Fanfics Brasil - Capítulo 24 As folhas de outono(adaptada Portinon) Finalizada

Fanfic: As folhas de outono(adaptada Portinon) Finalizada | Tema: Portinon (ayb)


Capítulo: Capítulo 24

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        O calor do verão estava intenso. Ana estava atirada no sofá assistindo tv e eu tentava de alguma forma me refrescar na frente do ventilador. Anahí e eu estávamos bem! Realmente eu não gostava de duvidar dela, mas na verdade não era com ela que eu me preocupava, mas sim com aquela tal de Maitê. Fui até a cozinha beber um copo d'água mas antes que eu chegasse lá a campanhinha tocou e eu fui até a porta para ver quem era. Tentei espiar pelo olho-mágico mas não vi ninguém, abri de leve a porta e espiei, até ouvir uma voz que me agradava muito.


        - Você não me viu anjo, por que estou na cadeira de rodas! - disse Sra. Estela sorridente


        - Oi! Nossa que bom ver a senhora, venha entre! - disse toda feliz ao ver minha amiga de oitenta anos tão saudável e sorridente.


        - Não meu anjo, só vim trazer esse doce que eu fiz! Esta bem gelado! Vai cair muito bem com esse calor que esta fazendo!. - disse ela me entregando um pote com um doce que parecia estar realmente uma delicia! Logo atrás de mim Ana espiou para ver quem era!


        - Ahh! Sra. Estela, essa é minha irmã caçula Ana! - Ana saiu de trás de mim um pouco envergonhada, bem coisa de garota do interior.


        - Olá mocinha! Você é tão linda quanto sua irmã! Você lembra muito minha filha! - disse ela com um sorriso amável.


        Ana sorriu e a beijou o rosto e voltou para dentro envergonhada, parecendo aquelas crianças de 5 anos de idade.


        - Que amor! Sua família é linda Dulce, parabéns!


        - Obrigada! E muito obrigada pelo doce, com esse calor vai cair muito bem algo doce e gelado!


        - Leve um pouco para a Anahí, ela vai adorar! Bom, vou indo que o Sr. Ruffles esta me chamando! 


        Realmente podíamos ouvir os miados dele. Sorri para agradecendo mais uma vez pelo doce e depois de acompanhar ela com o olhar até entrar no seu apartamento eu fechei a porta, parei um pouco e pensei que não seria uma má ideia levar um pouco de doce para Anahí realmente! Se eu estava com calor na frente do ventilador, imagine ela naquele Café House.


        - Ana quer ir até o Café House comigo? Vou levar um pouco de doce para Anahí!


        - Não Dul, acabou de começar um filme muito bom! Se importa se eu ficar? - disse ela preocupada que eu ficasse brava com a escolha dela.


        - Capaz meu amor, pode assistir! Eu vou rapidinho então! Vou deixar o doce na geladeira, se quiser pode pegar! Se alguém ligar peça para retornar mais tarde! Eu não vou demorar! 


        Fui até meu quarto e coloquei uma roupa leve e confortável, reservei um pouco do doce em um pote com tampa, fui até Ana que não piscava em frente a TV e a beijei a testa. Peguei as chaves do carro e desci pelo elevador. Eu estava feliz que minha irmã estava conosco nesse verão, estava conhecendo ela melhor e a cada segundo que eu passava com ela, eu a amava mais e mais. A mãe dela, esposa do meu falecido pai permitiu que ela ficasse um tempo conosco pois ela mesma iria passar um tempo com a família, pois não estava sendo fácil depois que meu pai partiu.


        Assim que cruzei o hall de entrada, o porteiro a quem nunca mais dei bola, me encarava cético. Sorri para ele, ironicamente é claro. Aprendi depois que comecei a namorar Anahí que boa parte das minhas tristezas e raivas eram causadas por que eu deixava acontecer, eu permitia que aquilo preenchesse meu peito. O famoso "buraco negro". Então era questão de me importar, e com ele eu não me importava mais.


        Se dentro de casa estava calor, fora dela parecia uma grande frigideira! Peguei o carro e a primeira coisa que eu fiz foi  ligar o ar-condicionado no frio extremo. Sai pela cidade vendo as pessoas com garrafas d'água e algumas senhoras de leque.



        Quando cheguei no Café House Abri a porta de sininho, tinha algumas pessoas e alguns garçons. Avistei Jairo o garçom da noite em que estive aqui para buscar Anahí, ele atendia alguns rapazes. O tio de Anahí estava no balcão, um homem gordo e com aspecto de porco. 


        - Oi. Sou amiga da Anahi eu vim trazer uma sobremesa para ela, ela esta?


        - Mais uma? Veio fazer escândalo também!? Vocês sapatonas são loucas, não sei entender o que se passa na cabeça de gente assim.


         Eu fiquei parada, sem reação nenhum. Eu nunca iria esperar que alguém fosse dizer aquilo na minha cara, assim com tanta naturalidade.


        - Oi? - fiquei tentando não parecer uma barraqueira como Maitê, mas não iria conseguir ser educada com aquele homem asqueroso.


        - Anahí não esta! E esta atrasada! Ela esta achando que não pode ser demitida por ser filha da minha irmã, ela esta muito enganada! - disse ele me virando as costas e entrando na cozinha, ainda falando sozinho.


        - Anahí esta em apuros.


        Me virei para ver quem tinha falado aquilo, era o garçom Jairo que estava parado atras de mim. Eu ainda estava um pouco tonta por causa daquele homem e com o que ele me disse.


          - Como assim apuros? Sabe onde ela esta?


        - Aquela garota que vive aqui atras dela, esteve mais cedo! Anahí pediu para ela ir embora, mas ela ficou choramingando atras dela! A garota ficou implorando pra conversar com ela, então Anahí fez intervalo e as duas entraram em um carro. Ja era pra ela ter voltado a uns 15 minutos.


        Se eu estava tonta com aquele homem, agora mesmo que meu chão sumiu debaixo dos meus pés! Anahí saiu com a Maitê e não voltou. Eu não sabia o que imaginar. Larguei o pote em cima de uma mesa, ainda atordoada.


         - Que carro era? Você viu? - eu mantinha o olhar fixo nele, esperando ouvir um sim.


        - Era um Gol branco! Mas moça... - ele se aproximou de mim. - Não se preocupe, Anahí gosta muito de você! Por isso eu acho que ela esta em apuros. Pois aquela outra moça que vive atras dela, não parecia estar muito bem, nem muito sã. Anahí a odeia!


        Sorri para ele, ainda nervosa mas feliz por ouvir aquilo e sai em disparada pela porta do café, fazendo o sino bater com força. Olhei para os lados, procurando qualquer carro igual ao da descrição. Nem sabia que Maitê tinha carro, mas lembro agora de ter visto um desses em frente a pensão. Peguei meu celular e liguei para Anahí, chamou algumas vezes e então caiu na caixa postal. Tentei ligar mais um vez, mas acusava estar desligado agora. Entrei no carro tremendo, errei algumas vezes até conseguir colocar a chave na ignição. Quando consegui ligar o carro e dar partida peguei o telefone e liguei para Poncho.


        Expliquei tudo o que estava acontecendo, contei sobre Maitê, sobre tudo o que tinha relação a ela. Fiquei dando voltas procurando o carro. Poncho ficou assustado, mas disse que não iria poder fazer nada, pois teria uma reunião muito importante, mas que assim que terminasse ele iria me ligar. Fui até a pensão mas não vi nenhum carro como o descrito por perto. Eu comecei a chorar, eu chorava pois sabia que o que o garçom tinha me dito era verdade, Anahí nunca me trairia, eu chorava por que se Maitê tivesse feito algo para ela eu iria mata-la.


        Rondei alguns quarteirões ali perto e voltei para a rodovia principal! Eu estava perto de um cruzamento quando avistei um carro branco perto de um posto de conveniencia. Meu coração disparou, pulando em um ritmo muito acelerado. Fui chegando devagar, para ter certeza que era o carro que ele tinha dito. Era um Gol branco e Anahí estava deitada no banco carona, apagada.


        Eu acelerei o mais rápido que eu pude. Maitê saiu do posto e avistou meu carro, ela correu largando a sacola que tinha em mãos e entrou no carro em que Anahí estava apagada. A garrafa fez um barulho de vidro quebrando assim que tocou o chão e ela disparou com o carro, subiu a calçada e entrou na principal a toda velocidade. Eu estava tremendo, o que ela tinha feito com Anahí? Não sabia se ela estava dormindo, desmaiada... morta.


        Segui ela tentando ficar mais próxima possível. O carro fazia zig zag na pista. Com a mão livre eu liguei para a policia. Tentei me acalmar o máximo que eu pude para poder falar no telefone, mas era um tanto quanto impossível naquele momento, mas consegui passar a placa do carro e a situação em si.


        Eu devia ter uns 9 anos na época, lembro da minha tia varrendo o chão e eu sentada na frente da televisão assistindo um desenho animado. De repente foi interrompido por um repórter que falava freneticamente no microfone. "Ele esta fazendo a garota de refém, trocou tiros com a policia. Ele esta descontrolado fazendo a namorada de refém." Eu não entendi muita coisa no momento, apenas me virei para a minha tia que olhava para a televisão com a mão no peito e com uma cara de assustada. Então perguntei para ela:


        - Namorados não se amam? Por que ele quer matar ela?


        - Existem pessoas Dulce, que não sabem o que é amar! São pessoas loucas! O Amor é lindo, mas as vezes fora de controle, ele pode virar ódio! Amor e ódio são melhores amigos, se você carrega muito um com você, uma hora o outro vai aparecer. Mas isso serve para o ódio também!


        Fiquei sem entender ainda o que ela disse, mas hoje tudo aquilo me veio a cabeça! Hoje eu entendia o que ela falava. E meu maior medo aconteceu.


        Maitê estava muito rápido, ela passou um cruzamento e foi pega por outro carro que vinha do lado esquerdo. O som foi estrondoso e fez meus ouvidos zumbirem! Eu gritei, soltei um grito de desespero! O carro capotou e parou do outro lado da principal. 


        Eu desci do carro, gritando! Eu chorava desesperada e corria entre os carros que pararam. Foi tudo muito rápido, coisa de segundos mas eu vi cada um deles. O amor da minha vida estava naquele carro, estava entre as ferragens e eu não podia fazer nada. Eu gritava e passei entre algumas pessoas que estavam de boca aberta, vendo o estado que o carro ficou. Eu chamava por Anahí em um pranto que nunca tinha chorado. Um homem me segurou, fazendo com que eu não chegasse perto do carro naquele momento, eu me debatia e gritava tentando me soltar mas mais pessoas chegavam para me segurar. Imaginei se ela estivesse morta... e eu apenas queria estar junto com ela.


...


        As sirenes ecoavam, paramédicos, policiais e bombeiros estavam ali. Algumas pessoas me seguravam, eu ainda chorava até que ouvi algo entre os murmúrios e pedidos para eu me acalmar.


        - Tragam a maca! Tem um moça viva! Rápido, ou vai ser tarde! - gritou um bombeiro.


        Outro bombeiro que estava do outro lado do carro destruído fez uma cara negando, afirmando que a motorista, no caso a Maitê estava morta. 


        - Estava sem o cinto! Mas esse outra estava, graças a Deus, isso a salvou! Vamos homens vamos salvar essa moça!



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • Gabiih Postado em 27/11/2017 - 14:48:39

    Simples, linda e maravilhosa sua história, você esta de parabéns, mesmo não comentando com tanta frequência estou sempre acompanhado suas historias, sempre fico feliz ao vê o quanto você esta evoluindo em suas historias, mais uma vez parabéns, a mensagem da história foi linda.

  • Nix Postado em 24/11/2017 - 10:50:27

    Heee parabéns pelo final, amei a história bjs

  • siempreportinon Postado em 21/11/2017 - 01:59:01

    Linda história e com uma belíssima mensagem! Parabéns mais uma vez e que venham as próximas!!!

  • lika_ Postado em 21/11/2017 - 00:59:04

    Tô em lágrimas aqui história maravilhosa perfeita

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 21:22:10

    to batendo palmas, enquanto a indignação bate na minha cara MAS, Porem, entretanto., Gosteii foi mt mt mt emucionante

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 20:06:54

    EU N ACREDITO NISSOOOOOO, MANO, CONTINUA LOGO PELO AMOR DE DEUS EMILYY NAMORAL, eu ja n tenho mais oq falar pq eu berrei nos audios, MAS NAMORALLLLL MAIS MAISSS PQQ N DEIXA SER O ULTIMOO, ATÉ A CAMZ ESTÁ INDGNADA

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 20:44:05

      Pronto. Esta aí o capítulo. Espero que vc tbm entenda que fanfics, tbm São lições pra vida. Bjs.

  • Nix Postado em 20/11/2017 - 16:03:16

    Eu tava tentando segurar o choro mas na parte do porteiro não segurar você me surpreendeu força para Any

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 19:06:41

      Que bom que a história está mexendo com vc. E sim # força Anie. Bjs linda.

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 15:32:55

    Nesse capitulo mostra como a Anahi eh diva e bastante amada KKKKK MAS NAMORAL, quero ela bem logo... mesmo sabendo que ela n vai morrer.... NÃO MATE A ANAHI Continuaaaaaaaaaa

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 18:52:47

      Claro que a Anie e a diva que todos querem copiar. Ahahahahahah. Pq está traumatizada com mortes Duda! AHAHAHAH. Mas não tenho isso em mente não. Fica de boinha que Anie ainda vai sair dessa. Aguarde e confie. Bjs...

  • Nix Postado em 18/11/2017 - 23:48:43

    Cara que barra Maite morreu agora elas podem viver em paz

    • Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:16:17

      Sim, Tita não irá atrapalhar o casal mais fofo da vez. Pq elas são tão fofinhas que me dá diabetes. Enfim até mais e bjs..

  • Kakimoto Postado em 18/11/2017 - 10:45:20

    CARAAIII QUE ADRENALINAA, A MAITÊ MORREUU AMEMM GLORIA SENHOORRR, Esse capitulo foi top de linhaa noosssaaaa continua continuaaaaa quero sabe mais bora bora.

    • Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:14:45

      Ei, calminha aí, se eu não respirar eu não escrevo, e se eu não escrevo não tem história. Mas Maitê já descansa em paz. Pelo menos na história Agora é torcer pra que Anahi saia ilesa não! Bjosss Duda...


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