Fanfics Brasil - Capítulo 11 segunda temporada My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada

Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni


Capítulo: Capítulo 11 segunda temporada

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ANAHÍ POV


Cinco da manhã. O relógio que estava em cima da mesa de cabeceira indicava que mais uma vez, eu teria que levantar para ver o nascer do Sol. Outra cidade, mesmo hábito. O céu estava sem nenhuma nuvem e dava indícios de que teríamos uma bela e quente manhã. Fiz minha higiene pessoal, mas não troquei de roupa, a boxer e a camisa regata me serviriam até a hora do almoço. Abri a porta e constatei que só eu estava acordada, não esperava mesmo que outra pessoa estivesse de pé tão cedo. Me arrastei até o andar de baixo e fiz o mínimo de barulho possível, a casa estava um pouco escura e quase derrubei um dos preciosos vasos da minha mãe. Liguei a cafeteira e esperei dez minutos para encher uma caneca até o limite com café quente. Abri a porta de correr e me sentei em uma das espreguiçadeiras de madeira que estavam no deck da piscina. O Sol começou a sair e eu observava o céu adquirir um tom alaranjado.


- Sabia que ia te achar aqui. - virei para trás e meu pai sorria, vestido com seu pijama quadriculado e segurando uma caneca branca na mão. - Posso me juntar a você?


- Claro, papa, por favor.


- Como você está? Vejo que voltou com a mania de acordar cedo e ver o nascer do Sol. - ele estava deitado na espreguiçadeira ao lado da minha e tomava tranquilamente o café.


- Eu estou levando, apesar de algumas coisas terem saído dos trilhos.


- Eu sei. - olhei para ele cheia de dúvidas. - Anahí, você pode ter trinta anos, ser uma mulher bem sucedida e resolvida, mas ainda é minha filha. Se você não lembra, essa sua mania de acordar para ver o Sol, vem desde novinha, geralmente acontecia quando algo ou alguém estava te tirando o sono. - eu abaixei a cabeça e tomei um gole do café, meu pai riu fraco e me olhou. - Quem é ela?


- Por que acha que é ela?


- Porque a última vez que isso aconteceu, foi com a Jéssica.


- O nome dela é Dulce. - respirei fundo e suspirei logo em seguida. - Eu dava aula pra ela aqui no colégio de Miami.


- Foi sua aluna?! Então ela deve..


- Ter menos de vinte anos? Sim, tem dezoito precisamente. - meu pai arregalou os olhos e passou a mão pela barba, dessa vez fitando o horizonte. - Eu me apaixonei por ela e estávamos juntas, Dulce passou em medicina na Columbia e eu consegui o emprego como professora de anatomia de lá. Nosso namoro ia bem, só que..


- Só que o que? Ela te traiu?!


- Não, pai. Eu terminei antes que isso acontecesse.


- Por que achou que isso ia acontecer?! Como pode ter tanta certeza?


- Pai.. - respirei fundo e senti uma leve brisa bater no meu rosto. - Dulce está na faculdade, é linda, carismática, inteligente, centrada. Pode ter quem ela quiser.


- Mas escolheu você. - seu tom de voz era sério e ele colocou sua caneca de lado, segurando minhas mãos. - Eu sei que pode parecer que ela largaria você na primeira oportunidade, mas se a Dulce te ama de verdade, não trairia. Essa é a diferença entre o achar e ter a certeza de algo. Minha filha, não deixe que as suas suposições acabem com suas chances de ser feliz.


- Não adianta mais, pai, eu já terminei e ela está em outra. Decidi dar uma chance para a Diana.


- A amiga da sua irmã?! - assenti e ele riu, negando com a cabeça. - Ela é uma moça bonita sim, mas a questão é.. - meu pai segurou meu rosto e me encarou. - Você a ama?


- Não, já falei que amo a Dulce.


- Então tome cuidado. Você pode estar usando essa menina para esquecer a Dulce, mas lembre-se que não são só os seus sentimentos que estão em jogo. - assenti e o abracei.  Sentia falta daqueles braços de urso me acalmando depois de qualquer discussão ou problema. Pensando nisso, me senti ainda mais sozinha. São nessas horas de desespero que vemos o quanto a família é importante.


Fiquei mais um tempo conversando com meu velho pai até que um por um na casa foi acordando, menos Diana e Mari. As duas tinham chegado tão bêbadas da LIC, que quase dormiram sem banho. Eu e Chris pacientemente demos uma chuveirada nas duas e tivemos que nos controlar para não agarrar Diana. Minha mãe sugeriu que fizéssemos um almoço tradicional e pediu que eu fosse até o mercado comprar alguns ingredientes que não tinham em casa. Chamei Chris para me acompanhar e de início, fez birra, mas acabou cedendo.


Subi lentamente em direção ao meu quarto e vi que a porta estava aberta, franzi o cenho e estranhei, afinal, eu sempre fechava. Meu coração foi literalmente na boca quando vi Diana apenas de calcinha e uma blusa de Chris, dormindo confortavelmente na minha cama, abraçada com meu travesseiro. Não ousei fazer muito barulho, apenas coloquei um short jeans e uma camisa gola v branca, calcei meu chinelo e saí do quarto. Mari estava no corredor e caminhava na minha direção, agarrei seu braço e pedi que fizesse silêncio. Abri novamente a porta e ela arregalou os olhos.


- Dá um jeito de tirar ela daqui.


- Anahí.. o que você fez?!


- Está achando que eu dormi com ela?! - aumentei meu tom de voz e cruzei os braços. Mari me olhava séria e eu bufei por conta de sua desconfiança. - Olha aqui, eu estava lá embaixo e, quando voltei, essa criatura estava dormindo na minha cama. Se duvida, pergunte ao Chris.


- Tanto faz, Anahí, mas não quero você com a Diana. Não quero que minha cunhada sofra. Agora, some daqui, vou acordá-la e levá-la para o quarto. - dei de ombros e desci calmamente as escadas. Chris estava jogado no sofá e quase dormia.


- Vamos logo, preguiçoso. - dei um tapa de leve em sua cabeça e ele levantou em um pulo, reclamando do meu ato. Era estranho ter todos sob o mesmo teto, como se tivesse voltado no tempo.


Eu e Chris conversávamos sobre tudo e ele acabou soltando que estava apaixonado por uma japonesa que trabalhava junto com ele, mas que não queria arriscar, pois a distância atrapalharia. Claro que me identifiquei, mas percebi que o caso dele era muito mais complexo que o meu.


- Vocês tiveram algo? - eu perguntei a ele enquanto puxava um dos carrinhos do mercado.


- Sim, nós tivemos. Satori é uma mulher maravilhosa, tive todos os tipos de sensações com ela. Deixá-la foi horrível.


- Por que não a convida para morar com você?


- Duvido muito que ela abandone toda uma vida lá, só pra se juntar a mim.


- Você não é o vice presidente, presidente, algo assim, da Sony aqui? - segurei dois vidros de molho e mostrei para ele, escolheu um e joguei dentro do carrinho, retomando a conversa. - Acho que você pode oferecer um emprego pra ela.


- Anahí, você é uma gênia! - ele pulou no meu pescoço e eu gargalhei, me desvencilhando de seus braços. - Eu não tinha pensado nisso.


- E o CDF da família é você! Acho que pode dar certo se você quiser, mas saiba que ela morando aqui, significa uma coisa..


- Casamento.


- Exatamente. - parei na fila para pedir uma peça de carne e olhei para ele. Chris estava tão mudado, me amaldiçoava sempre por ter perdido seu crescimento e o de Mari. O rapaz do açougue entregou um enorme pedaço de picanha e eu agradeci, colocando-a no carrinho. - Acha que dá conta?


- Bom, essa carne é enorme e eu sei que eu como demais, mas o papai..


- Não estou falando da carne, Chris. Estou falando sobre um possível casamento.


- Isso?! Eu tiro de letra, Satori é a mulher da minha vida. Iria a qualquer lugar, contanto que ela estivesse comigo.


- Fico feliz por você e espero que faça essa proposta logo.


- Eu volto pro Japão depois de amanhã. Farei tudo e te aviso.


- Está certo. - sorri fraco e ele ruborizou. Casamento. Uma palavra que eu só conseguia ligar a uma pessoa, que estava bem longe de mim.


O almoço em família foi agradável. Contamos como foi o Life In Color e de cinco em cinco segundos, Diana me encarava com um sorrisinho malicioso. Roçava sua perna na minha por baixo da mesa e mordia o lábio inferior. Agradeci por ninguém reparar, especialmente Mari. Se ela visse o mínimo de contato entre nós, surtaria por pensar que eu estava desencaminhando sua inocente cunhadinha.


- Mãe, eu tenho que voltar para Miami ainda hoje. Preciso preparar algumas aulas e provas. – comentei com ela, enquanto ajudava a lavar a louça.


- Tudo bem, meu amor, fico feliz que tenha trazido seus irmãos para nos ver. Estávamos com saudade. – uma lágrima teimosa rolou por sua bochecha e eu coloquei o prato que estava secando de lado, abraçando-a.


- Para com isso, dona Marichelo, senão vou chorar também.


- Você está certa, filha, sem choradeira.


- Isso mesmo. Prometo vir mais vezes, tá bom? Além do mais, Chris voltará a morar aqui com vocês por um tempo até achar um apartamento. Aos poucos, voltaremos.


- Eu espero, sinceramente espero. – dei um beijo em sua testa e a envolvi em meus braços novamente. Me afastei dela e avisei para os três pirralhos que sairíamos em uma hora. Mari e Diana correram para o andar de cima e Chris deu de ombros, apenas pegando algumas camisas na secadora e guardando na mochila. Subi para meu quarto e dei mais uma olhada. Era como voltar aos meus tempo de adolescente e me sentia bem com isso.


- Perdida? – olhei pelo reflexo do espelho e Diana me olhava com um sorrisinho malicioso. – Por que não me deixou dormir com você?


- Diana, você está dando muita trela.


- Tem medo da Mari descobrir? Não se preocupe, sua irmã não ia se importar. – se aproximou, mas eu me esquivei. – O que foi?


- Aqui dentro da casa dos meus pais, não. Quando chegarmos a Manhattan, eu..


- Você.. – respirei fundo e a olhei com toda luxúria que pude demonstrar. Ela usava um vestido branco soltinho, mas com um decote que realçavam seus seios e os cabelos caiam sob seus ombros.


- Vou te mostrar algumas coisas.


- E eu também. Prepare-se, Portilla. – passou por mim e mordeu o lábio inferior, deixando o quarto. Respirei fundo e comecei a arrumar minhas coisas para ir embora. Enquanto guardava as últimas peças de roupa, senti meu celular vibrar e o nome de Demi aparecer na tela. Pensei duas vezes antes de atender, mas ela não tinha nada haver com tudo aquilo.


- Boa tarde, professora.


- Engraçadinha. – ela gargalhou do outro lado da linha e eu ri fraco, sentando na ponta da cama. – A que devo a honra?


- Queria te encontrar hoje, pode ser?


- Eu estou voltando pra Manhattan agora, Demi. É importante?


- Não sei se é assunto para falar por telefone, mas tudo bem, não tem outro jeito. – ela me perguntou sobre Diana e sobre a festa. Eu sabia que Dulce tinha pedido por informações e dei todas possíveis, até o fato de Diana ser uma angel. A ligação durou cerca de vinte minutos e após um longo suspiro, Demi concluiu. – Você está certa em seguir em frente, Anie, mas espero que não se arrependa. Falei a mesma coisa para a Dulce. Tenho que desligar, fica bem.


- Você também, Demi, fica bem e manda um abraço pra Selena. – desliguei a ligação e fiquei mais alguns minutos pensando naquilo. Ela estava tentando saber de mim, mesmo que indiretamente. Bom saber.


Como eu já esperava, minha mãe desandou a chorar e grudou no meu pescoço, assim como nos de Mari e Chris. Meu pai tentou acalmá-la e ela lentamente nos soltou, fazendo com que eu prometesse que voltaríamos logo. A estrada estava tranquila e tinham poucos carros. O relógio marcava 17:20hrs e Chris estava no banco de trás dormindo ao lado de Mari. Diana fez questão de ir na frente. A medida que ia escurecendo, reparei em algumas mãos bobas. Ela acariciava minha coxa com as unhas e eu tentava inutilmente me concentrar na estrada. Como o carro era automático, tive a facilidade de fazer o mesmo com ela. Levantei levemente o vestido e acariciei sua intimidade por cima da calcinha, o que a fez gemer bem baixo. Me aventurei um pouco mais e afastei o fino tecido, brincando com seu clitóris. Eu estava morrendo de medo de Mari ou Chris acordarem, mas a atmosfera de tesão que se instalou entre eu e Diana, estava difícil de controlar. Comecei a masturbá-la e ela dava leve reboladas, fincando as unhas no estofado de couro. Aumentei os movimentos e senti seu corpo tremer, o que indicou que ela estava próxima de um orga/smo. Eu mal conseguia me concentrar no trânsito e agradeci pelo sinal fechado. Dei leves estocadas e logo em seguida, Diana gemeu alto, o que me fez aumentar a música e me afastar bruscamente dela. Mari e Chris acordaram com o susto, mas Diana começou a cantar a música que estava tocando afim de disfarçar.


- Ooh, it’s raining man.. – soltei uma alta gargalhada e os dois a olharam com cara de dúvida. – O que foi, gente?! É um clássico! Desculpa acordar vocês.


- Canta baixo, Diana, você não tem uma voz tão boa. – Mari falou com a voz embargada de sono e voltou a encostar a cabeça no colo de Chris, que adormeceu rapidamente. Olhei para ela e lambi os dedos, o que a fez morder o lábio inferior e me fitar com os olhos cheios de desejo. Diana olhou para trás algumas vezes e eu me distraí olhando para frente, quando senti um peso em minhas coxas. Ela desabotoava meu short e eu comecei a suar frio.


(Coloque Fingers para tocar) [x]


- Está louca?! – falei em um sussurro e ela negou com a cabeça soltando uma risadinha maliciosa. A ajudei a tirar meu short e a calcinha, deixando minha intimidade completamente livre. Diana passou a língua pelos lábios e eu fechei rapidamente os olhos. Ela abocanhou e começou a chu/par e lamber, eu não sabia o que fazer e dirigir estava bastante complicado. Uma música sensual da P!nk começou a tocar e eu decidi me entregar ao momento de perigo. Já estava noite e graças ao vidro fumê, não dava para ver nada do lado de fora. Ela fazia movimentos circulares com a língua e mordia meu clitóris algumas vezes, arrancando gemidos roucos meus. Aumentei um pouco a música e apertei com violência o volante. Eu tinha certeza que aquilo causaria um belo acidente. A cada chupada que Diana dava, meu corpo sofria espasmos automáticos. Senti que estava próxima de go/zar e ela me fitou com aqueles olhos castanhos e profundos. Um grito abafado queria sair quando ela me penetrou com um dedo e o trecho da música que tocava, se encaixou perfeitamente.


“I bite my tongue because I wanna scream


(eu mordi minha lingua porque eu queria gritar)


I’m almost there and you turn and look at me”


(eu estou “quase lá” então você olha pra mim)


Ela me lambeu mais uma vez e eu aproveitei o gemido da música para gritar junto. Explodi em um orga/smo maravilhoso e se não tivesse aberto os olhos, entraria com tudo em um poste. Diana se afastou, enquanto eu tentava recuperar o fôlego. Levantei a calcinha e o short e aumentei o ar condicionado, o calor dentro do carro estava insuportável. Ela riu sarcasticamente e repetiu meu ato, levando os dedos até a boca e chupando, passando com os lábios por eles em seguida. Deu um selinho e voltou a se ajeitar no banco. Meu coração estava enlouquecido dentro do meu peito e eu não estava me sentindo satisfeita, precisava de mais.


Quando chegamos em Manhattan, eram aproximadamente 02:00hrs. Diana passou por mim e deu uma piscadinha, agarrando Mari pelo braço e entrando no apartamento. Chris estava sonolento e reclamava o tempo todo por ter dormido de mau jeito. Ri fraco e dei boa noite para ele, indo em direção ao meu quarto. Precisava de um banho gelado. Gota por gota, sentimento por sentimento, iam escorrendo pelo ralo. Sexualmente insatisfeita, emocionalmente insatisfeita. Quero ela de volta, mas ao mesmo tempo, não quero. Era um jogo de passa ou repassa, nosso relacionamento estava assim.


Deixei o banheiro vestindo apenas um roupão preto e enrolei os cabelos em uma toalha, secando-os.  Um short curto e blusa larga seriam o suficiente para eu dormir. Deitei na minha cama e fechei os olhos, mas ouvi batidas na porta. Provavelmente Mari ou Chris precisavam de alguma coisa. Caminhei lentamente e girei a maçaneta, levando meu queixo no chão. Esfreguei os olhos mais algumas vezes e sorri de canto. Diana usava uma camisola preta quase transparente que abria na frente, a lingerie na mesma cor, mas com detalhes em branco. Seus cabelos estavam desajeitados de uma maneira sexy e ela estava sem maquiagem. Senti o conhecido calor crescer entre minhas pernas e a velha excitação recomeçar. Ela tinha nas mãos o iPig de Mari e me empurrou levemente pelo peito, trancando a porta e caminhando até a mesa de cabeceira. Colocou o som ali e começou a buscar algo no celular.


(Coloque Touch My Body para tocar) [x]


- O que você.. – ela virou e colocou o dedo indicador na minha boca, pedindo que eu fizesse silêncio.


- Apenas sente ai e aproveite, Portilla. – a maneira que Diana pronunciou meu nome arrancou um sorriso malicioso de mim. A música era mais do que conhecida e eu já sabia que estava ferrada a partir daquele momento. Me sentei na ponta da cama e ela rebolava com a medida que a melodia avançava, cantando junto. Começou a desfazer o laço que mantinha sua camisola e a mesma deslizou por suas curvas, até o chão. Ela usava um sutiã que fazia seus seios parecerem maiores, uma cinta liga perfeitamente bordada e uma meia calça preta. Eu estava babando por ela e senti minha intimidade pulsar. Diana virou de costas para mim e começou a rebolar, sentando e levantando do meu colo. Eu fazia leves carícias por seu quadril e ela ria mordendo o lábio inferior. Colocou uma das pernas na minha coxa e fez menção para que eu retirasse a meia calça. Desatei a cinta liga e comecei a abaixar a meia, distribuindo beijos por toda sua coxa e perna, enquanto ela afagava meus cabelos. Fiz a mesma coisa com a outra perna e ela sentou no meu colo, rebolando lentamente enquanto roçava nossas intimidades. Meu corpo estava suando frio e meu coração já não se aguentava dentro do meu peito.


Diana beijava meu pescoço, passando a língua pelo lóbulo da minha orelha e falava algumas frases em espanhol que me fizeram tremer de desejo. Onde essa mulher estava o tempo todo?! Desabotoei seu sutiã e joguei a peça longe, ela rapidamente retirou minha camisa e grudou seus seios nos meus. Gemi fraco com aquele contato e iniciei um beijo cheio de desejo. Nossas línguas dançavam o ritmo da música e ela rebolava mais ainda, roçando nossos sexos e gemendo baixo entre o beijo. Diana separou nossos lábios e se aproximou do meu ouvido, sussurrando.


- Quiero volverte loca, yo quiero darle sensaciones desconocidas, quiero hacerte gritar mi nombre, gemir, quiero hacerte temblar debajo de mí. – a agarrei pelo pescoço e joguei seu corpo para o lado. Puxei violentamente sua calcinha e ela sorriu maliciosamente. – Me tiene, llévame, me trague, me hace sentir el mejor orgas/mo de mi vida.


Meu corpo tomado de desejo, implorava pelo dela, minha intimidade pulsava e estava encharcada. Fiz um caminho delicado com os dedos por todo seu abdômen, beijava cada pedaço da sua pele e ela sorria. Alcancei sua cintura e dei um forte apertão, que a fez morder o lábio inferior e rir. A música abafava nossos sons e estava constantemente no repeat. Sem aviso prévio, a penetrei com dois dedos. Diana abriu a boca e soltou um alto gemido, mordendo meu ombro para abafá-lo. Minhas estocadas ora fortes, ora fracas, faziam com que ela se contorcesse embaixo de mim. Suas unhas cravadas nas minhas costas, faziam um caminho para cima e para baixo, deixariam uma bela marca. Quando senti que Diana estava perto de seu orgasmo, retirei os dedos e ela bufou em frustração. Passei a ponta deles por seus lábios e ela os chupou, me olhando com luxúria. Mordeu meus dedos e eu puxei seu queixo, selando nossos lábios.


Comecei a beijar cada parte de seu corpo, apertei seu seio esquerdo, enquanto saboreava o direito. Ela embolava seus dedos em meu cabelo, implorando para que eu aumentasse aquele contanto. Dei uma leve mordiscada em seu mamilo que a fez arfar, jogando a cabeça para trás enquanto eu descia, passeando com a língua por seu tronco. Afastei suas pernas e dei leve mordidas no interior de sua coxa, enquanto ela apertava ainda mais meus cabelos. Abocanhei sua intimidade e Diana soltou um alto gemido. Minha língua quente contra sua intimidade fazia com que ela arfasse e sua respiração ofegante saísse descontrolada. Seu corpo começou a tremer e eu a penetrei com um dedo enquanto a chupava. Diana gritou e explodiu em um orgasmo. Senti seu líquido quente em minha boca e sorri satisfeita, subindo para beijá-la. Seu rosto avermelhado e suado, seus olhos arregalados enquanto suas pupílas dilatadas me encaravam.  Ela era linda.


- Yo quiero probar tu sabor. – sua voz rouca falou e eu sorri maliciosamente. Diana trocou de posição comigo e não teve cerimônias. Começou a me chupar como no carro e eu não demorei para go/zar. Ela sentou em cima de mim e começou a rebolar, fazendo um atrito delicioso entre nossas intimidades. Eu gemia baixo e Diana cravava suas unhas em meus ombros. Seus cabelos suados caindo do lado direito de seu ombro, e sua boca entre aberta, soltando gemidos excitantes. Introduzi um dedo e ela rebolava, quando estava perto de go/zar, jogou o corpo para trás e vi algumas gotas de suor correrem por seu corpo nu. Explodimos juntas em um org/asmo inigualável. Diana deixou seu corpo cair sob o meu e nossas respirações estavam descompassadas, meu corpo ainda em choque, completamente suado.


- Você é maravilhosa.


- Eu, né?! – sua risada preencheu o quarto e ela finalmente tirou a música do repeat. – Não aguento mais a voz da Mariah.


- Muito menos eu, tomei trauma. – outra música entrou no aleatório e eu ri baixo, era uma que tinha seu nome, mas eram apenas duas pessoas cantando. – Quem são?


- Uma bandinha nova, gostei da música porque tem meu nome. – ela se aninhou em meu corpo e eu inspirei o cheiro que vinha de seus cabelos. Doce. – Você gostou?


- Achei que a letra fala um pouco do que eu queria te contar.


- Sério?


- Muito sério.


- Qual trecho?! – aproximei meu rosto mais ainda do dela e a olhei nos olhos. Por que não dar uma chance a ela, já que Dulce estava com outra pessoa?! Ela era legal, conversava sobre tudo e minha irmã a amava. Poderia dar certo. – Então, estou esperando. – torceu o bico e eu sorri fraco, segurando seu rosto e aproximando nossos lábios.


- “Diana, let me be the one to


(Diana, me deixe ser aquele a)


Lift your heart up and save your life


(Elevar seu coração e salvar sua vida)


I don’t think you even realize


(Não acho que você ao menos perceba)


Baby, you’ve been saving mine


(Querida, que é você quem vem salvando a minha)..”


Ela não falou nada. Apenas ficou ali, me observando. A música tocava e eu gravava cada traço do rosto dela e o fato dela parecer tanto com Dulce, me tirava um pouco a paciência. Levantei calmamente da cama e fui até o banheiro, sendo seguida por ela. Lavei o rosto e Diana sorria fraco. Abri o chuveiro e a puxei para dentro do box. Posso dizer que repetimos nossas explosões de orgas/mos pelo resto da madrugada. Eu tinha que aproveitar, afinal, ela ia embora para Madrid no dia seguinte.


- Promete que vai ao meu casamento?! – Mari perguntava pela milésima vez enquanto nos despedíamos no aeroporto.


- Claro que eu prometo! Eu sou dama de honra também, esqueceu?


- É verdade. – deu de ombros e deu espaço para que Chris e Diana viessem se despedir de mim. Meu irmão segurou o choro, mas foi impossível.


- Eu vou fazer o que você me propôs. Obrigada por me mostrar que não existem barreiras quando se ama de verdade, Anie, eu te amo. Nos vemos em um mês. – ele falou na ponta do meu ouvido e eu sorri fraco. Aquela frase foi como um belo tapa na cara. – Vê se esconde melhor esses roxos, está fácil de ver. – ruborizei na mesma hora e dei um tapa no braço dele, que gargalhou e negou com a cabeça. Diana se aproximou e me abraçou apertado.


- Não vai me esquecer, né?


- Nos vemos em duas semanas. – sorri para ela, que abriu um largo sorriso e me deu um beijo na bochecha, agarrando o braço de Mari e Chris e levando os dois para a ala de embarque.


Fui para uma das enormes janelas que davam visão para o pátio de aviões e observei o voo de cada um ir embora. Eu estava sozinha novamente e teria que me controlar para não sucumbir em uma depressão por causa de Dulce. Deixei o aeroporto e dirigi calmamente pelas ruas movimentadas de Manhattan. Teria que chegar em casa e preparar provas e aulas, mas estava sem cabeça. Lembrei de Demi me ligando para saber tudo sobre Diana e sorri fraco, minha pequena ainda morria de ciúmes.


Joguei as chaves do carro em qualquer canto do apartamento, arranquei as roupas e fui para o banheiro. Liguei a banheira na água quente e deixei meu corpo relaxar. As marcas deixadas por Diana ficariam por um bom tempo, parecia que um animal selvagem tinha me atacado, o que não deixava de ser verdade. Ela e Dulce fisicamente eram quase iguais, mas na cama tinha algo de diferente. Bati a cabeça milhões de vezes até chegar na solução mais óbvia. Diana era tesão, Dulce era amor. Por isso eu sentia tantos sentimentos diferentes. Não queria ficar presa à memória dela, mas tinha certeza que esse era meu castigo.


Segunda-feira. Neve. Frio. Irritação. Eu não combinava com esse clima e não gostava muito. Convenhamos que -3ºC não era algo aceitável. O pátio da Columbia estava completamente deserto, os alunos provavelmente estavam trancados na biblioteca. Metade para estudar e a outra metade apenas para se aquecer. Peguei o elevador e fui para a sala dos professores. Todos estavam com uma caneca de café na mão e alguns batiam queixo. Retirei meu casaco e vesti o jaleco. Tinha decidido ir o mais simples possível para dar aula. Calça de couro preta, coturnos, uma blusa de manga cumprida com tecido bem grosso de listras pretas e brancas. Desejei bom dia para todos e olhei em volta, procurando por Jéssica. Provavelmente já estava em sua sala.


Alguns alunos me encaravam assustados, provavelmente por eu ter ido tão simplesmente vestida. Outros me odiavam apenas por odiar. Digamos que odiar professores é moda antiga. A sala de Jéssica ainda estava vazia, ela olhava pela janela com os braços cruzados e estava com uma caneca de algo quente na mão. Caminhei lentamente até ela e dei um beijo leve em sua nuca, que a faz pular de susto e derramar um pouco do líquido em sua blusa.


- Merda, Anahí, pra que me assustar?


- Você está muito estranha, aconteceu alguma coisa? – ela suspirou e negou com a cabeça. Caminhou até sua mesa e sentou-se, colocando a cabeça entre as mãos, massageando as têmporas. – Vai, me conta.


- Nada, eu briguei com Maitê e a coloquei para fora de casa.


- E o que aconteceu para você chegar nesse nível?!


- Eu.. acho melhor não falar. Mas eu não traí ela, deixando bem claro. – Jéssica gesticulava e eu tentava ler suas expressões. Completamente indecifráveis. – Mas me conta, fiquei sabendo que foi na LIC, que viu sua mãe.


- Você não vai acreditar.. – comecei contando sobre a chegada de Chris e Mari, o que a animou, já que não conseguiu ver os dois, mas que tinha sido convidada para o casamento. Quando contei de Diana, ela franziu o cenho e me olhou com a velha expressão “olha aonde você está se metendo”. Jéssica era boa nisso e sempre me intimidava. – Eu juro, a garota é um animal. Olha o que ela fez nas minhas costas. – levantei levemente a camisa e Jéssica soltou uma alta gargalhada, o que me fez rir junto. Infelizmente, toda felicidade dura pouco e eu olhei para a porta. Dulce possuía um sorrisinho irônico e batia leves palminhas. Sandy estava logo atrás dela. As duas entraram e sentaram no último banco da sala. Franzi o cenho e logo percebi que havia algo errado. - Dul? – ela me ignorou e eu coloquei as mãos na cintura. - Dul? – mais uma vez ignorada. - Dulce? – ela terminou de digitar alguma coisa no celular e eu puxei o aparelho das suas mãos. – Estou falando com você, Savinõn.


- Eu estou ouvindo, professora Portilla, não sou surda. Mas não foi você quem falou que temos que ter intimidade com alguém para chamá-la pelo nome? – ela deu de ombros e abriu um sorriso. – Por isso eu só respondi quando me chamou pelo sobrenome, nós somos somente aluna e professora. Assim como você respeita qualquer um, tem que me respeitar também. Não temos intimidade. – Jéssica olhava tudo um pouco incrédula, mas com um sorriso nos lábios. Dulce voltou a escrever algo no celular e eu fiquei parada no meio da sala com cara de paisagem.


- Queria saber o que você ganha me tratando desse jeito.


- O mesmo que você. Conhecimento. Aliás, não é isso. Você ganha dinheiro e eu, conhecimento. É uma troca justa.


- Sabe que não é assim.


- Falando em conhecimento, vejo que deve ter feito um belo safari essa semana, está toda arranhada. – rapidamente escondi o pescoço na gola da camisa e ela riu sarcasticamente. – Tenha um bom dia, professora Portilla.


- Bom dia.. Savinõn.


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 134



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  • AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20

    Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs

  • Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49

    aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!

    • Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17

      Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.

  • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30

    Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.

    • Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30

      entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.

    • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30

      Nunca escrevi negócio tão grande kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05

    que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21

      Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09

    eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58

    Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09

      Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16

    Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53

      É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48

    vou colocar a fic em dia....

  • MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13

    Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11

      Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs

  • Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09

    Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14

      Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs


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