Fanfics Brasil - Capítulo 4 segunda temporada My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada

Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni


Capítulo: Capítulo 4 segunda temporada

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O relógio da sala fria de Anatomia marcava 12:30hrs, o que significava meia hora para o fim da aula de Anahí. Devo dizer que foram os trinta minutos mais angustiantes da minha vida. Enquanto eu e Sandy preparávamos o relatório que ela pediu assim que entramos, Anahí explicava sobre o funcionamento do coração, veias e artérias. A medida que ela se movimentava pelo gélido cômodo, vi quase todos os alunos babando em suas curvas e olhando-a com aquela velha luxúria que eu bem conhecia. Trinquei os dentes e apertei a caneta com força, coisa que ela reparou. Dei graças a Deus que o jaleco tampava sua bun/da, assim evitava um ataque interior da minha parte. Infelizmente, a desgraçada pareceu ler meus pensamentos, retirando aquela camada de tecido extra e jogando em cima da mesa.


- Está muito calor nessa sala, prefiro dar aula sem o jaleco. Vocês se incomodam? - um enorme imagina professora ecoou pela sala e eu senti vontade de levantar do meu banco, caminhar lentamente até ela e virar aquela cara cínica do avesso.


Quando finalmente chegou ao fim da aula, todos levantaram e deixaram os relatórios na mesa dela. Vê-la sentada daquela maneira prepotente, me levou de volta aos tempos de escola, onde eu a odiava com cada fibra do meu ser. Sandy andava ao meu lado, coisa que não agradava nem um pouco Anahí. A fila ia diminuindo e uma antiga ansiedade corria em mim, como se fosse a primeira vez que nos olhássemos.


- Oi, Savinon. - a voz rouca dela ressoou nos meus tímpanos e um calafrio percorreu minha espinha. - Terminou o relatório? Ou seu tempo no banheiro com a senhorita Lima te atrapalhou? - Sandy abaixou a cabeça bastante acanhada e eu senti raiva de Anahí por fazer um papelão daqueles.


- Sim, professora Portilla, eu terminei. - coloquei o papel em sua mesa e ela me fitou com um olhar de julgamento. - Meu tempo com a minha amiga no banheiro, não atrapalhou em nada. Bom dia. - frisei a palavra amiga e ela abaixou a cabeça para ler o relatório. Anahí precisava ver que estava errada e não seria eu quem ia mostrar.


Puxei Sandy pelo braço e saímos da sala, não queria olhar para cara de Anahí nem mais um segundo sequer. Eu sabia que a pequena tinha percebido o quão íntima foi aquela troca de palavras, mas não perguntou nada. Eu estava cansada de esconder, precisava desabafar com alguém, já que Demi estava em Miami. Os largos corredores do prédio de medicina da Columbia rapidamente ficaram tomados de alunos, médicos e professores. Por mais que fosse uma faculdade, o velho e conhecido cheiro de hospital permanecia.


- Olha, Dulce. - Sandy chamou minha atenção para um anúncio no quadro de avisos digital. - Vai ter uma feira de medicina semana que vem. Serviços de atendimento grátis para a comunidade e diversas palestras, deve ser interessante.


- Temos que fazer algo?


- Só precisamos nos cadastrar no site da Columbia ou na secretaria. Ganharemos horas de estágio.


- Acho que essas serão as horas mais fáceis que vou conseguir durante todo período da faculdade. - ri fraco e ela concordou, me carregando pelos corredores até a secretaria. A mesma moça que atendeu eu e Anahí no início do período, estava lá, sentada com cara de poucos amigos, diferente de sua expressão de quando nos recebeu.


- Boa tarde.. - ela desviou o olhar do computador e nos fitou. - Gostaríamos de nos inscrever na semana de medicina.


- Nomes?



- Dulce María Espinosa Savinon e.. - olhei para Sandy que provavelmente ria do meu nome completo, o que era natural.


- Sandy Leha Lima. - ela disse para a mulher e a mesma voltou a digitar no computador.


- Seus crachás de identificação serão entregues no apartamento de vocês, tudo certo, meninas. Cada uma tem direito a cadastrar duas pessoas de fora da faculdade, desejam por alguém? - eu sabia quem chamar, precisava da minha Demi naquela semana.


- Demetria Devone Lovato e Selena Marie Gomes. E você, Sandy?


- Lucas Lima.


- Só ele?! - perguntei um pouco intrigada e ela ruborizou.


- Só preciso dele. - a secretária assentiu e digitou novamente no computador.


- A identificação deles também vai para o apartamento de vocês. - levantou o olhar pra nós e entrelaçou os dedos.


- Obrigada. - oferecemos um sorriso terno para ela, que nos sorriu de volta em agradecimento.


Abracei a pequena pelo ombro e saímos da secretaria. Avistamos Lauren e Camila discutindo na porta do elevador enquanto esperavam pelo mesmo. Ambas estavam com o rosto levemente avermelhado e eu não queria me meter naquilo, mas senti que precisaria.


- Chega, Lauren! Eu vi e não adianta você falar o contrário!


- Camila, calma! Eu não fiz nada! - Lauren já estava passando a mão no rosto descontroladamente e Sandy decidiu intervir.


- Aqui no corredor, não. - ela se meteu entre as duas e as fez parar de falar. - Se querem discutir, façam isso no apartamento. Ninguém é obrigado a saber da vida pessoal de vocês.


- A Sandy tem razão. Que tal almoçarmos? Tem um restaurante ótimo na Broadway que inaugurou. - segurei o braço de Camila e ela estava com os olhos marejados. - Vamos. Vai ser legal jogar papo fora.


- Tudo bem, vamos. - ela envolveu minha cintura com seu braço e encostou sua cabeça no meu ombro. Para o meu azar, ou não, Anahí passou por nós no mesmo momento. Ela bufava e esbarrava em todos os alunos para abrir caminho, com certeza teríamos uma discussão daquelas hoje.


O elevador chegou e dei graças a Deus por nenhuma pessoa desagradável ter entrado, tirando um médico bem gordinho que ocupava metade do espaço do cubículo de aço. Assim que alcançamos o térreo, guiei as meninas para o lado de fora. Camila já estava mais calma e Sandy conversava descontraidamente com Lauren, o que tornou o ar um pouco mais respirável que antes.


- Tive uma ideia. - as três me olhavam curiosas e eu fiz uma cara pensativa. - Ao invés de ir a Broadway, podemos ir até o restaurante do Central Park. Eu pego o meu carro no prédio e aproveitamos que o dia está bonito, damos uma volta por lá.


- Eu acho uma ideia excelente! - Sandy deu alguns pulinhos em comemoração, arrancando risadas de Lauren, Camila e minhas. - Só acho que seria uma ideia ainda melhor, se deixássemos esses livros em casa e colocássemos uma roupa mais leve.


- Como sempre, certa. - abracei a pequena e depositei um beijo em sua testa. Tive um mau pressentimento de ser observada e não pude me amaldiçoar mais por isso. Anahí estava na calçada e entrava em um táxi, seu olhar tinha um misto de mágoa e  raiva. Meu coração apertou na mesma hora que a vi daquele jeito e tive vontade de correr até aquele táxi e abraçá-la, mas não podia fraquejar. Ela tinha que aprender a confiar em mim, assim como eu me esforçava para confiar nela. O táxi partiu dali e meu olhar o acompanhou até que sumisse de vista. Queria e não queria conversar com Anahí, mas seria muito difícil manter a calma e disso eu tinha certeza.


Eu e as meninas subimos para nossos respectivos apartamentos, combinando que em meia hora estaríamos no saguão principal para sairmos. O relógio da sala do apartamento marcava 14:00hrs e meu estômago roncava, mas lembrei que precisava ligar para Demi e avisá-la da feira. Larguei os livros em cima da escrivaninha do quarto e tomei um banho rápido, apenas para despertar. Vesti um short de cintura alta preto, blusa pólo justa listrada preto e branca e meu keds branco. Fiz uma maquiagem básica, peguei minha bolsa só com o necessário e fui para a sala atrás do meu celular que estava carregando. Digitei o número de Demi e depois de três toques, sua voz embargada se fez presente.


- O que?!


- Nossa, oi pra você também.


- Dul?!


- Não, a Beyoncé.


- Lembrou que tem melhor amiga, é?!


- Até parece, né?! O que estava fazendo?


- Dormindo. Minhas aulas estão puxadas e algumas noites com Selena não me deixam descansar como deveria. - ela soltou uma risada maliciosa e eu revirei os olhos.


- Se você diz. Olha, eu coloquei você e Selena como meus acompanhantes na feira de medicina que terá aqui na faculdade na semana que vem. Vocês virão, né? - meu tom de voz soou triste e realmente estava. Sentia falta das madrugadas que passava com Demi e do conforto de casa, acho que isso era normal na primeira semana.


- Por esse tom de voz, já sei que tem algo errado e que você precisa de mim. Pode deixar que estaremos ai.


- Obrigada por me conhecer tão bem. Agora tenho que ir, vou almoçar. Marque seu voo, a feira é na segunda e vai até quarta. Espero vocês.


- Vou falar com Selena e depois com Anahí, só podemos ir se ela oferecer estadia.


- Ela nunca nega para vocês. Me liga a noite, te amo, Demi. Estou com saudades. - algumas lágrimas teimosas caiam pelo meu rosto e tratei logo de secar. Ouvi um soluço do outro lado da linha e sabia que ela também estava tentando segurar o choro.. em vão.


- Também estou com saudades, Dul, nos vemos na segunda. Te amo. - desliguei o telefone e fiquei olhando a tela por mais alguns minutos, até que Sandy surgiu do seu quarto com a mesma cara de choro que eu e nos abraçamos, compartilhávamos do mesmo tipo de saudade.


- Vamos, antes que eu acabe chorando mais. - limpei minhas lágrimas e sequei as dela, começamos a rir feito duas patetas e eu sabia que naquele momento, eu podia confiar nela.. ou pelo menos começar.


Saímos do apartamento e tocamos no das meninas, mas não obtivemos resposta. Eu não tinha o número de nenhuma das duas, então decidimos pegar o elevador e esperar no hall. Passaram dez minutos e as duas surgiram rindo, abraçadas, pelo visto estava tudo bem. Abri um sorriso para elas e caminhamos para a garagem, destravei as portas e todas elas entraram em meio a falatórios e risadas. Senti meu celular vibrando e quando já estava dentro do carro, desbloqueei a tela e vi duas mensagens. Ambas de Anahí.


“Você me decepcionou hoje, não esperava essas atitudes de você, Dulce.”


“Precisamos ter uma conversa séria, se continuar assim, não iremos a lugar nenhum.”


Dulce?! Essas atitudes?! Conversa séria?! Não iremos a lugar nenhum?! Ela definitivamente tinha me tirado o pouco de paciência que me restava. Não acredito que ela  ainda não confiava em mim e que achou minhas atitudes de hoje absurdas. Definitivamente, não ia pra frente.


Dirigi calmamente até o Central Park, o dia estava ensolarado e as árvores deixavam o ar mais fresco. O Tavern On The Green era aconchegante e ainda guardava resquícios dos anos 30, quando foi transformado em restaurante, apesar de sua inauguração ter sido em 1870 para o trato de ovelhas. Sua estrutura era clássica, grandes janelas e as lindas flores que cercavam o local. O interior possuía um cheiro doce e lembrava uma casa de avó. Perfeito para um bom papo entre amigas.


Camila foi quem falou com o gerente, seu pai costumava levá-la para comer ali desde pequena e ela já era conhecida até mesmo pelos cozinheiros. Ele nos ofereceu uma mesa que era no fundo do restaurante, porém, era a melhor localizada. Dava para ver as pessoas caminhando e se exercitando de alguma maneira. Os cardápios tinham a capa revestida por veludo vermelho e as letras bordadas de dourado. Simples, porém, chique. Fizemos nossos pedidos e como entrada, nos trouxeram algumas torradinhas com patês e vinho tinto.


- As coisas simples são encantadoras, não? - Sandy passava um pouco do patê na torrada e levou à boca, mastigando levemente. - Temos que fazer isso mais  vezes.


- Eu concordo. - Lauren bebia um pouco do vinho e brincava com a taça. - Fazia um tempo que não vinha aqui, às vezes me esqueço do quão bom é esse lugar.


- Meninas.. - entrelacei meus dedos em cima da mesa e mordi o lábio inferior, enquanto elas me fitavam. - O que fazer quando alguém que amamos muito, não confia na gente?


- Como assim, Dulce? - Camila me encarou enquanto colocava uma torradinha na boca.


- Quando aquela pessoa que amamos está cheia de inseguranças, sabe?! Que por mais que você prove que ela não precisa se preocupar, ela se preocupa. - fitei meu reflexo no vinho e meu coração apertou levemente. - Estou meio perdida.


- Eu acho que você precisa dar um tempo. - Lauren soltou depois de bebericar mais um pouco do vinho e Camila lhe deu um tapa no braço.


- Se não tem o que falar, fica quieta, Lauren Michele. Sua batata está assando.


- Quero com casca, por favor. - Lauren abriu um sorrisinho e Camila lhe deu um beijo em seu nariz.


- Dul, acho que vocês devem conversar. Eu tenho certeza que ele não deve ser um garoto tão imaturo assim. - Sandy me lançou um olhar confortável e senti meu estômago embrulhar.


- O problema, Sandy, é que não é um garoto.


- Quantos anos ele tem?!


- Trinta. E não é ele.. - as três me olhavam e eu respirei fundo. - É ela. Eu namoro a professora Portilla. - Lauren engasgou com o vinho e Camila a acudiu rapidamente. Sandy, que antes estava passando patê na torradinha, ficou paralisada na mesma posição, enquanto me analisava com os olhos arregalados.


- Eu.. estou.. chocada. - Camila pousou a mão na boca em forma de surpresa. - Como assim?!


- Isso é.. - Lauren já estava recuperada e limpava a boca com um guardanapo. - .. impressionante. Quer dizer, a professora Portilla é uma gata. - recebeu um tapa de Camila e eu ri fraco.


- Não faço ideia do que dizer. - Sandy terminou de passar o patê na torrada. - Mas quem sou eu para julgar?! Se Deus quis assim, não posso ir contra ele. - fechou os olhos e respirou calmamente. - Fico feliz que tenha compartilhado isso, sabe.. sem se esconder.


- Na verdade, eu pensei muito se deveria falar ou não. Eu decidi soltar isso, porque estou passando por uma fase difícil com ela. - respirei fundo e bebi mais um pouco do meu vinho. - Ela está se achando velha demais pra mim, que não é capaz de me fazer feliz. Eu acho uma estupidez, uma vez que eu larguei a Maitê pra ficar com ela.


- Quem é Maitê? - Sandy parecia entretida.


- Maitê era minha outra professora.


- Você se envolveu com duas professoras?! - o sorriso malicioso de Lauren apareceu e Camila fez uma cara feia na mesma hora.


- Pois é. Maitê Perroni. Ela foi um grande amor até eu conhecer Anahí, que por sinal, eu odiava.


- Você a odiava?! E como chegou a isso? - a cara espantada de Sandy me fez rir e eu suspirei, lembrar daquele tempo era um pouco doloroso.


- Anahí sempre pegou no meu pé. Ela era minha professora de Biologia Laboratório e eu sempre fiz os relatórios de maneira certa, a Maitê sempre confirmava que estava tudo perfeito, mas mesmo assim, Anahí me reprovava. Nunca entendi o porque e certa vez, ela tentou fazer graça durante a recuperação, que só eu fazia e cravei minha caneta no braço dela. Até hoje, quando olho pra cicatriz, eu começo a rir. Ela me agarrou no elevador e dai em diante, meu mundo começou a virar de cabeça pra baixo. - o garçom trouxe nossos pedidos, mas minha conturbada vida amorosa parecia mais interessante que a comida. Enrolei um pouco de macarrão e levei até a boca, me sujando um pouco com o molho. - Esse macarrão está ótimo.


- Não desvia o assunto, Dulce. - Sandy me olhou enquanto cortava um pedaço da carne. - Vai contando!


- Certa noite, quando estava saindo do apartamento da Maitê, um garoto que era viciado em querer destruir a minha vida, tirou uma foto minha dentro do carro da professora. Ele me ameaçou, disse que contaria a todos caso eu não concordasse com todas as suas exigências.


- E você aceitou? - Camila bebia uma grande quantidade de vinho da sua taça e fez sinal para que o garçom trouxesse mais.


- Claro que aceitei, era isso ou ferrar com os últimos meses da escola e com o trabalho da Maitê. Keaton falou pra eu ir a uma festa na casa dele e não pude negar. Ele me levou para um quarto e começou a falar inúmeras exigências, mas a que eu mais gargalhei, foi quando ele me mandou ficar longe de Anahí. Naquela época eu ia fazer com todo gosto, eu a detestava e Keaton a amava, o que era normal. - bebi o resto do vinho que estava na minha taça e o garçom acabou deixando a garrafa na mesa. - Anahí estava lá, cercada de meninas e meninos e eu só a olhei de relance, afinal, estava fazendo com muito gosto o que Keaton tinha me pedido. Comecei a beber, porque era a única coisa que eu podia fazer, ele não me deixou ir embora. Um menino chamado Austin começou a forçar algo comigo e eu lhe dei uma bela joelhada no meio das pernas. Corri pro banheiro, me tranquei lá por um tempo, mas quando decidi sair, Austin me agarrou de novo, só que dessa vez, Anahí estava lá e me levou embora. - a lembrança vaga daquela noite ainda me dava arrepios, contar praticamente minha trajetória com Anahí era como me jogar em memórias doídas. - Bom.. depois desse dia, eu só fui me confundindo mais e pensando cada vez mais nela, me deixei levar por seus agarrões e o sexo que me oferecia. Acho que o melhor de tudo, foi quando ela foi até a casa de praia onde eu estava com Maitê e transamos em sua Ferrari. Nunca me senti tão bem.


- Meu Deus, você pelo visto é boa de cama. Enrolar duas mulheres de trinta anos tendo só dezessete.. isso é para poucos. - Lauren sorria de canto e me encarava.


- Eu decidi me afastar de Anahí, mas não deu certo. Certo dia eu fui visitá-la no laboratório e acabei descobrindo que Maitê estava noiva de uma mulher por três anos e eu era a amante. - as meninas abriram a boca surpresas e eu ri fraco. - Não tinha muito direito de reclamar, mas ela tentou negar depois de eu falar que já sabia a verdade e isso acarretou em uma briga dela e de Anahí. Bom, ela acabou contando para a diretora sobre meu envolvimento com Anahí e tentou tirar o corpo fora, mas tive a sorte da minha mãe, minha melhor amiga e de uma menina que vivia dormindo, mas que foi útil enquanto estava acordada. Anahí perdeu o emprego, Maitê, pediu demissão e eu consegui concluir o ensino médio sem problemas. Mas isso não é o pior de tudo.


- Tem como ser pior?! Sério?! - Camila já havia terminado sua comida e agora concentrava-se no vinho.


- A noiva da Maitê.. bom.. é Jéssica Coch. Nossa professora de Anatomia A.


- Holy shi.. - Lauren mal terminou de falar e Sandy engasgava, agora era a minha vez de ajudá-la.


- Pois é, essa também foi a minha reação. Fiquei fora de controle, ainda mais depois de ouvir que Maitê queria que Jéssica se aproximasse de mim. - balancei a taça entre meus dedos e tomei um gole. - Não sei o que fazer e essa situação com Anahí não está ajudando. Tenho medo que Maitê apareça e apronte alguma.


- Se ela aparecer, quebramos as duas pernas da vad/ia. - Lauren abriu um enorme sorriso e todas nós explodimos em uma gargalhada conjunta. - Você tem amigas agora, não está mais sozinha. - segurou minha mão e todas as outras fizeram o mesmo. Deixei que uma lágrima caísse, mas limpei logo em seguida.


- Acho melhor pagarmos a conta e irmos. São.. meu Deus, 19:00hrs! - exclamei enquanto olhava para o visor do celular. O Sol já estava se pondo por completo quando deixamos o confortável restaurante em direção ao nosso prédio.


Cerca de uma hora e meia depois, estacionei o carro na garagem e as meninas desceram ainda trocando as pernas. Àquela altura estávamos chamando urubu de meu loiro e achando graça. Meu celular vibrou cerca de oito vezes e olhei para o visor. Uma foto minha com Anahí de nossa última viagem aparecia, junto com seu nome.


- Atende, Dulce. Eu vou subir com as meninas, ajudá-las a entrar em casa. - Sandy depositou a mão em meu ombro ainda sorrindo e se afastou dali, levando Lauren e Camila para os elevadores. Deslizei a tela do aparelho e deixei que Anahí falasse as primeiras palavras.


- Boa noite. - sua voz era seca e carregada de raiva.


- Boa noite.


- Como foi o dia? Você sumiu.


- Reparou?! Nossa, você estava tão imersa no seu mundinho de prepotência e ignorância, que eu jurava que nem ia sentir a minha falta.


- Sua ironia me deprime.


- E a sua mania de achar que eu tenho que ficar a sua disposição o dia inteiro depois de me tratar como lixo na aula, também.


- Você ficou um tempo enorme com a senhorita Lima no banheiro, depois eu vi suas gracinhas no corredor com aquelas meninas e com a baixinha de novo.


- São minhas amigas, Anahí. Sandy é hétero, Lauren e Camila namoram e eu estou com você. Mas não adianta eu falar, isso não entra na sua cabeça.


- Dul, eu não..


- Não tem Dul, nem meio Dul. Estou cansada dessa sua desconfiança em mim, como se eu fosse virar a esquina e trepar com a primeira pessoa que aparecesse.


- Você fez quase isso com Maitê e eu.


- Como é?! - meu sangue ferveu de tal maneira que eu senti vontade de voltar para o meu carro, dirigir até a casa dela e arrancar sua cabeça.


- Não foi isso que eu quis dizer..


- Mas disse e eu vou me segurar para não falar umas boas verdades na sua cara, Portilla. - desliguei a chamada e decidi colocar o aparelho no modo silencioso, precisava dormir.


Entrei no elevador e minha cabeça girava. A tela do meu celular acendia constantemente, indicando diversas chamadas silenciosas. Ignorei todas, as palavras dela me atingiram de uma maneira que eu não conseguia explicar, eu queria socá-la, mas ao mesmo tempo, queria chorar em seus braços e ouvir da sua boca que tudo ia ficar bem.


O corredor estava com uma iluminação fraca e não se ouviam barulhos em nenhum dos apartamentos. Abri a porta e a tranquei em seguida, me arrastando para o quarto. Deixei o celular em cima da cama e fui para o banheiro, precisava de um bom banho.


A água quente batia contra minha pele e, por alguns instantes, lembrei do sexo no chuveiro com Anahi em seu apartamento e meu corpo se arrepiou. Sentia falta do seu toque e queria beijá-la, mas não ia engolir meu orgulho dessa vez. Chega de ser sempre a que cede, é a vez dela. Se Anahi me queria de volta, teria que se redimir. Saí do banheiro e vesti um pijama de algodão. Deitei na cama, mas antes de me jogar nos braços de Morfeu, olhei para meu celular.


43 chamadas perdidas


6 mensagens não lidas


Eram todas de Anahi, as mensagens e ligações. Não ia me estressar antes de dormir, não mesmo. Travei a tela do aparelho e virei para o lado oposto, dormindo em dez minutos.


Acordei no meio da madrugada depois de ter um pesadelo. Eu estava ensopada de suor e minha respiração ofegante. Tateei a mesa de cabeceira atrás do meu celular para que eu pudesse ver as horas. 04:35hrs. Reparei que o número de ligações havia subido para 85, assim como o de mensagens, 10. Não queria ligar pra ela, mas as mensagens eu poderia ler.


“Atende essa por/ra de celular, Dulce!”


“Eu não estou de brincadeira.”


“Não me faz esperar, atende logo, merda.”


“Você está sendo infantil, atende!”


“Cara/lho, Dulce cansei de ligar. Anda!”


“Fod/a-se, desisto.”


Se eu soubesse que as primeiras seis mensagens seriam tão carinhosas, teria excluído. Todas elas foram enviadas antes de 23:30hrs. Vamos dar uma olhada nas outras quatro, todas enviadas depois de 03:00hrs.


“Me perdoa pela maneira que eu falei.”


“Amor, me atende :/”


“Eu sei que eu vacilei, pisei na bola, fiz merda, mas me perdoa, Dul.”


“Já vi que você não quer atender ou está dormindo. Só quero que saiba que eu percebi que agi como uma idiota, que eu te amo muito e estou com saudade. Boa noite, amor.”


Ela me ganhou nas últimas quatro mensagens, mas eu aposto que estava alcoolizada. Eu não queria que ela se desculpasse bêbada, a queria sóbria e consciente de suas palavras. Larguei o celular na cama e rumei até a cozinha para beber um pouco de água. Me sentei na cadeira da varanda e fiquei observando o movimento intenso da Broadway, carros e pessoas. Sinceramente, acho que aqui ninguém dorme. Acabei pegando no sono, a espreguiçadeira me pareceu mais confortável que minha própria cama.


Durante toda a semana que passou entre minha discussão com Anahí e o dia de buscar Demi e Selena no aeroporto, o clima não poderia ser pior. Uma não olhava na cara da outra, ela admitiu que havia bebido naquela madrugada e eu explodi por conta da cara de p/au. Nos tratávamos como aluna e professora, exatamente como na época do colégio. Digamos que dar um tempo foi a melhor expressão que encontrei para explicá-la sobre minhas vontades, claro que Anahí surtou e ainda teve coragem de achar que eu estava fazendo isso para ficar com outra pessoa. Talvez esse tenha sido o principal motivo para que eu pedisse um tempo, ela precisava esvaziar a cabeça.


- Sandy, vamos! Não posso chegar atrasada! - eu já batia pela sexta vez na porta dela.


- Calma. Não tava encontrando meu celular. - ela saiu afobada de dentro do quarto, ajeitando os cabelos. - Obrigada por buscar o Lucas também.


- O bom é que eles conseguiram voos no mesmo horário. - alcancei minha bolsa e rumamos para o elevador. - Estou morrendo de saudade da Demi e da Selena, o único problema é que elas vão ficar na casa da Anahí durante a feira de medicina.


- Relaxa, Dul, você só precisa deixar elas lá. Não precisa subir. - as portas de aço abriram na garagem e nós entramos no meu carro. Liguei  o rádio e fomos cantando até o aeroporto, era divertido estar com Sandy. Por causa da conversa no Central Park, ficamos mais próximas.


Dirigi cerca de duas horas até chegarmos no aeroporto, graças ao belo trânsito de Manhattan, quase perdemos a hora do voo deles. A ala de desembarque estava lotada de pessoas com placas nomeadas, procurando por familiares ou amigos. Meus olhos correram aquela enorme fila de passageiros até pousar neles. Meu casal favorito.


Demi e Selena me avistaram e correram ao meu encontro. Selena me ergueu um pouco no ar e Demi nos abraçava, não estava conseguindo conter as lágrimas.. muito menos Demi. Ouvi um gritinho e me desvencilhei dos braços de Selena para ver uma Sandy chorona, agarrada com um menino moreno claro de cabelos cacheados. Ela chorava e o enchia de beijos, era tão fofo vê-los juntos por causa do tamanho. Lucas era quase da mesma altura dela.


- Deixa eu apresentar vocês. - puxei Demi e Selena para perto de Sandy e Lucas e os apresentei, por incrível que pareça, todos se deram muito bem. - Vamos? Vocês devem estar cansados.


Ajeitei as pequenas bolsas dos três na mala e saímos do aeroporto. Demi foi na frente comigo, enquanto Troy e Selena faziam uma batalha de rap no banco de trás, Sandy só gargalhava. Parecíamos amigos a anos, me senti confortável. Deixei a pequena e seu namorado no nosso prédio e rumei para o prédio de Anahí. Minhas mãos suavam e meu coração parecia que ia pular da garganta, eu não queria encontrá-la em casa, vestida casualmente, com os cabelos soltos e bagunçados da maneira que eu amava e sem maquiagem. Eu tenho que resistir. Parei em frente ao prédio e Demi me olhou confusa.


- Não vai subir, Dul?


- Não, Demi, eu não quero encontrar a Anahi. - fiz um biquinho e ela acariciou levemente o meu rosto.


- Para de fugir, eu sei que você está morrendo de saudade dela e ela de você.


- Eu não estou morrendo, já reencarnei umas oito vezes de saudade. Mas não posso, Demi, ela falou umas coisas pra mim que não foram nada legais. A gente se encontra amanhã na feira, seus crachás estão lá em casa, levo pra vocês.


- Tudo bem, Dul eu converso com a Anahi hoje e te falo, tá?! - me deu um beijo estalado e Selena também. Acenei para ambas e arranquei com o carro, queria chegar em casa e dormir. O único problema é que Lucas dormiria lá e eu teria que escutar alguns barulhos desagradáveis durante a noite, mas Anahí deve passar pelo mesmo problema graças a Selena e Demi.


Estacionei o carro e peguei o elevador, cada andar parecia uma eternidade. Me olhei no reflexo do espelho e uma pergunta rondou a minha cabeça.. Será que ela está sentindo tanto a minha falta como eu sinto a dela? Talvez fosse impressão minha, mas Anahí parecia cada dia mais distante de mim. Não ligava e não mandava mais mensagens. Estava quase engolindo meu orgulho e correndo para os braços dela.


As pesadas portas se abriram e  me arrastei até a porta do meu apartamento, entrei e dei de cara com Sandy e Lucas em uma pegação absurda no sofá da sala. Ambos coraram na mesma hora e eu apenas dei um tchauzinho, indo para o meu quarto e me trancando. Joguei meu corpo na cama e não quis nem saber de banho, só queria dormir. Olhei mais uma vez para o celular e nada. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação.


Ouvi um forte baque na minha porta e acordei assustada. Levantei rapidamente e abri, encontrando uma Sandy sorridente com um prato de panqueca na mão. Sorri imediatamente e fitei o chão, completamente envergonhada.


- Queria te pedir desculpa pelo.. bom, você sabe. - ela estava visivelmente corada. Apertei suas bochechas e ela abriu mais ainda seu sorriso.


- Relaxa, Sandy, eu não me incomodei. Espero que tenha aproveitado a noite.


- E como aproveitei! Agora, anda logo e vai se arrumar, não esquece.. roupa branca. - agradeci pelo café e fui tomar um banho, hoje começaria a feira de medicina e todos os estudantes teriam que ir como se já fossem médicos de verdade.


Botei uma calça jeans, pólo justinha e keds, todas as peças na cor branca. Peguei os crachás de identificação de Demi e Selena e guardei na bolsa, provavelmente já estavam lá por causa de Anahí. Sandy estava muito fofinha toda de branco e Lucas tinha uma cara de bobo toda vez que ela sorria para ele. Apressei os dois e depois de vinte minutos, saímos para a feira.


Corri os olhos pelo campus e avistei vários alunos ajudando os médicos e alguns fazendo suas próprias coisas. Eu não encontrava meu casal favorito em lugar algum e comecei a me preocupar. Liguei para o celular das duas e não obtive resposta. Mas que palhaçada era aquela?! Depois de tanto rodar, encontrei Demi e Selena abraçadas na pequena praça que ficava em frente ao prédio.


- Sabia que atender o celular costuma ser uma coisa legal?! - as duas viraram e suas caras não pareciam nada boas. - O que aconteceu?


- Eu vou sair e encontrar o Lucas e a Sandy, vou deixar vocês conversando. - Selena deu um selinho em Demi e um beijo na minha testa.


- Demi.. - sentei ao seu lado e ela fitava um ponto fixo à sua frente. - O que aconteceu?


- Dulce.. - ela falando desse jeito comigo?! Ok, isso não é bom. - Fiquei sabendo de uma coisa ontem e.. eu acho que você merece saber também.


- Anahí me traiu?!


- Não, ela não fez isso.  - respirou fundo esfregou o rosto com as mãos. - Existe uma pessoa dentro daquele prédio, que faz parte do passado dela.


- Demi.. eu quero nomes.


- Essa pessoa a trocou pela melhor amiga dela e hoje está casada com essa melhor amiga.


- Não.. não começa.


- A Jéssica namorava a Anahí, mas trocou-a pela Maitê quando estavam na faculdade. - aquilo era como uma pedrada na cabeça ou mais dolorido que um tiro no peito.


Jéssica Coch era ex namorada de Anahí e agora é esposa de Maitê. A vida pode me sacanear ainda mais?!


 



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  - Eu espero que isso não seja umas das suas brincadeiras, Demétria Lovato – eu passava a mão no cabelo e fitava um ponto fixo à minha frente. - Você acha mesmo que eu ia brincar com uma coisa dessas?! - Como ficou sabendo disso? Ela te contou?! - Ontem a noite, quando chegamos ao apartamento, Anahí estava no terra&cce ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 134



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  • AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20

    Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs

  • Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49

    aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!

    • Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17

      Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.

  • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30

    Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.

    • Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30

      entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.

    • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30

      Nunca escrevi negócio tão grande kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05

    que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21

      Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09

    eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58

    Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09

      Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16

    Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53

      É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48

    vou colocar a fic em dia....

  • MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13

    Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11

      Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs

  • Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09

    Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14

      Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs


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