Fanfics Brasil - Capítulo 1 segunda temporada My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada

Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni


Capítulo: Capítulo 1 segunda temporada

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- Não, não e não!


- Mãe, você está sendo um pouco exagerada, não acha?!


- Dulce, eu já falei que não. - essa era a sétima ou oitava vez que eu discutia com dona Blanca desde que Anahí deu a notícia que moraríamos juntas. Eu pensei que ela ia morrer de felicidade, mas foi completamente o contrário. Minha mãe soltou um grave não na cara de Anahí e pediu que ela não insistisse mais, o que prontamente concordou. Não sei o que deu na minha mãe, mas estava disposta a descobrir.


- Se você me explicar os motivos para que eu não vá morar com a Anahí, eu paro de te encher. - andava atrás dela enquanto ela fazia o almoço, hoje era domingo e alguns familiares viriam.


- Tudo bem, Dulce. - largou o pano que estava em seu ombro sob a bancada e cruzou os braços. - Preste bem atenção, eu amo a Anahí e ela é a nora que toda sogra pediu a Deus. Educada, inteligente, centrada, trabalhadora, bonita..


- Mãe, eu já sei disso tudo. Pode pular para os motivos para que nós não moremos juntas?! - dona Blanca bufou e passou a mão pelos cabelos.


- Eu sou a mãe mais liberal do mundo e isso você não tem como negar. Aceitei seu namoro com sua professora, treze mais velha que você e sendo mulher. Convenhamos que a maioria das mães que se deparassem com uma situação dessas, colocaria a filha para fora de casa e mandaria prender a pedófila. Mas eu não. Abri os braços para Anahí e a aceitei de todo coração, porque ela te faz feliz. O problema, Dulce, é que vocês estão aqui em Miami, qualquer problema ou briga, você pode correr pra mim. - suspirou e segurou minhas mãos. - Mas agora você está indo para NY, não conhece ninguém. E se acontecer algo entre você e Anahí, como vai aguentar morando junto com ela?


- Mãe, se eu brigar com ela mesmo não morando sob o mesmo teto, estaria sozinha do mesmo jeito.


- A diferença é que você teria o seu próprio teto para morar, teria o seu espaço para ficar sozinha, respirar e achar uma solução para qualquer problema, tanto com ela quanto a algo relacionado a faculdade. Por isso, não concordo com essa ideia de morarem juntas, ainda estão no início do namoro. Se ver dia sim, dia não, dormir juntas fim de semana sim, fim de semana não, é uma coisa.. mas ter esse convívio todos os dias é diferente, acaba desgastando. Vá por mim, passei por isso com seu pai. - seu olhar era terno e preocupado, o que me fez repensar na proposta de Anahí.


- Tudo bem, mãe, mas você sabe que eu posso te falar que não vou morar com ela e mesmo assim viver lá.


- Eu sei. Te conheço muito bem, mocinha. Se você viveu um triângulo amoroso com duas professoras embaixo do meu nariz e eu não vi, imagina o que você não vai fazer morando em outro estado. - fez um carinho leve em minha bochecha com o polegar. - Por favor, não apresse as coisas. Não cometa o mesmo erro que eu.


- Obrigada por ser quem é, dona Blanca Espinosa. - ela sorriu fraco, preferia ser chamada por seu sobrenome que pelo do meu pai e eu sabia disso, mas algumas pessoas já tinham o costume, inevitável.


- Agora suba e vai tomar um banho, seus tios e tias estarão ai em algumas horas.


- Mãe.. posso fazer uma pergunta?


- Claro, filha.


- E a Cláudia? - minha mãe gelou e respirou fundo.


- Seu pai tem a guarda dela, não sei quando posso lutar por isso.


- Já tem um ano que você não a vê. Sinto falta da pequena.


- É.. eu também. Um dia conseguirei Cláudia de volta, espero que ela lembre de mim. - um filete de lágrima rolou dos olhos dela e eu a abracei. Dona Blanca era trabalhadora, só não perdeu minha guarda porque eu já podia decidir com quem queria ficar, mas minha irmã tinha três anos e meu pai não economizou motivos para que ele ficasse com a guarda. Por esse e outros motivos, não tinha um bom relacionamento com ele e evitava visitá-lo.


- Te amo, mãe. Vou subir para me arrumar e ligar para Demi e Anahí. - ela assentiu e eu corri para o segundo andar. Toda aquela conversa tinha deixado minha cabeça mais confusa do que estava.


Tomei um banho demorado e aproveitei esse momento prazeroso para arrumar as ideias. Talvez morar com Anahí não seja boa ideia, estava com medo de tudo dar errado e ela acabar me botando para fora do apartamento. Seria uma boa morar no campus e dividir quarto com uma garota aleatória, fazer novas amizades me ajudaria a socializar. Sei que os anos na faculdade podem ser maravilhosos ou horríveis, mas tudo dependia de você e eu planejava tornar essa época a melhor da minha vida. Espero que Anahí entenda minha decisão.


- O que?! Não acredito, Dulce! - ela reclamava do outro lado da linha e eu já imaginei seu bico. – Poxa, amor, eu montei o apartamento pra gente, está tão lindo.


- Não faz assim. Eu vou passar o máximo de tempo com você, mas é bom que eu tenha um espaço dentro do campus. Preciso fazer amizades e me acostumar com o lugar, aposto que você, na época de faculdade, fez isso.


- Mas eu não estava namorando. - sua voz soou firme e séria.


- Está pensando que eu vou trair você se morar sozinha no campus?!


- A faculdade é outro mundo. Muitas tentações, sexo fácil, festinhas..


- Me recuso a continuar essa conversa, Portilla. Quando tirar essa ideia estúpida da cabeça, me liga. - desliguei o telefone na cara dela e enfiei o rosto no travesseiro. Não acreditava que Anahí estava pensando na possibilidade de eu traí-la. Isso daria um bom enredo ainda e conhecendo minha namorada ciumenta, não teria um bom rumo.


Liguei para Demi e pedi que ela fosse para minha casa almoçar. Demi já era parte da família e todos a amavam, desde crianças convivemos com os familiares da outra e isso facilitava nossos encontros para fofocar. A casa já estava lotada e meus tios me parabenizavam pela vaga na Columbia, estavam todos muito orgulhosos de mim e não cansavam de repetir que eu tinha puxado o espírito esforçado da minha mãe. Já estava um pouco cansada de toda aquela atenção quando Demi surgiu na porta, campainha era algo que ela não utilizava mais.


- Demorou tanto por que?!


- Desculpa, Selena estava lá em casa e não me deixava sair.


- Terei uma conversa séria com ela depois. Ainda bem que tocou nesse assunto, preciso do seu conselho. - puxei Demi para o meu quarto e avisei minha mãe que desceríamos na hora que o almoço fosse servido.


- Nossa, o que aconteceu?! Você parece desesperada.


- E eu estou.


- Anahí está aqui? Vi a BMW estacionada, mas que eu lembre, ela tinha batido.


- Como você não me atende mais, sempre ocupada transando com a Selena, não te contei as novidades.


- Você está grávida! - fiz uma cara de você tá zoando né?! e ela gargalhou.


- Se dedo engravidasse, eu já tinha parido um time de futebol, convenhamos. - dei uma risadinha fraca. - Bom, vamos começar. A BMW foi o meu presente de aniversário da Anahí.


- Nossa! Em pensar que Selena não me deu nem uma bicicleta, acho que vou roubar a Anahí de você.


- Cala essa boca. - dei um soquinho leve em seu braço e fitei os dedos, respirando fundo para continuar. - Eu fui aceita no curso de medicina na Universidade Columbia de NY.


- Ai, meu Deus! Parabéns, Dul! - apertou meu pescoço e me deu um beijo estalado na bochecha. - Cara, isso é maravilhoso!


- Me deixa terminar, criatura!


- Ainda não acabou?!


- Anahí vai dar aula de anatomia na Columbia, ou seja, será minha professora.


- Hmmmm, sexo na sala. Como nos velhos tempos. - ela gargalhou e eu não consegui segurar a risada também.


- Agora vem o maior dos problemas..


- A Perroni apareceu?!


- Não, Deus me livre! Vira essa boca pra lá, Demetreia Devone Lovato! - passei a mão pelo rosto e suspirei. - Anahí comprou um apartamento em Manhattan e me chamou pra morar com ela, só que minha mãe surtou e não quer deixar de jeito nenhum. Disse que é cedo demais para fazermos isso, que se brigarmos, eu não vou ter pra onde correr, que o convívio diário vai desgastar a nossa relação e bla bla bla..


- Dul, acho que ela está certa.


- Como é?!


- A Anahí vai trabalhar de novo, com certeza vai chegar inúmeras vezes irritada e você também vai se estressar por motivos pequenos, como matéria acumulada ou dificuldade em aprender algo. - pelo visto, o Team Morar Sozinha No Campus ganhou mais um membro. Demi falava calma e pausadamente e eu acabei concordando, talvez não seja mesmo tão bom apressar as coisas.


- Anahí ficou put/a da vida quando eu falei que talvez quisesse morar sozinha no campus.


- Sério?! Mas por que?!


- Aquele velho papo que faculdade é perdição, que tudo acontece, isso e aquilo. Ela até insinuou duvidar da minha fidelidade.


- Dul, por favor, né?! Dê um pouco de razão à ela. Anahí tem trinta anos, é professora, tudo bem que é uma gata e super gostosa, coloca qualquer menina de vinte no chinelo.


- Ei! Você está falando da minha namorada, sabia?! - fingi ciúmes e Demi apenas forçou uma risada.


- Se coloca no lugar dela, Dul. Ela namora com uma menina de dezoito anos, que tem um corpo maravilhoso, é bonita, inteligente, carismática. Eu sei que você não é muito de ir a festas, mas não será necessário que vá a alguma para ser notada e é isso que a Anahí deve temer. São pessoas da sua idade, começando a viver, assim como você. Tenta pensar como ela e percebe que o que ela sente, não é desconfiança ou algo parecido, é só medo de ser  trocada por alguém mais novo. E conhecendo a Anahí, ela não impediria você de ser feliz com outro alguém, se for isso que você quer.


As palavras de Demi me fizeram pensar e repensar. Achei um absurdo a possível ideia de Anahí achar que eu poderia trocá-la por alguém mais novo. Eu a amava demais pra cometer uma burrada dessas, não seria um aluno ou aluna da faculdade que me tiraria dela. Eu precisava conversar com aquela cabeça dura, mas hoje não seria o melhor dia.


Minha mãe nos berrou para almoçarmos e Demi e eu quase caímos da escada apostando corrida, arrancando risadas da família que estava sentada a mesa. Conversamos e rimos por horas, eles perguntavam para Demi sobre a faculdade e ela falava com um enorme sorriso no rosto. Estava rezando para que ela ou minha mãe não tocassem no assunto Selena, mas foi em vão. Em cinco minutos, a conversa passou de faculdade, para namorados. Meus tios comentavam de seus casos na época da faculdade e minhas tias apenas escutavam atentamente, até que uma despertou a curiosidade de todos.


- E você, Dulce? Está namorando? - engoli em seco e olhei pra minha mãe e Demi. Não fazia ideia do que responder.


- Eu.. é que..


- Sim, ela está. - minha mãe me interrompeu e todos viraram seus olhares para ela. - Dulce namora sua ex professora de biologia do colégio. - o silêncio se instalou e a cara de todos era de surpresa e espanto.


- ProfessorA?! Uma mulher?! - meu tio estava apavorado.


- Sim, uma mulher de trinta anos, maravilhosa, bem sucedida e muito educada. Não poderia pedir por alguém melhor para Dulce.


- Mas.. mas isso é errado, Blanca! É uma mulher! - minha tia já estava alterada e eu sabia que aquilo não tomaria um bom rumo.


- Prefiro que seja uma mulher como Anahí, do que um homem que trate minha filha como lixo. - minha tia engoliu em seco e fitou o chão. Epa, será que perdi algo?! Demi olhava pra mim e eu para ela, conversávamos com o olhar. - Não tenho vergonha da Dulce. Minha filha passou para medicina na melhor faculdade de NY, é uma menina centrada, responsável e namora uma mulher. Eu prefiro carregar essa história do que contar para os outros que minha filha é uma fracassada que engravidou aos dezessete anos, foi morar com um moleque em um trailer no Texas e apanha dele, mas é incapaz de se separar porque a mãe não quer. - olha ai, agora eu sei de onde minha mãe tirou a ideia do trailer. - Sara, você é uma mulher que não pode abrir a boca para falar da minha filha, enquanto a sua está sofrendo por você não ter aceitado a gravidez dela. - minha tia respirou fundo e levantou da cadeira, deu a volta na mesa e parou em frente à minha mãe, que também levantou.


- Pelo menos a minha menina não é lésbica. - falou a última palavra com cara de nojo e senti meu estômago embrulhar.


- Pelo menos a minha filha não corre risco de engravidar, vai para uma faculdade e não é dependente de um pivete alcoólatra. Tenho orgulho da Dulce e eu sempre vou apoiá-la, independente das decisões dela. Isso me diferencia de você desde pequena, eu sei ver quando algo está errado e paro a tempo, você insiste no erro.


- Por isso que largou Fernando e deixou que ele levasse Cláudia?! - minha mãe cerrou os punhos e minha tia sorriu. - Não tente me colocar como uma bruxa, a partir do momento que você não lutou pela sua própria filha. Enquanto isso, a mais velha se torna uma lésbica nojenta. - ela mal terminou de falar e dona Blanca deu um forte tapa em seu rosto, fazendo minha tia cambalear.


- Saia da minha casa agora e jamais volte a pisar aqui. Te desconsidero minha irmã.


- Não quero ser tia de uma lésbica mesmo. - lançou-me um olhar reprovador e eu me encolhi na cadeira. - Vamos embora, Eduardo.


- Você pode ir, Sara, ficarei aqui. Não me importo em ser tio de uma menina que ama outra mulher, tenho orgulho de Dulce.


- Então fique ai, em casa conversamos. - saiu batendo a porta e minha mãe deixou seu corpo cair na cadeira, enquanto lágrimas rolavam em seu rosto.


- Acalme-se, Blanca, sabe muito bem que Sara é uma mulher difícil. - meu tio oferecia um sorriso reconfortante para minha mãe e ela apertou sua mão. - Estamos aqui por você.


Aquela cena do almoço me fez perder totalmente a fome, Demi fitava o prato e hora ou outra, me olhava. Ela sabia que a essa altura eu estava pirando, mas nada que não pudesse ser controlado. Minha mãe trouxe um pavê de bombom e a conversa recomeçou animada. Enquanto eu prestava atenção nas histórias de meu tio, a campainha tocou e me ofereci para atender. Levantei calmamente pedindo licença e girei a maçaneta para ver quem estava ali.


Meu coração desmanchou quando vi Anahí com um buquê de lírios na mão e fazia um biquinho triste. Seus olhos azuis estavam inchados, o que comprovava que ela andou chorando. Os cabelos sensualmente bagunçados da maneira que eu amava e vestia uma calça jeans justa preta, uma regata branca, jaqueta preta e coturnos nos pés. Linda e simples.


- Eu.. queria pedir desculpa por ter sido tão estúpida. - brincava com os pés e fitava o chão. - Acho que minha reação foi um pouco exagerada e..


- Anahí.. - ela levou o olhar até o meu e eu sorri, fazendo um carinho em seu rosto.- Está tudo bem, amor, eu te entendo. Conversei com a Demi e ela me fez ver umas coisas.


- Então eu estou desculpada?


- Claro que está. Agora pode dar minhas flores.


- Mas isso não é pra você. - deu um sorrisinho e eu franzi o cenho.


- Pensando melhor, não te desculpo não, pode ir embora.


- Calma, nervosinha. Essas flores são pra sua mãe, não quero que ela pense que fiquei chateada pela reação dela com a história do apartamento. - gargalhou e continuei com os braços cruzados, encarando-a. - Tenho algo muito melhor pra você.


- Espero que tenha mesmo. - fiz um biquinho e ela selou nossos lábios. Será que um dia eu vou enjoar desse convívio?! Não, acho difícil.


- Está tendo festa?! Nunca vi tantos carros na frente da sua casa.


- Minha mãe fez questão de falar sobre minha carta de admissão da Columbia pra família toda, mas já teve confusão e briga.


- Sério?! Por que?


- Minha mãe falou para todos que eu estava namorando minha maravilhosa professora de trinta anos.


- Eu?!


- A Maitê, né?! Dããr. - ela franziu o cenho e trincou a mandíbula. - Eu estou brincando, amor! Claro que é você. Sabe muito bem que minha mãe rasga elogios pra você.


- Ah bom, já ia jogar as flores fora.


- Por ela rasgar elogios para você que a minha tia, que agora sei que é homofóbica, surtou. Elas discutiram, minha mãe enfiou a mão na cara dela e ela foi embora. Agora está tudo bem, tem pavê de bombom.


- Eu quero. Sabe muito bem que não resisto ao pavê da sua mãe.


- Sei também que não resiste a outra criação dela..


- Qual?


- Euzinha. - Anahi gargalhou e me puxou para mais um beijo. Entramos na casa e todos olharam para nós, mas o primeiro a se pronunciar foi meu tio Eduardo.


- Megan Fox! Que honra conhecê-la. - Anahí corou na mesma hora e ele olhava encantado pra ela, o que me causou um leve incomodo.


- Anahí, querida, que bom te ver. - minha mãe a abraçou e ela estendeu as flores pra ela.


- Não queria que pensasse que sai daqui aquele dia com uma má impressão da senhora, parei pra pensar e vi que estava certa. Algumas coisas não devem ser apressadas.


- Fico feliz que tenha entendido. Família, essa é Anahi Portilla, namorada de Dulce. - todos estavam babando. Minhas tias encantadas e meus tios, bom.. já dá pra imaginar.


- Parabéns, Dulce, escolheu muito bem. - minha tia Lorena falava, enquanto analisava Anahí de cima a baixo. - Espero que seu primo tenha a mesma sorte.


- Obrigada, tia, mas acho que igual a essa aqui, ele não encontra. - abracei Anahí pela cintura e ela me deu um beijo na testa, arrancando um aawwnn de todos.


- Talvez se ele casar com a Megan Fox, pelo menos na beleza é igual! - meu tio arrancou risadas de todos nós e eu tratei logo de cortar a graça.


- Mãe, nós vamos subir. Vem, Dem.


- Olha, casal, eu não quero ficar de vela. Vou pra casa da Selena aproveitar o fim da tarde. - deu um sorrisinho malicioso, nos abraçou e saiu.


- Enfim, sós. - ela se jogou na minha cama, que rangeu com violência. - Me lembre de comprar uma nova pra você, essa daqui nos denuncia.


- Já comentei que a pia do banheiro é grande? - ela me encarou surpresa e eu mordi o lábio inferior. - Quer experimentar?


Não precisei falar mais nada para que Anahí levantasse da cama com rapidez e fizesse seu corpo chocar-se contra o meu. Nossas línguas travavam uma batalha violenta, enquanto Anahí me guiava cegamente até o banheiro, esbarrando em tudo pelo caminho. A medida que chegávamos perto da porta, uma peça de roupa era retirada. Ao entrar no banheiro, Anahí atacou meus seios e começou a chupá-los, intercalando entre o direito e o esquerdo. Meu corpo já estava pegando fogo e eu ansiava cada vez por mais contato. Anahí segurou minha bun/da e me ergueu para que eu sentasse na bancada, arfei quando minha pele entrou em contato com a superfície gelada de mármore. Minhas mãos faziam um caminho pelo tronco de Anahí até alcançar o botão de sua calça, mas ela segurou minha mão e eu a olhei incrédula.


- Hoje só você vai gemer, amor.


- Aaaa, não me diga que..


- Shiii, não vamos perder tempo. - atacou meus lábios novamente, enquanto apertava a lateral do meu corpo, causando pressão entre nossas intimidades. Gemi em aprovação e ela deu um sorrisinho, alcançando o elástico da minha calcinha e puxando-a para baixo. Seus dedos foram de encontro ao meu clitóris e ela começou a me estimular, fazendo movimentos rápidos. Antes que eu me aproximasse do meu ápice ela parou e me encarou. Fechei a cara e ela deu um sorriso malicioso, lambendo os dedos.


- Anahí, por que vo.. - mal terminei a frase e ela introduziu dois dedos em mim. Mordi seu ombro afim de abafar o alto gemido que sairia por conta daquele movimento, não queria que a família toda se ligasse no que estávamos fazendo. Anahí dava várias estocadas, variando entre rápidas e devagar, cada uma delas me fazendo contorcer o corpo e jogar o pescoço para trás, enquanto ela chupava meus seios e pescoço. Quando estava quase goza/ndo, Anahí parou novamente e eu senti vontade de enfiar a mão na cara dela. - Quer me fo/der, me beija.


- Tudo bem.


Ela começou a fazer um caminho de beijos partindo do pescoço e descendo. Eu sabia o que iria acontecer, e segurar o grito era quase impossível naquelas situações. Anahí abriu violentamente as minhas pernas e começou a passar a língua pelo interior da minha coxa, dando leve mordidinhas que faziam meu corpo inteiro tremer. Segurei seus cabelos e ela me invadiu com sua língua. Anahí me chupava com vontade e eu já estava gemendo alto, não dava para segurar. Enquanto sua língua brincava com meu ponto de prazer, ela introduziu dois dedos e começou a fazer movimentos de vai e vem. Finquei minhas unhas em seus cabelos e ombros e depois de algum tempo, cheguei ao meu ápice, deixando um escandaloso gemido escapar. Anahí levantou correndo para tampar minha boca, mas foi em vão, já estavam batendo na porta. Peguei um roupão que ficava no banheiro e tentei recuperar o movimento das pernas, que ainda estavam bambas. Abri a porta e minha mãe me olhava séria, com os braços cruzados.


- O que eu falei sobre fazer essas coisas aqui dentro de casa?


- Mas eu não estava fazendo nada.


- Seus gemidos estavam tão altos, que sua tia não deixou passar e sacaneou seu tio.


- O que ela disse?


- Acho que vou virar lésbica. Quinze anos de casamento e ser hétero a vida toda, nunca me fizeram gritar assim.- minha mãe imitou o tom de voz da minha tia e eu gargalhei. - Evite da próxima vez, ok?


- Tudo bem, desculpa. - falei visivelmente corada e fechei a porta. Anahí gargalhava sentada na cama enquanto colocava a camisa. - Do que você está rindo?


- Acho que vou mostrar pra sua tia o lado bom de ser lésbica. - atirei seu coturno em sua direção e ela se defendeu. – Calma, amor, é só um pouquinho.


- Só um pouquinho, é?! Sua cachorra, vaga/bunda! - comecei lhe dar vários tapas no braço e ela gargalhava. - Está rindo, sua pu/ta?! Eu não estou vendo graça nenhuma e.. - Anahí não me deixou terminar e selou nossos lábios, deixei me envolver e abracei seu pescoço. - Sua idiota.


- Idiota, mas você me ama.


- É, infelizmente.


- Infelizmente?!


- Sim. Você é uma safada, mas eu te amo muito. Fazer o que?! Sou apaixonada pelas coisas que não prestam. – ela gargalhou e me abraçou. Eu sabia que a minha ida pra faculdade incomodava Anahí até demais, mas esperava que ela entendesse que isso não mudaria nada entre nós.


Descemos para a sala e todos nos olhavam com caras engraçadas e maliciosas, quis enfiar minha cabeça em um buraco de tanta vergonha, mas Anahí pareceu não se importar.


- É, Blanca, ainda bem que você tem uma nora e não um genro, porque pelo que pudemos ouvir, a essa hora você já seria avó!


- Eduardo! - minha mãe deu um berro e todos começaram a rir, inclusive ela. - Sim, eu tenho que concordar. Ainda bem.


- Tá bom, família, chega de me envergonhar. Por hoje deu, né?!


- Amor, tenho que ir. Preciso resolver umas coisas da mudança. - Anahí sussurrou no meu ouvido e eu assenti. - Foi um prazer conhecer todos vocês e desculpa qualquer incomodo.


- Imagina, incomodo nenhum e o prazer foi todo nosso, aliás, todo da Dul. - meu tio fazia sua piadinha pela milésima vez e minha mãe o metralhou com os olhos.


Eu e Anahí fomos para a varanda e ela me puxou para um abraço apertado, como se não quisesse que eu fugisse.


- Amor, ei.. - ela continuava com o rosto em meu ombro. - Anahí, o que foi?!


- Promete que não vai me trocar por um adolescente que acabou de ganhar pelos pubianos ou uma garota que os peitos nem cresceram direito?


- Isso é sério?! - ela assentiu com um bico e eu gargalhei. - Fala sério, amor! Acha mesmo que eu trocaria você por qualquer pessoa daquela faculdade?


- Nem pela Megan Fox?!


- Já tenho uma versão melhorada dela bem aqui na minha frente, não preciso de mais nada. - ela deu um sorrisinho fraco e selou nossos lábios. - Além do mais, você vai dar aula lá, lembra?! Estarei sob seus olhos e você sob os meus. Nada vai nos atrapalhar.


- Promete?


- Prometo.


Duas semanas se passaram e enfim o grande dia tinha chegado. Já tinha todas as informações do curso, como horários e salas. Eu e Anahí fomos comprar os livros que ela precisaria para dar aula e eu para assistir. De tanto me perturbar, acabei deixando que ela pagasse pelo meu material, mas deixei claro que pagaria de volta. Minha mãe, Demi e Selena insistiram em ir comigo até NY. O meu casal favorito iria de carro comigo e passaria a noite no apartamento de Anahí, junto com dona Blanca, que iria de avião. Já estava tudo empacotado e eu telefonei para Anahí, combinando de encontrá-la depois de me instalar no meu apartamento.


- Pronta, baixinha?! - Selena me abraçou, seguido por Demi.


- Com certeza, vamos nessa.


- Filha, a Anahí vai me buscar no aeroporto, nos vemos na casa dela. Boa viagem.


- Boa viagem, mãe. - dei um beijo estalado em sua bochecha e caminhei até meu carro, onde Demi e Selena já estavam. - Estão achando que eu tenho cara de motorista?! Um dos dois vem na frente comigo.


- Fala sério, Dulce, dirige ai. - Demi deitou no colo de Selena e fechou os olhos.


- Tudo bem, se eu bater e todo mundo morrer, não quero ninguém me culpando.


- Opa, eu vou. - Selena rapidamente pulou para o banco da frente e Demi bufou.


A viagem foi bem tranquila, eu e Selena revezávamos várias vezes a direção, enquanto Demi dormia no banco de trás. Paramos em um hotelzinho na estrada e passamos a noite, mas antes do sol nascer, já estávamos na estrada novamente. Chegamos em Manhattan por volta das 08:30hr e liguei para Anahí, que atendeu o telefone com a voz embargada de sono.


- Bom dia, amor!


- Bom dia, fez boa viagem?


- Perfeita, então.. preciso do endereço.


- Achei que sua mãe tinha te passado, ela já está acordada e pelo cheiro, fez panquecas.


- Para de me tentar! Anda, o endereço. - ela gargalhou e pelo que deu para ouvir, estava se mexendo na cama.


- 40 East, 94th Street #31D em Carnegie Hill, Manhattan.


- Escolheu bem!


- Vista para o Central Park, você vai amar. Vem logo, estou com saudade e com fome.


- Não coma sem mim, te amo. - desliguei o celular e passei o endereço para Selena que arregalou os olhos ao ver onde era.


- Anahí tem muito dinheiro mesmo, esse é um dos prédios mais caros e bem localizados de Manhattan. Se você não casar com ela, eu caso. - recebeu um forte tapa na cabeça vindo do banco de trás e Demi bufou.


- Estou acordada, Selena Folau. Dulce, vigia sua mulher, em..


- Relaxa, Demi, da fruta que o Selena gosta, a Anahí aprecia desde antes dela nascer. - gargalhamos e depois de vinte minutos, chegamos ao prédio. Era enorme e muito luxuoso, exatamente como o de Miami. Passamos pela portaria e um homem de meia idade me cumprimentou.


- Bom dia, senhorita, qual andar deseja?


- 31º, por favor.


- Ah claro, a senhorita Dulce Portilla. Seja bem-vinda. - olhei para Demi e Selena e as duas deram uma risadinha fraca. - Aqui está a sua chave, tenha um bom dia.


- Por que não me falou que tinha casado, Dulce? - Demi gargalhava enquanto o elevador passava lentamente pelos andares.


- Engraçadinha. Quero saber que história é essa, mas se bem que eu gostei. - senti meu rosto queimar e as duas apertaram minha bochecha. - Tá tá, chega.


O elevador parou no último andar e eu dei uma risada nasal, Anahí e sua obsessão por coberturas. O corredor era de um tom creme com detalhes dourados. A enorme porta de madeira apontando o número 3101 era no fim do corredor, o que julguei ser a de Anahí, já que a outra não tinha numeração. Girei a chave na fechadura e a porta se abriu, revelando um dos apartamentos mais lindos que eu já tinha visto, parecia ter sido tirado de uma revista. As enormes janelas davam vista para o Central Park e os móveis eram modernos, bem a cara de Anahí. Selana e Demi não falavam nada, apenas admiravam a vista com cara de bobas, enquanto colocavam as malas para dentro.


- Dulce, você ganhou na loteria da melhor maneira possível. Estou até com inveja. - Demi sentou-se em um dos sofás e eu continuei passando o olho no apartamento. Senti um cheiro bom e decidi segui-lo, encontrando Anahi em suas famosas calcinhas boxer, camiseta regata e minha mãe conversando com ela enquanto fazia panquecas.


- Filha! Que bom que você chegou! - dona Blanca abriu um enorme sorriso e Anahí virou para me olhar. Ela estava tão sexy naquelas roupas e com o cabelo bagunçado, que eu faria uma transa na cozinha exatamente como aquela da casa da praia.


- Bom dia, Dul! Gostou do apartamento?


- É maravilhoso! Você, como sempre, esbanjando bom gosto.


- Cadê a Demi e o Selena?


- Estão na sala babando com a vista. - ela deu uma risada gostosa e me abraçou, seu cheiro invadiu meu nariz e eu afundei meu rosto em seu pescoço.


- Preparada para ir pro campus e não ficar aqui?


- Anahí.. - minha mãe a repreendeu, fingindo irritação. - Já conversamos sobre isso, mocinha.


- Desculpa, sogrinha, mas toda tentativa é válida.


Chamei Demi e Selena para tomarmos café e eles não paravam de falar o quanto aquela vista era maravilhosa. Anahí estava animada com o assunto e eu apenas observava o quão fofa ela podia ser e, ao mesmo tempo, tão séria. Me lembrei do ano passado e ri sozinha ao ver a cicatriz da caneta em seu braço, que eu tinha feito.


- Do que você está rindo, filha? - minha mãe sorriu para mim e eu suspirei, entrelaçando os dedos em cima da mesa.


- Nada, só estou aqui pensando em como as coisas podem mudar em um ano. - fiz um carinho no braço de Anahí,  precisamente no local da cicatriz e ela sorriu. - Quem diria?!


- É mesmo, quem diria que logo você, que mais odiava a Anahí, seria tratada hoje em dia como senhorita Dulce Portilla. - Selena fez um gesto imitando uma reverência e todos rimos, mas Anahí ficou vermelha.


- Verdade, que história é essa, Anie? - ela olhou para a minha mãe, que riu alto.


- Só uma brincadeira, a culpa é da sua mãe. Ela chegou falando que era minha sogra e que a filha dela, minha esposa, estava pra chegar. Acho que foi para evitar que o porteiro desse em cima de mim.


- Muito bem, mãe. - bati na mão dela e ela fez um ok com os dedos. - É bom ele saber que você tem dona.


Depois de tomarmos café, Anahí nos mostrou o resto do apartamento e eu me xinguei por escolher morar no campus. O lugar era perfeito e maravilhosamente decorado, mas não podia deixar de reparar na vista. De tirar o fôlego. Quando o tour acabou, Anahí foi tomar um banho, pois ela também tinha que ir até a Columbia pegar seus horários e outras informações.


Após duas horas de espera, finalmente saímos em direção à faculdade. O campus era um prédio muito bonito e moderno. Era chamado de Columbia University Medical Center e separava-se do campus original. Localizava-se na região de Washington Heights, perto da Broadway. Não era muito longe do apartamento de Anahí, mas também não era perto.


Alguns alunos já vagavam por ali, procurando suas salas ou seus quartos. Assim que Anahi estacionou, todos os olharem foram virados para ela. Podia ver vários alunos cochichando entre si e outros babando. Ela entrelaçou nossas mãos e caminhamos juntas até a secretaria, onde uma mulher gordinha nos atendeu com um enorme sorriso.


- Bom dia, sou a professora nova de anatomia, Anahí Portilla. - a mulher abriu mais ainda o sorriso e eu senti como se a sua boca fosse rasgar.


- É tão bom ver a Columbia contratando um corpo de professores jovens e bonitos como está fazendo esse ano, isso estimula os alunos a aprender.


- Às vezes estimula até demais. Vim pegar meus horários e essa mocinha, as chaves de seu apartamento.


- Claro, com certeza. Qual o seu nome, querida? - ela direcionou seu olhar pra mim e permaneceu sorrindo. Quanta simpatia.


- Dulce María Savinon.


- Vamos ver. - ela digitava algo no computador e cerca de cinco minutos depois, imprimiu algo e nos entregou. – Aqui, senhorita Savinon, seu apartamento é o número 1432, sua colega de quarto já está lá. - me entregou uma chave e apontou um prédio vizinho, que provavelmente eram os apartamentos dos estudantes. - E para você, senhorita Portilla, seus horários e calendário. Bem vindas à Columbia.


- Obrigada. - agradecemos juntas e deixamos a secretaria. Minha mãe, Demi e Selena nos esperavam do lado de fora com minhas malas. Fomos para o prédio vizinho e procurei o 14º andar, que por ironia ou não, era a cobertura.


- Acho que o destino gosta de te manter no topo. - Anahi deu um sorrisinho e eu a abracei.


- Espero que continue assim por muito tempo.


- E vai. Não se preocupe.


O corredor tinha duas portas, ótimo. Só teria um vizinho com duas pessoas, quanto menos gente, melhor. A porta do apartamento estava aberta e eu ouvia algumas risadas e choros, provavelmente a família da menina estava se despedindo.


- Hmmm.. com licença. - chamei a atenção das quatro pessoas que estavam na sala. - Eu sou a Dulce, sua colega de quarto. - a menina era um pouco mais baixa que eu, possuía traços latinos, seu cabelo liso na altura dos seios e loiros. Era muito bonita e eu senti Anahí apertar minha mão.


- Oi, meu nome é Sandy. - ela sorriu e eu não pude evitar de sorrir junto, seu nariz estava vermelho e os olhos inchados, provavelmente por causa do chororo que ocorria minutos atrás. - Esses sãos os meus pais e esse é o Lucas, meu namorado.


Depois de toda formalidade das apresentações, nossas famílias foram embora. Anahí me fez prometer que na primeira semana dormiria no nosso apartamento. Sim, ela fez questão de chamar de nosso e eu não neguei. Estava arrumando os livros na estante do meu quarto, quando ouvi leves batidas na porta. Já sabia quem era e pedi para entrar. A cabecinha de Sandy surgiu e ela entrou um pouco sem graça.


- Então.. eu ia fazer o almoço, mas não sei do que você gosta.. ai pensei na possibilidade da gente ir até o mercado aqui perto para comprarmos algumas coisas e aproveitamos para nos conhecer melhor, já que vamos passar quatro anos das nossas vidas juntas.


- Eu acho uma ótima ideia, Sandy. - ela abriu um sorriso e eu peguei minha carteira na bolsa, separando cinquenta dólares, não seria louca de caminhar por ai com aquele trambolho rosa enorme que minha mãe tinha me dado no último natal.


Chegamos no mercado e durante todo o caminho, eu e Sandy íamos nos conhecendo cada vez mais, ela me contou tudo sobre sua vida, inclusive o quanto era religiosa. Contei tudo sobre a minha também, mas pulei os últimos acontecimentos, quando tivesse mais intimidade e mais confiança nela, seria sincera em relação a minha história com Anahí e Maitê.


Na manhã seguinte, Sandy me acordou aos berros, dizendo que estávamos atrasadas. Corri para o banheiro para tomar um banho e fazer minha higiene pessoal, decidi colocar um short de cintura alta branco, uma camisa social azul bebê por dentro do short e keds da mesma cor. O toque final era sempre o laço, que escolhi a cor branca. Pronto, estava preparada para o primeiro dia de aula.


Alcançamos o elevador, que por ironia do destino, era lento demais. Cerca de dez minutos depois de sair do apartamento, entramos no prédio à procura da nossa sala. Teríamos aula de Anatomia Médica A, lamentei por não ser a B, que era dada por Anahí.


A sala ficava no oitavo andar e, para a nossa sorte, a professora ou professor não tinha entrado em sala. Eu e Sandy nos sentamos na primeira fileira, já que a baixinha não enxergava de longe. Eu já estava de saco cheio de tanto esperar quando a maçaneta da porta girou e uma mulher maravilhosa entrou na sala. Seu corpo era perfeitamente desenhado e seus cabelos lisos quase batiam na cintura, honrando os traços bem desenhados. Vestia uma calça jeans justa, scarpins brancos e uma blusa pólo branca justinha, coberta pelo tradicional jaleco branco. Olhos castanhos e um sorriso que eu podia jurar ser seu cartão de boas vindas.


- Bom dia, alunos. - todos responderam em um coro. Os meninos estavam babando e algumas meninas invejando. Eu mal conseguia respirar. - Bem-vindos ao curso de medicina da Universidade Columbia, meu nome é Jéssica coach e eu serei sua professora de Anatomia A nesse período. - um calafrio percorreu minha espinha ao ouvir seu nome, claro que pensei na noiva de Maitê, mas seria azar demais tê-la como professora, além disso, eu não sabia como ela era, por isso nada de surtos.


A aula correu bem e rapidamente, quando deu  a hora de mudar de sala, reconheci a silhueta de Anahí na porta. Quando todos os alunos saíram da sala, ela entrou e me ofereceu um enorme sorriso, que se desmanchou ao ver minha professora.


- Anahí? Anahí Portilla?!


- Jéssica?! - definitivamente, aquilo não era bom.


 



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  O silêncio que se instaurou na sala foi um tanto incomodativo, nenhuma de nós falava uma palavra sequer, eram apenas trocas de olhares. Anahí parecia que estava na frente de um fantasma e como se não fosse possível, ficou mais branca. - Que surpresa! - Jéssica ofereceu um meio sorriso e ajeitou algumas pastas em cima de sua m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 134



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  • AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20

    Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs

  • Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49

    aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!

    • Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17

      Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.

  • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30

    Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.

    • Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30

      entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.

    • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30

      Nunca escrevi negócio tão grande kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05

    que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21

      Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09

    eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58

    Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09

      Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16

    Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53

      É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48

    vou colocar a fic em dia....

  • MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13

    Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11

      Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs

  • Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09

    Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14

      Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs


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