muito bem que eu não faço milagres. Essas coisas levam um pouco de tempo quando são feitas fora do padrão. Ademais, eu precisava pelo menos que Anahí tivesse uma melhora significativa no tratamento. – Determinou e Alfonso suspirou, passando a mão pelo rosto.


- Eu juro por Deus, Christopher, é melhor você tirar Anahí de lá amanhã mesmo, se não... – Começou, com um sorriso malicioso.


- Se não o que, Alfonso? Vai contar pra minha mãe? – Perguntou Ucker, com deboche.


- Se não, eu conto pra Dulce sobre todas as enfermeiras que você já ficou lá no hospital. Tenho certeza que ela te coloca pra correr em dois tempos. – Ameaçou, com a voz divertida.


- Filho da puta. – Xingou Christopher e desligou o telefone.


Ele sabia que a ameaça de Alfonso era verdadeira, apesar do amigo quase nunca usar as armas que tinha contra ele. Isso só mostrava o quanto Alfonso estava desesperado por que Anahí saísse do hospital e fosse pra casa. Fora que, se Dulce soubesse das enfermeiras, teria um ataque e ele dormiria no sofá por semanas. Mesmo que tudo tivesse acontecido anos antes que eles se conhecessem. Só que ele, Christopher, não estava disposto a dormir no quarto de hospedes.


Alfonso caiu na cama, com um sorriso. Christopher teria que se virar para que Anahí saísse de lá. Ele queria ir a um encontro com sua namorada, então, com muita fé, ele foi dormir. Tinha tudo planejado na cabeça, só faltava o amigo fazer a parte dele.


Anahí bocejou e se assustou quando viu Maite e Jack em volta de sua cama, com imensos sorrisos e lágrimas não derramadas.


- O que foi? O que vocês fazem aqui e porque estão com essas caras? – Perguntou, sentando-se. Maite a agarrou, sem se conter e beijou a testa da amiga.


- Viemos te levar pra casa... – Jack falou, emocionada.


- Como assim? – Anahí se desenroscou dos braços de Maite, que sorria e se levantou, animada. – Vou pra casa? É sério? Se for brincadeira, é uma bem cruel... – Avisou, com o dedo em riste e uma sombra de sorriso no rosto. Jack assentiu e junto com Maite, abraçaram Anahí. Elas comemoraram, pularam e se alegraram juntas, pois finalmente, Anahí poderia ir pra casa e nunca mais, se sentiria sozinha outra vez.


- Posso entrar ou interrompo? – Christopher abriu a porta do quarto, tirando uma caneta do bolso e anotando algo no prontuário de Anahí que levava nas mãos.


- Claro que pode entrar, Chris. – Anahí respondeu, limpando o rosto. – É verdade então? Irei embora hoje? – Perguntou, ainda sem acreditar.


- Felizmente sim. Alguém bastante persuasivo me ajudou nessa decisão. – Comentou, com um sorriso torto. Anahí pensou em Alfonso automaticamente, mas não. Não poderia ser ele, se não alguém desconfiaria e ele perderia o emprego. Ela franziu o cenho, mas a voz de Christopher a trouxe de volta. – Dulce não consegue se conter de felicidade. Disse que está louca pra que você a convide para jantar, não vê a hora de te ver de novo e provar sua comida. – Ele levantou as mãos, se rendendo – Palavras dela. – Anahí sorriu, balançando a cabeça. Dulce era impossível. – De qualquer maneira, preciso te dar alguns avisos. Primeiro, estamos de dando alta porque vimos um grande avanço na sua terapia, seu comportamento, entre outras coisas. Segundo, que você precisará vir ao hospital, duas vezes na semana, para continuar com essa terapia. Raoul está muito satisfeito por você ter animado seus companheiros. Agora, chegamos na parte mais...complicada, digamos assim.


- Tem alguma condição, não é? Eu já previa isso... – Murmurou, indo em direção a janela e encarou o céu cinza de Londres.


- Sim, mas não é algo ruim. Queremos que você more acompanhada de alguém, durante seis meses, no mínimo. É seu sistema de apoio e isso, é a principal condição pra você sair daqui, Any. – Determinou, guardando a caneta no bolso do jaleco.


- Vou ter que ter uma babá? É isso? – Se virou, revoltada. Christopher assentiu. – Pelo amor de Cristo, eu já sou bem grandinha pra isso. Vocês não concordam?


- Todos nós sabemos, Any. Mas, pelo ocorrido, isso é algo que não deixar de lado. São protocolos seguidos por todos os pacientes que tem o mesmo caso que o seu. – Rebateu Christopher.


- E quem, em sã consciência, vai querer virar minha babá? – Cruzou os braços e cerrou os olhos azuis.


- Culpada. – Maite declarou, levantando a mão. Anahí revirou os olhos.


- Tá de brincadeira né? Como pode aceitar isso, Mai? Não preciso de ninguém me vigiando 24hr por dia, por Deus! – Reclamou, mas estava quase cedendo. Não que não fosse gostar de morar com a amiga, mas sentia-se mal, por confiarem tão pouco nela.


- Pense bem, Any. Talvez essa experiência nova seja bom pra vocês duas. – Sugeriu Christopher.


- Verdade, Any. Imagina só, nós duas, colegas de apartamento? Ai, vai ser ótimo! Jack também poderá dormir várias noites lá, faremos noites do pijama e assim ficaremos mais próximas, como a família que somos. – Maite segurou a mão dela, acariciando. Jack se aproximou, abraçando-a de lado e assentindo com a cabeça.


- Nunca tive uma colega de apartamento antes... – Murmurou, fazendo charme com um biquinho.


- Existe uma primeira vez pra tudo, amiga. – Jack falou, tentando animá-la. Anahí por fim, sorriu, se dando por vencida.


- Vocês venceram. Tem razão, Ucker. Preciso experimentar coisas novas na minha vida e vai ser ótimo ver Maite fazendo tarefas domésticas pra variar, já que ela pensa que é parte da família real. – Ergueu a sobrancelha, com um sorriso debochado no rosto quando viu Maite bufar. Jack gargalhou, pois sabia da aversão de Maite sobre cuidar da casa e tudo que fosse relacionado a isso. Christopher riu, junto com as meninas e logo que Anahí assinou sua alta, se retirou do quarto, ligando imediatamente para Alfonso.


- Está feito, satisfeito agora? – Perguntou, assim que Alfonso atendeu.


- Jura? Ela vai sair hoje? – Um sorriso brotou lentamente em seu rosto e ele olhou para o apartamento e todas bugigangas de faxina que estavam espalhadas por lá. – Preciso me apressar então e ligar para Maite. Hoje vou levar Any para um encontro oficial.


- Sim, hoje mesmo. Ela está no quarto arrumando a mala com as amigas. Isso é ótimo Poncho, Dulce vai ficar feliz por você está tomando alguma atitude... – Christopher comentou, mas ele sentia que o amigo escondia alguma coisa.


- Ucker, aconteceu alguma coisa? Any disse alguma coisa? – Perguntou Alfonso, deixando o esfregão de lado.


- Pierce não gostou nada da decisão da diretoria, Poncho. Ele está realmente uma fera comigo e com você. Sabe que você está por trás disso e temo que ele faça alguma coisa pra te prejudicar. – Ucker falou, se encostando em uma parede qualquer. Olhou para os lados, vigiando os corredores. Não queria que aquela conversa privada chegasse aos ouvidos do outro médico. Criaria uma bola de neve, toda aquela situação.


- Você acha que eu me importo com aquele cara? Por favor, Ucker, não me diga que alguma ameaçada dele te fez ficar com medo. Nós temos muito mais poder nesse hospital do que um dia, ele sonharia em ter. Eu não me importo com o que ele pensa, eu apenas me importo em deixar Anahí feliz e se pra isso, eu precisar passar por cima de qualquer opinião dele, eu faço sem sombra de dúvidas. – Seu tom frio não deixava espaço para que Christopher questionasse. Ainda bem que Alfonso estava seguro sobre suas decisões, porque no fim, toda ação tinha uma reação. E se algo desse errado, ele precisaria arcar com as consequências.


- Ok, está certo. Eu estou com você. Quero que você tenha com ela, o que eu tenho com Dul, Poncho. Mas enfim, o que você pensa fazer com ela hoje? – Se interessou e Alfonso sorriu, mesmo que o amigo não pudesse ver, então se pôs a contar seu plano, para uma noite que Anahí jamais iria esquecer.


*


- Por favor, me diga que você não planejou que eu viesse pra cá desde o começo... – Suplicou Anahí, ao ver o quarto decorado com branco e azul Tiffany pálido.


A cama era de ferro forjado, parecia antiga, mas pintada de branco. Magnífica. Passou a mão pela azul fofinha e seus dedos dos pés se retorceram ao tocar o tapete branco felpudo no chão. O quarto todo era um sonho. Aconchegante. Familiar. Como se tivesse sido preparado com muito amor e na verdade, fora. Maite cuidou de tudo nos mínimos detalhes. Espalhou flores que deixavam o aroma sutil no ar, porta-retratos em fotos preto e branco dela sozinha, com Jack e com Maite e com todos os funcionários do restaurante. Tocou a moldura principal, onde ela estava mais nova, na sua adolescência, ao lado de seus pais. Ostentava um dos prêmios que ganhara na escola. Só haviam sorrisos naquela foto e ela se emocionou lembrando-se do dia.


- Mesmo que você pudesse ir pra casa sozinha, esse quarto sempre ficaria disponível pra você, amiga. Ter você aqui é algo que nem posso explicar... – Maite a abraçou, depositando um beijo na sua cabeça – Te amo Any, seja bem-vinda! – Declarou animada. Anahí limpou uma lágrima solitária, sorrindo.


- E agora meninas, hora das mimosas! – Jack gritou, entrando no quarto, com uma bandeja com três taças de cristal e uma jarra cheia do líquido amarelo. Também haviam biscoitos e petiscos, que todas aprovaram.


Cada uma se serviu de uma taça e brindaram, aquela nova etapa. Jack deixou a bandeja de prata no chão e ambas se acomodaram no tapete confortavelmente.


- Tenho muitas coisas pra contar pra vocês... – Começou Any, se apoiando na cama. Tomou um gole da bebida e sorriu.


- Como você pode ter algo pra contar, se ficou presa no hospital quase um mês? – Jack disse e Anahí quase engasgou com a bebida.


- Ué, no hospital também tem gente. Não é uma prisão... – Deu a língua e todas riram.


Anahí contou sobre Alfonso e sobre ter conhecido Dulce, falou também sobre o jantar, guardando apenas as partes íntimas pra si. E quando chegou no momento de contar sobre o namoro, Jack e Maite ficaram alguns minutos de boca aberta, sem conseguirem falar.


- Anahí Giovanna Puente Portilla, como se atreve a começar a namorar, esconder por uma semana e só me contar agora? – Maite perguntou abismada, enchendo a taça de todas. Any riu, quando viu Jack concordar avidamente com a cabeça.


- Verdade, apoio a Mai. Você não tem coração por deixar as amigas no escuro assim? – Jack colocou a mão sobre o peito, fingindo-se ofendida.


- Não contei porque eu estava focada em outras coisas... – Mordeu um mararon de framboesa e mastigou lentamente, saboreando-o. Ela gostou, mas achou o sabor um pouco artificial demais. Se fosse ela, extrairia o sumo da fruta e tingiria a massa.


- Any, aloou! – Maite abanou a mão sobre o rosto dela, trazendo-a de volta. Anahí piscou repetidamente. – Você quer contar quais outras coisas são essas?


- Vou reformar o restaurante. – Engoliu o último pedaço do doce e se levantou, abrindo a bolsa. Retirou seu caderno de anotações e animadamente, mostrou os planos para as amigas.


Alfonso olhou ao redor do apartamento. Tudo estava pronto para a chegada de Anahí. Só restava ele tomar o banho e esperar a comida do restaurante chegar. Naquela hora, ela já deveria estar recebendo o presente que ele enviara junto com o convite para jantarem juntos. Ele entrou no chuveiro com os pensamentos a mil e a expectativa de criar uma noite perfeita para Anahí.


A campainha da cobertura de Maite tocou e ela atendeu a porta, recebendo uma enorme caixa do porteiro.


- Obrigada, Sam. – Deu uma gorjeta ao senhor rechonchudo com o rosto corado. Maite adorava Sam e desde que comprara aquele apartamento, criou um laço com o velho senhor.


- De nada senhoria Maite, tenha uma boa noite. – Piscou e se retirou, entrando no elevador.


Ela então, fechou a porta com o pé, já que a caixa era enorme. Curiosa, viu que o envelope cor de creme, abaixo do laço vermelho, continha o nome de Anahí. Foi em direção à sala de estar, onde a amiga cochilava em uma namoradeira de mogno maciça amarelo ouro, com o estofado branco. Assim eram todos os móveis na casa de Maite, em um estilo clássico de Luís XV, pelo qual, Anahí se apaixonara. Mai depositou a enorme caixa branca sobre a mesa de centro e acordou Anahí.


- Ei querida, chegou algo pra você. – Falou a morena suavemente e Anahí coçou os olhos, ainda sonolenta.


- Acho que você deve ter se enganado, Mai. Eu nem mesmo desfiz minhas malas, como alguém pode saber que eu estou aqui? – Se sentou e prendeu o cabelo em um coque malfeito.


- Pois não é o que diz esse envelope aqui. – Maite ajoelhou no chão, ao lado da namoradeira e apontou para a caixa. Anahí se sentou na beira do sofá, animada. 


- De quem será que é? Eu não avisei Alfonso que estava aqui. De fato, ele ainda não sabe que eu sai do hospital. – Afirmou, curiosa.


- Por Deus, Any. Abre logo esse envelope e essa caixa, antes que eu morra de curiosidade... – Pediu Maite fingiu-se de aflita, pois já sabia do que se tratava, já que Alfonso havia ligado mais cedo e comentado parcialmente de seus planos. Anahí riu e pegou o envelope. Ao começar a ler, ficou emocionada com o gesto.


Meu amor, eu sei que hoje é um grande dia pra você. O dia em que você comemora sua nova liberdade. Eu sei que você não está tão feliz com o trato de estar morando com Maite, mas é para o seu bem. Ela cuidará de você, assim como você merece. Antes, eu havia prometido te levar para um encontro assim que você saísse do hospital e se você me der esse prazer, assim será. Não se sinta ofendida com o presente que eu lhe enviei, pois eu mesmo escolhi algo para que usasse nessa noite ao meu lado. Espero que goste. Um carro estará à sua espera as 8 p.m. na porta do prédio. Estou ansioso. Muito ansioso. E com muitas saudades.


AH.


Anahí suspirou, grudando a carta ao peito, inspirando o perfume dele, que fora deixado ali. Alfonso era perfeito, tão perfeito que...abriu os olhos e afastou seus medos. Ela não se deixaria ser dominada outra vez por seus fantasmas. Ela queria Alfonso Herrera e Alfonso Herrera a queria também. Porque complicar as coisas que eram tão fáceis?


- E ai, o que está escrito? – Maite tentou retirar a carta das mãos de Anahí, mas ela não deixou e colocou dentro do sutiã, rindo.


- Larga mão de ser enxerida, Maite Perroni. – Murmurou, fingindo-se brava – Alfonso apenas está dizendo que ficou feliz por eu sair do hospital e me convidou para sair com ele hoje. Disse que mandou algo para que eu usasse. – Suspirou novamente.


- Oh meu Deus, Any... – Maite pôs a mão sobre a boca, apavorada de como Anahí havia tirado a sorte grande. Estava tão feliz pela amiga estar apaixonada daquela forma e ainda mais, ser recíproco.


Anahí se ajoelhou no chão e encarou a caixa. Desfez o laço com cuidado e desembrulhou o papel de seda, que envolvia um delicado vestido cor de salmão. Ela levantou a peça tomara que caia, com o cenho franzido. Não era curto, mas mostrava bastante a parte do busto. Suas cicatrizes ficariam bastante expostas. Ela respirou profundamente, tentando o pânico não tomar conta dela. Tocou o tecido suave e leve, que formavam vários babados do busto até um palmo antes do joelho.


- Any, é lindo... – Elogiou Maite, tocando os babados.


- Como eu vou usar esse vestido Mai, na frente do Alfonso? Na frente de outras pessoas? – O pânico começou a vencer e ela piscou para conter as lágrimas.


- Não, gatinha. Não comece com esse drama novamente... Foi o seu homem que mandou esse vestido e ele quer ver você com ele. Tenho certeza que mesmo que você vestisse um saco de batatas, Alfonso ainda te acharia linda. Ele te escolheu, porque a sua beleza, vai além do físico... Sua beleza, está aqui dentro. – Apontou para o coração de Anahí e ela, em um ímpeto, abraçou Maite com força, sentindo-se segura com suas palavras.


Talvez, se naquele momento estivesse sozinha em seu apartamento, daria uma desculpa para Alfonso e se recusaria a ir ao encontro, ou até mesmo iria, mas com outra roupa que a escondesse totalmente. Mas estando ali, com alguém que a incentivasse, a deixava muito feliz. Essa era a importância de um sistema de apoio, que como já dizia o nome, lhe dava apoio. Ela só sabia ser grata naquele momento, por ter alguém como Maite Perroni em sua vida.


- Pois então, você vai me ajudar com o cabelo e a maquiagem... – Olhou a hora no celular – E tem que ser já, pois nós só temos uma hora e meia até o carro chegar. – Se levantou, puxando Maite pela mão e foram em direção ao quarto.


Naquele momento começaria a operação "primeiro encontro", a qual Anahí estava mais animada do que no dia que abrira seu restaurante. Enquanto isso, não muito distante dali, Alfonso andava impaciente pelo apartamento, ansioso pela chegada dela.




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Autor(a): Lost Graphics

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Prévia do próximo capítulo

A pele de Anahí reluzia. Depois do banho de espuma demorado, que Maite insistira em que ela tomasse, agora cria que fora realmente a melhor opção. Encarou seu reflexo no enorme espelho que havia no closet de seu quarto por alguns momentos, admirando seus cabelos caírem em ondas suaves e contrastando com a cor pêssego do vestido que Alfonso l ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • justlary Postado em 23/07/2023 - 00:51:58

    Eu queria tanto terminar essa web, você poderia postar o link dela no wattpad

  • lara_rbd Postado em 20/04/2018 - 15:11:58

    Mas como assim encerrada? Não, por favor, não faz isso......

  • emily.ponny Postado em 11/03/2018 - 15:21:54

    Não sei porque estava tão receosa em ler essa história acabou que agora estou apaixonada *--*7

    • Amando Ponny 👯 Postado em 11/03/2018 - 17:59:34

      aaaaaaaaa *------* isso ai, tão feliz que esteja gostando amore Obg por acompanhar s2

  • laraponny Postado em 22/02/2018 - 22:10:56

    Que fic perfeita, amando a cada dia mais. Acho lindo quando amor vai alem do fisico e atinge a alma. Posta mais....

    • Amando Ponny 👯 Postado em 10/03/2018 - 21:21:13

      Won que linda, obrigada. Isso é pura verdade! *---*

  • ginja2011 Postado em 26/01/2018 - 22:40:40

    Que bom que o casal Uckerman são além de inteligentes são sensíveis, compreensivos e habilidosos ante situações delicadas, e o Poncho está maravilhosamente mostrando que a beleza que ele vê nela vai além da estética física. AMEIII!!!

    • Amando Ponny 👯 Postado em 29/01/2018 - 20:35:47

      obrigada por me acompanhar aqui também!!!

  • anyherreira Postado em 19/01/2018 - 18:42:50

    Poncho não vai desistir da anahi vai? Ela tem que melhorar essa alto estima dela é só o poncho pode ajudar continua estou amando

    • Amando Ponny 👯 Postado em 23/01/2018 - 23:53:21

      Não, claro que não! Mas eles precisaram passar por cima de muitas coisas para ficarem juntos, principalmente por Anahí achar que não merece ser feliz como todo mundo.

  • minhavidavondy Postado em 18/12/2017 - 11:25:34

    Gostei. Continue

    • Amando Ponny 👯 Postado em 18/12/2017 - 12:31:58

      Mais tarde tem mais seja vem vinda!!!

  • ponnyyvida Postado em 16/12/2017 - 04:27:58

    Aaaaaa eles se conheceram *_* Apesar de ser de uma forma bem triste :( Posta maisss

    • Amando Ponny 👯 Postado em 18/12/2017 - 12:31:35

      Verdade, mas agora estão juntosss

  • ponnyayalove Postado em 06/12/2017 - 01:18:18

    Continuaaaa

    • Amando Ponny 👯 Postado em 14/12/2017 - 00:41:53

      Continueeei!

  • ponnyyvida Postado em 15/11/2017 - 22:33:46

    Guria, coitada da Any, só sofre :( Continua meu amor <3

    • Amando Ponny 👯 Postado em 15/11/2017 - 23:39:22

      Só sofre tadinha, mas vamos torcer pra Chegar o principe da vida dela *----*


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