Fanfics Brasil - Bom dia, Coreia. Online

Fanfic: Online | Tema: BTS , Bangtan Sonyeondan, Kim Namjoon, Kim Seokjin, Min Yoongi, Jung Hoseok, Park Jimin, Kim Taehyun


Capítulo: Bom dia, Coreia.

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** o evento a seguir é completamente fictício. **


 



POV JOA


Acordei completamente atrasada, merda. Havia combinado de encontrar Chung-ho hoje, e já estava atrasada em uma hora, íamos nos encontrar em um evento de danças e comida, eu estava muito ansiosa pois era um evento muito famoso, eu não tinha nenhum problema em perder o encontro, se não fosse o caso de eu ser assassinada por minhas amigas, elas estariam com seus encontros também, e queriam por “destino” se esbarrar por lá. Imaginei que neste momento Alice estava olhando sem parar para o relógio, e Ana já devia estar irritada por ter que esperar para comer.


Corri fazer minha higiene, e comecei a caçar minhas roupas novas, estava tão apressada que não conseguia achar uma, quando encontrei escolhi o primeiro item que coloquei as mãos, um vestido de verão rodado, que ia um pouco abaixo do joelho, coloquei um casaco de linho rosa por cima e uma sandália baixa de tiras, decidi não passar maquiagem então apliquei somente um gloss nos lábios e penteei o cabelo, verifiquei minha imagem no espelho e me mandei um beijo, eu podia não estar uma modelo de passarela, mas estava muito gata.


Conforme me aproximava do lugar, comecei a me perguntar se tinha sido uma boa ideia, não sabia se realmente queria forçar algo entre eu e Chung, não queria estragar a amizade que tínhamos, e também sei que talvez tivesse outro motivo que eu não queria falar e nem pensar em voz alta, quando virei a última esquina um show de cores e flores dominou minha visão, fiquei tão encantada que perdi a linha de raciocínio, tirei a câmera da bolsa e comecei a fotografar, havia um grupo de crianças que estavam brincando de rodar em volta de uma enorme arvore, as flores caiam fazendo parecer que aquele momento tinha um toque mágico, o sol iluminava os risos sinceros, me aproximei devagar e comecei a fotografar, uma das crianças me olhou e sorriu, soltou a mão dos amigos, pegou uma flor do chão e veio até mim.


- Unnie, posso colocar em seu cabelo? – O coreano dela era muito fofo, o que me causou dificuldade para entender, pedi que ela repetisse lentamente. Entendi na segunda vez.


- É claro, eu adoraria. – Abaixei quase que ajoelhada e deixei que a pequena colocasse a flor entre minha orelha, ela arrumou meu cabelo para que a flor ficasse fixa. – Obrigada, é o melhor presente que ganhei.


O sorriso mais lindo surgiu no rosto dela, levantei a lente e fotografei, vi seu olhar curioso e pedi para ela se aproximar, mostrei sua foto na pequena tela, ela me olhou e sorriu mais uma vez, logo ela foi chamada para retornar para a brincadeira, e eu fiquei observando mais um tempo, me senti mais leve, como se fosse abençoada por ver tanta inocência nos tempos de hoje, quando levantei a cabeça vi de longe Chung se aproximando, ele me olhava sorridente acenando a mão, acenei para que viesse ao meu encontro, ele pediu para aguardar um minuto, parou em uma barraca pegou dois copos que pareciam ser de suco e veio até onde eu estava, hoje ele estava vestido mais despojado, jeans mais largo, camiseta larga, boné e tênis, enquanto caminhava algumas crianças passaram por ele correndo, seus lábios e olhos sorriram, e eu acho que ele ficou mais bonito aos meus olhos, capturei esse momento em minhas lentes.


- Então era aqui que você estava se escondendo todo esse tempo. – Fiz cara de culpada e dei de ombros. – Não posso te culpar, não é? Eles parecem anjos.


- As fotos ficaram lindas quer ver? – Ele se aproximou e segurou minha bolsa, me encaminhou até um banco próximo, onde ficamos observando minhas fotos.


A cada foto ele elogiava um ponto, dizia o quanto eu era talentosa e que eu sabia capturar momentos perfeitos, confesso que meu ego inflou um pouco depois de tantos elogios, começamos a conversar de como tinha sido nossos dias e o que pretendíamos fazer no dia de hoje, ele me levou até algumas barracas onde eu poderia comprar presentes e lembranças, sempre me explicando tudo com paciência, me ajudava todas as vezes que eu enroscava em alguma frase, nunca me corrigia de forma bruta, sempre repetia a frase lentamente para eu poder fixar o som, eu repetia para ele e recebia sorrisos ou elogios, já haviam se passado duas horas que tinhamos nos encontrado e eu ainda não tinha conseguido avistar minhas amigas em nenhum canto, decidi enviar uma mensagem para Alice, mandei o lugar que estava e disse que a esperaria ali e depois estaria em uma lanchonete próxima, enviei o nome do lugar. Continuamos conversando sobre amenidades, quando meu celular começou a tocar com o nome de Alice piscando na tela.


- Alô. – Risos de fundo. – Alice?


- Jô amiga, onde você está? – Ela nem mesmo deve ter percebido que mandei mensagem para ela.


- Estou sentada em um banco, tomando um sorvete e você? – Ouvi a risada da Ana de fundo e duas risadas masculinas.


- Ai meu Deus, te vi, está me vendo? – Procurei pela minha amiga, e logo enxerguei dois casais se aproximando, Alice estava com uma sacola e um urso nas mãos, acenei de voltei e a chamei. – Olha só o que ganhei, Eun ganhou para mim naquelas maquinas sabe.


Acenei para os acompanhantes das minhas amigas, e apresentei o Chung para todos, apesar de não se conhecerem eles se enturmaram facilmente, fomos todos para um restaurante que Eun recomendou ali perto, Ana estava louca para comer carne e eu não posso negar que queria comida de verdade nesse almoço. O lugar era simples, mas com grandes janelas que permitiam a luz do sol entrar, nas paredes quadros pintados a tinta óleo, um lugar aconchegante e tranquilo, anotei mentalmente o caminho, eu com certeza voltaria aqui, logo após observar o lugar entrei na conversa animada dos meus acompanhantes.


POV NAMJOON


Estava saindo da gravação para o canal, quando meu celular vibrou, imediatamente chequei e era uma mensagem dela, desta vez a mensagem estava toda em outro idioma que deduzi ser português, entrei no naver e pesquisei a tradução, comecei a rir ao perceber que ela havia errado a pessoa mais uma vez, enviou dois endereços para uma tal Alice, ela podia ter errado, mas isso dava asas para o meu plano de tentar encontra-la por acaso, me despedi do pessoal e fui embora para tomar um banho e me trocar, depois que já estava trocado, fiquei discutindo comigo mesmo os riscos do que eu estava para fazer, disse ao meu staff que iria encontrar um amigo, pedi que me levasse até umas ruas próximas ao evento e então comecei a andar até o primeiro local que ela disse que estaria, me arrumei de forma neutra, tentando me misturar na multidão, jeans escuro, camiseta preta e uma camisa amarela aberta por cima, coloquei um boné preto e óculos escuros grandes, comecei a andar e vasculhar o local, não a encontrei em nenhum dos dois lugares, talvez isso fosse um sinal de que era uma péssima ideia eu estar ali.


 


(leiam escutando essa música, https://www.youtube.com/watch?v=1UQzJfsT2eo)


 


Andando de volta para pegar um táxi, um garoto que deveria ter no máximo quatro anos, passou correndo por mim atrás de uma bola e caiu alguns passos à frente, corri até ele que já estava chorando, o levantei e fui buscar a bola a entregando ao pequeno que tentava segurar o choro, olhei em volta para ver se algum responsável tinha visto o ocorrido,  quando percebi uma presença perto de mim, alguém havia se aproximado e estava confortando o garoto, sussurrando palavras de conforto, quando comecei explicar a situação, dois enormes olhos esverdeados me olhavam em choque.


- Meu Deus. – A mãe do garoto, completamente alheia a situação que estava acontecendo ali, chegou e pegou ele no colo, nos agradeceu e saiu com ele socorrendo suas lágrimas. Planejei encontra-la sem querer, e acabou que foi tão sem querer que fiquei apenas ali, abaixado junto com ela, ambos se encarando fixamente e congelados naquela posição.


Fui recobrando a atenção e comecei a reparar mais nela, estava com um vestido branco com diversas flores pequenas, parecia combinar completamente com ela, além de destacar a cor de sua pele, nos lábios ela tinha apenas gloss, seus cabelos estavam soltos, longos. Por uma fração de segundo quis esticar a mão para toca-los, saber como eles cheiravam, acabei me desiquilibrando e cai de bunda no chão, que tipo de coisa é essa que eu estava pensando? Eu estava ali no meio da multidão, e queria tocar alguém que supostamente não me conhecia, não do modo que eu a conheço pelo menos.


- Eu, você. Quer dizer. – Ela estava misturando palavras novamente, era ainda mais fofo ouvir do que ler.


- Por favor, estou tentando não ser descoberto. – Pisquei para ela e me levantei, limpando a poeira da minha roupa, estiquei a mão para ajudá-la a levantar, e senti uma pequena ardência na palma da minha mão.


- Não, claro que não. Eu só queria saber se você está bem. – Ela encarava a minha mão esticada, nela havia um ralado que estava saindo um pouco de sangue. – Oh meu Deus, vamos para outro lugar, eu tenho band-aid na bolsa.


Acho que ela não percebeu que havia segurado o meu braço e praticamente me arrastado para um lugar perto das arvores, onde havia um banco e apenas algumas crianças brincando e suas mães conversando. Me sentei obediente, ela tirou um pequeno pacote de lenços da bolsa, e um curativo de pandas.


- Acho que pode arder um pouco, são lenços umedecidos com cheiro, não sei se há álcool neles. – Assenti, ela segurou minha mão com as duas mãos. -  Não foi tão feio, só precisa parar de sangrar. – Ela começou a limpar com muita atenção e cuidado, fiquei observando sua feição focada.


Depois de limpar, ela soprou o lugar até secar, havia ardido um pouco, mas aguentei firme, não queria estragar o momento, ela desembalou o curativo e colocou em minha mão.


- Obrigado, primeiros socorros com curativo fofinho. – Percebi o momento que ela se tocou da situação que estávamos e começou a piscar e se mexer nervosamente para trás. – E obrigado por não fazer um alarde. Não é a atoa que tenho o apelido de deus da destruição, mal consigo ficar de pé sem me ralar.


- Tudo bem, eu estou em choque acho, sou muito sua fã. - Suas mãos estavam tremendo levemente, mas ela sorriu ao ouvir sobre o apelido – Eu nem percebi que era você, vi a criança cair e corri.


- Eu também não vi que havia alguém perto, esses pequenos são tão rápidos. – Ela assentiu, não parava de me encarar. O sorriso em seus lábios tremia levemente, seus olhos estavam grandes e parecia não saber o que dizer, comecei a ficar nervoso também, fiquei brincando com a barra da camiseta, como uma criança encrencada, pensa em algo logo Namjoon – Você quer, sabe. Quer um autografo ou algo assim?


- Não! – O tom da sua voz subiu um pouco e eu dei um pequeno pulo de susto. – Imagina, você está aqui a lazer, não a trabalho.


- Bom, eu não costumo fazer isso, mas para uma fã e enfermeira, acho que posso abrir uma exceção.


Seu rosto foi iluminado por um enorme sorriso, ela começou a procurar algo em sua bolsa e tirou um mini caderno, franzi a testa quando vi que tinha uma foto minha pré-debut na capa. Ela me entregou e começou a procurar uma caneta, logo uma coisa toda colorida com um mini urso na ponta foi dada em minhas mãos, seus olhos estavam ansiosos, abri e percebi que haviam vários poemas, trechos de músicas, reconheci uma de minhas letras ali, parecia ser um caderno de anotações ou desabafos. Assinei a última folha e devolvi a dona que estava bem ansiosa.


- Para uma fã e enfermeira. – Ela leu em voz alta e riu.


Sabe quando você lê em romances, poemas ou em letras de músicas românticas, que o sorriso de alguém melhora seu dia? Eu sempre imaginei como seria a sensação, recebo milhares de sorrisos com muito amor e carinho, todos os dias que estou no palco, mas aquele sorriso, foi ele que me deu a certeza de que quem escreveu sobre isso em seus livros e músicas, sabia exatamente o que estava descrevendo.


Ela começou a olhar para trás de mim, se levantou rápido, começou a colocar as coisas dentro da bolsa nervosamente, fiquei observando sem dizer uma palavra, seu rosto parecia preocupado, olhei para trás e vi um casal e um garoto se aproximando. Seria um namorado?


- Eu tenho que ir, eles acham que eu estou no banheiro. Obrigada, meu Deus, muito obrigada. Se eu ficar eles vão te reconhecer, e minhas amigas não são muito tranquilas, vão acabar gritando e anunciando por toda Coreia que você está aqui.  


- Obrigado você pela atenção e carinho. – Ela saiu apressada, deu a voltar nas arvores e começou a chamar a atenção dos amigos, fiquei rindo de como ela parecia ter sido pega fazendo coisa errada.


O garoto que estava sozinho se aproximou dela e colocou o braço por cima de seus ombros, ele entregou um enorme urso para ela, que recebeu sorrindo, não o mesmo sorriso que direcionou a mim. Mesmo assim ela parecia bem animada, fiquei observando eles se afastarem, quando sumiram de minha visão peguei meu celular e enviei uma mensagem para que alguém viesse me buscar.


 


POV JOA


O céu, o mar, a terra, todos estavam ao meu favor, nunca mais irei reclamar da minha vida, meu corpo todo tremia, parecia que uma energia corria por ele todo, meu coração parecia que ia explodir, eu queria gritar, correr, pular, mas me segurei, eu não podia contar sobre isso para ninguém, minhas amigas ficariam muito chateadas, mas eu não podia permitir que elas fizessem um escândalo e acabassem estragando o momento de descanso dele.


Apertei a minha bolsa com força, ali dentro tinha um tesouro muito valioso, enquanto conversavam ao meu redor, eu repassava cada detalhe em minha cabeça, alisei e cheirei minha mão disfarçadamente, eu havia segurado nas mãos de Kim Namjoon, meu Deus, como eram macias, cheiravam a hidratante de flores, eu queria nunca mais precisar lavar minha mão, o sorriso, aquele sorriso, as sobrancelhas arqueadas e a testa franzida enquanto me observava fazer seu curativo, quando eu lia sobre como o coração está para sair pela boca, eu não sabia que era realmente como ter ele saindo do peito, ele não deve imaginar o esforço físico que fiz para não pular nele como um animal selvagem, beijar cada parte daquele rosto, tocar em suas covinhas, hoje eu tinha testado todo meu auto controle, e com certeza ganhei muita recompensa, minutos de conversar com um dos homens que eu mais admirava tanto como pessoa quanto como celebridade.


- Ô mulher, me responde. – Encarei Alice, balancei a cabeça. – Estava no mundo da lua?


- Desculpa, eu estava pensando na minha família.


- Ah, já está com saudades, sabia. – Ela apertou minhas bochechas. – Você quer ir embora agora, ou aguenta ir assistir um filme?


- Aceito um filme. – Queria gritar que queria ir embora, me jogar na minha cama e ficar repassando por dias esse encontro que tive hoje, mas eu não podia dar bandeira. – Quero assistir um romance. - Desculpa perfeita para eu ficar com sorriso bobo no rosto, todos achariam que era por causa do filme.



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Autor(a): @20stcenturygurl

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