Fanfic: Destinos Cruzados - AyA | Tema: RBD Ponny AyA Anahi Alfonso Suicídio Depressao Romance
O dia estava nublado, a chuva fina escorria pela janela de um dos melhores apartamentos de Londres e era admirada por um par de tristes olhos azuis. Anahí morava em uma cobertura espaçosa e confortável, decorada em branco em cinza, era totalmente impessoal, não havia dado nenhuma sugestão a decoradora que contratara.
Tão pouco lhe importava, pensou desgostosa.
Ela estava sentada em uma poltrona de frente pra enorme janela, com uma xícara de chá na mão. Observava os pedestres apressados na calçada fugindo da chuva, os cafés abarrotados de gente querendo se aquecer. Todos vestindo várias camadas de roupa para se proteger do frio castigador do outono londrino. Haviam também turistas abarrotando os famosos ônibus vermelhos de turismo. Admirou o Big Ben, o relógio que se tornou um dos pontos turísticos da cidade e sentiu-se sortuda pela vista privilegiada. Não via a hora de chegar o inverno e poder passar dias entocada em seu apartamento, sem ninguém para lhe perturbar as ideias.
Gostava de solidão e pelo visto a solidão também gostava dela. Suprimiu as lágrimas mais uma vez, precisava aguentar.
Anahí se perguntava todos os dias quando todo seu mundo havia desmoronado tão rápido. Ela sabia a resposta. O tempo, ao contrário do que alguns dizem, fora cruel e frio. Ela, mais do que todos, sabia o que era ficar totalmente sozinha mas ao mesmo tempo cercada de um mar de pessoas. Tentava encontrar felicidade em seu maior prazer na vida, que era servir refeições deliciosas. Seus pratos eram famosos e apreciados por qualquer um, desde crianças à adultos, e até mesmo, por aqueles que não possuíam o mínimo de conhecimento culinário. Mas aquilo já não era o suficiente há algum tempo agora, tudo estava confuso e sem sentido. Havia algum propósito a mais em sua vida? Ou seria aquilo pra sempre? Como recomeçar? Como rebobinar e voltar para a época onde era feliz e amada? A época onde seus pais ainda existiam e ela sabia que podia tocar a lua com as mãos, se assim desejasse.
Ela abraçou suas pernas e deitou a cabeça em seus joelhos, ainda com dúvidas pairando sob sua cabeça.
Crescera como filha única, muito amada por seus pais. Não tinha avós, primos ou tios. Estava só e odiava aquilo. A única pessoa que permitia se aproximar o suficiente era sua assessora e amiga, Maite. Mas a sensação de que estava só, aumentava a cada dia que passava desde o fatídico dia em que sua casa fora incendiada. Não adiantava ter um animalzinho de estimação, já que passava mais tempo no restaurante do que em sua própria casa. O fogo não apenas consumiu todas suas coisas materiais, mais levara toda sua alegria, sua confiança. Ela sabia como ele podia ser fatal. A lembrança da fumaça entrando por seu nariz, fazendo seus pulmões expandirem e arderem como larva líquida era vívida, como se tivesse acontecido há apenas algumas horas atrás. Além do mais, seus pesadelos constantes não a deixavam dormir, para completar.
Esfregando a perna por cima dos antigos ferimentos, ela suspirou pesadamente. Ali estava a prova viva do que acontecera. As queimaduras de terceiro grau deixaram, em sua opinião, horríveis cicatrizes em sua perna direita e quase todo seu tórax. Parte do seu pescoço quase fora afetado e tivera que passar por várias cirurgias plásticas para se sentir minimamente bem antes de encarar novamente sua cozinha. Foram meses de terapia antes que pudesse ter contato com o fogão. Seu restaurante estava no auge quando tudo aconteceu, ela havia recebido o prêmio de cozinheira revelação na Kitchen Magazine, a melhor revista culinária de toda Inglaterra. Seus sonhos foram pausados depois do acidente e ela pensou que não aguentaria passar por toda recuperação. Era irônico pensar que esse seu sofrimento não era nada comparado ao que viviam muitas crianças ao redor do mundo, famílias destruídas pela guerra ou mulheres que viviam em lares abusivos. Só que era isso que seu sofrimento era, dela. E ninguém mudaria isso, jamais. Se ela não aguentava seu próprio fardo, ninguém tinha nada a ver com isso e pra ela era o suficiente que as pessoas não se metessem em seus assuntos.
Agora era somente a casca de uma mulher, vazia, oca por dentro. Mas por fora, tinha de manter a figura da mais jovem chef que perdera os pais e superara suas queimaduras. E estas, acabaram por formar um grande escudo em sua volta. Quando alguém estava próximo demais, seu escudo se erguida sem dó, nem piedade. Ninguém conseguia enxergar sua depressão, nem ela mesma queria admitir a presença da doença silenciosa em sua vida.
No começo pensou que ficaria bem, estava feliz de cozinhar novamente, mas quando chegava em casa, seus pensamentos eram sinistros demais para serem compartilhados. Lágrimas já não existiam mais, haviam se esgotado nos primeiros anos de luto. A falta que sentia dos seus pais era imensa e ela jurava por Deus que havia tentado viver da melhor maneira que fosse possível. Mas era uma mulher incompleta e sabia disso.
Vários caras com quem tentara se relacionar, retrocediam ao ver suas cicatrizes. Ela conseguia ver a expressão de nojo e repulsa em seus olhares. Depois da última vez, ela simplesmente parou de tentar e aceitou que nunca mais seria amada de novo. Afinal, seus pais - os únicos que lhe demonstravam esse sentimento - haviam partido de uma forma cruel e nenhum homem iria querer uma mulher cheia de marcas. Eles queriam alguém com a pele lisa, macia e que ao tocá-la não pudessem sentir relevos ou ranhuras. Pois bem, ela não precisava disso. Não mais.
Olhou no relógio, ainda eram quatro da tarde. Ela não teria que estar no restaurante até as seis. Ela afastou os recentes pensamentos de sua cabeça, ainda não queria desistir. Ainda restava um fio de esperança, pensou consigo.
Tomou um banho e se arrumou tranquilamente. Colocou seu uniforme de chef e prendeu os cabelos em um coque firme na nuca. O rosto não levava maquiagem, fazendo com que destacassem suas olheiras, resultado de mais uma noite mal dormida. Franziu o cenho ao se olhar no espelho. Só conseguia se olhar do pescoço pra cima haviam alguns anos, mais um trauma que carregava consigo.
- Deus, parece que sai de um filme de terror. Definitivamente preciso tomar um sol. - afirmou com a boca franzida.
Falava da boca pra fora, sabia que não seria possível, afinal Londres chovia a maior parte do ano e viajar para algum lugar com praia estava realmente fora dos seus planos. Ela nunca mais vestiria um biquíni de novo. Um tremor passou pelo seu corpo quando se lembrou da última viagem que fizera com Maite. A amiga era uma força da natureza e a arrastou obrigatoriamente.
- Maite, não acho uma boa ideia. Eu estou horrível! - tentou se cobrir com o roupão. Vestia um maiô preto simples, enquanto Maite ostentava um biquíni branco tomara que caia e um enorme chapéu lhe cobrindo a cabeça.
- Você não precisa sair do hotel desfilando assim, por Deus. - puxou o roupão, jogando-o na cama. - Toma, basta enrolar na cintura e quando chegarmos nas esteiras é só você tirar. - sorriu confiante, lhe passando uma canga combinando.
Anahí a olhou indecisa, mas aceitou. Não custava tentar, afinal, que tipo de pessoa faria chacota com os ferimentos de alguém? E assim elas foram se espreguiçar nas esteiras à beira mar em um resort no Havaí, tomando belos e coloridos drinks.
Meia hora depois, Maite carregava uma Anahí abalada para dentro do quarto que compartilhavam.
- Oh Any, me perdoe. Eu deveria ter escolhido um local com menos pessoas, né? - falou culpada, consolando a amiga.
Anahí simplesmente não conseguia expelir uma palavra. As lágrimas simplesmente corriam por seu rosto e em uma fúria contida, começou a arrumar as malas.
- Só...fique quieta. - pediu em um sussurro doloroso. Não queria ter viajado, pra começo de conversa - pensou. Mas não falaria em voz alta, pois não queria ferir os sentimentos de Maite. Uma pessoa ferida naquele quarto era o suficiente. – Ele disse que eu era a noiva do maldito Frankenstein, Maite. – engoliu um soluço – Vou embora agora, se quiser me acompanhe, mas se não, nem tente me impedir. – falou resolvida.
Maite afirmou com a cabeça desolada e começou a arrumar sua própria bagagem. Nunca pensou que teriam dividir o hotel com pessoas tão cruéis e desumanas, que não ensinavam aos próprios filhos a ter compaixão.
Depois que foram para praia e Anahí tirou sua canga, elas começaram a ouvir cochichos e dedos apontados em direção as cicatrizes de Any. A gota d'água fora quando uma criança gritou e chorou quando viu os ferimentos. Aquilo devastou Anahí de uma forma que ela pensara não ser mais possível. Correu envergonhada para o quarto e Maite gritara impropérios à todos, antes de ir atrás da amiga.
Depois daquele dia, decidira que nunca teria filhos. O medo de que sua própria descendência a rejeitasse, assombrava seus pensamentos. E para finalizar, a experiência com homens do sexo oposto a deixara com o gosto amargo na boca. Não teria uma família, não teria filhos, não sobrara nada além do seu restaurante.
Pegou sua bolsa dentro do closet e trancou o apartamento. Já na garagem do prédio, entrou no carro e foi em direção ao restaurante, se preparando mentalmente para os vários sorrisos - forçados - mas que teriam de parecer verdadeiros, que daria ao longo da noite.
-
Quinze minutos depois, estacionava em frente ao The Three Portilla's, dando a chave ao manobrista, depois de cumprimentá-lo. O nome do local era em homenagem a sua família - na época que inaugurara, não sabia que tempos sombrios estavam por vir - eles sempre foram tão unidos que se chamavam internamente de os três mosqueteiros. Ela sorriu com a lembrança da inauguração, o orgulho estampado nos olhos de Henrique e Tisha nunca desapareceria de sua mente.
- Ei Any, como você está? - falou Jack, a maître. Era uma ruiva de cabelos curtos que batiam nos ombros e olhos verdes.
Sua beleza não fazia jus a inteligência e sagacidade, a combinação de ambos fizeram Anahí contratá-la prontamente. Era firme quando precisava, mas ao mesmo tempo suave e delicada, o que chamava bastante a atenção dos clientes. Se ocorresse algum problema, Jack sempre poderia resolvê-lo.
- Estou ótima Jack e você? Muitas reservas hoje? – tentou soar animada e se aproximou da agenda, retirando seu pesado casaco e dobrando-o no antebraço em seguida.
- Estamos cheios até o Natal, creio que todos teremos um bônus recheado esse ano né chefinha? - disse divertida, mexendo as sobrancelhas.
- Ah, pode apostar que sim. Se depender de mim, pelo menos... - Sorriu compreensiva - Se você puder guardar pra mim... - estendeu o casaco e a bolsa para a ruiva.
- Claro Any. Acho melhor você correr, Maite não está com um bom humor hoje. - Jack fez uma careta e Anahí sorriu compreensiva.
- Quando é que ela está, não é mesmo? - brincou e se despediu, indo em direção a cozinha. Respirou fundo ao ver Maite bradando ordens pelo vidro da cozinha.
- Pelo amor de Deus, dá o fora daqui Maite. - entrou e vestiu seu avental. Ouviu os funcionários murmurarem aliviados e segurou um sorriso. Era sempre assim quando a amiga estava no restaurante.
- Anahí, não fale assim comigo. Você sabe que eu só quero o melhor pra esse restaurante. - cruzou os braços, em postura defensiva.
- Querida, você sabe que aprecio isso mas não pode entrar na minha cozinha e falar aos meus funcionários o que fazer. - falou suavemente, enquanto conferia o menu. Maite bufou e Anahí a olhou pela primeira vez desde que chegara.
- Tá bom, tá bom. Só estou nervosa, hoje é a avaliação e vocês precisam ir bem. Nenhum prato pode ser devolvido hoje, o futuro desse restaurante depende disso! - rebateu enérgica. Todos ficaram apreensivos, ninguém queria perder o emprego ou o prestígio que o restaurante dava.
- Hoje? Tem certeza? - franziu o cenho, sentindo um leve calafrio.
Antigamente não lhe importava quando em suas mãos caiam grandes oportunidades, mas tudo havia mudado. Ela resolvera dividir sua vida e personalidade em duas partes: antes do incêndio e depois do incêndio. Essa nova fase, acarretara grandes mudanças em sua personalidade. Não conseguia agir sob pressão como antigamente e não queria colocar tudo a perder.
- Tudo bem, vamos todos ficar calmos. – pediu, se encostando na ilha de aço inoxidável no meio da cozinha, se modo que podia observar um por um – Maite, se você continuar a colocar pressão em todos dessa forma, tenho certeza que o resultado que você espera não virá. Pessoal, vamos dar o nosso melhor, como sempre. – sorriu tentando ser confiante e pelo visto, conseguira, pois todos sorriram de volta, mais aliviados – O que uma cozinha mais precisa são de cozinheiros sintonizados e harmônicos, tenho certeza que essa noite será espetacular. Não vamos nos preocupar com quem está lá fora, vamos nos preocupar em dar o nosso melhor, ok?
Seu mini discurso, parecia ter feito efeito pois uma hora depois, todos estavam trabalhando à todo vapor. O que não impediu que o primeiro prato, voltasse.
- Any, o cliente disse que a carne está mal passada. – falou Marcel, seu sous chef, lhe entregando o prato.
Anahí pegou uma faca e cortou o pedaço de cordeiro, estava ao ponto, perfeita. Ela revirou o olho, odiava quando os clientes não sabiam como um verdadeiro carré de cordeiro ao ponto deveria ser.
- Tá de brincadeira né? Olha isso, está perfeita. – mostrou ao companheiro que concordou com a cabeça.
- Melhor eu fazer outra de uma vez, antes que ele reclame.
- Sim, melhor mesmo. – concordou e logo Marcelo estava montando um novo prato.
Maite entrou na cozinha e chamou Anahí com o olhar.
- O que foi dessa vez? – perguntou sussurrando.
- As pessoas estão reclamando da demora e os pratos que estão indo, estão sem sal. O que está acontecendo Any? Vocês não podem falhar logo hoje. – falou baixinho, mas em um tom repreensivo.
- Se quer saber, está todo mundo tenso graças a você e sua língua grande de hoje mais cedo. Então não culpe meus funcionários totalmente, você tem uma parcela de culpa também. – ignorou o olhar fuzilante da amiga e observou Marcel gritar ordens por toda cozinha.
- Eu sei, eu sei. Só queria que todos estivessem fazendo o melhor e Any, vocês não estão. Os críticos não estão com uma cara boa lá fora, então acho melhor você ir e oferecer um agrado, alguma sobremesa que não está no menu, talvez. – sugeriu Maite, apreensiva.
Anahí ponderou o pedido da amiga, respirou fundo e resolveu aceitar. Odiava bajular críticos culinários, mas infelizmente a maior parte das pessoas frequentavam um restaurante por sugestão deles. Precisava engolir o orgulho e fazer o que toda líder fazia, encarar o perigo de frente. Então, minutos depois estava na mesa dos melhores críticos culinários de toda Inglatera. Como Maite dissera, não estavam satisfeitos e talvez fosse tarde demais.
Era de madrugada quando chegou em seu apartamento, as pernas estavam doendo, assim como sua cabeça também latejava. Fora uma noite exaustiva e ela não tinha mais paciência pra lidar com quem quer que fosse. Tinha sido empurrada ao seu limite por todos ao seu redor. As críticas sairiam naquela semana ainda e ela não estava nem um pouco animada com o que eles iriam escrever. Já podia ver as manchetes dos jornais "O grande fiasco de Anahí Portilla" ou "Da fama à lama".
Ela riu amargamente, enquanto entrava na banheira. A cada prato que era devolvido, mas nervosa ela ficava e mais gritava com seus funcionários. O que acabou por virar uma bola de neve, pois todos estavam estressados, fazendo com que o trabalhado final saísse péssimo. Mas não queria mais pensar naquilo, queria tomar um banho e dormir – não que estivesse animada para o último, já que os pesadelos sempre vinham assombrá-la, mas era melhor que nada.
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Olá meninas, finalmente o primeiro capítulo né? Quero já agradecer a presença de todas aqui, obrigada por me acompanharem. Espero que tenham gostado do começo, deixem suas opnioes, irei responder a todas e quem puder deixar um votinho, agradeço também.
Com amor, Fran.
Autor(a): Lost Graphics
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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justlary Postado em 23/07/2023 - 00:51:58
Eu queria tanto terminar essa web, você poderia postar o link dela no wattpad
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lara_rbd Postado em 20/04/2018 - 15:11:58
Mas como assim encerrada? Não, por favor, não faz isso......
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emily.ponny Postado em 11/03/2018 - 15:21:54
Não sei porque estava tão receosa em ler essa história acabou que agora estou apaixonada *--*7
Amando Ponny 👯 Postado em 11/03/2018 - 17:59:34
aaaaaaaaa *------* isso ai, tão feliz que esteja gostando amore Obg por acompanhar s2
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laraponny Postado em 22/02/2018 - 22:10:56
Que fic perfeita, amando a cada dia mais. Acho lindo quando amor vai alem do fisico e atinge a alma. Posta mais....
Amando Ponny 👯 Postado em 10/03/2018 - 21:21:13
Won que linda, obrigada. Isso é pura verdade! *---*
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ginja2011 Postado em 26/01/2018 - 22:40:40
Que bom que o casal Uckerman são além de inteligentes são sensíveis, compreensivos e habilidosos ante situações delicadas, e o Poncho está maravilhosamente mostrando que a beleza que ele vê nela vai além da estética física. AMEIII!!!
Amando Ponny 👯 Postado em 29/01/2018 - 20:35:47
obrigada por me acompanhar aqui também!!!
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anyherreira Postado em 19/01/2018 - 18:42:50
Poncho não vai desistir da anahi vai? Ela tem que melhorar essa alto estima dela é só o poncho pode ajudar continua estou amando
Amando Ponny 👯 Postado em 23/01/2018 - 23:53:21
Não, claro que não! Mas eles precisaram passar por cima de muitas coisas para ficarem juntos, principalmente por Anahí achar que não merece ser feliz como todo mundo.
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minhavidavondy Postado em 18/12/2017 - 11:25:34
Gostei. Continue
Amando Ponny 👯 Postado em 18/12/2017 - 12:31:58
Mais tarde tem mais seja vem vinda!!!
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ponnyyvida Postado em 16/12/2017 - 04:27:58
Aaaaaa eles se conheceram *_* Apesar de ser de uma forma bem triste :( Posta maisss
Amando Ponny 👯 Postado em 18/12/2017 - 12:31:35
Verdade, mas agora estão juntosss
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ponnyayalove Postado em 06/12/2017 - 01:18:18
Continuaaaa
Amando Ponny 👯 Postado em 14/12/2017 - 00:41:53
Continueeei!
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ponnyyvida Postado em 15/11/2017 - 22:33:46
Guria, coitada da Any, só sofre :( Continua meu amor <3
Amando Ponny 👯 Postado em 15/11/2017 - 23:39:22
Só sofre tadinha, mas vamos torcer pra Chegar o principe da vida dela *----*