Fanfic: Destinos Cruzados - AyA | Tema: RBD Ponny AyA Anahi Alfonso Suicídio Depressao Romance
Alfonso saiu do hospital com a cabeça cheia de dúvidas e incertezas. Sim, era verdade que se sentia atraído por Anahí Portilla. Agora ele conseguia admitir. Mas era verdade também que não gostaria de perder o emprego dos sonhos por uma mulher que mal conhecia e que ainda, vinha acompanhada de uma grande bagagem emocional. Ele estava preparado para arriscar tudo? Estaria Anahí também interessada nele dessa forma? Ele não sabia. De qualquer forma, resolveu evitar contato com ela durante toda a semana e encarregou o serviço a um residente. Que mal lhe faria se outro médico fosse revisar seus pontos? Em sua perspectiva, nenhum. Mas o fato de outro cara tocar-lhe com intimidade o deixava extremamente incomodado.
Assim que chegou em casa tomou um banho e quando colocou uma lasanha congelada no micro-ondas, seu telefone tocou. Ele atendeu e sorriu, ao ver que era sua mãe. Depois de alguns minutos de conversa e um almoço marcado com a mesma, ele se alimentou e caiu na cama.
Diferente das outras noites, ele não conseguiu dormir de imediato, apesar do corpo exausto pelas longas horas em pé, andando de um lado ao outro, no hospital. Sua mente ainda trabalhava sem parar e um par de olhos azuis era só o que via quando fechava os olhos. Ele já vira vários corpos durante toda a carreira, mulheres, homens, crianças. Era o seu dever inspecionar cada parte do corpo humano quando o paciente aparecia na emergência. A arte de diagnosticar através do toque e do exame físico ele dominava muito bem. E em sua opinião, os bons médicos conseguiam fazer diagnósticos precisos mesmo sem máquinas modernas e complexas. Porém, o corpo de Anahí fora o único que ficou gravado em sua mente.
A delicadeza de suas mãos, mesmo sem uma gota de esmalte... A suavidade das pequenas curvas que apareceram durante os procedimentos no momento em que a atendeu... O tom claro de sua pele, quase mármore, que lhe davam um aspecto de boneca.... Os lábios carnudos – porém, sem cor – mas que mesmo assim, ele gostaria de mordiscar... O pescoço esguio e longo, que se unia com perfeição ao resto do corpo... A pele aveludada, tão macia...
Sua mão se fechou em punho, em reflexo à vontade de tocá-la.
Ele viu também suas cicatrizes, as suas temidas marcas de guerra. Mas ele, como médico, sabia que ali era um tecido novo, revitalizado. Nada demais. Ali ele via a esperança, a renovação. Mas Anahí não conseguia ver, não conseguia enxergar o quão linda ela era e que as cicatrizes que menos importavam eram as físicas e sim as emocionais que ela levava consigo. Pois essas sim são as que ninguém via. Essas sim, são as que ainda poderiam se abrir e sangrar, sem que ninguém possa fazer nada e por isso, elas continuavam lá. Machucando, sangrando, doendo.
Sem que percebesse, ele adormeceu, mas com o par de olhos azuis ainda em seus sonhos.
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- Toc, toc. – Dr. Pierce bateu na porta do quarto de Anahí e ela sorriu, ajeitando seu roupão. Estava perto da janela, observando o céu limpo de Londres. Era um verdadeiro milagre, já que a cidade tinha um tempo chuvoso e frio durante todas as estações. – Será que posso falar com você um segundo? – Perguntou o psiquiatra, que a atendeu quando fora levada para aquela ala.
- Claro, Dr. Pierce. – Tentou sorrir simpática, mas tinha quase certeza que uma careta apareceu.
- Quero dizer que, estou muito feliz com o seu progresso Anahí. Hoje começam as sessões de terapia, se você concordar. – Ele a olhou, arrumando os óculos de aro redondo. Anahí se perguntou porque os psiquiatras sempre tinham jeito de intelectuais, com gravatinhas borboletas e casacos de tweed.
Dr. Pierce era o chefe da psiquiatria do hospital e fora chamado para cuidar do caso de Anahí. Ele se interessou bastante, devido ao fato de que sua saúde mental estava desiquilibrada há anos. Como sempre, os médicos a achavam um desafio em suas carreiras. Ela sabia disso, soube desde o primeiro momento em que viu os olhos do homem de cabelos brancos, quando entrou em seu quarto. Não importava. Ela sabia que falassem o que falassem ou fizessem o que fizessem, nada funcionava. Ela ainda não conseguia entender o porquê seus pais haviam sido tirados de uma forma tão bruta de sua vida e nem porquê. Nada havia sido esclarecido sobre o incêndio, mas ela não procurou saber também. Havia muito com o que se preocupar naquela época. Só de lembrar a tortura que foi ficar no centro de queimados durante meses, com vários residentes e internos, retirando pedaço por pedaço de pele morta de si, lhe dava calafrios.
- Claro que sim, o que o senhor achar melhor. – Respondeu timidamente, enfiando as mãos no bolso do roupão.
- Eu pensei que você concordaria, por isso hoje você terá um incentivo a mais. O que acha de sair um pouco, tomar ar fresco, nos jardins do hospital? Óbvio que terá uma enfermeira acompanhando, mas você ficará livre para circular naquela área. – Perguntou, animado.
Antes que Anahí pudesse responde-lo, a enfermeira Rose apareceu na porta logo atrás dele com uma cadeira de rodas.
- Você não vai me fazer sair daqui nessa cadeira, né? – Falou com incredulidade. Não havia nada de errado com suas pernas, com exceção as cicatrizes, mas elas não a impediam de andar.
- Você sabe que são os procedimentos padrões para os pacientes, Anahí. – Ele respondeu sem graça.
Ela suspirou e assentiu com a cabeça, levando as mãos automaticamente para os pulsos enfaixados. Havia virado uma mania, uma espécie de toc, quando ficava nervosa ou se sentia ameaçada. Ela sentou-se na cadeira, despreocupada em não colocar manta, já que estava com uma calça de moletom, que Jack havia lhe trazido. Se sentia um pouco melhor em aparecer em público agora que as amigas haviam cuidado de seu cabelo e sua pele.
Enfermeira Rose empurrou sua cadeira pelo corredor à medida que tentava puxar conversa com Anahí. Falou sobre o tempo, sobre a troca de turnos, sobre as outras enfermeiras, sobre o governo, sobre como sua irmã sentia inveja do seu trabalho enquanto ficava em casa a cuidar dos gatos, enfim, sobre tudo que era possível. Anahí às vezes, não conseguia segurar o risinho que escapava de seus lábios. A mulher tinha uma grande dose de energia, porém, quando as perguntas se tornavam pessoais ela se fechava como uma ostra, lhe dando respostas vazias e curtas.
Enfim chegaram ao jardim muito bem cuidado e Any percebeu a presença de outros pacientes.
- Posso levantar agora? – Perguntou, sem tentar ser rude. Ela queria andar, explorar. Ficar naquele quarto o tempo todo, praticamente sozinha, estava quase a deixando louca. Dar voltas pelo cubículo, tampouco adiantava, também.
- Claro, querida. Estarei bem aqui se precisar. – Rose sorriu e tirou do bolso o pequeno exemplar de um livro de romances e sentou-se em um dos muitos, bancos de pedras que haviam ali.
Anahí prendeu os cabelos em um alto rabo de cavalo, passando a mão pelo mesmo e sentindo a suavidade.
- Parece que os produtos de Maite são realmente milagrosos... – Disse para si mesma em voz alta, ao sentir a suavidade dos fios.
Ela andou pela pequena estrada entre o jardim de rosas, inspirando o perfume suave que exalavam. Tocou as pétalas vermelhas e delicadas, desejando que fosse bonita assim, como uma rosa. Sem querer espetou o dedo em um espinho e logo o levou ao lábio, tentando parar o pequeno sangramento.
- Bonitas, não são? Sempre que posso venho aqui com meu esposo... – Falou uma mulher atraente com um enorme sorriso no rosto. Anahí pulou com o susto e levou a mão ao peito. – Desculpe, eu não queria te assustar. – Deu um risinho. – Sou Dulce, Dulce Maria. – Estendeu a mão.
- Sou Anahí. – Estendeu a mão e lhe deu um sorriso sem dentes. – Você e seu esposo costumam passear pelo jardim do hospital frequentemente? – Perguntou com uma sobrancelha erguida, achando estranho aquele tipo de programa para um casal.
Dulce tentou conter o espanto perante a coincidência de ter encontrado justamente Anahí ali. Ela observou a mulher de cima em baixo, apreciando a beleza. Alfonso tinha razão, Anahí era espetacular. Ainda tinha o rosto pálido e cansado, mas a beleza natural que possuía era de dar inveja. Graças a Deus era segura de si e do amor de Christopher, porque se não, manteria a pequena mulher à sua frente longe dele. Também tinha a língua afiada, assim como Alfonso a descreveu. Ela sorriu amigavelmente.
- Eu acho que não expliquei bem. Ele é médico aqui no hospital, então mesmo que eu não quisesse estou sempre aqui. As únicas pessoas que eu cuido são pequenas - Anahí lhe encarava confusa - .... Sou professora do jardim da infância. – Então compreendeu. Era óbvio que Dulce nunca deixaria de frequentar o hospital para ver o marido, ainda mais se ele fosse algum tipo de cirurgião ocupadíssimo.
Tão ocupado quanto Alfonso Herrera, que não havia lhe dado nem mesmo a possibilidade de ver seu rosto pelos corredores. Mas também, porque ele iria visitar a ala dos loucos? O pensamento lhe entristeceu.
- Claro, eu também faria o mesmo. Digo, em visitar meu esposo aqui... – Respondeu delicada.
- E você, faz o que? – Dulce tentou puxar assunto, apesar de saber muito bem a profissão dela.
- Ah, sou chef de cozinha. Ou pelo menos, costumava ser. – Anahí desviou o olhar, entristecida. Realmente sentia saudade de sua cozinha, mas não tinha previsão de alta tão cedo.
Dulce observou a tristeza em Anahí e tentou não se emocionar, pensando em tudo que a jovem havia passado em tão pouco tempo. Ela respirou fundo, aprumando o corpo. Não desistiria fácil assim, ela conquistaria a confiança de Anahí.
- E o que aconteceu para você ter que vir para o hospital? Está doente? – Perguntou. Anahí retirou uma folha de uma das rosas e começou a picá-la em pequenos pedaços. Ambas começaram a caminhar lado a lado. Anahí sentiu os raios de sol em sua pele, a aquecendo e suspirou. Aquilo era bom.
- É, digamos que sim. É um pouco complicado. – Mordeu os lábios, tentando ser evasiva. Não se sentia confortável em dizer para uma estranha o porquê de estar ali, ainda mais em uma saída supervisionada. Dulce olhou para os pulsos enfaixados e Anahí seguiu seu olhar, colocando rapidamente as mãos dentro do bolso. Mas tentou ser educada. – E você veio ver seu esposo, certo?
Dulce riu e Anahí pensou que sua risada era como sininhos tilintando. Sentiu-se grata por ela não ter feito mais perguntas, seria no mínimo, constrangedor.
- Eu acabei de ter um bebê e Christopher me deixa maluca em casa, perguntando como ela está o tempo todo. Coisa de médico, sabe? – Anahí assentiu, mas na verdade não sabia. Nunca tivera um filho e nunca tivera um esposo, ainda mais um esposo médico. – Como eu ainda estou de licença, a trago sempre que ele tem um horário de descanso. E andar um pouco faz bem também.
- Sem querer soar rude, mas você não se parece com uma mulher que acabou de ter filho. – Anahí a elogiou e Dulce sorriu, agradecida. – Como ele se chama, seu bebê? – Perguntou, um pouco mais animada.
- Louisa. Ela apenas tem uma semana, a coisa mais fofa do mundo! – Os olhos de Dulce brilharam e ela então desatou a falar sobre a filha. Era seu assunto predileto.
As duas se sentaram em volta da pequena fonte que havia no centro do jardim e Anahí começou a se soltar perante a presença de Dulce. Ainda não o suficiente para contar sobre o seu incidente, mas para contar sobre o restaurante, sua carreira e suas amigas.
- Você tem namorado? – Dulce a encarou, tentando mudar o rumo de conversa. Anahí negou com a cabeça, retirando os dedos da água cristalina e secando-os no roupão.
- Não, eu não.... Acho que a enfermeira está me chamando. – Desconversou e se levantou – Obrigada pelo papo, Dulce. Foi muito gentil de sua parte.
- Ei Any, espera. Falei algo de errado? – A segurou pela mão. – Me desculpe, eu não sabia que ia ficar chateada com esse assunto.
- Não, imagina. Eu não fiquei, sério. – Riu fracamente.
- Você toparia jantar lá em casa, algum dia desses? – Perguntou Dulce esperançosa, com uma ideia se formando na cabeça.
- Eu não posso sair daqui Dulce, não tenho autorização. – Mordeu os lábios, envergonhada. Não queria dizer ainda que estava na ala psiquiátrica porque havia tentado se matar.
- Ah, pelo amor de Deus! – Balançou a mão como se o motivo fosse pouca coisa. – Meu esposo conhece as pessoas certas aqui, se você topar tenho certeza que poderá tirar uma noite. – A olhou esperançosa. Anahí vagou o olhar ao redor, morrendo de vontade de dizer sim. Seria ótimo sair um pouco dali, para variar. Ela suspirou e sorriu.
- Sim, eu gostaria muito. – Disse, tentando não soar muito animada. Não queria se decepcionar caso não desse certo, afinal, Dulce poderia estar iludida quanto a influência do marido no lugar.
- Isso é perfeito! – Dulce deu gritinhos excitados e logo de despediram. Dulce levou os dados de Anahí para disfarçar, com a promessa que logo ela saberia a data do jantar. Ela se agarrou a enorme vontade de sair dali.
Dulce caminhou rapidamente para dentro do hospital, quem a olhasse veria o objetivo em seus olhos. Realmente, ela era uma mulher com objetivo. Sacou o celular da bolsa e ligou para Alfonso.
- O que você vai fazer amanhã à noite? – Perguntou direta, enquanto caminhava pelos corredores até a sala de Christopher.
- Boa tarde pra você também, Dul. – Alfonso respondeu com deboche, do outro lado da linha.
- É sério, Poncho. Vai estar de plantão? – Abriu a maçaneta da porta e jogou a bolsa em cima da mesa. Christopher estava deitado no sofá, com Louisa em seu peito, virada de bruços. Os dois dormiam tranquilamente e ela sorriu.
- Não, não estarei. Porque? – Perguntou, com a voz cansada.
- Quero fazer um jantar para... – Falou a primeira coisa que veio em sua mente – Comemorar a chegada de Louisa. Isso. Você, como padrinho, precisa estar lá. Traga um presente. – Aproveitou a deixa. Alfonso riu, achando engraçado como a amiga sempre tentava tirar vantagem dele. Com a chegada de Louisa, tinha o pressentimento que tudo iria piorar.
- Claro. Era só isso? – Perguntou, tranquilo.
- Sim. Ah, outra coisa. Vá arrumado, pelo amor de Deus.
- Mas o jantar não é só para nós? – Dulce sentiu o tom de voz desconfiado. Ela precisava tomar cuidado para que Alfonso não a descobrisse.
- Uh, é que eu quero...tirar umas fotos, para montar um álbum. – Roeu a unha, torcendo para que Poncho acreditasse.
- Tudo bem então, me passa uma mensagem com o horário ok? Preciso desligar.
Se despediram e assim que chamada encerrou, Dulce soltou a respiração.
- O que você está aprontando dessa vez e quanto irá me custar? – Christopher murmurou, ainda sonolento.
Dulce ajoelhou ao lado do sofá e deu um beijo nos lábios do esposo.
- Eu só quero o seu amor, querido.
Antes que Christopher pudesse responder com algum sarcasmo, Louisa acordou chorando, com sinal de fome. Dulce a colocou para mamar, torcendo para que sua ideia não fosse buraco a baixo. Olhou de relance para o esposo, que tomava café, torcendo para que ele pudesse lhe ajudar.
Autor(a): Lost Graphics
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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justlary Postado em 23/07/2023 - 00:51:58
Eu queria tanto terminar essa web, você poderia postar o link dela no wattpad
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lara_rbd Postado em 20/04/2018 - 15:11:58
Mas como assim encerrada? Não, por favor, não faz isso......
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emily.ponny Postado em 11/03/2018 - 15:21:54
Não sei porque estava tão receosa em ler essa história acabou que agora estou apaixonada *--*7
Amando Ponny 👯 Postado em 11/03/2018 - 17:59:34
aaaaaaaaa *------* isso ai, tão feliz que esteja gostando amore Obg por acompanhar s2
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laraponny Postado em 22/02/2018 - 22:10:56
Que fic perfeita, amando a cada dia mais. Acho lindo quando amor vai alem do fisico e atinge a alma. Posta mais....
Amando Ponny 👯 Postado em 10/03/2018 - 21:21:13
Won que linda, obrigada. Isso é pura verdade! *---*
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ginja2011 Postado em 26/01/2018 - 22:40:40
Que bom que o casal Uckerman são além de inteligentes são sensíveis, compreensivos e habilidosos ante situações delicadas, e o Poncho está maravilhosamente mostrando que a beleza que ele vê nela vai além da estética física. AMEIII!!!
Amando Ponny 👯 Postado em 29/01/2018 - 20:35:47
obrigada por me acompanhar aqui também!!!
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anyherreira Postado em 19/01/2018 - 18:42:50
Poncho não vai desistir da anahi vai? Ela tem que melhorar essa alto estima dela é só o poncho pode ajudar continua estou amando
Amando Ponny 👯 Postado em 23/01/2018 - 23:53:21
Não, claro que não! Mas eles precisaram passar por cima de muitas coisas para ficarem juntos, principalmente por Anahí achar que não merece ser feliz como todo mundo.
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minhavidavondy Postado em 18/12/2017 - 11:25:34
Gostei. Continue
Amando Ponny 👯 Postado em 18/12/2017 - 12:31:58
Mais tarde tem mais seja vem vinda!!!
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ponnyyvida Postado em 16/12/2017 - 04:27:58
Aaaaaa eles se conheceram *_* Apesar de ser de uma forma bem triste :( Posta maisss
Amando Ponny 👯 Postado em 18/12/2017 - 12:31:35
Verdade, mas agora estão juntosss
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ponnyayalove Postado em 06/12/2017 - 01:18:18
Continuaaaa
Amando Ponny 👯 Postado em 14/12/2017 - 00:41:53
Continueeei!
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ponnyyvida Postado em 15/11/2017 - 22:33:46
Guria, coitada da Any, só sofre :( Continua meu amor <3
Amando Ponny 👯 Postado em 15/11/2017 - 23:39:22
Só sofre tadinha, mas vamos torcer pra Chegar o principe da vida dela *----*