Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni
O apartamento de Alexa ficava a dois quarteirões do prédio de Anahí. Confesso que durante o percurso, achei que moravam no mesmo local, mas suspirei aliviada ao ver o carro dobrando antes. Era um prédio bem luxuoso, tanto quanto o de Anahí. A fachada na cor creme e possuía uma enorme porta de vidro. O lugar era maravilhoso. Ela estacionou em sua vaga na garagem e desligou o carro, olhando para mim com um sorriso malicioso no canto dos lábios.
- O que foi, Dulce?
- Nada, por que acha que tem algo de errado?
- Te conheço a algum tempo, sei que quando fica muito em silêncio, é porque algo te perturba. O que foi?
- Acho que você pensa demais. – fui para cima dela e selei nossos lábios. Alexa passava as mãos pelo meu quadril, apertando com força. Beijei seu pescoço e ouvi um gemido baixo vindo dela.
- Calma, apressadinha. – ela riu baixo e chupou meu lábio inferior. – Acho que temos muito tempo para resolver isso.
- Tempo é algo que eu não tenho e se ficar dentro desse carro, vou mudar de ideia.
- Está falando sério? – Alexa me olhou séria e eu dei um chupão em sua clavícula.
- Nunca falei tão sério na minha vida. – ela abriu a porta e me puxou rapidamente para fora do carro. Alcançamos o elevador enquanto nos beijávamos entre mãos bobas e sorrisos. Enquanto o cubículo subia andar por andar, Alexa me acariciava e eu gemia baixo, mantendo os olhos fechados.
O apartamento dela ficava no oitavo andar, pela primeira vez não era na cobertura. Alexa abriu a porta com dificuldade, enquanto eu distribuía chupões por seu pescoço. Ela puxou meu corpo, fechando a porta e me prensando contra a mesma enquanto mordia o lóbulo da minha orelha esquerda. Senti um calor conhecido entre minhas pernas e não pensei duas vezes antes de começar a tirar o vestido. Alexa riu maliciosamente e retirou o dela, sem tirar os olhos de mim. Ela se aproximou lentamente e beijou cada canto do meu rosto, roçando os lábios nos meus.
- Eu senti sua falta.
- Cala a boca e me fo/de. – um sorriso surgiu em seus lábios e ela segurou meu rosto com força, beijando meu queixo.
- Você não era assim, tão.. pu/ta.
- Não viu nada. Anda, Ferrer, me mostra o que sabe fazer.
Alexa me ergueu e me levou até o sofá da sala. Suas mãos passearam pelo meu abdômen, enquanto beijava meus lábios com urgência. Desabotoou meu sutiã, deixando meus seios à mostra, o que a fez sorrir. Ela começou a chupar e lamber, enquanto eu enrolava os dedos em seus cabelos, gemendo com o contato de sua língua com meu mamilo. Puxou lentamente minha calcinha para baixo e sem que eu pudesse reagir, me penetrou. Eu gemi alto, o que arrancou uma risada fraca dela.
- Seu gemido só me faz querer você mais ainda.
- Você fala demais.
Puxei sua cabeça e selei nossos lábios. A língua dela travava uma batalha com a minha, enquanto seus dedos me masturbavam. Eu gemia entre o beijo e ela ria. Alexa me penetrava, rapidamente e, outras vezes, diminuía o ritmo. Eu rebolava em seus dedos e sentia meu corpo suar cada vez mais. Era uma sensação estranha, não de prazer, mas só satisfação. Tinha algo errado. Ela foi descendo, chu/pando meus seios e distribuindo os beijos por todo o meu corpo. Sua língua quente fazia um caminho gostoso até minha cintura.
- Quero sentir seu gosto.
- Então me chupa, me faz gritar.
Não sei de onde estava vindo aquilo. Eu estava fora de mim, jamais falaria aquelas coisas, mas saiam automaticamente. Alexa sorriu maliciosamente e abriu minhas pernas. Ela beijava o interior das minhas coxas e a cada movimento dela, eu inclinava um pouco o meu corpo. Agarrou minhas pernas e atacou com ferocidade minha intimidade. Gemi alto. Alexa chupava e lambia, fazendo com que eu tivesse espasmos e agarrasse ainda mais seus cabelos. Me penetrou com dois dedos e iniciou um movimento de vai e vem intenso. Meu corpo já não aguentava e explodi em um orgas/mo maravilhoso. Ela trilhou um caminho de beijos até minha boca, mas quando seus olhos encontraram os meus, me senti estranha. Vazia. Suja.
- O que foi, Dulce? – Alexa me olhava com curiosidade. Sua respiração pesada batendo contra o meu rosto, gotas de suor desciam por sua testa e seu coração batia apressadamente.
- Eu.. não.. não deveria. – ela colocou um dedo em minha boca e selou nossos lábios. Senti vontade de chorar. Empurrei-a pelos ombros e levantei rapidamente do sofá, passando a mão pelos cabelos. – Eu não devia estar aqui. Isso é errado.
- E o que é certo?! – Alexa cruzou as pernas e esticou os braços no estofado de couro, rindo sarcasticamente. – Você quis vir pra cá. Você não negou uma transa comigo. Você gemeu. Goz/ou. Te parece errado?
- Sim, parece. – franzi o cenho e ela suspirou, levantando em seguida e segurando meus braços. – Você não tinha o direito de fazer isso comigo, Alexa. Tudo que tivemos acabou e ficou no passado.
- Mas você não negou.
- Não interessa. Faz um favor? – ela jogou o pescoço para trás e colocou as mãos na cintura, voltando a me encarar. – Finge que isso nunca aconteceu.
- Vai ser meio difícil esquecer seus gemidos e o gosto que deixou na minha boca. – revirei os olhos e comecei a recolher minhas roupas, vestindo rapidamente peça por peça. – Onde pensa que vai?
- Vou voltar para a festa. Não quero ficar aqui.
- Mas não terminamos ainda. – ela segurou minha cintura com força, pressionando seu corpo contra o meu. – Você ainda me deve uma chupada.
- Como pode ser tão nojenta?!
- Você ainda não viu nada, Savinõn. - foi ai que eu percebi. Quando Alexa me chamou pelo sobrenome, milhões de lembranças me atingiram como um tiro certeiro. Anahí me chamava assim. Virei de costas para Alexa e continuei a me vestir, sentindo meus olhos marejarem. Ela me virou com violência e selou nossos lábios, o que me fez mordê-los, arrancando um gemido de dor dela. – Ficou louca?! Isso vai deixar marca.
- Alexa, me deixa em paz. – calcei os sapatos e prendi o cabelo. Alcancei minha bolsa que estava no balcão e olhei uma última vez para ela, que me encarava com um semblante de raiva. – Esquece que isso aconteceu.
- Não vai ficar assim.
- Não seja infantil. Você namora com o Liam agora, não enche mais o meu saco. Eu sou da Anahí, eu namoro a Anahí, eu.. – respirei fundo e suspirei derrotada, sentindo algumas lágrimas caírem por minhas bochechas. – Eu amo a Anahí.
- Ainda vou te provar que essa mulher não vale nada.
- Boa sorte. – virei as costas e saí de seu apartamento. Estava me sentindo suja, não queria o cheiro de Alexa no meu corpo, não queria que ela tivesse meu gosto em sua boca. A bebida ainda fazia efeito e senti minha visão um pouco turva.
O elevador demorou dois minutos para chegar. Ela não veio atrás de mim, o que agradeci. Não queria escutar mais nenhuma ladainha que viesse de Alexa naquela hora. Andar por andar, meu corpo balançava de um lado para o outro. Um enjoo bateu e quis vomitar, mas não me permiti. Não naquele cubículo. Ao chegar ao térreo, corri para o lado de fora tampando a boca, sentando na calçada e deixando tudo que tinha comido no dia sair. Estava tonta, chateada, abandonada, insatisfeita. Enquanto pensava no quanto tudo estava dando errado, um carro branco parou na minha frente. Seus vidros fumês não permitiram ver quem estava dirigindo. Levantei levemente a cabeça e encontrei aquele sorriso familiar.
- O que faz aqui?
- Eu.. estou perdida.
- Fala sério, Dulce, nessa eu não acredito. Está passando mal?
- Um pouco. Acho que comi algo estragado.
- Ou algo estragado te comeu. – o sorriso dela me fez rir. Ela abriu a porta do carro, vindo até mim e agachou-se na minha frente, levantando meu rosto com o dedo indicador. – Vamos, vou te tirar daqui.
- Não precisa, eu estou bem. De verdade.
- Eu sei que não está, mas não quero saber o motivo. Só quero te ajudar, pode ser? – sabia que não podia continuar ali naquela rua tão tarde da noite e acabei aceitando o convite. Ela me ajudou a sentar no banco do passageiro. Deu a volta e sentou no lado do motorista, oferecendo um sorriso reconfortante. – Não se preocupe, vou te ajudar. – fechei os olhos, assentindo. Claro que adormeci.
Acordei alguns minutos depois em frente a um enorme prédio. Sua fachada era escura, a porta possuía um vidro totalmente preto e um rapaz novo, vestido com um uniforme azul marinho, abria um largo sorriso para nós. Ela trocou algumas palavras com ele e lhe entregou as chaves de seu carro, me abraçando pela cintura e me levando para dentro do prédio. Estava um pouco sonolenta e acabei apagando novamente, mas minhas pernas estavam se movimentando automaticamente. Silêncio. Era tudo que se escutava.
- Vou te levar para o chuveiro, senta na parte de mármore enquanto eu trago roupas confortáveis para você vestir.
Assenti com dificuldade, enquanto ela me carregava para dentro de seu apartamento. O lugar era bastante sofisticado. Móveis modernos, pinturas com uma aparência cara e uma enorme lareira automática na sala. Seu banheiro era requintado, todo branco. Ela retirou meu vestido, a roupa íntima e me sentou no mármore, ligou a água quente e sorriu fraco. Levantou e me deixou sozinha ali. Pensei em tantas coisas, tantas situações que ocorreram em tão pouco tempo. Fechei os olhos e senti cada gota bater contra a minha pele. Sentia falta de Anahí. Dez minutos depois, ela apareceu novamente com uma toalha preta. Desligou o chuveiro e me ajudou a levantar, secando cada parte do meu corpo com total respeito. Deu um conjunto de roupas íntimas que não tinham sido usadas ainda e me ajudou a vestir. Não entendia o motivo dela estar fazendo tudo aquilo, mas me senti protegida.
- Obrigada. – falei com dificuldade e ela negou com a cabeça, sorrindo. Pegou um conjunto de pijama e me ajudou a vestir. Enquanto secava meus cabelos com a ajuda de um secador, reparei que ela estava com uma roupa de gala. – Ia para algum lugar importante?
- Sim, mas quanto te vi saindo com aquela menina, não sei.. senti que algo estava errado. – meus cabelos já estavam secos e ela massageou de leve meu couro cabeludo, me fazendo fechar os olhos e aproveitar aquele gesto. – Você está bem de verdade? – me encarava pelo reflexo do espelho e eu sorri fraco, dando de ombros. – Vem, te preparei um chocolate quente. Sei que tomou um banho quente, mas a água não te esquentou por dentro. – estendeu a mão para que eu segurasse e me levou até a sala. Sentei no enorme sofá branco de couro enquanto ela foi até a cozinha para pegar duas canecas que, pelo visto, estavam bastante quentes. – Toma.
- Obrigada.
- Quantas vezes vai me agradecer? – assoprou um pouco o líquido e levou à boca, fazendo uma careta.
- Não sei, acho que é costume.
- Posso apostar que é. – abriu um sorriso e eu abaixei a cabeça, sorrindo junto. – Mas me conta, quem era a garota?
- Uma ex namorada dos tempos de colégio.
- Ex namorada?
- Minha primeira mulher. Alexa foi a primeira pessoa por quem me apaixonei de verdade antes da.. – engoli em seco e ela fitou meus olhos.
- Pode falar, eu já sei.
- Mas.. – antes que eu pudesse completar, um forte estrondo foi escutado vindo da porta de entrada e nós duas fitamos o lugar, agora ocupado pelo meu maior pesadelo.
- O que ela está fazendo aqui?! – Maitê praticamente berrou, enquanto retirava a jaqueta e jogava em cima da mesa.
- Eu a ajudei.
- Jéssica, deu pra fazer caridade agora? Ela é só uma adolescente estúpida.
- Você não pensou nisso antes de me trair com ela. – Jéssica ainda estava sentada ao meu lado e eu abaixei a cabeça. Maitê arregalou os olhos e respirou fundo, dando a volta na sala. – Por quanto tempo você pensou que podia me enganar, Maitê?
- Quem te falou isso?
- Quero que me responda.
- Quem foi que te falou isso, Jéssica?! – aumentou seu tom de voz e colocou as mãos na cintura, olhando para nós duas. Não ousei fitá-la, olhava apenas para Jéssica que parecia bastante tranquila ao meu lado.
- Anahí me contou. – engoli em seco e finalmente virei a cabeça para Maitê, que estava vermelha. Seus olhos arregalados e seu peito inflava e esvaziava rapidamente. Passou a mão em seu queixo e em seguida, por seus cabelos. – Você pensou mesmo que poderia esconder essa história de mim por muito tempo?! Quem pensa que é para me fazer de idiota?! Não só enganou a mim, como enganou essa garota também.
- Ela se insinuou pra mim, amor!
- Cala essa boca, Maitê. – Jéssica levantou do sofá, colocando sua caneca em cima da mesinha de centro e caminhando até ela, abraçando o próprio corpo. – Eu te conheço muito bem, sei do que é capaz. Sei também que não falou em momento algum pra Dulce que estava noiva. Sei que não contou pra mim, porque estava com medo do meu pai. Agora me diga, Maitê, por que?!
- Porque eu te amo. Não queria te perder. – eu soltei uma risada nasal, negando com a cabeça e as duas me olharam. Jéssica com um olhar compreensível e Maitê bufando de ódio. – Do que está rindo, sua va/dia?!
- Ela não é va/dia, Maitê. A única vagab/unda aqui, é você. – Jéssica colocou o dedo no rosto dela e respirou fundo. – Eu quero que pegue suas coisas e saia desse apartamento. Volte para a sua casa e fique lá até eu decidir o que fazer.
- Não pode estar falando sério. – sua risada sarcástica fez com que Jéssica cruzasse os braços na altura do peito e a olhasse com um semblante irritado. – Amor, para com isso.
- Não me ouviu?! Pega as suas coisas agora e fora daqui, Maitê. Nos resolvemos depois. Essa noite Dulce vai dormir aqui em casa e te quero longe dela. Anda logo.
- Está me expulsando de casa porque essa puti/nha vai ficar?! Isso é um absurdo! – Jéssica deu um forte tapa no rosto dela, que a fitou incrédula. Maitê estava com os olhos marejados e começou a chorar, ajoelhando aos pés da mulher. – Amor, não faz isso. Eu sei que errei, mas percebi o que estava acontecendo. Por favor, não me expulsa de casa.
- Não se humilhe. Levanta, pega algumas roupas e fora daqui. Amanhã, quando estiver de cabeça fria, ligo e conversamos. Sai daqui, Maitê. – ela não olhava para baixo. Fitava um ponto fixo na parede e fechou os olhos, suspirando. – Agora.
Maitê levantou, me olhou com ódio e foi em direção ao quarto. Depois de quinze minutos, apareceu com um malinha e saiu do apartamento batendo a porta. Jéssica permaneceu no mesmo lugar que estava, não mexeu um músculo, mas pude ver uma lágrima cair de seus olhos. Não existe nada mais agonizante do que ver alguém chorar, mas não emitir nenhum som, nenhum movimento, nem sequer piscar os olhos. Parece que a dor está tão grande, que paralisou o corpo e somente os olhos demonstram o que está acontecendo. Levantei do sofá e a abracei, que não se afastou. Caminhei com ela até o sofá e se aninhou em meus braços, desabando. Chorou por incontáveis minutos enquanto eu afagava seus cabelos.
- Ela não merece que chore.
- Eu sei, Dulce, mas dói. – Jéssica me olhou e sorriu fraco, fazendo um carinho leve em minha bochecha. – Não se preocupe, não tenho raiva de você. Conheço bem o tipo de pessoa que ela é. Vero faz o papel de boa moça, mas está longe disso. Sei que foi feita de idiota por ela.
- Sim, eu fui.
- Não vamos falar mais disso, você precisa dormir. – ela levantou do sofá e secou algumas lágrimas, abrindo um largo sorriso. Fitei meus pés e a olhei. – Aconteceu alguma coisa?
- Eu.. sinto falta dela. – mordi o lábio inferior e senti meus olhos marejarem. Jéssica voltou a sentar-se ao meu lado e passou seu braço pelo meu ombro, me puxando para seu colo. Deitei a cabeça em sua coxa e ela acariciou meus cabelos.
- Eu entendo. Ela também sente sua falta, Dulce. – sua voz era calma, fazia um friozinho confortável por conta da porta da varanda estar aberta. – Mas está na hora de aprenderem separadas, o que não vão conseguir juntas.
- E o que seria? Eu tenho medo de perdê-la. Anahí já se arrumou em Miami.
- Precisam aprender como é ficar sem a outra. Como é sentir falta dos abraços, dos beijos. Como é confiar acima de tudo por causa da distância, como é amar apesar de todas as dificuldades. Vocês jamais conseguiriam descobrir isso se estivessem juntas. Sobre Anahí ter arrumado outra pessoa, duvido muito. Essa mulher deve ser só uma diversão, ela te ama.
- Não tenho tanta certeza, vi algumas fotos da festa que ela foi e a troca de olhares entre elas estava tão intensa, tanto quanto a nossa.
- Você está medindo um sentimento por troca de olhares?! – Jéssica riu fraco e negou com a cabeça. – Dulce, você virou o mundo da Portilla de cabeça para baixo. Sei que já tem conhecimento que fui namorada dela, mas Anahí nunca sentiu por mim o que sente por você. – eu apenas absorvia palavra por palavra. Uma pontada de ciúme surgiu, mas logo pensei em como Jéssica tinha tratado Maitê por minha causa e logo esqueci daquilo. – Quando larguei a Anie para ficar com a Maitê, tenho que admitir que não me arrependi.
- Por que?
- Porque eu estava apaixonada pela Maitê. Não conseguia pensar em mais nada depois que a conheci. Anahí sempre foi a mulher dos sonhos, mas quando conheci aquela vaga/bunda, foi paixão à primeira vista. Não sei explicar o motivo, mas eu precisava dela e Anahí não supria aquilo. Terminei com ela porque não podia enganá-la, não podia traí-la. Eu sei que vacilei, que deveria ter afastado Maitê quando tive a chance, mas com certeza estaria sofrendo até hoje. – Jéssica suspirou, riu fraco e logo negou novamente com a cabeça. – Dulce, quando amamos alguém, é injusto ficar com outra pessoa apenas para tentar substituir esse sentimento. Não vai embora, por mais que a gente tente. O amor é teimoso, ele te pega de uma maneira que você não escapa, não tem pra onde correr. Podem passar dias, semanas, meses, anos, séculos, mas nunca vai deixar de amar aquela pessoa, sempre vai ser parte de você. Por isso, não pense que Anahí não te ama, porque eu nunca vou conhecer alguém tão apaixonado como ela.
- Mas ela está me tratando como uma qualquer, isso me faz mal.
- Então a trate como uma qualquer também. – levantei a cabeça de seu colo e ela gargalhou, passando a mão pelo meu rosto. – Eu conheço bem a Anie, sei que gosta de ser durona, mas se morde de ciúme de você. Se ela está bancando a professora casca grossa, trate-a como tal. Responda, bata de frente, ignore-a. Aposto que ela se apaixonou por você desse jeito. – sorri fraco e ela me empurrou levemente pelo ombro. – Tá vendo?! Eu estava certa. Não tinha outra maneira de fisgar a Portilla, teria que agir como manda o manual. Volte a ser a Dulce de antes e vai ver como a Anahí abaixa a guarda. – gargalhei e abracei Jéssica, que correspondeu. Eu estava bem com ela, talvez seria uma ótima confidente, mas só quando o assunto fosse Anahí.. ou Maitê.
- Obrigada de verdade, Jéssica, por tudo. Você me deu uma luz.
- Eu quero é dar um dez no final do período. Vamos, temos que dormir, já está tarde. – assenti e levantei do sofá. Ela fechou a porta de vidro da varanda e me guiou até o quarto de hóspedes. – Fique à vontade, Dulce , qualquer coisa é só me chamar. Meu quarto fica no final do corredor.
- Boa noite, jessica, obrigada mais uma vez. – ela sorriu e fechou a porta. Joguei o corpo no macio colchão e fechei os olhos, sendo carregada para meus sonhos.
Os dias passaram arrastadamente e quando pisquei os olhos, já era domingo. Tinha o relatório para entregar a Anahí no dia seguinte e o de Jéssica, Sandy estava trancada no quarto e só saía para pegar mais café, estava em um ritmo de estudo frenético. As provas começariam em duas semanas e ela não queria perder tempo. Minha cabeça não se concentrava em absolutamente nada que não fosse a maldita festa de recepção dos calouros e o que ocorreu com Alexa e, logo depois, com Jéssica e Maitê. Eu esperava ansiosamente por uma resposta de Demi, que não tardou muito a vir. Enquanto fechava o relatório de Anahí, meu celular tocou e quase caí da cadeira com pressa em atender.
- Demi?!
- Quem mais poderia ser?!
- Não sei, minha mãe, talvez.
- Sua mãe com certeza não ligaria para das notícias da Anahí. – ela riu e me sentei na cama, pronta para ouvir as novidades.
- E ai, o que descobriu?
- Olha, Dul, devo admitir que nessa batalha, você saiu perdendo. Aquela não é só uma mulher qualquer.. – respirou fundo e soltou o ar, fazendo meu peito doer. – É uma angel!
- Uma o que?!
- Nunca viu os desfiles da Victoria’s Secret?! A mulher é uma angel! Só que por causa do corpão, é modelo fotográfica e exclusiva da irmã da Anahí, que desenha as lingeries.
- Eu sei, comprei um conjunto dela essa semana. – joguei a cabeça no travesseiro e respirei fundo. Uma angel?! Sério isso, Anahí?! Você pegou pesado dessa vez. – Que merda, Demi.
- Ei, não desanima.
- Como você acha que eu posso competir com uma angel da Victoria’s Secret, Demi?! Aquelas mulheres parecem ter saído de um desenho de tão perfeitas.
- E dai?! Você já começa a falar e não me deixa terminar, odeio isso!
- Quer falar mais o que?! Que elas treparam e Anahí está ficando com ela?!
- Bom.. – aquela pausa foi o suficiente para que eu socasse a parede atrás de mim. –Aconteceu, Dul, Anahí está dando uma chance para Diana.
- Eu devia ter trepado com a Alexa e chupado até a alma dela.
- Você transou com a Alexa?! – seu berro fez com que um zunido surgisse em meu ouvido direito e mudei o lado do telefone. – Fala que é mentira.
- Não, não é. Eu transei com ela sim, mas depois de go/zar, quando Alexa me olhou nos olhos, eu..
- Você o que?!
- Eu percebi que ela não era Anahí e parei. Fui embora correndo do apartamento dela, me sentindo suja. Pra agora saber que a desgraçada trepou com uma angel e ainda está dando uma chance para ela.
- Dul, calma. Eu sei que você está irritada, mas..
- Mas o que, Demi?! – berrei e massageei a têmpora esquerda, bufando. – Eu perdi a Anahí e, pelo visto, ela está muito bem arrumada. Acho que está na hora de seguir em frente também, deixar essa história de lado.
- Para de pensar com a cabeça quente. Vai acabar fazendo besteira.
- A única besteira que eu fiz, foi ter deixado uma noite de sexo passar porque pensei na Anahí. Chega, Demi, eu cansei e acho que a Anahí também. Vou voltar a estudar, tenho prova daqui a duas semanas e preciso terminar uns relatórios. Obrigada pelas informações, a gente se fala.
- Tá bom, Dulce, tchau. – ela desligou o telefone e eu varei o aparelho na parede, fazendo com que se partisse em pedaços. Soltei um berro de ódio. Não por Anahí, mas por ter destruído meu celular. Sandy abriu a porta do meu quarto com uma cara assustada e olhou para o aparelho no chão.
- Vai me contar por que o seu celular virou frisbee?!
- Agora não é uma boa hora, preciso pensar em como eu vou comprar outro primeiro.
- Pare de destruir as coisas à sua volta e dentro de você por causa da Anahí. – ela fechou a porta do quarto e eu quis socar qualquer coisa que estivesse na minha frente. Não queria mais ouvir o nome dela, não queria mais vê-la. Eu voltaria para Miami, pediria transferência para a University Of Miami no próximo período. Ficaria perto da minha mãe, da minha casa, de Demi e longe de Anahí.
Enquanto a noite caía, eu observava o movimento na Broadway aumentar. Hoje era noite de espetáculo e as ruas estavam engarrafadas. Eu vestia um moletom azul escuro da Columbia, calça de pijama e pantufas. O tempo começara a esfriar e o noticiário informou que uma nevasca estava para chegar. Desde a hora que joguei meu celular na parede, Sandy não falou comigo. Talvez como uma forma de castigo para que eu pensasse no que estava fazendo e, por incrível que pareça, estava funcionando. Entrei para a sala e fechei a grossa porta da varanda, ainda olhando o sol se esconder entre os prédios. Liguei a televisão e deixei no canal de clipes, cantando junto com algumas músicas que passavam. O relógio da cozinha marcava 18:30hrs. Peguei o telefone fixo e pedi o jantar, Sandy não sairia daquele quarto por nada.
Após uma hora de espera, finalmente a campainha tocou e corri para receber a comida. Optei pela culinária japonesa. Deixei o jantar de Sandy em cima da mesa e peguei meu yakisoba, sentando no sofá novamente e encarando o canal de clipes. Uma “sessão nostalgia” como eles gostavam de chamar, estava passando. Músicas antigas que eu nem ao menos lembrava e outras nem tão velhas assim. Foi quando Britney Spears surgiu na tela. Eu estava tão vidrada em tentar não derrubar molho na roupa, que só consegui reparar no refrão final, que pareceu um tapa em minha cara. Um tapa para que eu acordasse. Um tapa para me tirar do limbo.
So let me go, just let me fly away
(Então me deixe ir, apenas me deixe voar livremente)
Let me feel the space between us growing deeper
(Me deixe sentir o espaço entre nós crescer profundamente)
And much darker every day
(E mais escuro a cada dia)
Watch me now and I’ll be someone new
(Me olhe agora e eu serei uma nova pessoa)
My heart will be unbroken, it will open up for everyone but you
(Meu coração será indestrutível, ele estará aberto a todos, menos para você)
Even when I cross the line
(Mesmo quando eu cruzar a linha)
It’s like a lie I’ve told a thousand times
(É como uma mentira que eu contei milhares de vezes)
Se eu contasse, ninguém acreditava. Britney Spears tinha me dado um belo tapa na cara. Aquela letra, aqueles versos. Tudo fazia sentido. Tudo bem que ela não tinha sido um grande modelo durante uma época, mas uma música nunca tinha me despertado de uma maneira como aquela despertou. Não era conhecida, eu mesma, que sempre gostei dela, não lembro de ter escutado em lugar nenhum. Sandy saiu de seu quarto e sentiu o cheiro, abri um sorriso largo pra ela, que sentou ao meu lado, abrindo a caixinha de seu yakisoba.
- O que está assistindo?
- Uma sessão de exorcismo interior. – ela arregalou os olhos e fitou a tela.
- Mas essa é a Britney Spears, o que ela tem haver com exorcismo?!
- Só escuta a letra que vai entender.
And part of me still believes
(E uma parte de mim ainda acredita)
When you say you’re gonna stick around
(Quando você diz que ficará por perto)
And part of me still believes
(E uma parte de mim ainda acredita)
We can find a way to work it out
(Que podemos encontrar uma maneira de resolver isto)
But I know that we tried everything we could try
(Mas eu sei que tentamos tudo que podíamos tentar)
So let’s just say goodbye
(Portanto, vamos somente dizer adeus)
Forever
(Para sempre)
- Que letra mais profunda vinda da Britney. – Sandy falou enquanto mastigava e deixou um pouco do molho cair em sua blusa. – Droga. – levantou e foi até a cozinha para lavar. Eu ainda encarava a televisão, meus pensamentos rodando a mil por hora e um sorriso surgiu no canto dos meus lábios. – Do que está rindo?
- Essa música me deu uma ideia.
- Dulce.. – ela segurou a caixinha do yakisoba novamente e se ajeitou no sofá. – O que vai aprontar?
- Nada não, só pensei em algumas coisas. – roubei um pouco de seu frango xadrez e ela entortou o bico, mas sorriu em seguida. – Eu vou embora da Columbia.
- Como é?! – Sandy engasgou com um pedaço de brócolis e eu dei leve tapinhas em suas costas. – Ficou maluca?!
- É minha única saída, Sandy. Se eu ficar aqui, aturando a Anahí, não vou conseguir esquecê-la. Vou pedir transferência pra University Of Miami e terminar meu curso por lá. Minha mãe precisa de mim, tenho a Demi por lá pra me dar apoio. Aqui eu só arrumei problema.
- Não adianta se mudar. Os problemas vão com você. Fugir é a pior solução. – a pequena puxou um enorme fio de macarrão, que bateu na ponta de seu nariz, arrancando gargalhadas de nós duas. Ofereci um guardanapo e ela rapidamente se limpou. – Não pensa dessa maneira, não é fugindo da Anahí que vai conseguir esquecê-la. Os problemas a gente encara batendo de frente, é a melhor saída.
- Já tomei minha decisão, Sandy. No final do período eu vou embora, mas não pense que vou te esquecer. Você se tornou muito especial pra mim, é que eu realmente me sinto presa aqui.
- Você só está presa porque quer. Fez novos amigos, conheceu um monte de gente, tem uma bolsa na melhor faculdade do país e quer jogar tudo pro ar por causa de um namoro que não deu certo. Está sendo precipitada. – ela me olhou com um semblante sério e eu suspirei, enquanto fitava meus dedos. – Promete que vai pensar antes de tomar qualquer decisão?!
- Mas eu já..
- Cala a boca. Disse pensar direito e não de cabeça quente ou porque ouviu uma música da Britney. Promete?
- Tudo bem, eu prometo. – Sandy abriu um sorriso e voltou a comer animadamente. – Ei, tem dois biscoitos da sorte, vamos abrir?
- Ainda estou comendo, abre o seu e vê o que o universo tem pra te falar.
- Engraçadinha. – apanhei o embrulho na mesa e voltei a me sentar no sofá, rasgando o papel e quebrando o biscoito, revelando a mensagem.
“O amor é um punhal com dois gumes fatais. Não amar é sofrer, e amar é sofrer mais.”
Encarei aquele pequeno pedaço de papel e dei uma mordida no biscoito. Sandy pegou para ler e arregalou os olhos, rindo com uma cara debochada. Revirei os olhos e dei um tapinha leve em seu braço, o que fez com que ela derrubasse o macarrão que estava em seu hashi todo na roupa. Me fitou com ódio e eu levantei calmamente do sofá, correndo para meu quarto. Ela veio atrás e jogou o chinelo em minha direção, atingindo a porta. Agarrei Sandy pela cintura e a carreguei novamente para a sala, atacando-a com cosquinhas.
- Tá bom, já chega! – ela berrava e gargalhava, enquanto seu rosto foi recebendo uma tonalidade avermelhada. Eu parei e ela sentou no sofá, recuperando o fôlego. – Você quer me matar?
- Se eu te matar, quem vai cuidar de mim?
- Você não disse que ia embora para Miami?!
- Por enquanto não, vou pensar melhor. Você me convenceu. – ela abriu um largo sorriso e me abraçou. Segurou meu rosto e me encarou.
- Você é uma menina forte e Deus tem grandes planos para você. Não desista assim tão fácil, tudo vem no tempo certo.
- Obrigada, Sandy.
- De nada. Agora, vamos fazer algo para sobremesa, ou prefere chamar as meninas, saímos para ir até a Broadway ver o movimento e comer alguma coisa?
- Vamos chamá-las, espero não interromper nada. – Sandy revirou os olhos e fomos até o apartamento de Lauren e Camila. As duas estavam cobertas de farinha e gargalhavam. – Mas o que está acontecendo aqui?
- Estamos tentando fazer um bolo. – Camila falou enquanto retirava um pouco da farinha do rosto. – Entra, gente, vamos fazer isso juntas. Se depender da Lauren, não terminamos.
- Eu vou só trancar o nosso apartamento e já volto.
Fui até o nosso e procurei meu celular, mas dei um tapa na testa ao lembrar que tinha estourado o pobre coitado na parede. Prioridade para amanhã, assim que a aula acabasse, correr para o shopping e comprar outro. Fechei tudo e voltei para o apartamento das meninas, Sandy já estava toda suja e gargalhava. Fechei a porta e quando fui gargalhar dela, Lauren acertou quase uma mão inteira de farinha dentro da minha boca, me fazendo engasgar. Meus olhos lacrimejavam e elas riam com as mãos na barriga. Não preciso falar que demoramos mais tempo que o necessário para fazer o bolo, que acabou ficando bom.
Enquanto comíamos, olhei para as meninas e ri fraco. Eram minhas amigas. Faziam parte da minha vida agora e seria injusto abandonar isso por causa de um coração partido. Eu não posso parar minha vida por causa de Anahí, já que ela não estava fazendo o mesmo por mim. Seria difícil e complicado me acostumar com o que estava acontecendo, mas pensando em tudo, voltamos à estaca zero.
Ela era a professora Anahí Portilla e eu a aluna Dulce María Savinõn. Foi assim que começou.. e é assim que vai terminar.
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Comentários da Fanfic 134
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AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20
Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs
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Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49
aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!
Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17
Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.
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MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30
Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.
Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30
entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.
MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30
Nunca escrevi negócio tão grande kkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05
que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21
Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09
eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58
Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09
Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16
Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53
É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48
vou colocar a fic em dia....
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MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13
Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz
Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11
Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs
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Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09
Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!
Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14
Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs