Fanfics Brasil - Capítulo 14 segunda temporada My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada

Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni


Capítulo: Capítulo 14 segunda temporada

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- Está atrasada.


- Quem disse?


- Eu disse.


- Estou lhe fazendo um favor e você ainda está reclamando?


- Você não está me fazendo favor nenhum, Maitê. Isso é uma troca.


- Como quiser.


O relógio do hall da Columbia marcava 11:30hrs. Eu detestava atrasos e ela sabia disso, tudo precisava ser no tempo certo para que meu plano funcionasse. Anahí precisaria chegar na faculdade, ela tinha que chegar. Olhei de relance para Vero e suspirei, não dava para negar que ela era uma mulher maravilhosa, apesar de tantos defeitos em sua personalidade. Jéssica deve ter um manual de como domar a fera. Pensei nos meses em que tive Vero só para mim e sorri, apesar de tudo, a desgraçada me fazia muito bem.


- Ela chegou?


- Não.


- Pode ser menos seca? – coloquei as mãos na cintura e Maitê bufou, abaixando a cabeça e revirando os olhos pra mim. – Se quiser que isso dê certo, faça as coisas direito.


- Não acho que isso vai dar certo, essa é a questão.


- Não pedi sua opinião, Perroni. – ela já estava preparada para me dar uma resposta educada quando vi o carro de Anahí estacionar em frente à Columbia. – Rápido, ela chegou. Me abraça.


- Abraçar você?


- É, anda logo! Ela está vindo!


- Tenho uma ideia melhor. – antes que eu pudesse reagir, Maitê me puxou pelo braço e selou nossos lábios. Fiquei estática, meu corpo endureceu e me senti um manequim sendo controlada por alguém. A língua dela pediu passagem e minha boca automaticamente abriu, iniciando um beijo caloroso. Não soube explicar as sensações que corriam por dentro de mim, mas quando tomei consciência do que estava fazendo, empurrei Maitê pelo ombro e a olhei incrédula. – Você tem razão, Savinõn. Esse seu plano ia ser bom para nós duas.


- Cala a boca! Você fez tudo errado, não era pra isso ter acontecido! – eu aumentei meu tom de voz e Maitê riu baixo, aquela velha risadinha sarcástica.


Olhei para o lado e Anahí estava parada de braços cruzados, cara de poucos amigos e os olhos arregalados em surpresa. Jéssica estava com ela e olhava para a cena com cara de choro, como se não acreditasse no que via. Não era para Maitê me beijar, era só um abraço. A desgraçada acabou tudo que daria para ser feito dali em diante. Senti Anahí passar por mim como um furacão e entrar no elevador. Jéssica parou na minha frente e respirou fundo, antes de estapear a cara de Maitê.


- Você não vale nada!


- Mas, amor, não é nada disso que você está pensando! Isso foi um plano da Savinõn.


- Eu sabia exatamente sobre o plano, não era para você ter beijado ela, combinamos um abraço! Tem noção do que pode ter feito, sua idiota?! Isso só me faz pensar no que você ainda sente por ela.


- Eu não sinto nada, eu amo você!


- Ama po/rra nenhuma! Se amasse, não teria beijado a Dulce.


- Mas era o plano!


- Eu sei qual era a merda do plano, Maitê! Mas eu já estava sabendo de todas as etapas e nenhuma delas incluía um beijo. Sinceramente, quem é você?! – jessica deixou que uma lágrima rolasse por sua bochecha e entrou em outro elevador.


Alguns alunos e professores nos observavam no hall. Eu estava paralisada ainda, não conseguia formular nenhum pensamento e meu corpo não respondia ao meus comandos. Queria chorar e gritar, mas de que adiantaria? Era para ter sido um abraço e Maitê estragou tudo. Respirei fundo e fechei os olhos, voltando a abri-los e ver Maitê parada com o rosto roxo de ódio. Tentei passar por ela, mas Maitê segurou meu braço e me carregou para fora do prédio. A neve caia lentamente e um arrepio passou pelo meu corpo.


- Você destruiu a minha vida.


- Você me beijou! Não era pra você ter feito isso, Maitê. Era só um abraço, foi o que combinamos. Se não sabe fazer nada direito, se não sabe controlar suas emoções, que não tivesse aceitado a proposta!


- Seu problema, Dulce, é que a única pessoa que não presta pra nada, é você. Achou mesmo que aparecendo comigo, independente de um abraço ou beijo, faria Anahí voltar a ter algum afeto por você?! Agora mesmo que ela nunca mais vai olhar na sua cara e, sinceramente, esse foi o meu maior trunfo.


- Como assim?!


- Eu só entrei nessa aposta porque vi nela a chance de me vingar de vocês duas pelo que aconteceu no ano passado, não tive nenhum interesse em te ajudar, estou pouco me fude/ndo pra você e pra ela. Consegui o que eu queria e isso basta.


- Você perdeu a Jéssica.


- Eu vou conversar com ela, vai ser fácil contornar a situação. Nada me deu tanta felicidade, do que ver o rosto da Anahí desolado ao te ver me beijando naquele hall. Você me fez prometer que se me magoasse, eu poderia te fazer sofrer muito mais. Bom, minha promessa está paga. Você perdeu a Anahí e esse foi o meu maior prêmio.


Ouvir as palavras de Maitê carregadas de ironia fez meu sangue esquentar. Ao mesmo tempo que minha vontade de chorar ia crescendo, a raiva por ter sido enganada e prejudicada pelo meu próprio plano, me fez borbulhar por dentro. Onde eu estava com a cabeça quando fui pedir ajuda para Maitê Portilla?! Quando foi que eu me tornei tão ingênua e estúpida?! Eu perdi Anahí de vez e a culpa foi minha, mas eu não ia deixar barato de jeito nenhum.


Maitê ainda gargalhava da minha cara de paisagem quando eu, guiada pelos últimos pensamentos, acertei um forte soco em seu rosto, que fez com que ela se desequilibrasse e caísse da escada. Minha mão doía e comecei a fazer uma leve massagem. Como os homens não reclamavam depois de dar um soco em alguém?! Parecia que minha mão ia cair. Desci os degraus e Maitê tentava levantar, seu nariz sangrava e me olhou com um semblante irritado.


- Nunca mais se aproxime de mim, Perroni, ou farei coisa pior do que quebrar seu nariz.


- Não precisa se preocupar, meu amor. – a risada dela voltou com toda força e eu franzi o cenho, Maitê sabia ser irritante. – O que eu tinha para fazer aqui, eu já fiz. Aproveite a sua solteirice e adolescência, já que Anahí não vai voltar.


Eu já estava preparada para enfiar o meu pé na cara daquela abusada quando senti dois braços me puxando para trás. Olhei de relance e encarei os olhos verdes de Harry, arregalados. Ele respirava rápido e uma gota de suor corria por baixo de sua touca preta. Me desvencilhei de seus braços e vi Maitê andando para a saída do campus, ainda gargalhando.


- Dulce, o que aconteceu?! Me falaram que estava tendo um barraco aqui no térreo e eu, como sou curioso, vim ver para ter certeza que você não estaria envolvida. – ele olhou por cima do meu ombro e reparou em Maitê se afastando. – Pelo visto, eu estava errado.


- Sim.


- Por que?


- Porque eu sou uma idiota.


- Isso não é novidade, bebê. – cerrei os olhos e ele riu baixo, acariciando minha bochecha de leve e suspirando. – O que você aprontou?


- Não era pra isso ter acontecido.


- Isso o que?!


- Ela nunca vai me perdoar.


- Ela quem?!


- O que eu faço agora?


- Dulce, realiza! Você não está falando coisa com coisa. – Harry me balançou pelos ombros e eu senti como se acordasse de uma hipnose. Automaticamente as lágrimas, que antes estavam contidas, começaram a cair. Ele abraçou meu corpo e respirou fundo. – Eu não faço ideia do que você fez, mas não chora.


- Eu sou uma idiota, Harry! Eu preciso esquecer essa história de namoro e focar na faculdade, daqui a poucos minhas notas não vão segurar minha bolsa.


- Eu sei. Vamos tomar um café, daqui a meia hora você tem aula.


Pegamos o elevador e caminhamos tranquilamente pelos corredores até a cafeteria do oitavo andar. Para a nossa sorte, estava relativamente vazia e conseguimos um mesa. Pedimos dois expressos e eu afundei o rosto na mesa, queria sumir dali ou talvez, voltar no tempo e não ter feito aquela burrada. Harry estava com os braços em cima da mesa e fazia um carinho leve na minha cabeça, ele não falava nada, sabia que era melhor deixar que eu desse o primeiro passo.


- Eu.. estou me sentindo tão perdida.


- Me conta o que houve.


- Você vai me achar uma imbecíl, sem noção.


- Isso eu já acho. – ele riu fraco e eu suspirei, mas acabei sorrindo junto com ele. – Não estou aqui pra te julgar, Dulce. Estou aqui pra te escutar e talvez, ajudar você a achar uma solução pra sua burrada.


- Bom.. – comecei a contar a ele sobre o plano, com certeza levaria um esporro, mas Harry saberia me aconselhar depois. Ele escutava tudo com muita atenção, franzindo o cenho vez ou outra, respirando fundo e massageando as têmporas. Eu estava ferrada. - .. E então a Maitê me beijou, dizendo que só estava esperando a oportunidade certa para me magoar. Foi isso.


- Olha, Dulce.. – começou me chamando pelo nome, eu já sabia que boa coisa não ia sair da continuação daquela frase. – Eu tenho que admitir que você foi bem idiota dessa vez.


- Ei! – ele fez um sinal com o dedo indicador para que eu não o interrompesse e que estava na minha hora de escutar. Apenas cruzei os braços e me encostei na cadeira.


- Seu problema é agir por impulso. Duvido que você tenha pensado nas consequências negativas que viriam com seu plano estúpido. Aliás, não consigo acreditar que você chegou a pensar que isso daria certo. Dulce, se a Anahí terminou com você por ser insegura, a última coisa que você deveria ter feito, foi envolver a Maitê nessa história toda. Certa vez você comentou que a professora Portilla tinha perdido a professora Jéssica para essa mulher quando eram adolescentes, imagina o que passou na cabeça dela quando te viu aos beijos com ela depois de tudo. Me desculpe, Dulce, mas dessa vez, eu não sei como te ajudar.


- Ai, Harry, não me fala isso.


- Desculpe, bebê, mas o problema dessa vez é bem maior do que eu pensava. Você envolveu alguém do seu passado e da Anahí nessa confusão. Estava indo tudo muito bem, a Portilla te mandou uma rosa. Por que você foi inventar de chamar essa mulher?! Parece que não pensa! Olha, eu gosto muito de você, sabe muito bem disso, mas não consigo ver uma maneira de você ter a Anahí de volta.


Parei para pensar um pouco e algo me veio à cabeça. Eu ainda tinha permissão para entrar no prédio de Anahí e iria lá de noite. Ela ia ouvir a minha versão da história por bem ou por mal e eu tiraria aquela Diana da cabeça dela. A Portilla era minha e ninguém poderia mudar isso, mas caso Anahí me rejeitasse, eu desistiria.


- Eu vou até o apartamento dela hoje.


- Pirou?


- Não, ela vai me ouvir.


- Dulce, ela vai te jogar do último andar. O pior de tudo isso é que eu tenho aula dela agora, quem vai aguentar a fera, sou eu. Conhecendo a sua mulher, vai sobrar pra mim.


- Não se preocupe, Anahí não vai descontar em você.


- Deus lhe ouça, bebê. Agora vamos, faltam dez minutos. Você tem aula de que?


- Aula do Cowell.


- Não está sabendo?


- Do que?


- Cowell caiu fora. Uma professora nova entrou por indicação da Portilla.


- Anahí indicou uma professora nova?! Mas que palhaçada é essa?!


- Respira, Dulce. Não é porque a Anahí indicou que ela está transando com a mulher, ok?! Agora vamos.


Minha cabeça estava girando um pouco e eu tentei imaginar em todos os nomes possíveis que Anahí poderia ter indicado para ocupar o cargo de Cowell, pelo menos eu não veria mais aquela cara dele e Lauren não me faria perder mais pontos, o que agradeci aos céus. Talvez Deus estivesse aliviando a minha barra. Quando alcancei a porta da sala de química, vi Lauren abrir um largo sorriso pra mim.


- Você precisa ver a professora, é um escândalo.


- Ai ai..


- O que foi?


- Nada, dessa vez eu juro que preferia uma professora feia.


- Não acredito, vamos entrar.


Nós abrimos a porta e eu dei de cara com um rosto familiar. Uma mulher negra com um corpo escultural. Vestia uma calça jeans branca, camisa social também branca e scarpins brancos. O jaleco batia na metade de suas coxas e utilizava um óculos de grau. Definitivamente, a professora Boyer estava bem. Lembro-me dela no colégio e de quanto sentia ciúmes de Maitê com ela, mas agora olhando bem, eu tinha razão em ter.


- Bom dia, professora.


- Meu Deus, Dulce! – ela abriu um enorme sorriso e meu deu um abraço fraco. – Que surpresa em ver você.


- Eu que digo isso, não é?!


- Qual curso está fazendo?


- Medicina.


- Fico muito feliz por você, sabia que iria longe. – Angelique Boyer sabia ser simpática e conseguir fazer qualquer pessoa se sentir bem. Lauren olhava para ela e babava, nem sequer piscava. – E você é?


- Lauren Michelle Jauregui, mas pode me chamar de Laura..


- Prazer, querida. Bom, sentem-se, temos que começar essa aula e devo admitir que estou um pouco nervosa em assumir uma turma assim tão perto das provas.


- Não se preocupe, professora, vamos amar a senhora. – Lauren estava com os olhos brilhando e eu dei uma leve cotovelada em sua barriga, carregando ela para a bancada. – O que foi?


- Controle-se ou a Camila vai ficar sabendo disso.


- Olhar não é pecado e nem traição.


- Mas pode levar a isso. Sossega.


- Bom dia, alunos.. – a voz da professora Boyer cortou nossa conversa e toda a turma olhava para ela, completamente encantados. Os meninos nem sequer piscavam e algumas meninas invejavam o corpo escultural dela. – Me chamo Angelique Boyer e vou assumir a classe de química daqui em diante, espero que consigam se acostumar com meus métodos de ensino. O professor Cowell deixou comigo os testes que você fizeram, vou entregar e podemos começar com nossa aula.


Nunca me senti tão bem em tirar nota máxima em uma matéria. Lauren torceu o bico por tirar dois pontos a menos que eu, o que gerou piadinhas da minha parte. A aula foi bem tranquila e eu me sentia confortável tendo uma professora familiar me dando aula, só faltava o demônio da Iglesias dando aula na Columbia para eu me sentir no ensino médio de novo. A professora Boyer passou algumas coisas que iam cair na prova e eu fiquei aliviada em saber que ela faria algo fácil, para não atrapalhar a turma por conta da mudança de professores. Nos liberou dez minutos antes e eu sai da sala me despedindo dela com um enorme sorriso, sendo seguida por Lauren.


- Se eu não estivesse com a Camila.


- Mas você está, espero que lembre disso todos os dias.


- Calma, para de me atacar desse jeito. Não vou traí-la.


- Espero que não.


- Dulce, o que houve?! Você está esquisita, se irritando com facilidade. Sabe bem que eu não seria capaz de trair a minha pequena, por que essas explosões?


- Desculpa, Lauren, eu estou um pouco perturbada. Mas deixa pra lá, vamos procurar o pessoal e almoçar.


Ela não perguntou mais nada, apenas me seguiu pelos corredores até alcançarmos o elevador. Mandei uma mensagem para cada um e pedi que encontrassem conosco na área externa do prédio. A neve já havia parado de cair e aquele enorme tapete branco cobria tudo. Me encolhi dentro do meu sobretudo até sentir braços me envolvendo. Me virei e Sandy abriu um largo sorriso pra mim, envolvi a pequena em um abraço caloroso e suspirei.


- Onde vamos almoçar?


- Não sei, tenho que estudar.


- Cadê o Harry?


- A última vez que eu vi, estava quase batendo boca com a professora Portilla na sala dela. – um calafrio percorreu minha espinha quando Camila apareceu com aquela notícia. Não acredito que Anahí ia descontar nele.


- Que horas foi isso?


- Eu saí da minha aula e passei pela dele para chamá-lo, mas quando percebi o bate boca, nem quis parar e vim direto pra cá.


- Merda. – me desvencilhei dos braços de Sandy e corri para dentro do prédio, tentando controlar minha respiração e minha vontade de partir a cara de Anahí ao meio.


Chamei o elevador e a demora dele estava me fazendo arrancar os cabelos de nervosismo. Finalmente chegou e quando as portas se abriram, um Harry irritado e com os olhos vermelhos estava parado dentro do cubículo de aço. Puxei ele pelo braço e o envolvi com meus braços. O que quer que tenha acontecido, eu não ia deixar barato. Ele se separou de mim e suspirou, colocou o braço no meu ombro e me carregou para fora do prédio. As meninas arregalaram os olhos quando nos viram e tentaram fazer perguntas, mas ele fez um sinal para que não falassem nada, apenas o seguissem. Assentimos e Harry nos guiou até o meu carro, pedindo a chave e que entrássemos. Eu estava achando aquilo muito esquisito, o viado deu defeito?! O silêncio dele me incomodava e me dava uma sensação ruim.


Harry dirigiu por mais ou menos vinte minutos até pararmos em frente a um restaurante aconchegante. Ele fez sinal para que o seguíssemos e assim, nos levou para dentro do estabelecimento. Pediu uma mesa e depois que estávamos todos sentados e bebendo um pouco de vinho para esquentar, Harry respirou fundo e suspirou, abrindo um sorriso fraco, mas com os olhos cheios d’água.


- Bicha, fala logo! – Lauren se exaltou e nós a olhamos com cara de poucos amigos. – O que?! Eu estou nervosa, ele não falou uma palavra desde que saímos da Columbia e não adianta falar que estão de boa com isso.


- Calma, Lauren. – Sandy falou em um fio de voz e virou para o menino, que continuava a sorrir fraco, com algumas lágrimas nos olhos. – Harry, o que aconteceu?


- A Anahí te ameaçou?! Eu vou partir a cara dela! Não vou deixar isso barato, ela não tem esse direito e.. – ele colocou o dedo indicador na minha boca e eu parei de falar. Fez um carinho leve em minha bochecha e abriu um sorriso maior.


- A professora Portilla me ajudou.


- O que?! – eu, Camila, Lauren e Sandy quase gritamos e ele negou com a cabeça, quase gargalhando da nossa reação.


- Ela me ajudou, ué.


- Te ajudou em que?!


- Eu contei para o Liam que sou gay. – nós arregalamos os olhos e eu engoli em seco, mas Harry parecia bem com tudo aquilo e eu não quis interromper, queria saber de tudo. – Antes da professora Portilla entrar na sala, eu estava contando para o Liam sobre tudo e ele começou a me esculachar. Já estava ao ponto de explodir quando Anahí apareceu e falou umas poucas e boas para ele, fazendo até com que aquele bruto chorasse. No final de tudo, recebi um abraço dele e um pedido de desculpa. Liam compreendeu.


- Espera um minuto.. – pisquei os olhos algumas vezes e tentei assimilar o que ele tinha acabado de me falar. – Está me dizendo que graças a Anahí, o Liam te aceita?


- Sim, é isso que eu estou te dizendo. Anahí não parecia de mau humor hoje, estava tranquila e falou com Liam de uma maneira doce. – franzi o cenho e ele gargalhou. – O que foi?


- Estamos falando da mesma Anahí?!


- Sim, estamos. Dulce, ela parecia tão abatida quando apareceu na porta. Os olhos dela estavam pesados, sabe? Como se tivesse chorado. Assim que ouviu o que o Liam estava me falando, ela iniciou um discurso carregado e bem feito, nunca vi meu melhor amigo daquela maneira. Liam perdeu todas as estruturas. Depois que ele saiu da sala, eu fui agradecer a ela por tudo e ela se exaltou um pouco, dizendo que não aguentava que fizessem isso com as pessoas.


- Ah, então foi esse o bate boca que eu vi. – Camila bebia um pouco de seu vinho e eu ainda tentava digerir tudo aquilo.


- Dul.. – Harry chamou minha atenção e eu levantei os olhos na direção dele. Ele segurou minha mão e fez um carinho, suspirando. – Anahí vai viajar amanhã para Madrid.


- Que?!


- Ela comentou comigo que vai viajar para Madrid amanhã, tem o casamento da irmã.


- Mas aquela Diana estará lá.


- Sim, eu sei.


- Merda.


- Já sabe o que fazer, não é? – olhei para ele com um semblante curioso e Harry deu uma piscadinha. Se eu não fosse falar com Anahí hoje, não conseguiria falar mais. Abri um sorriso involuntário, levantei da cadeira e me despedi de todos. Quando estava saindo do restaurante, ouvi a voz de Harry implicar. – Pega ela, Savinõn!


Dirigi com pressa por uma Manhattan engarrafada, cortei carros e quase atropelei um cortejo de freiras que passeavam perto do Central Park. Aposto que depois daquilo, todas elas desejavam me ver queimando no inferno. Não precisavam desejar, eu já vivia uma espécie de inferno particular. Estacionei em frente ao prédio de Anahí com muita dificuldade e rezei para todos os santos para que ela ainda estivesse em casa e não a caminho do aeroporto. O porteiro como sempre, me deu permissão e a chave para ir até o apartamento. A cada andar que o elevador passava, meu coração acelerava um pouco mais. Olhei de relance por baixo da blusa e vi que usava a lingerie que era assinada pela irmã de Anahí. Dei um sorriso maldoso e já imaginava o que iria fazer.


As enormes portas abriram e eu caminhei calmamente pelo corredor até chegar em frente a entrada do apartamento de Anahí. E se ela me expulsasse? E se ela não quiser nem olhar na minha cara?! Bom, não é hora de pensar nos “e se”, preciso fazer alguma coisa. Abri a porta com cuidado e vi que ela não estava na sala, ótimo. O som da sala estava ligado com o pendrive dela. Era uma música tranquila e isso seria útil para eu me mover sem ela me escutar. Retirei os sapatos e coloquei ao lado dos dela na entrada, me arrastei pelos corredores do enorme apartamento e não via Anahí em lugar nenhum. Lembrei do terraço, mas não queria subir até lá. Já sei, ficarei na cozinha, assim que ela descer, vai me ver.


Esperei por dez minutos. Estava sentada em cima da bancada da cozinha com as pernas cruzadas, quando ouvi um barulho de passos no andar de cima e percebi que Anahí estava descendo. Respirei fundo e pedi forças para aguentar o que quer que ela fosse me falar. Eu sabia que ia merecer cada palavra que ela soltasse, mas a desgraçada também ia me ouvir. Assim que vi seus pés surgirem na escada, minha respiração travou e meu coração veio parar na garganta. É agora.


- O que está fazendo aqui? – ela estava com os braços cruzados e me analisava. Respirei fundo e fechei os olhos, mordendo o lábio inferior. – Dá pra responder?


- Vim te agradecer.


- Pelo que?


- Pelo que fez com o Harry.


- Já agradeceu, agora, pode ir embora. Tenho muita coisa pra arrumar, eu viajo amanhã.


- Eu sei. Você vai para Madrid, casamento da sua irmã e vai encontrar a Diana.


- Exatamente. Agora, se me der licença.


- Não, eu não dou.


- O que? – Anahí estava a poucos passos de mim. Mais precisamente dois passos. Nossos olhares se encontraram e eu senti vontade de pular no colo dela, mas levaria um tapa.


- Desculpa.


- Agora é desculpa?


- Sim.


- Motivo?


- O que você viu na Columbia hoje de manhã, eu não..


- Savinõn, se veio aqui se explicar sobre ter um caso de novo com a Iglesias, pode sair imediatamente. Não quero saber das suas aventuras.


- Você não entende.


- O que tem pra entender?! – Anahí deu um berro que me fez descruzar as pernas e quase me encolher no balcão. – O que quer de mim?! Eu estava cedendo, te mandei uma rosa, abri meu coração de novo e você me apronta uma dessas. O pior não foi nem isso, o pior foi ver a cara da Jéssica de desolada vendo vocês duas no maior amasso no meio do hall. Você não se dá o respeito, garota?! Acha que aquilo é bordel?!


- Anahí..


- Anahí o cacete, Dulce. Eu não quero olhar pra você, estou com nojo dessa sua cara de pau. Amanhã vou pra Madrid, encontrarei Diana e farei questão de esquecer da sua existência. – meu sangue esquentou ao ouvir o que ela tinha acabado de falar. Respirei fundo e escutei uma música começar vinda do rádio da sala. Sorri maliciosamente e decidi começar com meu novo plano.


- De que adianta ir para Madrid, transar com a Diana, se no final da noite, você vai olhar pro rosto dela e lembrar de mim?! – Anahí engoliu em seco e arregalou os olhos. Bingo.


I feel like I’m losin’ my mind


(Sinto que estou perdendo a cabeça)


She crept into your life


(Ela foi entrando na sua vida)


And cut me up like a knife


(E me cortou como uma faca)


Hey, few things that I wanna say


(Ei, quero dizer algumas coisas)


Still got my dignity


(Ainda tenho minha dignidade)


No one’ll love you like me


(Ninguém te amará como eu)


- O que quer dizer com isso?! Diana é uma angel, muito diferente de você. Ela não é tão baixa nas coisas que faz.


- É mesmo?! Então me diga, Anahí, ela te faz perder a cabeça como eu faço? – desabotoei a camisa que estava usando e deixei que o sutiã aparecesse, deixando Anahí com a boca um pouco aberta. – Me faz um favor, leva minha lingerie pra sua irmã autografar.


- Eu.. eu..


- O que foi?! – sorri maliciosamente e com as pernas, trouxe Anahí para perto de mim. Ela não ter hesitado me fez dar uma risadinha baixa na ponta de sua orelha e sussurrei os versos da música, fazendo os pelos da nuca de Anahí se arrepiarem.


Yeah, she’s prettier than I’ll ever be


(Ela é mais bonita do que eu jamais serei)


Got yourself a beauty queen, yeah


(Você arranjou uma rainha da beleza, sim)


But there’s one thing I gotta say


(Mas tenho que te dizer uma coisa)


She can fuck you good, but I can fuck you betta


(Ela te fode bem, mas eu posso te foder melhor)


Ela puxou minha nuca e selou nossos lábios. Um choque percorreu todo o meu corpo e eu senti meu coração querer pular pelo peito. Nossas línguas brigavam por domínio e eu não me importei em perder. Anahí pressionava sua intimidade contra a minha e apertava minha cintura com força, me fazendo arfar. Arranquei sua camisa e deixei seu torso à mostra. Os seios rígidos cobertos por um sutiã preto e a barriga perfeitamente definida. Dedilhei sua pele enquanto nossas bocas não se desgrudavam, eu a queria mais do que tudo. Anahí retirou o fecho do meu sutiã e atacou meus seios, lambendo e chupando. Enrolei os dedos em seu cabelo e soltei um gemido de leve, enquanto sua língua quente passeava pela minha pele nua.


Joguei minha blusa longe e, junto com ela, minha sanidade. Puxei a cabeça de Anahí para iniciar outro beijo e senti o corpo dela quente, tanto quanto o meu. Ela suava frio e o choque dos nossos lábios só aumentava minha excitação. Anahí foi descendo os beijos pelo meu pescoço, seios e alcançou minha barriga. Gemi de leve quando a língua quente dela passou pelo meu umbigo e sorri maliciosamente. Ela desabotoou minha calça e parecia desesperada tentando tirá-la, eu mesma já não aguentava mais estar vestida e a ajudei a tirar a peça, revelando a calcinha desenhada por sua irmã. Anahí por um momento analisou meu corpo e sorriu. E que sorriso.


My way, remember screamin’ my name


(Do meu jeito, lembre-se de gritar meu nome)


‘Cause I can sex your brain


(Porque posso fazer sexo com seu cérebro)


But she don’t do it that way, no.


(Mas ela não faz desse jeito, não)


Anahí desceu os beijos e abriu minhas coxas, se encaixando entre elas. Sua língua passeava pela parte interna delas, dando leves mordidas e fazendo meu corpo tremer. Meus dedos enrolados em seus cabelos, pediam para que ela me chupasse, o que rapidamente entendeu. Quando a língua dela encostou em meu clitóris, uma explosão ocorreu dentro do meu corpo e gemi alto. Anahí fazia movimentos circulares e chupava, como se aquilo fosse a última coisa que ela fosse fazer na vida. Meu corpo tremia e cravei as unhas nas costas dela, deixaria uma bela marca. Anahí me penetrou com dois dedos e eu gritei, seus movimentos de vai e vem, acompanhados das investidas de suas língua, faziam meu corpo reagir de uma maneira maravilhosa.


Joguei o pescoço para trás e quase bati com a cabeça em um armário da cozinha. Anahí apertava minha coxa com uma mão, enquanto a outra dava estocadas e sua língua me lambia por completo. Depois de mais algumas investidas, explodi em um orga/smo maravilhoso, sentindo meu corpo amolecer. Anahí levantou com um sorriso malicioso e lambeu os dedos. Puxei ela pelo pescoço e iniciei um novo beijo, dessa vez mais desesperado. Ela me tirou do balcão e me carregou até o quarto, mas assim que paramos no corredor, Anahí me soltou e me prensou contra a parede, me levantando e fazendo com que minhas pernas entrelaçassem sua cintura. Com dedos ágeis, me penetrou novamente, com estocadas mais rápidas e mais fortes. Eu mal tinha acabado de me recuperar de um orgasmo e já estava quase chegando no ápice novamente. Anahí me beijava, mas eu mal conseguia me manter de boca fechada. Meus gemidos altos e descontrolados se misturavam com os barulhos leves que ela soltava com a boca graças à respiração descompassada. Minhas unhas cravadas nas costas dela só faziam com que meu tesão crescesse. Ela aumentou a velocidade dos movimentos e, quando estava para atingir o orga/smo novamente, Anahí parou, retirou os dedos de mim e me carregou para dentro do quarto, me jogando na cama.


- Você é minha.


- Só sua.


- Se chegar perto da Perroni de novo, eu te mato. – Anahí dizia em seu tom mais imponente possível e aquilo só me fazia desejar mais ainda aquela mulher. Ela segurava meu rosto com a mão e respirava bem perto da minha boca.


- Você falando desse jeito, só me faz ficar mais molhada.


- Ninguém nunca vai te dar o que eu dou.


- Posso dizer o mesmo.


- Pode?


- Cala essa boca e me fo/de, professora. – ela deu um sorrisinho malicioso e atacou meus lábios novamente.


Yeah, she’s prettier than I’ll ever be


(Ela é mais bonita do que eu jamais serei)


Got yourself a beauty queen, yeah


(Você arranjou rainha da beleza, sim)


But there’s one thing I gotta say


(Mas tenho que te dizer uma coisa)


She can fuck you good, but I can fuck you betta


(Ela te fode bem, mas eu posso te foder melhor)


Anahí estava entre as minhas pernas e eu podia jurar que morreria a qualquer momento. Sua estocadas eram seguidas pelo movimento de seu quadril, um vai e vem ora devagar, ora rápido. Nossos corpos suados colados um no outro e a respiração falhada. Meus gemidos eram altos e a essa altura, as costas de Anahí já estava em carne viva, mas ela parecia não se importar. Me mastu/rbou por mais alguns segundos e eu go/zei novamente, mordendo seu ombro para abafar meu grito. Ela riu e eu, em um movimento rápido, inverti nossas posições, ficando sentada em cima dela. Comecei a roçar nossas intimidades e Anahí apertou minhas coxas com força, eu cavalgava em seu colo e ouvir os gemidos dela só me fizeram acelerar meus movimentos. Interrompi o que estava fazendo e olhei para seus olhos. O azul estava fulminante e o suor escorria por sua testa. Sorri maliciosamente e comecei a beijar seu pescoço, dando leves chupões. Desci por seu corpo, distribuindo beijos por todo seu tronco.


- O que você.. – não deixei que ela terminasse a frase e a invadi com minha língua, o que fez Anahí jogar o pescoço para trás e agarrar meus cabelos com violência. Chupava sua intimidade e sentia seu corpo tremer e ela implorar por mais contato. Minha língua passeava e dei uma leve mordida em seu clitóris, fazendo ela gritar. Introduzi dois dedos nela e iniciei um movimento de vai e vem. Eu queria sentir o gosto dela e não demorou muito para que o corpo dela amolecesse e aquele líquido quente invadisse minha boca. Subi os beijos e ataquei a boca dela, que parecia desesperada.


And while she’s lookin’ toward you, I bet she’s beautiful


(Eu sei que ela é perfeita e vale a pena, oh sim, ela é linda)


And then she’ll love you and touch you until you oh


(Mas ela pode te amar e tocar até que você vá..)


You keep on tryin’ to hide it but we both know


(Você continua tentando esconder isso, mas nós dois sabemos que)


She can fuck you good, but I can fuck you betta


(Ela te fode bem, mas eu posso te foder melhor)


- Vem tomar um banho comigo. – Anahí levantou um pouco zonza da cama e esticou a mão para mim. Levantei e ela me agarrou por trás, dando beijos em minha nuca.


- Eu estou toda suada.


- Como se eu me importasse com isso. - ela me jogou para dentro do boxe e deixou que a água gelada batesse em nossos corpos, já colados. Anahí gemeu de dor por causa dos arranhões e fez uma careta.


- Me desculpa.


- Só te desculpo se você fizer de novo.


- Então vem cá.


Ela me pressionou contra a parede gelada de mármore e eu arfei. Iniciamos um beijo desesperado, estávamos loucas de saudade uma da outra e isso era inegável. As mãos de Anahí apertavam minha cintura e eu deixei que gemidos fracos escapassem, ela levantou uma perna minha e eu entrelacei sua cintura, sentindo seus dedos me invadirem. Depois de hoje, Anahí estaria sem a pele das costas, pode apostar. Mas eu estava me divertindo com aquilo, seria um aviso para Diana. Dei um chupão no pescoço dela, que não reclamou nem um pouco, apenas aumentou a velocidade de suas estocadas, fazendo com que eu explodisse em um orgasmo e gritasse, o que fez um eco enorme graças à acústica do banheiro dela.


Anahí me olhou nos olhos enquanto tentávamos recuperar o ritmo de nossa respiração. A água gelada batia em nossos corpos, mas o calor que eu estava sentindo, impedia que aquilo me refrescasse. Ela estava ali, completamente entregue àquele momento. Mas e quando viajasse para Madrid? O que ela ia fazer quando encontrasse com Diana no estado em que se encontrava?! Acariciei de leve sua bochecha e ela fechou os olhos, provavelmente para sentir meu toque.


- Eu te amo. – soltei involuntariamente e quis me amaldiçoar por isso, não era para ter estragado aquele momento. Anahí abriu os olhos em surpresa e me analisou, como se tivesse acordado de um transe. Ela se afastou de mim e saiu do boxe, completamente atordoada. Respirei fundo, desliguei o chuveiro, peguei um toalha e a encontrei no quarto, andando de um lado para o outro. – O que foi?


- Isso não era pra ter acontecido, eu..


- Por que?


- Porque eu estou namorando a Diana.


- Você o que?! – meu sangue ferveu e eu me senti a pessoa mais idiota do mundo. Como eu não tinha percebido isso?! Claro que ela ia fazer isso e eu ia me ferrar, como sempre. – Por que não me contou?


- Eu.. eu não.. me desculpa.


- Desculpa?! Por que mandou aquela merda de rosa então?! Qual o seu problema, Anahí?! Você me manda uma rosa, fica pu/ta da vida me vendo com a Maitê ou com qualquer pessoa, transa comigo e agora vem me pedir desculpa?! Quando ia me contar que estava namorando a Diana?! – saí irritada do quarto e me dirigi à cozinha, catando minhas roupas e colocando peça por peça. Anahí apareceu e me segurou pelos braços, mas consegui me desvencilhar dela e acertar um tapa em seu rosto. – Nunca mais, Anahí Portilla! Nunca mais dirija a palavra para mim, entendeu?! Eu vou voltar para Miami e espero não te ver nunca mais!


- Dulce, calma! Por favor!


- Não! Isso é injusto! – eu já estava chorando e me deixei cair em seus braços. Anahí afagava meus cabelos e chorava também. – Eu não quero te perder.


- Você não vai me perder.


- Eu já perdi, Anahí. Você está namorando outra pessoa.


- Me espera.


 - O que?


- Você me espera?


- Eu.. eu não sei. – me afastei dos braços dela, respirei fundo e limpei o rosto, encarando aqueles olhos azul carregados de dor. – Vá para o casamento da sua irmã, aproveite com Diana.


- Mas, eu..


- Só não esquece de mergulhar em uma piscina de maquiagem, vai ter que ficar horas em frente ao espelho para esconder tudo isso. – sorri sarcasticamente e ela revirou os olhos, rindo baixo e negando com a cabeça. – Eu vou embora. – caminhei em direção a porta de saída e parei ao ouvir sua pergunta.


- Você vai me esperar? – suspirei e não virei para olhá-la, mas tomei fôlego para responder antes de abrir a porta e sair daquele apartamento.


- Talvez


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 134



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  • AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20

    Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs

  • Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49

    aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!

    • Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17

      Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.

  • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30

    Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.

    • Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30

      entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.

    • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30

      Nunca escrevi negócio tão grande kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05

    que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21

      Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09

    eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58

    Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09

      Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16

    Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53

      É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48

    vou colocar a fic em dia....

  • MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13

    Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11

      Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs

  • Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09

    Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14

      Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs


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