Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni
- Eu espero que isso não seja umas das suas brincadeiras, Demétria Lovato – eu passava a mão no cabelo e fitava um ponto fixo à minha frente.
- Você acha mesmo que eu ia brincar com uma coisa dessas?!
- Como ficou sabendo disso? Ela te contou?!
- Ontem a noite, quando chegamos ao apartamento, Anahí estava no terraço bebendo. Eu sei que não é muito do feitio dela fazer isso, mas já tinham duas garrafas de vodka vazias do lado dela. Selena ficou possessa da vida, tirou o copo da mão dela e a carregou para o chuveiro para que tomasse um banho. Por incrível que pareça, não reclamou em momento algum, fez tudo que mandamos ela fazer. – Demi suspirou e levantou o rosto para o céu. – Anahí está acabada, essa desconfiança e brigas de vocês tem colocado essa mulher abaixo de zero. Sabemos o quão cheia de si ela é, mas nem estou a reconhecendo mais. Bebendo como se fossem seus últimos minutos viva, olheiras, mau humor pra dar e vender. Eu não estou te acusando de causar isso nela, mas, Dulce.. – me olhou e seu semblante estava sério, senti que ia escutar algo que não queria. – Eu.. acho que está na hora de você dar uma pausa definitiva.
- Você por algum acaso bateu a cabeça na parede?! – levantei do banco e me senti golpeada pelas costas. – Qual é o seu problema, Demi?! Está de qual lado?
- Para de agir como uma adolescente de quinze anos, Dulce. Não é só ela que tem problemas, você está um caco também. Nem parece aquele casal feliz que eu vi alguns meses atrás, essa coisa de vocês estarem juntas no mesmo ambiente, ela trabalhando e você estudando, está corroendo o namoro. Infelizmente, não dá pra salvar só com sexo e declarações bonitinhas. Anahí me contou sobre Jéssica, porque parece ser um assunto que está piorando mais ainda a cabeça daquela criatura, o fato dela dar aula pra você assusta mais ainda. Ela tem medo que a Perroni apareça e faça da vida de vocês um inferno mais uma vez. Sem contar que existem as festinhas de fraternidade, e não adianta você me falar que não vai, porque sei que vai. Está na hora de..
- Alexa está aqui. – a interrompi e fechei os olhos, sentindo minha cabeça doer e uma lágrima teimosa cair pelo meu rosto. Demi parou de falar e por alguns minutos, o silêncio se fez presente.
- Alexa? Alexa Ferrer?!
- Sim. Ela estuda aqui na Columbia.
- Ai, meu Deus. Dulce. – ela puxou meu braço e me fez sentar no banquinho, tombei a cabeça para seu colo e senti um leve carinho em meus cabelos. – Como sabe que ela está aqui?
- Eu tive o azar de estar no mesmo elevador que ela e seu namorado engomadinho. Não falei nada, mas a desgraçada me reconheceu.
- Olha, Dul, vai se benzer porque essa urucubaca que está em cima pegou forte. Aposto que foi o Stromberg. – riu fraco e eu me permiti gargalhar. Bem ou mal, apesar de qualquer esporro que eu possa receber de Demi, ela sempre dava um jeito de me animar.
- Eu sinto saudade dela.
- Da Alexa? – seu tom surpreso me fez rir mais ainda e abri os olhos, encarando-a.
- Claro que não. Estou falando da Anahí.
- Ah bom, tomei um belo susto aqui. Sinceramente, eu não mudo a minha opinião anterior. Seria bom que as duas ficassem sozinhas por um tempo para aprender, ela precisa retomar a velha autoestima e você tomar vergonha nessa sua cara. Ouvi Anahí chorar a noite toda, tem noção disso? Aquela muralha que sempre foi, permitindo que outras pessoas vissem sua fraqueza, isso não é normal, Dul. O rumo que esse namorou tomou me assustou, e olha que só tem duas semanas e meia de aula.
- Eu sei, Demi, mas que droga. – levantei a cabeça de seu colo, fitei o chão e mordi o lábio inferior. – Talvez.. se a gente terminar.. podemos voltar melhores depois.
- Está brincando, né?!
- Jéssica é ex dela, Anahí não me falou nada. Ela teve a chance de me contar e não contou, o quão escroto da parte dela isso pode ser?!
- Para já com isso, não vem com esse discurso. Você vai contar pra ela que Alexa, seu primeiro e grande amor, está na Columbia também? – abaixei a cabeça e Demi fez um barulho nasal de deboche. – Foi o que eu pensei. Não adianta você querer jogar a culpa desse namoro estar uma merda nela, isso também tem dedo seu. Pensei que já tivesse parado de tirar o seu da reta pra se safar.
- Afinal, de qual lado você está?!
- Do lado que eu sei ser o certo. Ou seja, nenhum. A mesma coisa que eu estou falando pra você aqui, eu conversei com ela ontem de madrugada. Não ia me meter nisso, Dulce, mas a partir do momento que eu percebi que as duas estavam se desgastando por causa disso, decidi intervir. Não pense que Selena não reclamou comigo, porque reclamou. Bem ou mal, ela sempre fica do seu lado. Disse que Anahí estava sendo imatura por agir dessa maneira com você, mas ela foi outra que tomou esporro meu, porque não soube e nem quis ver os dois lados da história. Então, pelo amor de Deus, não venha até mim querendo jogar sete pedras em Anahí por ela não te contar sobre a Jéssica. Não aponta o dedo indicador pra ela quando for acusá-la de algo, porque se você não sabe, um está apontando pra ela, mas tem outros três apontando pra você. Pense nisso. – levantou, me deu um beijo na testa e caminhou de volta para o campus. Eu fiquei parada por mais alguns minutos, apenas fitando o nada. Cada palavra de Demi batia e rebatia dentro da minha cabeça e eu senti vontade de gritar.
“Não faço ideia de onde você está, mas essa é uma boa hora pra aparecer. Os professores precisam de nós para algumas coisas. – Sandy”
Li a mensagem de Sandy e corri para pegar meu jaleco dentro do meu armário, o prédio estava vazio e facilitou a chegada do elevador. Apertei o 10º e comecei a batucar com a ponta dos dedos nas paredes de aço, um tanto ansiosa para chegar logo ao meu destino. Depois de dois minutos, finalmente alcancei o andar e sai correndo em direção aos armários. Não tinha nenhuma alma viva naquele corredor frio, fedendo a ala cirúrgica de hospital. Os armários não tinham cadeados, era um sistema de tranca moderno, usando impressão digital do aluno para abrir. Coloquei o dedo no local indicado e a portinha se abriu, peguei o jaleco, guardei o casaco que estava vestindo e assim que fechei novamente a porta, meu coração foi literalmente na garganta.
Calça de couro preta, camisa branca social, uma jaqueta de couro também preta, saltos, cabelo liso escorrido até a cintura e um sorriso maldoso nos lábios. Nunca pensei que fosse sentir o medo e a tensão que eu estava sentindo naquele momento. Minhas mãos suavam e sentia minha respiração descontrolada, quis correr, mas minhas pernas não se moviam, estavam presas no chão. Olhei de relance para o corredor com a esperança de que alguém passasse por ali mandando eu descer para ajudar os professores e médicos, mas não havia nada. Sua risada sarcástica invadiu as paredes e fez ecoar por todo o corredor, fazendo um calafrio percorrer minha espinha. Seu braço direito estava apoiado nos armários e a mão esquerda na cintura, seu olhar carregava um misto de desejo e ódio. Quando eu achava que a vida não poderia me sacanear mais ainda, ela me surpreende.
- Olá, Savinon. – seu sorrisinho irônico me deu vontade de vomitar, mas ela não demonstrou em momento algum se abalar pela minha expressão facial. – Vejo que está feliz em me ver.
- O que quer comigo, Perroni?
- Com você? Nada. Só passei para dar um oi.
- Até parece.
- Não pense que eu ainda tenho algum interesse em ter algo com você. – ela passou por mim e eu segurei seu braço, o que a fez rir.
- Então por que veio atrás de mim?!
- Eu não tenho interesse em ter algo com você, meu interesse vai além disso. Fazer a Portilla ser demitida daquela escola não adiantou muita coisa, afinal, você se formou e hoje em dia estão juntas. Mas não por muito tempo.
- Fica longe da gente, ou eu conto pra Jéssica quem eu realmente sou. – dessa vez o risinho irônico dela se desfez, dando lugar a uma cara irritada.
- Escuta aqui, sua vadia/zinha. – jogou meu corpo contra os armários e grudou os lábios perto do meu ouvido, fazendo meus pelos da nuca arrepiarem. – Se você falar alguma coisa pra Jéssica sobre o que aconteceu naquela escola, eu te mato.
- Então prepara a arma, sua fracassada, eu não tenho medo de você e nem das suas ameaças. – empurrei seu corpo, fazendo com que se desequilibrasse e caísse no chão. – É assim que você deve ficar e é assim que você vai sempre me ver, de baixo. Sempre inferior a mim. – virei as costas e comecei a caminhar a passos largos, afim de chegar o mais rápido possível no elevador. Assim que o mesmo chegou, olhei para os dois lados, mas não haviam sinais de Maitê. Entrei no cubículo de aço e apertei o térreo, eu estava suando frio e meu coração batia em um ritmo completamente descontrolado. Maitê estava por ali, poderia aprontar a qualquer segundo e eu teria que ser cautelosa. Um passo em falso e podia ir tudo por água abaixo.
Quando o elevador chegou no térreo, eu já estava mais tranquila, mas não menos medrosa. De cinco em cinco segundos, olhava para trás com medo de que Maitê pudesse saltar de algum canto e me surpreender. Passei os olhos pelas tendas brancas tentando procurar alguém, mas não adiantou nada. Desci os degraus e caminhei tranquilamente pelas pessoas, encontrando Anahí aplicando vacina em uma criança. O cuidado que ela tinha era imenso, não sei porque eu a odiei por tanto tempo no colégio. Ela não me viu ali, estava concentrada demais em não errar o lugar onde a agulha teria que ser enfiada e eu apenas observava tudo com um sorriso bobo nos lábios.
- Se continuar me olhando assim, vou acabar secando aqui. – seu sorriso fraco se fez presente debaixo da máscara que ela usava para proteger seu rosto.
- Como sabia que eu estava de olho em você?
- Estou acostumada a sentir quando você está me secando, lembra daquela vez no colégio que eu te peguei olhando pra minha bun/da? Foi tipo isso. – corei na mesma hora e abaixei a cabeça, mordendo o lábio inferior. – Não fica com vergonha.
- Não é vergonha, só algumas lembranças que vieram.
- Posso imaginar quais. – riu um pouco mais alto e eu poderia lhe dar um tapa no braço, se não estivesse aplicando a injeção em uma garotinha de mais ou menos cinco anos. Depois de fazer o procedimento, ofereceu um pirulito para a pequena, que havia parado de chorar e abriu um sorriso, dando um beijo na bochecha de Anahí como agradecimento. Ela levantou de seu banco, abaixou a máscara e eu fitei seus lábios cobertos por um batom vermelho escuro. – Então.. como você está?
- Estou bem. Levando, na verdade.. e você?
- Mais ou menos.. o trabalho não facilita muita coisa. – aquela situação era um tanto esquisita. Parecíamos duas estranhas que foram colocadas frente a frente por amigos, afim de que tivessem uma conversa amigável para sair e se conhecer melhor.
- Anahí, eu.. queria conversar com você.
- Acho que já sei o que é. – fitou o chão e deu uma fungada de leve. – Quando quer falar sobre isso?
- Qualquer hora que não seja aqui, tudo bem? Mais tarde eu passo no seu apartamento.
- O que aconteceu com o nosso? – ela levantou o rosto e vi que seus olhos estavam marejados. Senti um aperto no peito, fazendo com que criasse um nó na minha garganta.
- Eu.. é..
- Dulce! Anda logo, o Dr. Jones está te esperando, você é a aluna que foi sorteada pra ele. – Sandy apareceu do meu lado, segurando meu braço para que eu saísse logo de lá. Anahí bufou e recolocou sua máscara, deixando apenas seus olhos à mostra. Sentou-se na cadeira e uma outra menininha foi tomar a injeção, virei de costas para sair dali e pude ouvir a criança falar algo para ela que fez meu coração parar.
- Não chora, tia, ninguém que te faz chorar, merece você. – aquela frase literalmente havia acabado comigo. Eu estava chorando enquanto passava pelo corredor de pessoas até a tenda do Dr. Jones, Sandy me ofereceu um lenço e disse que conversaríamos quando chegasse em casa, mas que agora eu precisava me concentrar e esquecer dos meus problemas.
O Dr. Jones era engraçado até certo ponto. Bem gordinho, usava óculos redondos de armação dourada, tinha um cabelo branquinho e era mais baixo que eu. Sua especialidade era a cardiologia, algo que eu estava pensando como caminho. A cada pessoa que vinha ser examinada, ele me explicava com toda calma os procedimentos para resolver as situações. Era divertido ter alguém que ao mesmo tempo que trabalhava sério, dava um jeito de animar os pacientes que apareciam, retirando o peso de suas costas de tantas preocupações. Passei cinco horas seguidas com ele. Descobri que tinha uma esposa que era pediatra, uma filha de treze anos e dois cachorros da raça pug. Olhei de relance para o relógio e vi que a feira estava no final, já eram 20:40hrs.
- Dr. Jones, posso ir embora?
- Claro, está liberada. Amanhã te espero bem cedo, talvez a sra. Savinon apareça no primeiro horário.
- Combinado, boa noite, Dr. – deixei a tenda e caminhei lentamente até o prédio, precisava de um bom banho e comida de verdade. Tentei ligar para Sandy, mas a pequena não me atendeu, ou estava em casa dormindo ou com Lucas fazendo o que não fizeram na noite anterior. Se isso fosse possível. O porteiro do prédio abriu um sorriso para mim ao me ver e me estendeu duas cartas, uma para mim e outra pra Sandy. Estranho.
Quando saí do elevador, senti uma puxada bruta em meu braço e me virei já pronta para virar a cabeça da pessoa do avesso, mas encontrei Camila rindo. Ela fez sinal para que eu fizesse silêncio e me pediu para que eu a seguisse até seu apartamento, não entendi nada, mas decidi entrar na brincadeira. Entramos sorrateiramente e seguimos até o quarto de Lauren, senti que ela ia aprontar alguma e já estava com vontade de rir antes mesmo de começar a fazer. Ela pegou uma mesinha de centro, colocou em cima da cabeça de Lauren. Afastou-se um pouco e tirou uma buzina de dentro da bolsa, apertou o botão e com o susto, Lauren bateu com a testa na mesa, não só uma, como duas vezes. Acho que nunca ri tanto em toda a minha vida. Camila estava escorada no batente da porta e lágrimas rolavam pelo seu rosto, enquanto a mesma gargalhava sem parar. Lauren por sua vez, tirou a mesa de cima de sua cabeça e correu para alcançar Camila, pressionando-a na parede e lhe dando um beijo. Achei aquilo muito fofo, mas me deu mais angústia ainda por lembrar de Anahí. Me despedi das duas loucas e rumei para o meu apartamento. Girei a maçaneta e senti um cheiro delicioso vindo da cozinha.
- Meu Deus, que cheiro gostoso! – falei enquanto soltava a bolsa em cima da mesa e caminhava em direção à cozinha.
- Que bom que o cheiro te agrada, foi ideia do Lucas
- Espero que goste do gosto também. – ele riu fraco e eu abracei os dois, a diferença de tamanho entre eles era algo que sempre me divertia e que gerava piadinhas e implicâncias.
- Com certeza eu vou gostar, mas agora preciso de um banho. Não aguento mais ficar com esse cheiro de hospital no corpo. – quando estava pegando minha bolsa, lembrei das cartas. Peguei a de Sandy e voltei até a cozinha. – Ei, pequeno polegar, chegou essa carta pra você. – ela torceu o nariz por conta do apelido e me bateu com o envelope.
- Carta da faculdade, estranho. Devem ser as datas das provas.
- Mas eu não recebi isso, a minha é diferente.
- Não sei, né.. só vou ler isso mais tarde. Agora vai pro banho que já já vou colocar a mesa.
- Tá bom, mãe. – a abracei e ela mais uma vez me deu um tapinha nas costas, arrancando risadas minhas e de Lucas.
Cheguei no meu quarto, tirei os livros da bolsa e organizei na pequena prateleira que tinha acima da escrivaninha. Sentei na mesma e tirei o envelope para ler. Na frente, não tinha nada escrito, além do meu nome. Reconheci de imediato a quem aquela caligrafia pertencia. Anahí. Meu coração começou a palpitar, uma vontade de chorar imensa tomou conta de mim, mesmo sem saber o conteúdo daquelas palavras ou do que tinha naquele envelope. Respirei fundo, abri o mesmo e comecei a ler a carta que ela havia escrito.
“Oi, amor,
Sei que não sou e nunca fui de escrever cartas, acho que o verdadeiro sentimento precisa ser dito cara a cara ou por gestos. Por isso que jamais duvidei de nenhum dos seus sentimentos por mim. O problema, é que tem acontecido muitas coisas que andam me tirando o sono e, consequentemente, me fazendo desconfiar, não de você, mas da força do nosso namoro. Talvez eu seja fraca demais para aguentar toda essa pressão de namorar uma menina caloura, de dezoito anos, com o corpo terminando de ser formado e toda uma vida pela frente para viver. Talvez você não seja forte o suficiente para suportar namorar uma mulher já vivida, de trinta anos, com inúmeros relacionamentos fracassados nas costas e milhares de experiências que você ainda irá viver, ou não.
Nós vivemos esse embate, você se acha nova demais e eu me acho velha demais. Só Deus sabe o quanto eu queria uma máquina do tempo só para o meu corpo, ter o poder de voltar para os meus dezoito anos, viver essas futuras experiências do seu lado e sempre segurar a sua mão. Poder começar a faculdade com você e terminar do seu lado, montar uma família e provar para todos que nosso amor durou da nossa adolescência até o dia da nossa morte. Eu queria ter o poder também de te colocar em uma bolha e carregar você comigo aonde eu for, pra que nunca saia dos meus cuidados. Queria sempre te ter embaixo das minhas asas, para que você nunca pudesse voar pra longe de mim, para longe dos meus braços.
Eu sei que fui uma verdadeira filha de uma bela pu/ta na época da escola, que te causei inúmeros problemas, que virei seu mundo de cabeça pra baixo, mas, Dulce, você também virou o meu. Eu pensava todo segundo, todo minuto, toda hora em você, no que estava fazendo e pensando. Quando Maitê me pediu a chave da casa de praia, eu não queria emprestar, mas não tinha o direito de reclamar e nem de impedir, afinal, você não era minha. O problema é que eu não me segurei em casa, eu precisei ir até lá, precisava ver se ela estava te tratando bem, se estava dormindo bem ao lado dela, se ela te passava toda e qualquer sensação fora do normal, se estava fazendo você rir até perder o ar ou oferecer o ombro dela quando você precisasse chorar.
Não me arrependo nem um pouco de ter ido até lá, eu te amei naquele dia como se não fosse amar de novo. Você me pediu para voltar e aquilo aqueceu meu coração de uma maneira que ninguém nunca havia aquecido. Cada beijo, cada toque, cada troca de respiração, me fazia ir da Terra à Lua em apenas segundos.
A cada briga, cada troca de farpa que tínhamos, eu via que nenhuma mulher poderia me atingir da maneira que você atingia. Só você conseguia acabar com minha mania de superioridade com o olhar e, no fundo, eu amava isso.
Perdi o emprego e a melhor amiga por sua causa, mas pensa que isso me fez mal?! Pelo contrário, eu só te amei mais ainda. Isso só me deu mais força pra te provar que era você e ia continuar sendo você. Mas eu sabia que uma hora ou outra, eu ia passar por algumas situações desagradáveis que me fariam fraquejar e desistir por ser exatamente como eu falei, fraca demais.
Você entrou na Columbia, realizando finalmente seu sonho. Para cada universidade que você mandou uma carta de admissão, eu mandei uma para dar aula. Queria ficar perto de você e ter certeza que eu não te perderia para um bombadinho do time de futebol ou uma loira líder de torcida. Fiquei mais do que feliz quando recebi a carta da Columbia avisando que eu tinha conseguido o emprego e rezei para todos os santos possíveis para que você também tivesse conseguido. Fui para a sua casa te entregar o carro de presente e quem acabou recebendo o presente, fui eu. Meu coração se encheu de alegria sabendo que você ia para a Columbia também e eu teria a chance de te ter mais ainda. Comprei o apartamento naquela manhã, porque estava decidida a ir para a Columbia e tinha a certeza que você também iria. Admito que fiquei chateada por você não aceitar morar comigo, afinal, era o meu maior sonho, mas percebi que foi realmente melhor.
Quando vi a Jéssica naquela faculdade, eu fiquei sem reação, não sabia o que fazer ou como agir em relação a isso e como contaria pra você sobre ela e Maitê. Você acabou descobrindo dela, mas não descobriu que ela tinha sido minha namorada no passado. Um dos maiores motivos de eu ser como eu sou, de ser insegura como eu sou, é por causa dela. Ser trocada pela sua melhor amiga é no mínimo, a pior das facadas e também uma das piores maneiras de sofrer. Eu não fiz nada contra Maitê na época, nem queria. Eu tive a consciência de que se eu realmente amasse a Jéssica, tinha que deixá-la livre para ser feliz com quem ela quisesse, mesmo que não fosse eu.
Por favor, não pense jamais que eu fui até você com o intuito de me vingar dela por algo que aconteceu no passado, porque não é. Eu realmente amo você com toda a minha vida e com cada fibra do meu ser. Você é o meu anjo da guarda e é a pessoa com quem quero dividir tudo, mas não tenho certeza se significo a mesma coisa pra você.
Por isso, através dessa carta, usando apenas palavras por ser fraca demais para falar isso na sua frente sem desabar, que eu estou te deixando livre. Quero que você encontre a felicidade da maneira certa, sem se sentir nova demais para isso. Quero que viaje o mundo e que viva todas as experiências que você puder, não importa com quem esteja.
Se no final da sua jornada, se depois de todas as coisas faladas e vividas, você ainda me quiser, essa burra velha de trinta anos de idade estará aqui. Como sempre estive e sempre estarei.
Eu te amo muito, Dulce María Savinon.
Sempre sua, Anahí.”
Minhas mãos estavam tremendo, meu peito apertado, meu coração louco para pular pela minha garganta, uma dor de cabeça violenta e meu olhos transbordando lágrimas. O papel na minha mão já tinha alguns pontos com letras manchadas e meu soluço já não estava mais tão baixo. Como em um impulso, talvez pela dor que estava sentindo, eu gritei. Gritei mais do que meu pulmão podia aguentar pela falta de ar. Sandy entrou desesperada no meu quarto e me segurou com a ajuda de Lucas, meu rosto estava queimando e eu queria me jogar na frente do primeiro carro. Qualquer dor, até mesmo a de um tiro, doeria menos que aquelas palavras. Ela tinha terminado comigo. Anahí estava me deixando. Estava sendo egoísta em tomar uma decisão que não cabia a ela. Eu não queria ser livre, eu não queria ter experiências com outras pessoas que não fosse com ela. Eu queria Anahí comigo, ali e agora. Não podia aceitar isso de jeito nenhum.
- Dul, calma! Dulce! – Sandy tentava segurar meu rosto, mas eu não conseguia parar de gritar e de apertar meu peito. – Calma! Lucas , solta ela!
- Eu quero ela agora! Sandy, eu vou morrer sem ela! – minha voz saia entre soluços e berros, minhas lágrimas molhavam todo o meu rosto e um nó na minha garganta estava me fazendo perder o ar com mais facilidade. – Me ajuda, Sandy, me salva!
- Calma, Dulce! Lucas, solta ela e vai chamar a Lauren e a Camila ai na frente, por favor! – Lucas me soltou e meu corpo se chocou contra o chão, eu apertava o tapete com força. Meu rosto prensado contra ele, enquanto meus gritos eram abafados. Sandy me abraçava e tentava me acalmar, o que era inútil. Minutos depois, Lauren e Camila chegaram e correram para me segurar e me colocar na cama.
- Calma, Dul pelo amor de Deus! – Lauren me ajeitava e eu não conseguia dizer nada, somente soluços, apertando aquela carta contra o meu peito e me sentindo a pior pessoa do mundo. – O que é isso?!
- Acho que é a carta que ela recebeu ainda agora, Anahí deve ter mandado. – Sandy retirava meus sapatos enquanto eu afundava mais ainda o rosto no travesseiro.
- Me dá isso aqui, Dul. – Lauren tentou pegar o papel, mas eu recusei a entregar, o que a fez bufar. – Dulce, me dá essa merda de carta agora! – neguei com a cabeça. Não queria que ninguém lesse aquilo, eu não queria nem que aquelas palavras fossem repetidas. Eu só queria que aquilo sumisse, aquela dor insuportável.
- Entrega pra ela, por favor. – Camila fez um carinho em meu rosto e eu afrouxei a mão, o que fez Lauren puxar rapidamente o papel e ir em direção à sala, seguida por Sandy. – Não fica assim, Dul, ela não merece suas lágrimas. – meu choro se intensificou e eu agarrei o travesseiro, soltando mais um berro, seguido por soluços. Ouvi um grito da sala e percebi que era Lauren.
- O que aquela mulher está pensando? Ela não teve coragem nem de falar na cara da Dulce que não queria mais?! É só isso que ela tem a oferecer? Uma merda de carta com palavras que só serviram pra afundar a garota em uma depressão! Isso não vai ficar assim, essa desgraçada vai se ver comigo amanhã!
- Você não vai se meter nisso, Michelle! Isso é assunto delas. Eu sei que você quer ajudar, estou tão revoltada quanto você, mas querer partir pra cima dela, que ainda por cima é professora, pode te trazer problemas sérios! Sossega e respira fundo, disso quem vai cuidar é a Dulce. – Sandy dizia pacientemente e eu sentia cada vez mais meu peito doer. Tirei o rosto do travesseiro, que agora tinha a fronha encharcada e sentei com pernas de índio. Camila sentou-se na minha frente e segurou minha mãos. Eu sentia como se a qualquer segundo eu fosse desabar.
- Eu.. eu quero tomar um banho. – falei entre soluços e Camila assentiu, me ajudando a ir até o banheiro.
- Por favor, não faz nenhuma besteira, tá bom? Eu estarei bem aqui se precisar de mim.
Abracei a morena e rumei para o banheiro. Dei uma olhada no meu reflexo enquanto me despia. Olhos inchados e vermelhos, bochechas e nariz corados. Apoiei com as duas mãos na pia e quase colei meu rosto no espelho, afim de olhar mais ainda no fundo dos meus olhos e me perguntar do porque aquilo estar acontecendo comigo. Ela foi egoísta, só pensou no sofrimento dela, só pensou em como ela poderia sair dessa. Eu estava quebrada por dentro, Anahí me quebrou exatamente como Alexa fez, só que pior. Lembrei de suas palavras na carta e voltei a chorar, mas entrei no banho.
As lágrimas se confundiam com a água quente e eu sentei no chão do chuveiro, abraçando meus joelhos e deixando a cabeça entre eles. Estava doendo e muito, queria que ela me ligasse ou aparecesse ali, dizendo que era só mais uma de suas piadas de mal gosto e que me amava, que jamais me deixaria ir embora para encontrar outra pessoa. Mas eu sabia que isso não ia acontecer, sabia que cada palavra daquela maldita carta era de verdade. A cada gota que batia contra minha pele, eu sentia uma dor diferente. Como se cada uma representasse uma memória, uma lembrança de momentos que passei com ela. Não era justo.
- Cadê ela? – ouvi uma voz conhecida, mas não me movi. Não queria. - Dulce?! Eu vou entrar, tá bom? – a porta se abriu e Demi me ofereceu a cara que eu mais odiava. Pena. – Ei, pequena, não fica assim.
- Demi.. Ela acabou com tudo. – a vontade de chorar aumentou e Demi entrou no chuveiro de roupa e tudo para me abraçar.
- Eu sei que está doendo, eu sei. Não deixa isso te derrubar. – ela desligou a água e retirou os cabelos do meu rosto. – Mostra pra ela que isso não te abala, que ela não pode fazer isso com você.
- Você a viu?
- Ficou trancada no quarto desde que voltou da feira e estava chorando muito. Escutei barulho de vidro quebrando, Selena ficou lá pra evitar que ela faça uma loucura.
- Se ela vai ficar assim, por que acabou com tudo?! Ela foi egoísta, Demi, ela não pensou em mim. – me aninhei mais ainda nos braços dela e solucei, não estava mais conseguindo conter.
- Dul, vocês vão ficar bem. Precisavam disso para aprender que devem ter segurança no que sentem, eu sei que se amam, mas não têm confiança o suficiente ainda. Não se preocupe, se for pra ser, no final estarão juntas.
Ela me ajudou a sair do banheiro, me secou e vestiu uma roupa em mim. Meu corpo não respondia aos meus comandos, estava fraca e não conseguia parar de chorar. Demi me colocou deitada e avisou que ia na cozinha para pegar um copo de água e um calmante pra mim. Assim que ela saiu do quarto, peguei meu celular e, na mesma hora, achei uma péssima ideia. Uma foto minha com ela estava ali como papel de parede e só serviu para me fazer chorar mais e mais. Estava cansada, queria dormir, esquecer um pouco daquelas sensações horrorosas que estavam tomando conta de mim, mas não conseguia. Abracei o aparelho e fechei os olhos, queria ela de volta. Queria Anahí pra mim, só pra mim.
- Mas eu não acredito nisso. – Demi caminhou até mim, botou o copo e o calmante em cima da mesa de cabeceira e arrancou o celular das minhas mãos, desligando e guardando em seu bolso. – Isso aqui vai ficar comigo até eu ter certeza que você está, no mínimo, sã. Não vou permitir que você fique com essa merda de celular nas mãos, vendo foto por foto, sofrendo e pensando em ligar pra ela. Agora toma esse calmante, você precisa descansar. – me ofereceu o comprimido e a água. Tomei sem problemas e deitei a cabeça no travesseiro. Ela limpou algumas lágrimas que teimaram em cair, me deu um beijo na testa e me abraçou. – Não se preocupe, quando acordar, estarei aqui por você, como sempre estive. Agora durma, qualquer coisa, me grita. – apagou a luz e deixou o quarto.
Virei para o lado e encarei a lua que estava iluminando um pouco pela fresta da cortina. Meus olhos já estavam pesando e eu imaginei que Demi tinha me dado tranquilizante de cavalo, porque o efeito estava acontecendo muito rápido. Antes de apagar completamente, me lembrei mais uma vez das palavras dela e uma lágrima rolou pelo meu rosto. Eu ia ser forte, provaria pra ela que aquilo não ia me derrubar e que terminar foi a pior escolha dela. Anahí não ia me fazer sofrer. Eu não vou permitir. Amanhã seria outro dia, outra pessoa.
Sim, amanhã eu seria uma nova Dulce María Savinon. E essa Dulce vai fazê-la se arrepender. Eu a teria de volta, mas de um jeito completamente novo. Pode apostar.
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Comentários da Fanfic 134
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AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20
Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs
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Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49
aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!
Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17
Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.
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MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30
Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.
Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30
entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.
MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30
Nunca escrevi negócio tão grande kkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05
que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21
Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09
eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58
Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09
Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16
Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53
É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48
vou colocar a fic em dia....
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MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13
Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz
Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11
Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs
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Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09
Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!
Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14
Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs