Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni
DULCE POV
A aula de Jéssica correu muito bem, tirando o encontro desagradável com Anahí e suas costas e pescoço desfigurados. Será que ela não se dava o mínimo de respeito?! Era professora da melhor universidade do país, não podia simplesmente aparecer para dar aula no estado que se encontrava. Estava toda largada, não chegava nem perto da Anahí que conheci no colégio.
- Onde você está? – virei o rosto e Jéssica sorria para mim. A sala já estava vazia e eu nem me dei conta de que até Sandy tinha partido e levado seu celular, que eu estava usando para mandar uma mensagem para Lucas – Esqueceram de você.
- É assim que reconhecemos os amigos.
- Verdade. – fitou o chão por alguns segundos e suspirou. – Ei, Dulce, posso falar com você? – eu guardava algumas coisas na bolsa e Jéssica sentou no banco ao meu lado.
- Já está falando. – abri um sorriso para ela, que revirou os olhos sorrindo de lado. – Aconteceu alguma coisa de errado?
- Não, claro que não. Só.. estou um pouco preocupada com você e com a Anahí.
- Sério que era sobre isso que você queria falar?! – revirei os olhos e bufei, terminando de colocar tudo dentro da bolsa. – Eu já reparei que ela arrumou outra pessoa e que fez muito bom proveito. Sabe do que mais? Diana é uma angel, dei uma olhada nas fotos e ela parece sensacional. Aliás, não sei se foi só eu quem reparou, mas.. ela é até parecida comigo.
- Sim, ela é bastante. – jessica gargalhou e negou com a cabeça. – Essa birra de vocês duas já está chata, para com isso. Não enxergam que uma não vive sem a outra?
- Olha, Jéssica, eu já não sei de mais nada. O que eu quero agora é me concentrar na faculdade e preparar minha transferência.
- Como é?! Transferência pra onde?!
- University Of Miami. Minha mãe está lá, minha melhor amiga está lá. Desde que cheguei na Columbia, tudo deu errado, até meu namoro com Anahí. – levantei rapidamente do banco e Jéssica segurou meu braço, me colocando sentada novamente.
- Para de agir como uma criança mimada e comece a se portar como mulher. Você não tem mais doze anos, Dulce, está com dezoito e problemas na vida são inevitáveis, você querendo ou não. Não pense que voltando para Miami sua vida vai voltar a ser mil maravilhas, porque não vai. Pelo amor de Deus. Pare e pense um pouco, você conseguiu uma bolsa na melhor faculdade do país. Milhões de pessoas matariam para ter o benefício que você recebeu e está jogando pela janela por causa de um namoro fracassado. – as palavras dela estavam doendo bastante e amarrei a cara em um bico, sentindo meus olhos marejarem. Por mais que aquilo tudo fosse verdade, eu não estava pronta para ouvir. – Pessoas vão e vem, Dulce. Não pense que a Anahí pode ter sido a escolhida, talvez você dobre agora o corredor da faculdade e dê de cara com alguém que vai fazer você perder toda a sua estrutura. Quando me contou sobre a Alexa, imaginei o quão forte você deveria ter sido, porque bem ou mal, um primeiro amor por uma mulher é doloroso. Não por ser com uma menina, mas porque antes de ser qualquer coisa, ela foi sua amiga ou melhor amiga. De repente você vê tudo aquilo virar poeira por conta de um relacionamento que não deu certo.
- Foi o que aconteceu com você e a Anahí?
- Sim, foi o que aconteceu com a gente. Só que, felizmente, amadurecemos e vimos que não valia a pena jogar nossa amizade para o alto. No início foi difícil porque ela se manteve afastada de mim, estava muito magoada, mas Anahí é uma mulher forte e determinada. Tem seus momentos de carência, medo, depressão, apesar de não aparentar. Eu sei que você está chateada por ela ter terminado e aparentemente estar com outra, mas lembre-se.. – ela levantou do banco, colocou a bolsa no ombro e respirou fundo. – Você apareceu com alguém novo primeiro, você deu abertura para que ela conhecesse outras pessoas. Se existe alguém dentro desse namoro que errou feio, foi você. Bom dia, Dulce, tenha uma boa aula e pense bem em tudo que te falei.
Ela deixou a sala e eu afundei a cabeça nos meus braços. Não era justo que me julgassem tanto, não era só Anahí que sofria. Eu não estava com Harry, era só um amigo e gay. Tudo bem que ela não sabia desse pequeno detalhe, mas não está estampado na cara dele?! Falando nela, tenho aula de Anatomia agora, que Deus me dê paciência. Saí da sala e caminhei calmamente pelo corredor, esbarrando em Camila, que passava apressadamente por mim.
- Criatura, está cega?!
- Desculpa, Dul, é que eu estou atrasada para a aula do Cowell. – revirei os olhos e acenei para ela, indo em direção ao elevador. Pensei em ligar para Sandy e descobrir onde a baixinha estava, mas lembrei que não tinha mais celular.
A sala de Anahí fedia a centro cirúrgico. Em frente a cada bancada, tinha um órgão diferente. Retirei meu relatório de dentro da pasta e coloquei em cima da mesa dela, me sentando em uma banco vazio e esperando por Sandy, que apareceu dois minutos depois, seguida de Anahí. Franzi o cenho para as duas e estranhei a cara pálida da pequena ao sentar do meu lado. Ela não falou uma palavra, apenas começou a tirar seu caderno de dentro da bolsa e a copiar o que Anahí colocava no quadro.
- Bom dia. Hoje vocês vão estudar o órgão por completo. Eu deixei para cada dupla, um diferente, se sentirem enjoo, não só podem sair da minha sala, como também do curso. Médicos não podem sentir nojo dessas coisas. – ela retirou o jaleco e voltou a escrever no quadro. Reparei em vários arranhões em sua nuca e senti meu sangue ferver. Só quem podia deixar marcas na minha mulher, era eu. Mulher?! O que?! Dulce, respira. – Copia o que está no quadro, coloque suas luvas e mãos à obra. Quero um relatório no fim da aula. Enquanto isso, vou ao ambulatório pegar um remédio para dor.
- É.. a noite foi boa. – falei baixo, mas não o suficiente que a impedisse de escutar e virar a cabeça na minha direção. Ela se aproximou com sua pose de superior e cruzou os braços, imitei sua pose e Anahí franziu o cenho irritada. – O que foi?
- Pode repetir o que falou agora, Savinõn?
- Eu disse.. – inclinei meu corpo para frente e praticamente sussurrei para ela. – Que a noite foi boa.
- Você está errada, ela não foi boa. Foi além disso, nunca tive uma igual. – meu sangue subiu à cabeça e ela deu um riso cínico. – Algo errado?
- Nada não, Jane, é melhor pegar um remédio e tomar uma antitetânica, nunca se sabe aonde o Tarzan passou as unhas. Se bem que nesse caso, é outra Jane.
- O nome é Diana, mas pode deixar que tomarei as devidas precauções. Enquanto isso, termine seu relatório ou eu tiro os seus pontos. – toda a turma nos olhava e Sandy estava encolhida fitando o órgão na bancada.
- Eu. Não. Me. Importo. Tire. – falei em pausas e ela arregalou os olhos, surpresa com minha atitude.
- Você sabe que eu tiro, Savinõn. Não me teste ou será reprovada.
- Você já me tirou coisas muito mais importantes. Alguns pontos não fazem diferença, professora. – nossa troca de olhares estava tão intensa que poderíamos colocar fogo na sala. Os alunos assustados e boquiabertos, não sabiam o que fazer, mas escolheram não mover um músculo sequer.
- O que estão olhando?! – Anahí praticamente berrou e todos voltaram a copiar o conteúdo do quadro. – Graças a petulância da sua amiguinha, terão que me entregar dois relatórios diferentes sobre o órgão que lhes dei. Para hoje. Com licença, vou pegar meu remédio. – ela olhou mais uma vez para mim e deixou a sala, batendo a porta com força. Comecei a ouvir diversas pessoas reclamando e algumas me xingando baixo.
Sandy não falava absolutamente nada, estava com um olhar vago e fitava o órgão, cutucando o mesmo com um bisturi. Eu tinha certeza que Anahí havia falado algo com ela para deixá-la daquela maneira, mas não poderia simplesmente abordá-la bem ali e perguntar o que estava acontecendo. Se era esse o real motivo da cara de paisagem, Sandy me contaria mais tarde.
Um forte estrondo rasgou o silêncio que estava na sala e toda a turma olhou para a porta. Anahí carregava uma garrafinha de água e jogou-se na cadeira, tomando um remédio. Revirei os olhos e voltei minha atenção para o relatório que estava fazendo. Sandy estava pálida e não ousava olhar para frente, o que confirmou minhas suspeitas de que Anahí tinha falado algo com ela. Respirei fundo e caminhei até a mesa dela, que ao me ver, ajeitou-se e entrelaçou as mãos em cima da mesa.
- Se você ameaçou a Sandy, se falou algo que a assustou, vai se ver comigo. – falei quase em um sussurro e ela franziu o cenho, abrindo um sorriso maldoso em seguida.
- Não te interessa o que eu falei.
- Claro que interessa, ela é minha amiga, divide o apartamento comigo e se preocupa comigo, ao contrário de certas pessoas. Deixe-a em paz, Portilla, estou avisando, ou..
- Ou o que?! – me interrompeu e nossos olhares se fuzilavam. – Vai me atacar com uma caneta como fez ano passado?
- Pode até ser, mas dessa vez, farei questão de cravar a ponta na sua jugular. Estou cansada de você. Deixa a Sandy em paz. – coloquei os dois relatórios em cima da mesa dela, recolhi minhas coisas e saí da sala completamente irritada.
O corredor estava deserto e faltavam dez minutos para o fim da aula, queria que Sandy tomasse coragem e saísse da sala de uma vez, ainda tinha que ir ao shopping para comprar um celular novo. Pra falar a verdade, não ia esperá-la, estava me sentindo uma alienígena sem ele. Vou sozinha mesmo, mas antes passaria em casa para deixar minhas coisas e pegar o carro. Tomei o elevador e ao chegar no térreo, dei de cara com Harry, que estava com uma cara péssima.
- Ei, o que aconteceu? – coloquei a mão em seu ombro e ele fitou os pés. – Harry, o que houve?
- Nada demais, só acordei do lado errado da cama.
- Claro que foi isso. Olha, estou indo ao shopping comprar outro celular.
- Por que? Cansou do seu?
- Não, eu joguei ele na parede. – Styles arregalou os olhos em surpresa e negou com a cabeça, sorrindo. – Quer ir comigo? Assim conversamos.
- Tudo bem, mas eu quero saber tudinho que rolou entre você e a Alexa.
- Tá bom, vamos. Tenho que passar na minha casa ainda.
Harry e eu caminhamos de braços entrelaçados até meu prédio, o porteiro certamente estranhou e cerrou os olhos para nós, mas não deu nenhum palpite. Apesar de Jonas estar acostumado com a presença de Anahí, ele não podia falar absolutamente nada sobre ninguém que eu levava para o meu apartamento. Abri a porta e Harry jogou-se no sofá.
- Nós podíamos ficar aqui e assistir um filme, ao invés de ir para o shopping e ver todas aquelas peruas plastificadas andando de um lado pro outro gastando o dinheiro dos maridos, não é?
- Confesso que é tentador, mas eu preciso de um celular. Quando voltarmos, podemos fazer isso. Que tal? – coloquei a bolsa em cima da mesa e abri um pouco da porta da varanda para arejar o apartamento. – Nossa, está nevando demais.
- Eu estou muito bem protegido. – Harry estava com uma calça jeans escura, usava um sobretudo preto e cachecol branco. Sempre bem arrumado, mal dava pinta que era gay.
- Se eu não soubesse que você joga no outro time, poderia até ficar com você.
- Posso dizer a mesma coisa. – ele riu baixo e levantou do sofá, me dando um forte abraço. Na mesma hora, Sandy abriu a porta do apartamento e olhou assustada para nós. – Oi, Sandy.
- Oi, Harry. – sua cara estava abatida e ela sorriu fraco, retirando o cachecol e sua boina, jogando na mesa. – Eu.. vou pro meu quarto estudar, fiquem à vontade.
- Sandy... – a chamei e ela me encarou. Me aproximei e segurei seu rosto, fazendo com que os olhos dela grudassem nos meus. – Ela não vai fazer nada contra você, eu prometo. Anahí não vai encostar um dedo, ou atrapalhar suas notas. Confie em mim. – os olhos da pequena marejaram e ela me abraçou. Afaguei seus cabelos e a apertei contra meu corpo. – Eu e o Harry estamos indo ao shopping, vou comprar um celular novo. Quer ir junto?
- Não, Dul, obrigada. Eu realmente preciso estudar.
- Tudo bem, mas nós voltaremos para cá de qualquer jeito. Comprarei umas bobagens e faremos uma sessão de filmes, ok? – ela assentiu com a cabeça, dei um beijo em sua testa e a pequena entrou em seu quarto, trancando a porta.
- Essa mulher está se tornando um problema, não é?
- Eu sabia que Anahí seria um problema desde que ela entrou na minha vida.
- Citando Taylor Swift, é? – deu um sorrisinho cínico e eu revirei os olhos. – O que?! Você sabe muito bem que isso é praticamente o verso de uma das músicas dela e devo dizer que se encaixa muito bem pra sua situação.
- Tudo bem, Sr. Engraçadinho, vamos logo. Não quero pegar fila na loja.
- Queridinha, estamos em Manhattan. Até para comprar cachorro-quente naquelas carrocinhas de esquina, tem fila.
- É verdade, mais um motivo para andarmos logo. – assim que entramos no meu carro, Harry puxou o cabo auxiliar no rádio e o conectou ao seu celular. Franzi o cenho e olhei pra ele, que procurava algo. – O que está fazendo?
- Vou colocar seu hino e meu também. – rapidamente reconheci a música e dei um tapa no braço dele, que se divertia às minhas custas. Saímos do estacionamento cantando, na verdade, gritando cada verso da música.
O trânsito em Manhattan estava mais insuportável que o normal por conta da neve que caia e atrapalhava a pista, mas aquilo não parecia incomodar nem a mim e nem a Harry, que estávamos nos divertindo. Pessoas andavam encolhidas em seus sobretudos e pesados casacos, quando conversavam, a fumaça saía de suas bocas e seus narizes estavam vermelhos. Era divertido ver alguns casais abraçados mais para se aquecer do que para demonstrar amor um pelo outro. O sinal abriu novamente e Harry deu um tapinha no meu braço, indicando uma parte da música que ele queria que cantássemos juntos. Respiramos fundo e praticamente gritamos dentro do carro.
“And the saddest fear comes creepin’ in
(E o medo mais triste chega causando arrepios)
That you never loved me or her or anyone or anything, yeah”
(De que você nunca amou a mim ou a ela ou a ninguém ou a nada)
Explodimos em uma gargalhada e ele fez um carinho na minha cabeça, era divertido ter alguém para compartilhar essas sensações desagradáveis e, mesmo assim, conseguir achar graça. Harry sofria por um ex namorado que o abandonou por não saber lidar com o fato que teria que se assumir para a família e amigos. Ficaram juntos por dois anos até que Logan decidiu acabar com tudo e mudou-se para Londres, onde estava sua família. Claro que minha situação era bem menos triste do que a dele, mas Harry sabia lidar com a dor melhor do que eu e ainda conseguia ter forças para me ajudar.
Chegamos ao shopping e demoramos vinte minutos para achar uma vaga, ali eu tive certeza que o lugar estava lotado. Suspirei aliviada ao conseguir estacionar perto da porta de entrada. Nós descemos e eu entrelacei meu braços no de Harry, caminhando para o saguão do enorme centro comercial. Peruas, patricinhas, mauricinhos, famílias, idosos, crianças correndo e pais desesperados atrás, tinha de tudo dentro desses shoppings.
- Onde quer ir? – ele me perguntou enquanto olhava uma vitrine de roupas masculinas.
- Na Apple.
- Quarto andar, vamos. – caminhamos mais um pouco, mas de cinco em cinco minutos, Harry parava em frente a vitrines e ficava tentado em comprar as últimas novidades. – Acho que depois de você comprar seu celular, terei que fazer umas comprinhas também.
- Por que você é tão consumista?
- Porque ou compro roupa, ou chocolate. Cada um cura sua depressão com alguma coisa e eu não quero engordar de jeito nenhum.
- Fresco.
- Cafona.
- Tudo bem, cala a boca ou te deixo aqui.
- Desculpe, Dulce, eu te amo. – ele me abraçou pela cintura e deu um beijo na minha bochecha, ri fraco e o afastei.
- Interesseiro, vamos de uma vez. Depois passamos em todas essas lojas.
Chegamos à loja da Apple e comecei a olhar para os aparelhos, em dúvida se comprava preto ou branco. Harry dizia que não fazia diferença, já que me daria uma case de presente para evitar futuros danos. Acabei optando pelo branco e depois de pagar, quase gritei quando ele apareceu com uma case do Ed Sheeran. Devo dizer que ir ao shopping com seu amigo gay é o melhor programa que se pode fazer, são engraçados, falam mal da roupa das outras pessoas e transpiram bom gosto para tudo. Pelo menos Harry era assim.
- Estou faminta, podemos comer alguma coisa?
- Quando você não está faminta, Dul?
- Quando estou triste. – fiz um biquinho e ele bufou, segurando meu braço e caminhando comigo pelas pessoas. – Onde está indo?
- Para um restaurante ó-ti-mo que tem aqui.
- Essa separação de sílabas foi tão gay.
- Eu sei, estou evitando. – soltei uma risada abafada e meu queixo foi no chão quando paramos em frente a um restaurante com aparência de lanchonete dos anos sessenta.
O local era muito fofo. As garçonetes e garçons vestiam roupas típicas da época, o balcão tinha banquinhos prateados com o estofado vermelho e uma música do filme Grease tocava nas caixas de som. Fiquei completamente apaixonada pelo lugar. Sentamos em uma das mesas onde o sofá era em C e rapidamente uma garçonete apareceu, abrindo um sorriso simpático para nós. Ela recebeu nossos pedidos e deu uma piscadinha para mim, que corei imediatamente.
- Acho que a ruivinha gostou de você.
- Como?
- A garçonete ruivinha gostou de você, sua tonta. Não viu o jeito que ela olhava pra você?! Chegou até a dar uma piscadinha! E não adianta negar, porque eu vi. – fechou os olhos e fez um biquinho. – Ai, meu Deus, eu adoro essa música. Summer Nights é um clássico.
- Eu adoro esse filme, acho tão fofo.
- Pronto, hoje vamos ver Grease. Avise para Sandy alugar.
- Ela não vai sair daquele apartamento só pra alugar um filme, Harry, vá por mim. – ele revirou os olhos e pegou o celular, digitando alguma coisa e sorriu maliciosamente.
- Ei, conheço esse sorriso. Está falando com quem?
- Ninguém, garota, me deixa.
- Anda logo, me fala.
- Com aquele menino da festa, é um fofo. – suas bochechas coraram e eu apertei de leve.
- Qual o nome dele?
- Peter. Nunca pensei que encontraria alguém tão educado em Manhattan.
- Pelo visto eu ter tirado Alexa da festa valeu a pena. – a garçonete ruiva chegou com nossos pedidos e piscou para mim mais uma vez antes de deixar a mesa. Um milk shake enorme com dois canudos e hamburgers. Realmente, voltei no tempo.
- Queridinha, Alexa sabe de mim e eu sei dela. Digamos que cobrimos os deslizes um do outro para que Liam não descubra.
- Sério? Achei que tinha sido só uma fase dela.
- Alexa fica com mais mulher do que Liam já ficou a vida toda dele. Ela já cansou de admitir que só namora com ele para evitar um problema em casa, eu acho injusto, mas não posso julgá-la a partir do momento em que você está me ajudando a fazer o mesmo. – Harry tomou um pouco do milk shake e limpou o canto da boca, fez uma cara pensativa e colocou os cotovelos em cima da mesa, apoiando a cabeça nas mãos. – Mas me conta, como foi a noite com ela?
- Estava bom no início, mas depois ficou uma droga.
- Por que? Ela não é tão boa assim?
- Não é isso. – suspirei e mordi o lábio inferior. – Estava tudo indo muito bem, até go/zar eu goz/ei, só que eu lembrei da Anahí e de repente, me senti suja. Você consegue me entender? Não era ela ali, eu fiquei muito mal e sai correndo do apartamento da Alexa. Queria chorar e ir até Anahí, mas eu sabia que não podia. Acho que não existe nada pior do que você transar com alguém, mas de repente pensar em outra pessoa e acabar estragando tudo. Eu queria ter tido um sexo animal com Alexa, mas a memória de Anahí não deixou. – senti meus olhos marejarem e Harry segurou minha mão por cima da mesa. – O pior nem foi isso. O pior foi eu ter me parado, ter consigo evitar de transar com Alexa e na segunda-feira, ver Anahí arranhada da cabeça aos pés como se tivesse sido atacada por um bicho, jogar na minha cara que estava com Diana e que tinha sido a melhor noite da vida dela. Eu me senti uma completa idiota e quis socar a cara dela, mas não estava no direito. Aliás, eu nem tinha o direito de sentir ciúmes, mas sinto. Eu me rasgo de ciúmes por dentro e sinto vontade de gritar toda vez que eu penso nas duas juntas. Anahí é a mulher da minha vida, é o meu amor, eu sou apaixonada por ela e não queria sentir a dor que eu estou sentindo. Sei que foi ela quem terminou, que errei em logo depois aparecer agarrada com você. Sei que foi isso que levou Anahí a ficar com Diana, porque jessica me contou, mas eu me senti no direito. Ela terminou comigo por carta, Harry! Tem noção do quão mal eu fiquei?! Eu gritei, esperneei, não comia e dormir era uma missão impossível. Tudo bem que ela também ficou muito mal, mas então, por que terminou?! Anahí ficou com tanto medo de que eu a trocasse, que permitiu que isso subisse à cabeça e nem esperou por uma frase minha, não esperou para que eu chegasse nela e provasse que eu não faria isso. Não queria curtir minha juventude e botar pra foder com tudo. Não sou assim e nunca fui. Pensava que Anahí me conhecesse o suficiente para entender que eu não precisava de mais nada e de mais ninguém, contanto que ela estivesse do meu lado. Estou tão quebrada por dentro, que se pudessem ver meu interior, teriam pena de mim, mais do que têm vendo por fora. Eu só.. – tomei ar e suspirei pesadamente, sentindo minha cabeça latejar um pouco. – Eu só queria que ela tivesse percebido que eu estava disposta a abrir mão de qualquer fase de adolescente só pra estar com ela. Anahí me faz completa e isso basta.
Harry não falava nada, apenas me olhava com aquelas bilhas verdes carregadas de lágrimas. Ele sorriu fraco e deu um beijo na minha mão, fazendo um carinho na mesma e limpando meu rosto que estava molhado. Respirei fundo e dei uma risada nasal, negando com a cabeça. Finalmente tinha conseguido falar tudo que estava entalado e me sentia mais leve, mais viva.
- Obrigada por compartilhar isso comigo, Dul. É por isso que eu não vou continuar com esse plano que temos.
- O que?! – olhei séria para ele, que sorriu e me olhou ternamente. – Mas, Harry, o que vai fazer em relação ao Liam?! Ele.. ele pode não falar mais com você.
- Se ele for meu melhor amigo como diz ser, vai me aceitar do jeito que eu sou. Se Liam me ama como irmão e me protege como faz, não vai abrir mão disso só pelo fato de eu ser gay. As pessoas precisam entender que isso não é uma doença e não muda nada dentro de nós. Eu sou o mesmo Harry de sempre, Liam nunca me tratou diferente. Mas se ele se negar a se aproximar de mim depois que contar sobre eu ser gay, terei certeza que não é quem ele dizia ser. Quem ama mesmo, nos aceita como somos. Independente de qualquer defeito, diferença de idade ou opção sexual. Amor não pode ser rotulado, é algo livre. Obrigada por me mostrar isso, Dulce. – me arrastei para ficar ao lado dele e o abracei, deixando algumas lágrimas caírem. Ele enfiou o rosto em meu pescoço e percebi que ele também chorava. Levantou a cabeça e secou meu rosto mais uma vez. – Agora chega de chorar, porque eu estou com fome e depois quero ir pra sua casa para comermos besteiras e ver filmes com a Sandy, que também precisa da gente.
Depois de pedirmos, a conta e pagar, a garçonete ruiva escreveu seu telefone no recibo. Eu e Harry saímos do restaurante entre risadas e troca de provocações. Compramos algumas bobagens como doces e alguns petiscos salgados e ele me obrigou a entrar em várias lojas para que pudesse comprar roupas novas. Sabe quando um casal hétero entra na loja e o homem se senta e espera a mulher comprar metade da loja?! Pois é, eu estava me sentindo como o homem da relação. Harry comprou tanta roupa, que eu me recusei a carregar qualquer sacola. Claro que isso gerou alguns resmungos da parte dele, mas nem liguei.
Assim que chegamos em casa, colocamos todas as compras na sala e eu fui até o quarto de Sandy para chamá-la. A pequena abriu a porta e estava com uma carinha fofa de sono, mas com os olhinhos inchados, indicando que tinha chorado. Abracei seu corpo e a puxei para a sala, sentando-a no sofá. Harry preparava chocolate quente para nós e ela deitou a cabeça no meu colo, comecei um carinho leve em seu cabelo e ela fechou levemente os olhos, respirando fundo.
- O que aconteceu, pequeno polegar?
- Eu estou tão estressada por causa das provas, ainda tiveram as provocações da Anahí e..
- Que provocações?!
- Ela disse que se eu continuasse a apoiar você e o Harry, ela ia zerar todas as minhas provas. Faria de tudo para me prejudicar com todos os professores também.
- Você está de brincadeira que ela falou isso?! – minha voz saia pesada e eu bufei, negando com a cabeça e voltando a olhar para a pequena. – Não se preocupe, eu e o Harry não vamos fazer mais nada. Anahí vai sair do seu pé.
- Por que decidiram isso agora? Harry?! – chamou e ele apareceu na sala com um pequeno avental.
- O que foi?
- Por que vai parar com seu plano?!
- Porque eu tive uma conversa com a Dulce hoje e percebi que não posso me esconder. Se o Liam me ama e é o irmão e amigo que sempre foi, vai me aceitar.
- Fico muito feliz por isso, aliás, fico aliviada. Minhas notas serão salvas. Tenho que rezar o terço daqui a pouco pra agradecer.
- Depois você faz isso, agora vamos tomar chocolate quente, comer bobagens e assistir Grease! – Harry deu um pulinho e bateu algumas palminhas, caminhando de volta para a cozinha.
- Ele está mais gay a cada dia que passa. – falei baixo, mas o grito da cozinha fez com que eu e Sandy explodíssemos em gargalhadas.
- Eu ouvi isso, Dulce Sapavinõn!
A noite foi bastante tranquila, Lauren e Camila acabaram aparecendo e trouxeram mais algumas bobagens, cantávamos as músicas do filme e até dançamos no meio da sala. Grease sabia divertir qualquer alma triste. Infelizmente, todo musical tem aquela música que toca seu coração de uma maneira estranha e você se identifica. Eu olhava a cena e cantarolei um trechinho de olhos fechados.
- My head is sayin’, “Fool, forget him.”
(Minha cabeça está dizendo, “Boba, esqueça-o”)
My heart is sayin’ “Don’t let go. Hold on to the end.”
(Meu coração está dizendo “Não desista. Aguente até o fim”)
And that’s what I intend to do.
(E é isso que eu pretendo fazer)
I’m hopelessly devoted to you.
(Eu estou desesperadamente apaixonada por você)
Abri lentamente os olhos e todos me olhavam com um sorriso fraco no rosto, Harry bateu palmas e as meninas o seguiram. Joguei uma almofada em sua direção e começamos uma divertida guerrinha. Rapidamente me esqueci do motivo da minha tristeza aparente e já estávamos rindo uns com os outros.
Depois que o filme terminou, Lauren e Camila se despediram e foram se agarrando pelo corredor até seu apartamento. Olhei pela janela e vi a neve caindo, cobrindo as ruas com uma camada branca. Estava tão aconchegante ficar ali que acabei pedindo que Harry ficasse conosco, o que Sandy concordou. Seria legal que ele estivesse bem ali caso eu precisasse de um ombro amigo para conversar, independente da hora.
- Ai, não sei, vocês podem me agarrar de noite.
- Eu não vou fazer isso, já a Sandy... sei lá.
- Dulce! – ela gritou e jogou uma almofada em mim. – Eu sou de Deus e tenho namorado. Além disso, Harry gosta da mesma fruta que eu. Não teremos problemas.
- Tudo bem, moças, parem de brigar por mim. Onde vou dormir?
- Na sala! – eu e Sandy falamos juntas e ele fez um biquinho, dando de ombros e começou a se aconchegar no sofá. Peguei alguns cobertores e entreguei a ele, que me deu um beijo na bochecha. Eu tinha um plano e esperava que funcionasse.
No dia seguinte eu só teria aula no último tempo e aproveitei para cuidar de alguns assuntos. Harry foi cedo para casa e Sandy estava estudando, mas sentada na sala. Peguei o notebook e procurei por algo que esperava encontrar no google. Digitei algo e comecei a rolar a página até parar no que me chamou atenção. Sorri maliciosamente, mas precisava saber como chegar até lá.
- Ei, Sandy, sabe chegar na Amsterdam Avenue? – a pequena me passou as instruções e eu troquei de roupa correndo, avisando que chegaria ao anoitecer.
Dirigi por alguns minutos até parar em frente a um prédio enorme de tijolos e com a aparência antiquada. A Trinity School tinha charme. Alguns alunos estavam entrando e eu corri os olhos para ver se encontrava algo. Estacionei e desci do carro, caminhando para dentro do prédio e procurei a recepção. Uma moça jovem, com óculos redondos e de lentes grossas, abriu um sorriso para mim e eu pedi algumas informações.
- Suba as escadas, terceiro andar, sala 344.
- Obrigada. – a cada degrau que eu subia, meu coração batia mais forte. Pode parecer loucura, mas eu estava adorando. Parei em frente a porta indicada pela secretária e dei três batidas, entrando em seguida.
- Dulce?! O que está fazendo aqui?!
- Oi, Maitê, eu tenho uma proposta. Aceita? – sorri de canto e ela franziu o cenho, pedindo licença aos alunos e me puxando para o corredor.
- Eu não quero nada vindo de você, já perdi minha mulher por sua causa e estou me segurando para não quebrar essa sua cara cínica.
- Quanto amor encubado. Escuta, vai ser bom para mim e para você. Topa?
- E se eu não quiser?! – ela segurava meu braço com força e seu rosto estava um pouco vermelho. – Você já me causou problemas demais.
- E você não me causou problema nenhum, né?! Me encontre na Starbucks perto do Central Park daqui a vinte minutos, se não aparecer, vou entender como um não. – me desvencilhei de seus braços e dei as costas pra ela, comecei a andar mas parei e a fitei novamente. – Lembre-se, pode valer a pena.
Maitê bufou e voltou para dentro da sala, eu desci as escadas apreensiva e saí do prédio, entrando em meu carro. Dirigi calmamente até a Starbucks e consegui estacionar bem em frente, não era tão longe assim da Trinity. Pedi um mocaccino e sentei em uma mesa que dava visão para a rua. Tirei o celular do bolso e olhei as horas. Já havia passado vinte e cinco minutos, talvez ela tenha desistido. Guardei o aparelho e voltei a tomar o líquido. Senti uma mão em meu ombro e logo em seguida, alguém se sentou na minha frente.
- Tudo bem, Savinõn, comece a falar.
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Faziam três horas que estávamos naquele café. A neve caia devagar e aumentava a grossura do tapete branco nas ruas. Pessoas agasalhadas, tampando até o rosto e correndo para se aquecer. O movimento na Starbucks estava pior que o habitual e os garçons se desdobravam para atender todas as mesas. Maitê mexia seu copo de um lado pa ...
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Comentários da Fanfic 134
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AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20
Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs
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Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49
aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!
Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17
Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.
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MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30
Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.
Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30
entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.
MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30
Nunca escrevi negócio tão grande kkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05
que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21
Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09
eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58
Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09
Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16
Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53
É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48
vou colocar a fic em dia....
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MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13
Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz
Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11
Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs
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Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09
Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!
Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14
Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs