Fanfics Brasil - Último capítulo As folhas de outono(adaptada Portinon) Finalizada

Fanfic: As folhas de outono(adaptada Portinon) Finalizada | Tema: Portinon (ayb)


Capítulo: Último capítulo

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      Um tempo depois...


     O dia estava cinzento, todo aquele calor se foi, agora ja se podia sentir uma brisa gelada as vezes. Eu estava com a cabeça encostada no vidro do carro, vendo as arvores passarem rápidas, muitas delas ja faltando folhas ali, outras lá. Recebi uma mensagem, fazendo com que o meu transe fosse quebrado.


        "Te amo muito"


        Eu sorri, respondi o mesmo, que também a amava muito. Eu ja estava com saudade da Ana. Mas todo dia nos conversávamos e trocávamos mensagem, tínhamos nos tornado melhores amigas desde que ela veio passar o verão aqui conosco. Agora só iria ver ela  no dia do seu aniversário.


        - Era a Ana! - Disse para Poncho que dirigia o carro concentrado.


        - Mande um beijo para ela, diz que eu estou com saudades! - Ele sorriu, virando em uma esquina.


        Eu digitei a mensagem e enviei. Voltei a olhar para a minha janela e continuei assistindo as pessoas e as arvores que passavam rápidas. 


        - O que você tem Dulce? Parece tão triste, mais que o normal hoje! - disse Poncho me lançando um olhar triste. - Esta com saudades dela não é?


        - Muita! Me sinto tão sozinha esses últimos tempos... - disse sem olhar para ele, ainda olhando para a janela.


        - Eu também sinto, ela faz falta... Mas não se sinta sozinha, eu estou aqui com você Dulce.


        - Eu sei Poncho, eu sei! - Sorri para ele e apertei a mão que ele tinha soltado do volante.


       Chegamos em frente a casa do nosso primo, havia alguns carros em frente. Poncho achou um lugar para estacionar, eu desci e peguei o presente que estava no porta-malas. Rafael veio abrir o portão para nós.


        - Prima! - disse ele num grito de felicidade me abraçando.


        - Parabéns Rafa! Onde esta Yara?! Preciso entregar isso a ela! - disse abraçando-o também.



        - Esta com o resto do pessoal! Entre! Poncho meu velho! - Ele se voltou abraçando meu irmão, os dois eram muito amigos.


        Entrei pela porta que dava na sala, havia algumas pessoas sentadas, algumas eu conhecia outras não. Dei um Oi coletivo para todos, Yara veio correndo me abraçar.


        - Dulce! Meu anjo obrigada por ter vindo! - Ela me abraçou e me deu um beijo no rosto. Yara era jovem, uma moça muito bonita, mas acima de tudo ela era carinhosa e dona de um coração gigantesco. Era merecedora de tudo o que estava para acontecer em sua vida.


        - Trouxe isso pra ele, ou ela! Espero que gostem! - Entreguei o presente, ela sorriu para mim.


        - Não precisava, ainda é cedo! Mas muito obrigada.


        Yara nos ligou a uns dias atrás, para dar a grande noticia de que ela e Rafa seriam pais! Ela estava gravida de um mês, e iria fazer uma comemoração para celebrar com as pessoas mais intimas essa etapa de suas vidas. 


        - E você? Como você esta? - perguntou Yara, me olhando com compaixão.


        - Eu estou bem, na medida do possível! Ainda sinto falta dela! - disse com o coração apertado.


        - Venha quero lhe apresentar uma amiga minha! - Disse Yara, me puxando pela mão, quebrando qualquer inicio de tristeza.


        Chegando na cozinha, encontrei Cristian e Tomás, que sorriram e me cumprimentaram assim que entrei sendo puxada, havia uma moça com eles. Muito bonita por sinal, um olhar marcante e uma presença forte.



        - Essa é minha melhor amiga angelique! Ela é a irmã mais velha do Cristian! Que também é meu melhor amigo, pelo visto estou amarrada com essa família para sempre! - Disse Yara sorridente.


        Angelique estendeu a sua mão e eu fiz o mesmo, a cumprimentando.


        - Ouvi falar muito de você! É um prazer Dulce.


        - Espero que só coisas boas! - Disse descontraída.


        Algumas pessoas foram chegando para dar as felicitações para o casal. Poncho ficou o tempo todo conversando com o nosso primo e com os garotos! Me sentei no sofá um pouco deslocada. Yara corria de um lado para o outro dando atenção para os convidados. 


        Eu sentia falta de Anahí, eu me sentia tão sozinha que podia jurar que o "buraco Negro" estava voltando a crescer. Comecei a perceber uma movimentação, Poncho e Rafael não estavam mais na sala, Cristian cochichava com Yara e a sua irmã Angelique


        Poncho entrou pela porta da sala, sorrindo amavelmente! Quando percebi todos estavam me olhando. E eu muito perdida imaginei que estava fazendo algo de errado ou estava suja.


        - Dulce! - Me chamou Poncho com a mão estendida. Fiquei olhando para ele sem entender muita coisa, mas me levantei um pouco nervosa e segurei sua mão, ainda sem saber o por quê. Ele foi me conduzindo para fora da casa, em direção ao patio. 


        O portão se abriu e Rafael entrou. Ele empurrava uma cadeira de rodas. Lá estava ela, Anahí sorridente entrou vestindo um casaco e botas. Ela ainda estava com olheiras e um pouco pálida, mas era a minha garota.


        Eu soltei um gritinho abafado! Não acreditava que ela tinha vindo.


...


        A cirurgia tinha sido um sucesso, mas infelizmente o médico que nos passou o caso de Anahí estava certo. Ela perdeu totalmente o movimento das pernas. Alguns arranhões no rosto, algumas pequenas fraturas. Ela só precisava ser forte e resistir, que ela iria ficar boa. 


        Todos comemoramos na sala de espera. A mãe de Anahí chorava mais do que quando chegou ali. Minha namorada passava bem, e logo eu iria poder vê-la. 


        Ela estava se recuperando bem, e ja estava fora de risco. Eu ia visita-la todos os dias. Eu lia para ela, contava as fofocas, escutávamos musica dividindo o mesmo fone e além de tudo... eu dizia que a amava sempre que imagina que poderia te-la perdido. Acho que eu não estaria mais viva, poderia até estar de pé, mas a minha alma teria partido me deixando igual a uma zumbi, vagando sem rumo. Anahí era a razão por eu estar bem, ela era meu pilar ela foi a coisa mais preciosa que eu consegui em minha vida! Agora era eu que tinha que ajuda-la, pois eu sabia que a vida dela iria mudar drasticamente. Mas infelizmente eu não cheguei a ajuda-la como eu quis. Seus pais a levaram para se recuperar na cidade natal dela.


        Eu tentei ir visita-la, tentei passar mais tempo com ela, mas estava trabalhando no hotel que eu tinha comentado! Pensei até em não aceitar a vaga para poder ficar com ela mais tempo, mas eu sabia que ela estava em boas mãos! Perdi minha mãe muito cedo, não tenho muita experiencia nisso, mas sei que amor de mãe cura!


        ...


        - Não acredito que você veio! Você ainda esta frágil! - disse a abraçando em sua cadeira! Todos estavam em nossa volta sorrindo! - Você sabia disso Poncho? Todos vocês? - Perguntei olhando incrédula para eles.


              - Era uma surpresa! Não nos mate por favor! - sorriu Poncho, mandando um beijo para Anahí!


        Voltei a abraça-la, sussurrando em seu ouvido.


        - Eu senti tanto a sua falta! Eu queria ter ido, mas como eu te disse pelo telefone, o Hotel estava me matando.


        - Tudo bem Cinderela! Eu entendo, e acredite em mim, você não iria querer se enfiar na casa dos meus pais, eu pensei que não iria resistir, mas era do tédio!
        Me sentia mais viva agora, parecia que agora eu estava completa! Que todos estavam mais interessantes até mais vivos! Eu, Anahí, Cristian e Tomás nos reunimos e passamos um boa parte conversando! Conheci melhor a historia dos dois, e como eu tinha dito antes, estávamos nos tornando bons amigos!


        Era visível a minha mudança! Mas eu precisava de mais.


        - Garotos vou roubar ela um pouco! - disse sorrindo. Eles sorriram concordando, comecei a empurrar a cadeira de Anahí.


        - Onde vamos? - perguntou ela sorrindo.


        - Vamos sair um pouco, preciso ter você só para mim.


        O dia estava cinzento, um tipico dia de final de Outono. Mas tinha a sua magia, aquelas longas arvores com folhas que iam do tom verde escuro ao marrom madeira. Empurrei Anahí ate uma pequena praça que tinha perto da casa do meu primo. Sentei em um banco colocando a cadeira de Anahí de frente para mim. Mas ela me parecia triste.


        - O que foi? - perguntei levantando a cabeça dela.


        - Você tem certeza? Tem certeza que quer isso para você Dulce? Quer realmente levar esse peso morto que agora sou com você? Você é tão linda, inteligente e além do mais uma incrível bailarina, eu era apenas uma garçonete, que morava em uma pensão e agora não sou nada além de um peso em cima dessa cadeira, com cicatrizes pelos braços.


        - Não diga isso Anahí! Nunca mais! - Eu a encarava seria, tinha até uma tensão em minha voz. - Você é muito mais do que pode imaginar, você mudou a minha vida! Eu era uma pessoa amargurada, triste e sem nenhum proposito na minha vida! Não tinha amigos, não tinha amor próprio e hoje graças a você eu tenho tudo isso! Você me deu forças para perdoar, me ensinou a aceitar as coisas de um modo tão fácil, sem ter que ser corroída por uma tristeza! - comecei a chorar. - Eu devo tudo a você, devo tudo a pequena garçonete do Café House, aquela que quase atropelei, aquela que cuidou de um gatinho em uma noite fria! Que cuidou de mim! Temos um elo lembra? - mostrei minha pulseira, e ela mostrou a dela. - Eu que estava com medo de você não me querer mais, nunca pense o contrário! Mesmo você estando nessa cadeira! NADA vai mudar, eu disse nada! Eu te amo! "Diga a ela que a AMA". E Anahí.... eu te amo!


        Uma pequena folha caiu em seu colo. Ela a pegou olhando ao seu redor!


        - Eu te amo também Cinderela! Vou te amar até a ultima folha do outono cair! E como sei que haverá Outono todos os anos pelo resto da minha vida, então irei te amar por todo a minha vida!


        Eu me levantei e a beijei. Nada iria mudar o que eu sentia por ela, nem mesmo  as dificuldades da vida! 


        Meu telefone tocou. Não reconheci o numero, mas atendi mesmo assim.


        - Alô?


        - Senhorita Dulce? - uma voz masculina perguntou do outro lado da linha.


        - Sim, ela mesma! Quem fala?


        - Meu nome é Vinícius Vaz, sou dono da escola de ballet  Avanço, acho que ja deve ter ouvido falar?!


        - Claro, é a melhor escola de ballet do pais! - respondi olhando para Anahí assustada.


        - Eu recebi um currículo seu, com algumas referências! Gostaria de conversar sobre uma vaga para o ballet profissional?


        - Eu adoraria! - respondi com os olhos cheios de lágrimas!


        Anahí sorriu e segurou em minha mão! 


        - Mostre ao mundo o quão boa você é Cinderela! - disse Anahí a pessoa que mais amei em toda a minha vida.


                                                        Fim.....


 


 


 


**************


 


 


 


Obrigado a você!  Isso mesmo a você ai! Por ler e acompanhar essa história!  Espero que Dulce, Anahí, Poncho e o resto dos personagens tenham conseguido passar aquilo que eu tinha que compartilhar!
Perdoe! O perdão lhe torna alguém melhor!


Ame! Amor e ódio são melhores amigos, mas o amor é o mais legal deles! Não é mesmo?
E acima de tudo! Não deixe de amar ninguem por suas diferenças,  ou defeitos! Talvez essa pessoa só queira ouvir algo bom de vc!


É isso meus amores! até a próxima aventura. bjs doces pra vcs.


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • Gabiih Postado em 27/11/2017 - 14:48:39

    Simples, linda e maravilhosa sua história, você esta de parabéns, mesmo não comentando com tanta frequência estou sempre acompanhado suas historias, sempre fico feliz ao vê o quanto você esta evoluindo em suas historias, mais uma vez parabéns, a mensagem da história foi linda.

  • Nix Postado em 24/11/2017 - 10:50:27

    Heee parabéns pelo final, amei a história bjs

  • siempreportinon Postado em 21/11/2017 - 01:59:01

    Linda história e com uma belíssima mensagem! Parabéns mais uma vez e que venham as próximas!!!

  • lika_ Postado em 21/11/2017 - 00:59:04

    Tô em lágrimas aqui história maravilhosa perfeita

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 21:22:10

    to batendo palmas, enquanto a indignação bate na minha cara MAS, Porem, entretanto., Gosteii foi mt mt mt emucionante

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 20:06:54

    EU N ACREDITO NISSOOOOOO, MANO, CONTINUA LOGO PELO AMOR DE DEUS EMILYY NAMORAL, eu ja n tenho mais oq falar pq eu berrei nos audios, MAS NAMORALLLLL MAIS MAISSS PQQ N DEIXA SER O ULTIMOO, ATÉ A CAMZ ESTÁ INDGNADA

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 20:44:05

      Pronto. Esta aí o capítulo. Espero que vc tbm entenda que fanfics, tbm São lições pra vida. Bjs.

  • Nix Postado em 20/11/2017 - 16:03:16

    Eu tava tentando segurar o choro mas na parte do porteiro não segurar você me surpreendeu força para Any

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 19:06:41

      Que bom que a história está mexendo com vc. E sim # força Anie. Bjs linda.

  • Kakimoto Postado em 20/11/2017 - 15:32:55

    Nesse capitulo mostra como a Anahi eh diva e bastante amada KKKKK MAS NAMORAL, quero ela bem logo... mesmo sabendo que ela n vai morrer.... NÃO MATE A ANAHI Continuaaaaaaaaaa

    • Emily Fernandes Postado em 20/11/2017 - 18:52:47

      Claro que a Anie e a diva que todos querem copiar. Ahahahahahah. Pq está traumatizada com mortes Duda! AHAHAHAH. Mas não tenho isso em mente não. Fica de boinha que Anie ainda vai sair dessa. Aguarde e confie. Bjs...

  • Nix Postado em 18/11/2017 - 23:48:43

    Cara que barra Maite morreu agora elas podem viver em paz

    • Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:16:17

      Sim, Tita não irá atrapalhar o casal mais fofo da vez. Pq elas são tão fofinhas que me dá diabetes. Enfim até mais e bjs..

  • Kakimoto Postado em 18/11/2017 - 10:45:20

    CARAAIII QUE ADRENALINAA, A MAITÊ MORREUU AMEMM GLORIA SENHOORRR, Esse capitulo foi top de linhaa noosssaaaa continua continuaaaaa quero sabe mais bora bora.

    • Emily Fernandes Postado em 19/11/2017 - 16:14:45

      Ei, calminha aí, se eu não respirar eu não escrevo, e se eu não escrevo não tem história. Mas Maitê já descansa em paz. Pelo menos na história Agora é torcer pra que Anahi saia ilesa não! Bjosss Duda...


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