Fanfics Brasil - Capítulo 11 As folhas de outono(adaptada Portinon) Finalizada

Fanfic: As folhas de outono(adaptada Portinon) Finalizada | Tema: Portinon (ayb)


Capítulo: Capítulo 11

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        Quando voltei para a mesa, era notável que algo tinha acontecido. Sentei do lado de Poncho, que estava do lado do nosso primo Rafael e do outro lado da mesa estavam os garotos e Yara de frente para mim.


        - Você esta bem Anahí? - Perguntou-me Yara que notou o quanto eu estava vermelha e tremendo. Notei pelo canto dos olhos que Maitê voltou pra mesa dela, e falava com as outras garotas me lançando olhares furtivos enquanto falava.


        - Estou sim Yara, obrigada por perguntar. Meio nervosa apenas com as coisas que andam acontecendo. - Tentei sorrir o mais sincero que pude, e coloquei uma mecha de cabelo para trás da orelha. Yara não caiu no meu papo furado e continuou me encarando seria.


        - Se precisar conversar pode contar comigo sempre que precisar! - Disse ela tão baixinho que só eu consegui ouvir , enquanto apertou minha mão gentilmente. 


        Só consegui realmente me concentrar quando notei que a mesa onde as garotas estavam ficou vazia, deviam ter ido embora e nem notei, o resto da noite foi mais tranquilo. Jántamos, rimos, conversamos e cantamos parabéns para Cristian que estava de aniversario. Poncho já tinha conversado tanto com os garotos e se enturmado que parecia ter esquecido que eles eram casados, e me aliviou mais saber que meu irmão não era homofóbico.


        No final da noite, nos despedimos de Rafael, Yara e dos garotos, que me pareceram ser muito queridos. Foi o primeiro contato que eu tive com um casal gay tão de perto. Claro, sem contar o meu cabeleireiro que tenho certeza que é. Mas isso não conta!


        Na volta pra casa Poncho estava animado. A noite fez mais bem para ele do que para mim, ele ter encontrado nosso primo fez bem para ele, e ter feito novas amizades também. Já para mim foi mais uma catástrofe. Fui ameaçada por uma garota dentro do banheiro, descobri que Anahí era namorada dela, ou ex como esta disse, e que eu simplesmente fui só mais uma que ela levou para cama. Eu estava decidida que nunca mais iria cometer esse erro. Experimentei, foi bom confesso, mas terminou ali. Se homens não prestavam... mulheres muito menos. Iria focar-me agora em arrumar um emprego e ajudar Poncho.


 



3 dias depois


 


        Sem nenhuma noticia de Anahí.


        Currículos enviados! Me levantei do sofá e fui até cozinha para preparar um chá, não me lembro de ter visto uma tarde mais gelada que aquela, o apartamento estava todo fechado, mas parecia que eu estava dentro de uma geladeira. 


        Tive noticias que uma sobrinha da Sra. Estela levou ela para ser tratada na Capital. Aquilo me aliviou muito. Lá pelo menos ela teria mais chances de ter a sua frágil vida ampliada por mais algum tempo. Esquentei a água em uma chaleira e fiquei admirando o vapor sair assim que começou a fervura. Foi quando recebi uma mensagem de texto.


"Saudades de você princesa! Sei que fui estupido, mas descobri que não vivo mais sem você! Quer sair para conversar? Te amo, sempre seu Ucher."


        Li a mensagem umas três vezes para realmente acreditar que era de Cristopher. O cretino teve a capacidade de mandar um TE AMO na mensagem. Deletei a mensagem e me servi de chá. Voltei para a sala arrastando minhas pantufas e sentei no sofá. Precisava arrumar algum emprego, queria dar aula de ballet para crianças, mas eu precisava de um diploma para isso.


        Tomei meu chá, analisando minha caixa de entrada sempre que podia. Nenhum E-mail, nenhuma resposta. Parada eu não podia ficar! Fixei meu olhar no ícone do e-mail: uma carta! E no mesmo instante me lembrei da carta do meu pai. Corri no quarto e peguei a carta, nenhum numero de telefone, apenas o endereço atual dele, escrever uma carta iria demorar muito tempo até ele receber e me enviar uma resposta. Pensei: "E seu eu for até lá, 3 horas pra ir e 3 horas para voltar... não Dulce melhor não." Poncho iria desconfiar se eu sumisse por tanto tempo, e eu não iria chegar lá sorrindo na casa do meu pai dizendo: "Oi pai vim aqui te ver!!"


- Que frio é esse....


        Ouvi Poncho destrancando a porta da sala ao entrar, e rapidamente soquei a carta embaixo da almofada do sofá.


        - Que frio é esse? Estou congelando! - Disse ele se aproximando de mim e beijando a minha testa. - E ai, como esta a procura por emprego? Algum resultado positivo mana?


        - Nada ainda, mas eu acredito que logo aparece! - Eu era péssima mentirosa, não sabia disfarçar que escondia algo!


        - Dulce, esta tudo bem com você? - disse ele com aquela cara de desconfiado. Fui salva pelo meu celular que vibrou ao receber uma mensagem de texto. Na hora eu pensei ser outra mensagem do Ucher, já que a ultima eu não respondi e deletei. Mas ao abrir, eu senti as pontas dos meus dedos mais gelados que o normal.


"Desculpa meu sumisso, venha aqui no café preciso te ver e conversar com você! Anahí"


        - Esta tudo bem Poncho, preciso sair! - me levantei do sofá e fui para o meu quarto me arrumar, deixando Poncho parado no mesmo lugar.


        Anahí resolveu me dar um sinal de vida, no fundo eu fiquei feliz que ela estava tentando me dar uma explicação, que ela queria conversar. Mas por outro lado eu estava furiosa com ela. Já era uma coisa incontrolável, eu precisava saber o que estava acontecendo com ela, mas principalmente o que estava acontecendo comigo.


        Poncho estava no banho, e eu sai pela porta. Desci no elevador e passei pelo nosso porteiro que assistia TV comendo um sanduíche. Entrei no carro e fui em direção ao Café House.


        Eu não era lésbica... não eu não era... Mas por que eu estava me importando tanto assim com aquela garota. "Foi um experiencia Dulce, todo mundo já fez isso, não?" Acho que não, não sei. Estava confusa, mas percebi que estava brava com Ucher e deletei a mensagem dele, e estava brava com Anahí e em minutos eu estava indo ao encontro dela. Isso queria dizer algo?


        Quando eu cheguei no café e sai do carro, saia vapor da minha boca por causa do frio. Tranquei o carro e suspirei olhando para a porta do Café House, tomei um folego e entrei.


        Como de costume o sininho fez barulho e eu tirei as luvas que eu usava, passei os olhos pelo salão e não vi ninguém, havia apenas algumas pessoas sentadas lendo seu jornal, outras conversando enquanto tomavam café. Ao fundo saindo da porta da cozinha saiu Anahí. Ela me encarou séria e fez sinal para eu esperar.


        Me sentei em uma mesa e ela veio sem o seu avental e se sentou na minha frente, séria.


        - Oi Dulce, estou no meu intervalo. Como você esta? - disse ela me encarando com um olhar de culpa.


        - Estou bem Anahí, e você? - Tentei ser o mais natural possível, mas não consegui.


        - Olha, sei que você deve estar furiosa comigo, depois do que aconteceu lá na pensão. Mas como você sabe, eu moro lá sozinha, meus pais moram no interior. E assim que você saiu de lá as pressas recebi uma ligação de que minha mãe não estava bem e viajei em seguida para o interior. Lá eu fiquei sem sinal de telefone, não pude dar noticias, mas acredite em mim... eu pensei em você cada minuto.


        Eu encarava Anahí, e algo dentro de mim tinha vontade de beijá-la ali mesmo. Mas eu sou orgulhosa e não movi um músculo se quer, continuei encarando ela com um olhar cético.


        - A sua namorada te contou que ela me ameaçou? - disse friamente, enquanto disfarçava que lia o cardápio.


        - Dulce por favor! - Anahí tirou o cardápio das minhas mãos e colocou na mesa ao lado. - Maitê não é mais a minha namorada, e eu não gosto dela. Ela é louca e acha que ainda tem controle sobre mim. Depois que você saiu eu briguei com ela, só não sai de lá por que teria que vir morar com o meu tio que seria a mesma coisa que me matar. Eu estou aqui pedindo desculpas pra você, sendo sincera, eu gosto muito de você!


        Aquilo mexeu comigo e fez com que o meu orgulho fosse destruído. Eu encarava ela e via que ela estava sendo sincera em suas palavras. Me lembrei do olhar dos garotos Cristian e Tomás quando se olhavam e vi que era carregado de sentimento. Igual ao de Anahí naquele exato momento.


        - Eu aceito suas desculpas, só não quero mais dormir na sua casa! - tentei sorrir descontraindo a conversa, Anahí sorriu junto comigo.


        - Prometo que nunca mais você vai dormir lá em casa, mas não prometo que você nunca mais irá dormir comigo Cinderela!


        Ela segurou minha mão, e ficamos nos encarando... Igualzinho ao olhar dos garotos, ali estava nascendo algo em mim, algo que eu iria cultivar pra dar certo!


 


 



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        Depois que sai do Café House, eu estava radiante! Anahí voltou para o seu turno e eu entrei no carro, coloquei uma musica e segui meu caminho até em casa. Deixei de lado todas as rotulações de gênero, gosto e etc... eu apenas gostava daquela garota ela tinha o poder de fazer meus problem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • Gabiih Postado em 27/11/2017 - 14:48:39

    Simples, linda e maravilhosa sua história, você esta de parabéns, mesmo não comentando com tanta frequência estou sempre acompanhado suas historias, sempre fico feliz ao vê o quanto você esta evoluindo em suas historias, mais uma vez parabéns, a mensagem da história foi linda.

  • Nix Postado em 24/11/2017 - 10:50:27

    Heee parabéns pelo final, amei a história bjs

  • siempreportinon Postado em 21/11/2017 - 01:59:01

    Linda história e com uma belíssima mensagem! Parabéns mais uma vez e que venham as próximas!!!

  • lika_ Postado em 21/11/2017 - 00:59:04

    Tô em lágrimas aqui história maravilhosa perfeita

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 21:22:10

    to batendo palmas, enquanto a indignação bate na minha cara MAS, Porem, entretanto., Gosteii foi mt mt mt emucionante

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 20:06:54

    EU N ACREDITO NISSOOOOOO, MANO, CONTINUA LOGO PELO AMOR DE DEUS EMILYY NAMORAL, eu ja n tenho mais oq falar pq eu berrei nos audios, MAS NAMORALLLLL MAIS MAISSS PQQ N DEIXA SER O ULTIMOO, ATÉ A CAMZ ESTÁ INDGNADA

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 20:44:05

      Pronto. Esta aí o capítulo. Espero que vc tbm entenda que fanfics, tbm São lições pra vida. Bjs.

  • Nix Postado em 20/11/2017 - 16:03:16

    Eu tava tentando segurar o choro mas na parte do porteiro não segurar você me surpreendeu força para Any

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 19:06:41

      Que bom que a história está mexendo com vc. E sim # força Anie. Bjs linda.

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 15:32:55

    Nesse capitulo mostra como a Anahi eh diva e bastante amada KKKKK MAS NAMORAL, quero ela bem logo... mesmo sabendo que ela n vai morrer.... NÃO MATE A ANAHI Continuaaaaaaaaaa

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 18:52:47

      Claro que a Anie e a diva que todos querem copiar. Ahahahahahah. Pq está traumatizada com mortes Duda! AHAHAHAH. Mas não tenho isso em mente não. Fica de boinha que Anie ainda vai sair dessa. Aguarde e confie. Bjs...

  • Nix Postado em 18/11/2017 - 23:48:43

    Cara que barra Maite morreu agora elas podem viver em paz

    • Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:16:17

      Sim, Tita não irá atrapalhar o casal mais fofo da vez. Pq elas são tão fofinhas que me dá diabetes. Enfim até mais e bjs..

  • Kakimoto Postado em 18/11/2017 - 10:45:20

    CARAAIII QUE ADRENALINAA, A MAITÊ MORREUU AMEMM GLORIA SENHOORRR, Esse capitulo foi top de linhaa noosssaaaa continua continuaaaaa quero sabe mais bora bora.

    • Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:14:45

      Ei, calminha aí, se eu não respirar eu não escrevo, e se eu não escrevo não tem história. Mas Maitê já descansa em paz. Pelo menos na história Agora é torcer pra que Anahi saia ilesa não! Bjosss Duda...


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