Fanfic: As folhas de outono(adaptada Portinon) Finalizada | Tema: Portinon (ayb)
Não consegui dormir, fiquei acordada arrumando a bagunça da janta, não iria deixar meu irmão limpar, depois de ter preparado aquela maravilhosa janta para mim e para Anahí. Eu estava perdida em meus pensamentos! Entre coisas boas e ruins.
Enquanto eu limpava a louça, eu pensava que nunca mais tinha ficado triste como eu ficava antigamente, aquele famoso "buraco negro" tinha se fechado, e o nome da cura para isso era amor! Era Anahí! Mas ao mesmo tempo que eu me pegava rindo lembrando o quanto era bom estar perto dela, eu ficava preocupada com o meu pai, o que será que ele queria! Por que logo agora? Eu deveria mostrar a nova carta para Poncho?! Em meio aos meus pensamentos eu fui interrompida pelo meu celular. Desliguei a torneira, sequei as mãos com um pano e olhei quem era; era o o numero que estava na carta! Fiquei olhando nervosa. "Não devia ter ligado com o meu celular". Pensei comigo mesma, deixei chamar até cair. Eu não sabia se era certo atender. Voltei para meus afazeres e perdi a noção do tempo.
Já que eu estava em casa e não tinha recebido nenhum chamado das vagas de emprego, o mínimo que eu podia fazer era deixar aquele apartamento um "brinco", Poncho recebia um bom salário, que dava para nos sustentar e pagar minha academia de ballet, mas para eu não me sentir um pouco 'inútil' eu fazia o que eu podia para ajuda-lo. Em meio a arrumação, eu recebi duas mensagens de Anahí.
"Já estou com saudades!
"Preciso de mais noites como essa, hoje meu dia foi maravilhoso! Poncho é uma amor de pessoa, agora sei o por que você fala tão bem dele
Eu me perdia rindo e até me peguei suspirando. As horas foram passando e com elas veio a tarde e logo começou a escurecer! Tomei um banho e fui para a sala esperar por Poncho que logo estaria chegando. O apartamento estava impecável, o que me fez me sentir mais tranquila.
Poncho entrou pela porta, sorrindo largando a chave na mesinha.
- Uau, mana! Assim eu me orgulho ainda mais de ti! Que casa cheirosa! - disse ele me beijando na testa.
- Era o mínimo que eu poderia fazer para agradecer a janta maravilhosa que você fez para nós!
Pincho tirou a gravata e o paleto, e se sentou do meu lado no sofá.
- Sua amiga é mesmo um amor, muito querida ela, e ela parece se importar muito com você! - disse ele tirando os sapatos agora.
- Por que diz isso?! - Perguntei um pouco preocupada, mas tentando ao máximo não transparecer.
- Ah Dulce, ela só falou bem de você, coisa que eu fiquei feliz, pois é difícil alguém gostar de ti, até por que você não é muito sociável e nem um pouco carismática! - disse ele rindo. Eu dei um tapinha de leve nele rindo também.
- Temos que conversar serio! - disse agora me ajeitando no sofá para ficar de frente para ele.
- O que foi? - Poncho agora estava serio.
- Nosso pai enviou outra carta, ele disse que precisa muito nos ver! - puxei a carta que estava embaixo da almofada e entreguei nas mãos de Poncho que não se moveu para pega-la.
- Dulce, já te disse que esse homem não existe pra mim! O que quer que ele disse ai, são palavras de um fantasma que apareceu algumas vezes nas nossas vidas, apenas pra nos assombrar! Ele deve estar em busca de dinheiro, ou talvez a esposa dele deve ter colocado ele pra rua e ele esta querendo um teto! Eu não quero saber dele, nem se ele quer nos ver! Eu não quero ve-lo! E ponto final.
Eu fiquei olhando para Alfonso, era visível o desgosto que ele tinha pelo nosso pai. Mas eu não poderia deixar isso passar sem ao menos tentar.
- Poncho, ele é nosso pai querendo você ou não! - Poncho agora estava bravo, franzindo as sobrancelhas.
- Ele não é nosso pai Dulce, ele não nos criou, ele abandonou nossa mãe doente! Ele nos deixou, pra sermos criados pela nossa tia! Sendo que ele estava ali! Era dever dele! EU ODEIO ESSE HOMEM! - ele se levantou e foi para o quarto!
Eu olhei para a carta mais uma vez, refiz a leitura. Frisei meus olhos nos numero de telefone. Me levantei e fui até a porta do quarto de Poncho. Bati e ele me respondeu lá de dentro.
- Dulce, agora não por favor! - Algo em sua voz lembrava choro, nunca vi Poncho chorando. talvez por que ele se trancava no quarto, como fez agora.
Fui pro meu quarto e liguei para Anahí. Ela já teria saído do Café, talvez já estaria em casa! Eu precisava de algum conforto, conversar com alguem antes que eu ficasse aflita com aquela situação toda.
- Alô Dulce! Que bom que você me ligou, ia te ligar agora! - sua voz era assustada e um tanto preocupada.
- O que houve Anahí, o que aconteceu?
- O Sr. Rouffles sumiu, não vejo ele em lugar algum, e ele sempre esta aqui me esperando! Sumiu como o meu antigo gato!
Sentei rapidamente na cama, agora ficando nervosa também! O Sr. Rouffles estava sobre minha responsabilidade, prometi isso para a Sra. Estela!
- Dulce, eu acho que sei quem fez isso! - disse ela com a voz abafada de quem ia chorar.
- Maitê? - Perguntei ríspida.
- Sim, quando eu terminei com ela, o meu gato sumiu, e ouvi as garotas da pensão dizer que foi ela por vingança! E como eu dormi na sua casa ontem! E ela sabe que foi você que trouxe ele pra cá...
- Ela esta na pensão? - Perguntei com a garganta seca
- Sim! Por que? - perguntou Anahí com uma voz baixa, talvez para a Maitê não escutar.
- Estou ai em dez minutos! - Desliguei o telefone! Uma fúria subia dos meus pés até minha cabeça, eu estava cega! Coloquei uma roupa e sai sem nem dizer para Poncho que estava de saída, estava tão furiosa que desci os onze andares de escada, pulando dois degraus de cada vez. Passei pelo Hall sem nem olhar para os lados, sai cantando pneus pela garagem.
Eu estava furiosa, no extremo da minha raiva! Aquela garota ia de uma vez por todas saber que ela não estava lidando com uma criança, até o momento eu aturei as implicâncias dela, mas ela tinha ido longe demais! Se fosse verdade que ela tivesse feito alguma coisa para o gato da Sra. Estela, ela iria pagar.
Em dez minutos eu cheguei na frente da pensão. Tinha dez ligações perdidas em meu celular, todas de Anahí. Estacionei o carro do outro lado da rua, Anahí já me esperava na frente da pensão, nervosa. Assim que eu desci do carro ela veio em minha direção.
- Dulce, o que você vai fazer? E se não foi ela!? E se ele saiu mas logo logo esta de volta, gatos somem as vezes! - disse ela me acompanhando, mas eu não parei nenhum momento.
- Só vou perguntar para ela! Nada mais Anahí. - Eu estava cega e surda, só queria ver a cara daquela garota.
Bati na porta, e chamei por ela, que em instantes estava na porta. Ao me ver Maitê fechou a cara, e parou na porta.
- O que você quer aqui garota? Eu te disse pra não chegar perto da minha casa, e nem perto da Anahí! - Disse ela me olhando com nojo.
- Cadê o gato garota?! - disse perfurando ela com o olhar .
- Você ta louca? - as outras garotas da pensão agora vieram ver o que estava acontecendo.
- CADÊ O GATO, NÃO VOU PERGUNTAR OUTRA VEZ! - eu já estava vermelha.
Anahí colocou a mão em meu ombro, numa tentativa fracassada de me afastar.
- Aquele sarnento, não sei! Deve ter encontrado o outro gato e ido beber em algum lugar! - disse ela num to de brincadeira, mas eu pude ver a malícia em seus olhos castanhos e fundos.
O tempo parou, eu conseguia sentir cada veia em meu pescoço, quando eu vi em câmera lenta aquele sorriso brotando em sua boca. Eu nunca fiz algo parecido! Como Poncho mesmo disse eu não era sociável, nem pra fazer amigos muito menos para fazer inimigos! Mas eu estava fora de mim! Não dei por conta quando a minha mão voou na cara dela, produzindo um som que ecoou pela noite a fora. Maitê colocou a mão onde eu tinha acabado de acertar ela com a maior força que eu consegui, talvez eu tivesse acertado ela mais forte se não fosse por Anahí que se meteu na minha frente! As garotas da pensão ficaram todas de bocas abertas.
- Eu vou acabar com você garota! - disse ela com o rosto vermelho e os olhos lacrimejando.
- Vai é? Tenta a sorte! Se o gato não aparecer até amanhã eu juro Maitê, que você vai se arrepender de ter nascido! - me virei tão raivosa quanto cheguei e fui em direção ao carro. Anahí me seguiu até lá.
- Dulce, isso foi incrível! - disse ela dando um sorrisinho de canto.
- Anahí, arruma a suas coisas, vou arrumar outro lugar pra você ficar! Aqui com essa garota você não fica! Amanhã vou passar aqui pra pegar você, suas coisas e o Sr. Rouffles! E ah... - sai do carro, dei a volta e beijei ela na frente de Maitê que ainda estava parada na porta rodeada de garotas. - Eu te amo viu! Como você mesma me disse na musica: "Diga a ela que a ama!" Entrei no carro e fui pra casa, agora mais aliviada do que nunca!
Autor(a):
Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Na volta para casa, quando a cabeça tinha esfriado, comecei a pensar no que tinha feito. Digo em relação ao tapa que dei em Maitê e não em ter beijado Anahí na frente de todas e mostrado que eu estava disposta a lutar por ela. "Dulce, isso pode se tornar uma coisa grave, ela tem test ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 76
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
Gabiih Postado em 27/11/2017 - 14:48:39
Simples, linda e maravilhosa sua história, você esta de parabéns, mesmo não comentando com tanta frequência estou sempre acompanhado suas historias, sempre fico feliz ao vê o quanto você esta evoluindo em suas historias, mais uma vez parabéns, a mensagem da história foi linda.
-
Nix Postado em 24/11/2017 - 10:50:27
Heee parabéns pelo final, amei a história bjs
-
siempreportinon Postado em 21/11/2017 - 01:59:01
Linda história e com uma belíssima mensagem! Parabéns mais uma vez e que venham as próximas!!!
-
lika_ Postado em 21/11/2017 - 00:59:04
Tô em lágrimas aqui história maravilhosa perfeita
-
Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 21:22:10
to batendo palmas, enquanto a indignação bate na minha cara MAS, Porem, entretanto., Gosteii foi mt mt mt emucionante
-
Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 20:06:54
EU N ACREDITO NISSOOOOOO, MANO, CONTINUA LOGO PELO AMOR DE DEUS EMILYY NAMORAL, eu ja n tenho mais oq falar pq eu berrei nos audios, MAS NAMORALLLLL MAIS MAISSS PQQ N DEIXA SER O ULTIMOO, ATÉ A CAMZ ESTÁ INDGNADA
Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 20:44:05
Pronto. Esta aí o capítulo. Espero que vc tbm entenda que fanfics, tbm São lições pra vida. Bjs.
-
Nix Postado em 20/11/2017 - 16:03:16
Eu tava tentando segurar o choro mas na parte do porteiro não segurar você me surpreendeu força para Any
Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 19:06:41
Que bom que a história está mexendo com vc. E sim # força Anie. Bjs linda.
-
Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 15:32:55
Nesse capitulo mostra como a Anahi eh diva e bastante amada KKKKK MAS NAMORAL, quero ela bem logo... mesmo sabendo que ela n vai morrer.... NÃO MATE A ANAHI Continuaaaaaaaaaa
Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 18:52:47
Claro que a Anie e a diva que todos querem copiar. Ahahahahahah. Pq está traumatizada com mortes Duda! AHAHAHAH. Mas não tenho isso em mente não. Fica de boinha que Anie ainda vai sair dessa. Aguarde e confie. Bjs...
-
Nix Postado em 18/11/2017 - 23:48:43
Cara que barra Maite morreu agora elas podem viver em paz
Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:16:17
Sim, Tita não irá atrapalhar o casal mais fofo da vez. Pq elas são tão fofinhas que me dá diabetes. Enfim até mais e bjs..
-
Kakimoto Postado em 18/11/2017 - 10:45:20
CARAAIII QUE ADRENALINAA, A MAITÊ MORREUU AMEMM GLORIA SENHOORRR, Esse capitulo foi top de linhaa noosssaaaa continua continuaaaaa quero sabe mais bora bora.
Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:14:45
Ei, calminha aí, se eu não respirar eu não escrevo, e se eu não escrevo não tem história. Mas Maitê já descansa em paz. Pelo menos na história Agora é torcer pra que Anahi saia ilesa não! Bjosss Duda...