Fanfic: As folhas de outono(adaptada Portinon) Finalizada | Tema: Portinon (ayb)
Peguei minha bolsa, tranquei o carro e segui para a festa de casamento. Passei por dois garotos que se abraçavam no meio da praça e sorri. "Eles parecem se gostar!" Pensei comigo mesma. Entrei no salão onde meu primo tinha recém se casado com a sua nova esposa Yara! Avistei a mesa em que meu irmão estava sentado e me dirigi até ele.
Ahh! Desculpe por não me apresentar. Chamo-me Dulce, tenho 21 anos e moro com o meu irmão Alfonso, que é 3 anos mais velho que eu. Moramos em um pequeno apartamento no centro da cidade. Nossa mãe morreu quando eu era pequena e meu pai não é muito presente em nossas vidas. Nós dois fomos criados com nossa tia que mora em uma cidade próxima, e assim que meu irmão atingiu a maioridade, ele tomou conta de mim. Amo muito Poncho (Alfonso), ele é minha mãe, meu pai e meu irmão.
Ao sentar ao lado dele, percebi que ele estava bravo.Como de normal. Alfonso tem um gênio muito forte.
- Poncho, desculpe por não vir para a cerimônia, cheguei atrasada por que... - Ele me encarou e me interrompeu sem que eu pudesse ter chance de concluir a frase.
- Você se atrasou porque estava com o babaca do seu namorado, Dulce! Eu já te disse que não gosto daquele moleque. - Disse Poncho em um tom de voz furioso.
Poncho era muito ciumento e protetor. Ele nunca aceitou meu namoro com Cristopher. Após ele terminar de falar, eu sorri para ele. No fundo, eu adorava aquelas cenas de ciúmes do meu irmão.
- Poncho, eu já tenho 21 anos e sei me cuidar muito bem. - Eu disse, tentando confortá-lo.
Ele deu de ombros e levou seu copo à boca para terminar sua bebida. Rafael e Yara se aproximaram da mesa, me levantei sorrindo para felicitar meu primo e sua nova esposa. Não a conhecia muito bem, mas ela me parecia uma menina adorável.
- Olha se não é minha prima linda! Que saudade de você Dulce. - Disse Rafael, me abraçando.
- Muito tempo mesmo Rafa, lembro de você quando era do tamanho de uma criança normal! - Disse, em um tom descontraído. Depois que o abracei, olhei para a esposa dele que sorria. - Seja bem-vinda à nossa família, Yara! Espero que vocês dois sejam muito felizes! - Yara me abraçou, e agradeceu pelos votos de felicidade. Rafa e Pedro estavam conversando, troquei algumas palavras com a noiva, que me pareceu muito querida, pensei comigo mesma que ela realmente iria fazer meu primo feliz, então eu voltei a me sentar.
Eu sentia um vazio em mim, algo que me faltava. Há poucas horas eu estava com o meu namorado, aos amassos dentro do carro... e agora estava em uma festa de casamento, onde as pessoas me pareciam felizes, mas eu tinha um buraco negro em mim que sugava a minha felicidade momentânea! Avistei ao fundo os dois garotos que tinha visto anteriormente na praça, em frente ao salão. Eles me pareciam muito felizes, e fiquei pensando se algum dia eu poderia sorrir com aquela vontade. Foi aí que meu transe foi quebrado com o meu irmão me chamando.
- Dul! você esta bem? - Poncho me encarava, apenas respondi que sim forçando um sorriso falso.
Fiquei mais algumas horas na festa, então resolvi ir embora. Poncho já tinha bebido um pouco e resolvi levá-lo para casa, ele não estava em condições de dirigir. Já começava a esfriar, esse Outono estava de fato mais gelado do que qualquer outro. Ajudei meu irmão a entrar no carro, no banco do carona, joguei a minha bolsa para o banco de trás, e segui pela rua. A cidade estava calma, as folhas caiam das árvores e o vento surrava os prédios, assoviando freneticamente. Olhei para meu irmão e ele já estava dormindo. Era inexplicável o amor que eu sentia por ele, afinal, ele sempre me protegeu. As vezes chegava a ser chato o modo como ele cuidava de mim, mas sempre respeitou meu espaço. Devia muito a ele que sempre batalhou para me criar. Continuei sorrindo olhando para ele, e quando voltei a olhar para frente, tive que apertar o freio repentinamente, desviando de uma garota que estava no meio da rua. Os sons dos pneus no asfalto acordaram meu irmão. Eu desviei e subi a calçada, parando bem a tempo de bater no muro de uma casa.
- Dulce! o que está acontecendo? - Perguntou meu irmão sem entender absolutamente nada, assustado.
- Está tudo bem Poncho. Fique aqui no carro. - Eu disse, tirando o meu cinto de segurança. Desci do carro para ver como estava a garota que quase atropelei.
- Nossa. Me desculpe!!! Você esta bem? Te acertei com o carro?! - Perguntei atônita.
A garota estava parada no mesmo lugar, ela tinha a estatura mediana, o cabelo meio bagunçado em uma tonalidade clara, e usava um blusão que parecia que as mangas eram maiores que os braços dela, ela parecia ser uns dois anos mais nova do que eu.
- Olha por onde anda sua retardada! - Ela gritou me encarando, e eu fiquei perplexa com aquilo tudo.
- Você estava no meio da rua sua louca, e eu que tenho que tomar cuidado?? - Eu disse, alterada.
Ela começou a rir, seus dentes eram perfeitamente alinhados e brancos.
- De onde a princesinha saiu? Cuidado já virou borralheira, ou você não olhou o relógio? Já passou da meia-noite, Cinderela. - Ela terminou a frase, com um ar de deboche na voz.
Ela olhava para o meu vestido e meu cabelo muito bem penteado.
- Vai se ferrar garota, pelo visto você já esta bem! Se não te atropelei, então já posso ir! Boa sorte sua louca! - Virei as costas e segui para o carro, que estava em cima da calçada. Poncho abriu a porta do carona se segurando para não cair.
- Quem é aquela Dulce?! - Ele pergunto. Eu estava furiosa, aquela garota quase me fez bater carro, ou talvez atropelado ela de fato, e nem para me agradecer que fui ver como ela estava.
- Ninguém Poncho, entra no carro! Nós vamos para casa. - Assim que entrei no carro, olhei para o retrovisor e ela me mostrava o dedo do meio sorrindo. Arranquei com o carro, pensando que deveria ter atropelado ela.
Cheguei em casa estacionando o carro na garagem do prédio e ajudei Poncho a entrar no hall de entrada. O porteiro do prédio, um homem realmente detestável, ficou olhando eu ajudar meu irmão, que estava um pouco mole, a entrar no elevador. Como eu já estava exaltada por causa daquela garota idiota, tive o prazer de mostrar o dedo do meio para ele enquanto a porta do elevador se fechava. Isso me fez lembrar novamente dela, e eu já estava bufando.
Tirei a roupa de Poncho o deixando apenas de cueca e o coloquei no chuveiro, amanhã ele iria me agradecer por isso. Fiz um café bem forte e assim que ele saiu do banho dei para ele tomar, arrumei a sua cama e o vi capotar. Tomei um banho bem quente. Sentia aquela água cair, e fiquei pensando o porquê eu estava tão triste. Eu tinha uma casa, tinha Poncho que era a minha família, e tinha o Ucher que já o namorava há um ano e meio. Não posso dizer que ele era um príncipe, ele apenas era bom para mim e ponto.
Assim que sequei meus longos cabelos, fiz um chá bem quente e sentei no sofá olhando para a varanda. O bom de morar no décimo primeiro andar era isso, poder ver uma parte da cidade e acompanhar as folhas das árvores que caiam com o Outono. Consultei o horário em meu celular e vi que já era tarde. Precisava dormir, pois tinha uma seleção importantíssima no outro dia. Assim que deitei na cama e apaguei todas as luzes, flashes daquela garota me passavam na cabeça. E pensei que se eu tivesse atropelado ela, não estaria deitada em minha cama naquele momento.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 76
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Gabiih Postado em 27/11/2017 - 14:48:39
Simples, linda e maravilhosa sua história, você esta de parabéns, mesmo não comentando com tanta frequência estou sempre acompanhado suas historias, sempre fico feliz ao vê o quanto você esta evoluindo em suas historias, mais uma vez parabéns, a mensagem da história foi linda.
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Nix Postado em 24/11/2017 - 10:50:27
Heee parabéns pelo final, amei a história bjs
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siempreportinon Postado em 21/11/2017 - 01:59:01
Linda história e com uma belíssima mensagem! Parabéns mais uma vez e que venham as próximas!!!
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lika_ Postado em 21/11/2017 - 00:59:04
Tô em lágrimas aqui história maravilhosa perfeita
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Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 21:22:10
to batendo palmas, enquanto a indignação bate na minha cara MAS, Porem, entretanto., Gosteii foi mt mt mt emucionante
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Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 20:06:54
EU N ACREDITO NISSOOOOOO, MANO, CONTINUA LOGO PELO AMOR DE DEUS EMILYY NAMORAL, eu ja n tenho mais oq falar pq eu berrei nos audios, MAS NAMORALLLLL MAIS MAISSS PQQ N DEIXA SER O ULTIMOO, ATÉ A CAMZ ESTÁ INDGNADA
Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 20:44:05
Pronto. Esta aí o capítulo. Espero que vc tbm entenda que fanfics, tbm São lições pra vida. Bjs.
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Nix Postado em 20/11/2017 - 16:03:16
Eu tava tentando segurar o choro mas na parte do porteiro não segurar você me surpreendeu força para Any
Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 19:06:41
Que bom que a história está mexendo com vc. E sim # força Anie. Bjs linda.
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Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 15:32:55
Nesse capitulo mostra como a Anahi eh diva e bastante amada KKKKK MAS NAMORAL, quero ela bem logo... mesmo sabendo que ela n vai morrer.... NÃO MATE A ANAHI Continuaaaaaaaaaa
Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 18:52:47
Claro que a Anie e a diva que todos querem copiar. Ahahahahahah. Pq está traumatizada com mortes Duda! AHAHAHAH. Mas não tenho isso em mente não. Fica de boinha que Anie ainda vai sair dessa. Aguarde e confie. Bjs...
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Nix Postado em 18/11/2017 - 23:48:43
Cara que barra Maite morreu agora elas podem viver em paz
Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:16:17
Sim, Tita não irá atrapalhar o casal mais fofo da vez. Pq elas são tão fofinhas que me dá diabetes. Enfim até mais e bjs..
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Kakimoto Postado em 18/11/2017 - 10:45:20
CARAAIII QUE ADRENALINAA, A MAITÊ MORREUU AMEMM GLORIA SENHOORRR, Esse capitulo foi top de linhaa noosssaaaa continua continuaaaaa quero sabe mais bora bora.
Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:14:45
Ei, calminha aí, se eu não respirar eu não escrevo, e se eu não escrevo não tem história. Mas Maitê já descansa em paz. Pelo menos na história Agora é torcer pra que Anahi saia ilesa não! Bjosss Duda...