Fanfics Brasil - Capítulo 12 As folhas de outono(adaptada Portinon) Finalizada

Fanfic: As folhas de outono(adaptada Portinon) Finalizada | Tema: Portinon (ayb)


Capítulo: Capítulo 12

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        Depois que sai do Café House, eu estava radiante! Anahí voltou para o seu turno e eu entrei no carro, coloquei uma musica e segui meu caminho até em casa. Deixei de lado todas as rotulações de gênero, gosto e etc... eu apenas gostava daquela garota ela tinha o poder de fazer meus problemas diminuírem. 


        Quando eu cheguei em casa, Poncho estava na cozinha preparando um sanduíche. Eu cheguei animada, como eu disse antes, não sei esconder as coisas.


        - Nossa, parece que essa saída te vez muito bem Dulce! - Disse Poncho passando manteiga em um pão, sem se virar para mim.


        - Eu só estou feliz, acho que agora minha maré de azar a de cessar! - disse parada na porta da cozinha, olhando meu irmão virado de costas pra mim.


        - Que bom mana! Ah! mais cuidado com as coisas que você deixa por ai, antes que eu as coloque fora. - Disse Poncho ainda virado de costas, mas agora apontando pra mesa sem me encarar. Segui com o olhar para o local que ele apontava, e lá estava a carta do nosso pai, que eu tinha escondido em baixo da almofada do sofá quando ele chegou. Com a mensagem de Anahí eu até esqueci que tinha deixado lá. 


        Me dirigi até a mesa e peguei a carta, ela estava um pouco amassada.


        - Você leu, não é mesmo Poncho? - disse seria, encarando a nuca dele.


        - Eu li sim, não que eu me importe com o que ele tem a nos dizer, eu li por que me preocupo com você, com o que ele vai fazer a você. - agora ele se virou pra me encarar. - Eu me preocupo com as ilusões que ele pode por na sua cabeça Dulce, apenas isso.


        - Mas Poncho, e se ele apenas quer as pazes? E se ele apenas quer nos ver, sinta a nossa falta?! Você não pensa nisso? - Eu tentava ver o lado do nosso pai, e se ele estava com saudades, apenas isso?!


        - Dulce, esse homem nunca deu bola para nos! Esse homem nos deixou pra ir embora com outra esposa, e fomos criados pela nossa Tia, o que você espera dele agora depois que crescemos? - ele se apoiou com as duas mãos na pia, e me encarava preocupado.


        - Poncho, eu só saberei disso quando encontrar ele, cara a cara. Quer você ou não, essas respostas vão vir dele, apenas dele! - Eu fui até ele e o abracei. - Te amo muito, e sei que você só quer me proteger! Mas eu já sou uma moça adulta, e ta na hora de encarar as consequências!


        - Moça adulta? - ele sorriu. - Onde esta que eu não vi ela crescendo? Você sempre será a minha pequena bailarina!


...


        Estávamos no meio do inverno já, se passou alguns dias depois de ter ido ver Anahí, conversávamos todos os dias, quando eu podia ia até o Café até o dia que recebi uma mensagem as sete horas da manhã:


        "Bom dia Cinderela! Vamos acordar! Hoje é meu dia de folga e eu quero passar ele todo com você, topa? Me encontra na praça da catedral as nove! Estou te esperando! O Sr. Rouffles mandou uma ronronada pra você <3"


        Abri um sorriso, e me levantei direto para o banho. Poncho já tinha saído de casa e deixado um café pronto para mim. Depois de me arrumar, e me vestir bem agasalhada, eu comi algo rápido, e sem saber se iria voltar cedo, deixei um bilhete para Poncho na geladeira. Tranquei a  porta e desci para o Hall. 


        O porteiro, me encarou quando eu passei, mas como eu estava de tão bom humor, devido aos poderes que Anahí tinha sobre mim, dei um bom dia e um sorriso para ele. Que teve como reação voltar a olhar o Jornal em cima do balcão sem me responder. Eu sorri, pois era exatamente o que eu esperava. O dia estava ensolarado, porem muito frio. A praça da catedral era a mesma praça onde Cristian pediu Tomás em casamento, onde Rafael tinha se casado com Yara. Estava sem o meu carro, e como era um pouco longe peguei um ônibus.


        Quando eu cheguei, notei todas as arvores da praça estavam sem folhas, enormes galhos que se erguiam para o céu, até que tinha a sua beleza. E sentada em um banco estava ela. Anahí estava com seus fones de ouvido e assim que me avistou abriu um largo sorriso, revelando assim seus lindos dentes, e eu me perdi na imensidão azul de seus olhos.


        Ela se levantou e nos abraçamos, um pouco estranho devido a tantos casacos que usávamos.


        - Que bom que você veio, não queria passar meu dia de folga naquela pensão, que a única pessoa que eu suporto é o Sr. Rouffles! - disse Anahí ainda abraçada em mim.


        - Esta na hora de você sair de lá, não vejo o por que você tem que conviver com aquelas garotas, principalmente aquela Maitê.


        Anahí se afastou de mim, agora podendo fixar seu olhar no meu.


        - Isso é ciumes? - ela sorriu, mas ainda me encarando para não perder nenhum movimento meu.


        - Ciumes eu? Claro que não! Digo isso mais pela sua saúde mental mesmo! - mas como vocês sabem, sou uma péssima mentirosa!


        Depois que saímos da praça, começamos a caminhar pelo centro! Anahí me contava como o Sr. Rouffles estava contente com ela na pensão, e me perguntou sobre o estado da Sra. Estela, então contei que ela estava na Capital com uma sobrinha, e que estava sendo sempre informada sobre o estado de saúde dela. Passamos por um vendedor ambulante, desses que vendem pulseirinhas trançadas.


        - Moço, eu quero duas dessas! - disse Anahí parando bruscamente. O homem lhe alcançou as duas pulseiras que eram idênticas, nas cores azul e dourado com um pequeno pingente de gatinho no centro. Anahí pagou o homem e ela se virou puxando meu braço.


        - Agora somos responsáveis pelo Sr. Rouffles, até a Sr. Estela vir buscar ele! Esse é nosso elo! - Ela amarrou a pulseira no meu braço, e eu a ajudei a amarrar no dela. Quando levantei o olhar para ela, depois de ter amarrado a pulseira em seu pulso, Anahí estava me encarando, seria... correspondi o seu olhar, e ela me beijou! Um beijo rápido, mas eu senti meus pelinhos arrepiarem.


        - Você é maluca, e se alguém me ver?! - disse eu sorrindo, mas não me importando se realmente alguém tivesse me visto.


        - Eu gosto tanto de você Dulce! - Anahí me manteve com o olhar, até que um carro passou buzinando, com dois homens dentro.


        - QUE DESPERDÍCIO HEIM! - Disse o motorista passando lentamente. Automaticamente, sem pensar, as duas mostraram os dedos do meio, mas assim que vimos o que fizemos, começamos a rir. E seguimos caminhando.


        Contei para ela, sobre a vaga que fui rejeitada para o ballet e Anahí disse que um dia queria me ver dançar, prometi um dia levar ela em uma aula que eu fazia pra ela ver. Conversamos os dia inteiro, caminhando até os pés doerem! Paramos em um pequeno restaurante no centro, para comer algo. Vimos os animais nas lojas PETs, querendo levar todas pra casa, tive que arrastar ela para fora, antes que o dono nos desse um chingão. 


        O dia tinha passado voando, mas nunca faltava assunto entro nos duas, conversávamos sobre as pessoas, sobre algum emprego que eu poderia arrumar, sobre a família de Anah, que morava no interior, até sobre o meu pai nos conversamos. Desabafei tudo o que eu precisava, e ela sempre me dava uma luz, sempre me aconselhava.


        - Eu acho que você deveria ir ve-lo. Obter a resposta e depois processar com calma! Já sei! Vamos fazer o seguinte, na minha próxima folga na semana que vem, eu vou com você! - disse ela enquanto estávamos sentadas em um banco perto de uma loja de calçados.


        - Eu tenho medo! Mas acho que se alguém for comigo, talvez seja mais fácil mesmo! - Eu disse alguém, mas no fundo sabia que se ela fosse comigo, seria mais fácil, outra pessoa em seus lugar não seria a mesma coisa. - Então esta fechado, vamos ir vê-lo! - Apertamos as mãos, como se fosse um trato.


        Quando me dei por conta, já estava escurecendo, o dia tinha voado e eu nem tinha percebido a hora que já era.


        - Poncho já deve chegar, preciso ir... espera... você não quer jantar lá em casa e conhecer meu irmão? - Fiquei encarando esperando a resposta, e vi que Anahí ficou vermelha.


        - Eu tenho vergonha, não vou incomodar? - disse ela corada.


        - Eu quero muito que você vá! E quero que você conheça Poncho também, então te busco as nove no Café pode ser? Não quero ir até a sua casa. - terminei a frase com um nó na garganta.


        - Fechado! Nos vemos daqui a pouco então! - Ao se levantar, nos encaramos por mais um segundo, e então eu a beijei. 



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          Peguei o ônibus para casa, logo depois de me despedir de Anahí, sentei em um banco mais no meio do veiculo e escorei a minha cabeça no vidro, com os meus pensamentos a mil. Eu nunca tinha sentido tal emoção, parecia que meu coração estava correndo por todo o meu peito, era ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • Gabiih Postado em 27/11/2017 - 14:48:39

    Simples, linda e maravilhosa sua história, você esta de parabéns, mesmo não comentando com tanta frequência estou sempre acompanhado suas historias, sempre fico feliz ao vê o quanto você esta evoluindo em suas historias, mais uma vez parabéns, a mensagem da história foi linda.

  • Nix Postado em 24/11/2017 - 10:50:27

    Heee parabéns pelo final, amei a história bjs

  • siempreportinon Postado em 21/11/2017 - 01:59:01

    Linda história e com uma belíssima mensagem! Parabéns mais uma vez e que venham as próximas!!!

  • lika_ Postado em 21/11/2017 - 00:59:04

    Tô em lágrimas aqui história maravilhosa perfeita

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 21:22:10

    to batendo palmas, enquanto a indignação bate na minha cara MAS, Porem, entretanto., Gosteii foi mt mt mt emucionante

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 20:06:54

    EU N ACREDITO NISSOOOOOO, MANO, CONTINUA LOGO PELO AMOR DE DEUS EMILYY NAMORAL, eu ja n tenho mais oq falar pq eu berrei nos audios, MAS NAMORALLLLL MAIS MAISSS PQQ N DEIXA SER O ULTIMOO, ATÉ A CAMZ ESTÁ INDGNADA

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 20:44:05

      Pronto. Esta aí o capítulo. Espero que vc tbm entenda que fanfics, tbm São lições pra vida. Bjs.

  • Nix Postado em 20/11/2017 - 16:03:16

    Eu tava tentando segurar o choro mas na parte do porteiro não segurar você me surpreendeu força para Any

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 19:06:41

      Que bom que a história está mexendo com vc. E sim # força Anie. Bjs linda.

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 15:32:55

    Nesse capitulo mostra como a Anahi eh diva e bastante amada KKKKK MAS NAMORAL, quero ela bem logo... mesmo sabendo que ela n vai morrer.... NÃO MATE A ANAHI Continuaaaaaaaaaa

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 18:52:47

      Claro que a Anie e a diva que todos querem copiar. Ahahahahahah. Pq está traumatizada com mortes Duda! AHAHAHAH. Mas não tenho isso em mente não. Fica de boinha que Anie ainda vai sair dessa. Aguarde e confie. Bjs...

  • Nix Postado em 18/11/2017 - 23:48:43

    Cara que barra Maite morreu agora elas podem viver em paz

    • Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:16:17

      Sim, Tita não irá atrapalhar o casal mais fofo da vez. Pq elas são tão fofinhas que me dá diabetes. Enfim até mais e bjs..

  • Kakimoto Postado em 18/11/2017 - 10:45:20

    CARAAIII QUE ADRENALINAA, A MAITÊ MORREUU AMEMM GLORIA SENHOORRR, Esse capitulo foi top de linhaa noosssaaaa continua continuaaaaa quero sabe mais bora bora.

    • Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:14:45

      Ei, calminha aí, se eu não respirar eu não escrevo, e se eu não escrevo não tem história. Mas Maitê já descansa em paz. Pelo menos na história Agora é torcer pra que Anahi saia ilesa não! Bjosss Duda...


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