Fanfics Brasil - Capítulo 17 segunda temporada My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada

Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni


Capítulo: Capítulo 17 segunda temporada

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- Dulce, eu já estou ficando sem paciência! – Harry balbuciava pela milésima vez, enquanto eu me ajeitava em frente ao espelho do meu quarto.


- Calma, criatura! Estou quase terminando.


- Você falou isso tem quinze minutos. Meu terno Armani já está todo amassado e minha bunda quadrada de te esperar sentado.


- Como se a sua bu/nda quadrada fosse culpa minha. – dei um olhar malicioso para ele, que revirou os olhos e sorriu. – Então, o que acha?


- Ai, está ótimo.


- Para com isso, me fala o que achou!


- Se eu falar que não gostei, você vai ficar mais quinze minutos aqui. Se eu falar que gostei, você vai querer trocar, porque vai pensar que eu falei isso só para te apressar. Vocês mulheres são todas iguais, lésbicas ou não.


- Idiota. – me olhei mais uma vez no espelho e abri um sorriso. O vestido vermelho da Prada, que Anahí tinha comprado para mim, se ajustava perfeitamente no meu corpo. Uma maquiagem leve e batom vermelho para realçar os lábios. Nos pés, meu amado par de Louboutin’s e deixei os cabelos ondulados caindo pelas costas. – Acho que podemos ir.


- Você acha?! Eu tenho certeza. Peter deve estar impaciente com nosso atraso e Anahí, também.


- Ela sabe que eu sempre me atraso. – peguei a bolsa em cima da cama e Harry levantou-se da cadeira, ajeitado o amassado de seu belíssimo terno preto. Antes de sairmos pela porta do meu quarto, ele me puxou pelo abraço.


- Você está linda. Nem parece aquela menina tristonha, que chorava pelos quatro cantos na faculdade.


- Depois de três meses, eu tinha que melhorar.


- O tempo passou rápido mesmo. – ele abriu a porta do quarto e fez sinal para que eu passasse, me acompanhando em seguida. Sandy já tinha saído com Lucas, iriam ao cinema antes de nos encontrar.


Três meses. Três longos meses que passaram sem nem ao menos eu perceber. Anahí recuperou sua antiga confiança e não demonstrava mais o medo de antes, finalmente pareceu entender. Nós reatamos depois de muita conversa e alguns objetos do nosso apartamento quebrados. Não dava para ficar longe dela, seria impossível tentar de novo. Minha mãe teve parcela de culpa nisso tudo, ela esteve de conchavo com Anahí desde o início, provavelmente preparando o terreno para quando eu voltasse pra Miami. Dona Blanca, mais esperta do que eu imaginava.


Jéssica comentou conosco que ela e Maitê haviam retornado, se dizia apaixonada demais por aquela cafajeste, para simplesmente abandoná-la por conta de um plano meu. Devo admitir que me senti um pouco culpada quando Jéssica falou desse jeito, mas nada que eu não merecesse. As duas estavam morando no mesmo lugar ainda e viajariam para o Egito. Segundo jessica, Maitê estava louca para conhecer as técnicas de embalsamento usadas nas múmias. Para que ela queria saber, não faço ideia.


Demi ficou chateada quando soube que eu não ficaria em Miami definitivamente, mas sabendo que era por conta de Anahí, sentiu-se aliviada. Minha melhor amiga sabia que nada me dava mais paz, do que os abraços e beijos da mulher da minha vida.


Hoje, Anahí fazia trinta e um anos. Reservamos um salão enorme para dar a festa e já estava animada com todos os planos. Os pais dela viriam de Miami, a irmã e o marido de Madrid e o irmão com a noiva, do Japão. Não quis nem perguntar sobre Diana, mas tinha certeza que aquela mulher ia aparecer e, em relação a isso, eu já tinha um plano.


- Olha, Dul, não fica nervosa. – Harry ajeitava seu cabelo impacientemente, enquanto eu respirava tranquilamente. – Tudo vai dar certo.


- Quem precisa relaxar, é você, Fairy.


- O que?


- Fairy, fada. Fairy Styles. Não é lindo?


- Olha aqui, Dulce Sapatinõn.. – ele não terminou a frase e chegamos ao térreo. Harry deu a língua e eu gargalhei, cumprimentei o porteiro e fomos até a garagem, estava mais do que ansiosa. - Pronta?


- Eu que te pergunto. Está pronto?


- E se ele não quiser?


- Ele seria um idiota.


O caminho até o salão foi tranquilo, Harry repassava seu pequeno discurso calmamente e eu dirigia sem muitas distrações. Não fazia ideia de qual seria a reação dos pais de Anahí ao saber que ela namorava uma menina de dezoito anos. Bom, espero que seja igual a da minha mãe. Falando em Dona Blanca, ela, Selena e Demi, já estavam no local e me mandavam dezenas de mensagens. Eu realmente estava bastante atrasada.


Assim que estacionei em frente ao enorme salão, já escutava a música alta e a movimentação no local. Harry suava frio e eu ri fraco, nunca tinha o visto daquele jeito. Peguei minha bolsa, mas antes de sair, ele me puxou pelo braço e eu o olhei com dúvida. Respirou fundo e fitou os pés, levantou o olhar para mim e mordeu o lábio inferior. Tinha alguma coisa errada.


- O que foi?


- Eu.. tenho que te contar uma coisa.


- Harry..


- Calma, eu só.. bom..


- O que aconteceu, porra?! – consegui perder a paciência e ele engoliu em seco, passando a mão pelo cabelo, amassando o rosto.


- Eu convidei o Liam e a Alexa.


- Você o que?!


- Anahí disse que não teria problema.


- Harry Edward Styles, perdeu o juízo?! Você sabe muito bem o que a Alexa representa pra mim, como pode fazer isso?!


- Mas, Dulcinha.


- Dulcinha, o cacete! Se ela aprontar alguma coisa hoje, você vai ser o culpado. Não quero arrumar confusão no dia do aniversário da Anahí, mas se for necessário, prepare-se.


Desci do carro rapidamente e bati a porta com força, Harry veio logo atrás de cabeça baixa, sabia que tinha feito uma besteira das grandes dessa vez. Alexa tinha terminado com Liam, mas por algum motivo, decidiu voltar com ele e, desde então, tem se aproximado cada vez mais de Harry. Convenhamos, isso era estranho até demais. Mas o problema era dele e, caso Alexa fizesse algo, ele ia se ver comigo.


Fui recepcionada pelos enormes seguranças que contratamos e eles logo me reconheceram, abrindo passagem para Harry e eu. O DJ animava a festa com uma baladinha electro pop e as pessoas se matavam na pista de dança. Rolei os olhos pelo local e não vi ninguém interessante, mas fiquei aliviada ao ver Demi, Sandy, Lucas e Selena, conversando em uma mesa na área externa. Corri até eles e todos arregalaram os olhos ao me ver.


- Meu Deus, Dulce. Você está linda! – Sandy foi a primeira a comentar e todos concordaram, sorrindo para mim. – Anahí vai pirar quando te ver.


- Falando nela, vocês a viram?


- Estava com os pais, os irmãos e uma moça.


- Moça?!


- Sim, acho que é a noiva do irmão dela, é japonesa. – instantaneamente, meu coração se acalmou. – Mas..


- Mas o que?!


- Diana está aqui. – cerrei meus olhos e Sandy engoliu em seco, sabia que eu surtaria. – Por favor, não se exalte.


- Não vou me exaltar. Basta ela ficar longe da Anahí. – quando terminei de falar, senti dois braços envolverem minha cintura. Um perfume conhecido entrou pelas minhas narinas e eu sorri fraco ao sentir seus lábios irem de encontro ao meu pescoço.


- Você está linda. – me virei e encarei aquele par de olhos azuis que eu tanto amava. Anahí estava perfeita, um vestidinho preto bem justo e uma maquiagem que destacava seus olhos e lábios. Suspirei e lhe dei um beijo terno. – Demorou, em?! O que estava fazendo?


- Harry demorou para sair.


- Isso é mentira! – ele apareceu e estava de mãos dadas com Peter, um rapaz moreno, um pouco maior que ele e mais forte. O sorriso branco brilhava em admiração enquanto olhava para Harry. – Dulce demorou mais de quarenta minutos para se aprontar.


- Dedo duro. – fiz um biquinho e Anahí gargalhou, me abraçando mais ainda e me deu um beijo na testa.


- Vem, quero te apresentar meus pais e meus irmãos.


- Você tem certeza, Anahí?


- Nunca tive tanta certeza na minha vida. Eu já conheço sua mãe, que por sinal, está na mesa com meus pais.


- O que?!


- Isso mesmo que você ouviu. – deu um sorrisinho vitorioso e segurou minha mão, me arrastando pelo salão. – Roberto está com ela. Acho que todo esse tempo em que conheço sua mãe, nunca a vi sorrindo tanto.


- Se ela está feliz, eu também estou.


Os pais de Anahí, assim como seus irmãos, foram super simpáticos comigo. Rasgaram elogios à minha beleza e ficaram impressionados por eu ter conseguido uma bolsa na Columbia, mas a mãe de Anahí parecia um pouco incomodada. Me analisava da cabeça aos pés, com a mão no queixo. Engoli em seco e abracei a cintura de Anahí, queria me sentir um pouco protegida.


- Então, Dulce.. – Marichelo, mãe de Anahí, quebrou o silêncio e eu olhei diretamente para ela. – Como conheceu minha filha? Sei que ela era sua professora, mas como chegaram a isso? – ela apontou para nós duas e eu suspirei, Anahí parecia fuzilar a mãe com os olhos.


- Foi espontâneo, simplesmente aconteceu.


- Nenhum relacionamento assim, simplesmente acontece.


- Mãe.. – Anahí interrompeu e todos na mesa olhavam apreensivos para nós. – Não acha que está na hora de parar de se meter nos meus relacionamentos? Será que nunca vai superar o passado?


- Querida, eu acho difícil alguma mulher superar a Jéssica.


- Por que não esquece a Jéssica?! Sabe muito bem que ela está casada com a Maitê e muito feliz. Essa foi a escolha dela.


- Não existe mulher melhor para você, que a Jéssica. Sem ofensas, Dulce, mas é a minha opinião. Anahí precisa de uma pessoa madura, de sua idade. Você é muito jovem e ainda tem muito para viver, faça isso enquanto tem tempo. – a mulher bebeu um pouco de champagne, enquanto todos da mesa arregalaram os olhos para sua frase. Minha mãe bufou e levantou-se, puxando Roberto pelo braço até a pista de dança. Ao passar por mim, suspirou um acabe com elano meu ouvido e afagou meus ombros antes de sumir na multidão. Olhei para Anahí e respirei fundo, voltando a encarar Marichelo.


- Não quero ser grosseira, senhora Portilla, mas não tenho como evitar. Eu e sua filha nos apaixonamos e acho que isso é o que importa, não a nossa diferença de idade. Maturidade não é medida por quantos anos temos e sim, pelas experiências e mentalidade. Assim como eu posso ser uma adulta, a Anahí pode se tornar uma adolescente. Quando estamos juntas, nossas idades se igualam e não sentimos o peso de todos os anos vividos por ela ou os poucos vividos por mim. A partir de agora, o que importa são os anos que passaremos juntas, é o que vamos compartilhar. Anahí teve diversas fases na minha vida. Foi minha professora de laboratório, eu a odiava com todas as minhas forças. Depois disso, me deixei envolver e hoje em dia, não consigo imaginar meus dias sem ela. Apesar de termos passado por muitas dificuldades a alguns meses, meu sentimento por ela nunca diminuiu e posso te garantir, senhora Portilla.. – respirei fundo, sorri fraco e olhei para Anahí, que estava com os olhos marejados. – Nenhuma mulher no mundo, vai ser capaz de fazer a sua filha mais feliz, do que eu. Nascemos uma para a outra e não será a senhora que dirá o contrário. Ficaremos juntas, com ou sem a sua bênção.


Por um instante, todo o ambiente pareceu silenciar-se, exatamente como ocorreu na Wonderland. Eu e Marichelo trocávamos olhares, ninguém ousava se meter entre nós. Nossa respiração pesada e pensamentos chocando-se. Não podia imaginar o que se passava na cabeça dela, ou o que ela diria a seguir, mas independente do que fosse, eu estava pronta para rebater à altura. A mulher se levantou, deu a volta na mesa e parou na minha frente. Levantou calmamente o braço direito e eu fechei os olhos, pensando que levaria um tapa. Mas o que veio a seguir, me impressionou. Marichelo fazia um leve carinho no meu rosto, abri levemente os olhos e ela sorriu.


- Isso era tudo que eu precisava ouvir. – arregalei os olhos e Anahí abriu um largo sorriso, limpando uma lágrima que rolava por sua bochecha. Marichelo segurou minhas mãos e tomou fôlego antes de prosseguir. - Dulce, devo dizer que para uma jovem de apenas dezoito anos, você é muito madura. Tente entender o meu lado de mãe, tudo bem? Eu vi a minha filha se apaixonar por uma jovem que era perfeita, jessica era a mulher ideal. Admito que não esperava que fosse acontecer o que aconteceu quando elas estavam na faculdade, depois daquilo, imaginei que jessica recobraria o juízo e voltaria para Anahí. Sempre esperei e desejei o melhor para os meus filhos, na verdade, é o que toda mãe deseja. Vi Chris ir embora para o Japão e conhecer a bela Satori. Uma mulher excepcional, inteligente e centrada no trabalho. Quando Mari foi para Madrid, conheceu Thor e eu não poderia me orgulhar mais. Ele é um rapaz trabalhador e bem sucedido. Porém, minha bebê, apesar de já não ser tão bebê assim, continuava solteira. Anahí sempre foi cabeça dura com relacionamentos e, depois de Jéssica, nunca pensei que veria minha menina se apaixonar novamente. De repente, aparece você. Uma menina de dezoito anos, iniciando a juventude e cheia de sonhos. Me assustei, não só por mim, mas pela minha filha. Consegue compreender?! Mas ao te ver falando desse jeito, defendendo todo esse sentimento e carinho que tem pela Anahí, me fez perceber que não importa o quão imperfeita a pessoa pode parecer, ela na verdade, pode ser perfeita para alguém. Você, querida.. – pegou a mão de Anahí e colocou em cima da minha, apertando-as contra as dela. – Você é perfeita para a minha filha. Pela primeira vez, em quase treze anos, consigo ver brilho nos olhos da Anahí. Obrigada, Dulce. Vocês têm a minha bênção.


Anahí chorava como um criança e puxou a mãe para um abraço, eu estava chocada, mas emocionada. Aquele discurso de Marichelo realmente mexeu comigo, não esperava nada daquilo. Ela parecia ser uma mulher durona, mas quando o assunto era sobre os filhos e a felicidade deles, parecia desmanchar. Abracei Marichelo mais ainda e sussurrei um leve obrigada em seu ouvido. Ela separou-se de mim e de Anahí, limpou um pouco das lágrimas, deu uma gargalhada doce e negou com a cabeça. Caminhou até seu lugar e sentou-se ao lado de Henrique, pai de Anahí.


- Estou chocada. – Mari tentava falar algo, mas parecia impressionada demais com a atitude da mãe. – Não esperava isso nem em um milhão de anos. Como você fez isso, Dulce?!


- Eu.. eu..


- Realmente, você fez a nossa mãe esquecer de Jéssica Coch. – Chris sorriu fraco e ergueu sua taça, sendo seguido por todos. – Um brinde à vocês, que sejam felizes e encontrem o que procuram.


Todos brindaram a nós e bebemos o champagne em meio a sorrisos. Quando estava finalizando o conteúdo da minha taça, enquanto conversava com Mari sobre suas lingeries, senti uma mão no meu ombro. Virei rapidamente, mas meu sorriso desapareceu ao constatar que era Alexa e Liam. Ela sorria largamente para mim e seu olhar malicioso se fazia presente por trás daquele semblante animado.


- Boa noite, vim te desejar feliz aniversário, professora Portilla – aquele sorrisinho sarcástico, sentia vontade de virar a cara dela do avesso. – Obrigada por deixar que o Harry nos convidasse.


- Sem problemas, agradeço que tenham vindo. Agora, se me dão licença, preciso pedir ao DJ para trocar essa música deprimente. – ela sorriu fraco, selou nossos lábios e andou calmamente em direção ao DJ.


Virei as costas para Alexa e decidi seguir o mesmo caminho de Anahí, mas antes eu não tivesse feito isso. Assim que passei pela multidão de pessoas, encontrei Diana agarrada no pescoço de Anahí e a mesma, tentando se desvencilhar dos braços da angel. Meu sangue ferveu e caminhei a passos largos em direção às duas, mas antes de alcançá-las, senti alguém me puxando.


- Onde pensa que vai?


- Alexa, se você não me soltar agora, enfio o meu salto no seu olho.


- Nossa, você não era tão violenta. Eu gostei.


- Cala essa boca e me solta.


- Por que eu soltaria?! Quero que olhe bem para a sua namoradinha. Quero que veja que ela não vai resistir à Diana.


- Então conhece a va/dia?!


- Amiga de longa data, querida. – a risada de Alexa batendo perto da minha orelha, só fazia meu ódio por ela crescer. Então quer dizer que as duas estão juntas nessa?! Bom, eu tinha que dar um jeito.


- Me diz, Alexa..


- O que?


- Quando terminou comigo e veio para a Columbia, já conhecia ela?


- Diana foi o motivo de eu ter terminado com você, nos conhecemos em Miami, quando ela ainda não era uma modelo da Victoria’s Secret. Depois que me contou que ia embora para Madrid, mais nada me prendia em Miami, por isso aceitei a bolsa da Columbia. Não me leve a mal, mas eu preferi uma versão melhorada de você e mais velha.


- Posso dizer que Diana preferiu uma pessoa mais velha e mais madura, também. Se você ainda não sacou, ela não sente nada por você, porque não cansa de tentar investidas em Anahí. Me desculpa, Alexa, mas você perdeu a mulher.


- Claro que não.


- Não?! Então olha bem a maneira que Diana encara a Anahí, a maneira que ela tenta seduzir a minha mulher, o jeitinho meigo que ela a trata. Você nunca terá isso. Diana pertence à Anahí, mas a Anahí não pertence à ela. E quer saber de mais?! Eu amo a Anahí da maneira que eu jamais amei você um dia.


- Está blefando.


- Blefando?! – dei uma sonora gargalhada e algumas pessoas em volta de mim, olharam para nós, inclusive Harry e Liam, que se aproximaram cautelosamente. – Quem você está tentando enganar?! Sempre gostou de mulheres, nunca entendi porque namora o Liam. Esse menino é apaixonado por você e tudo que fez foi terminar, alegando uma paixão por alguém do passado. Diana é o seu passado e a queria no seu futuro, mas nunca parou para pensar se ela achava a mesma coisa?!


- Dulce.. – Harry segurou meu braço e eu fiz sinal para que ele se afastasse, o que prontamente obedeceu.


- Eu não quero arrumar problema no aniversário da minha namorada, Alexa. Por isso, pegue esse sua cara de pau, junto com a Diana, e suma da minha frente. Estou com muita paciência hoje e não pretendo desperdiçá-la com você. – virei as costas para tirar Anahí de perto de onde ela estava, mas para a minha surpresa, ela já tinha ouvido grande parte da discussão. – Anahí, eu..


- Está tudo bem, amor. – ela segurou minha mão e deu um beijo terno na mesma, respirou fundo e olhou para Alexa, que bufava de ódio. – Como minha mulher já disse, eu peço que saia da minha festa e leve Diana com você. Não permitirei que mais ninguém atrapalhe a minha vida com a Dulce.


- Por que não conta pra ela, Anahí?! – Diana surgiu no meio das pessoas e eu a fitei com curiosidade. Anahí pareceu ter visto um fantasma e ameaçou ir para cima dela, mas eu impedi.


- Contar o que, Diana?!


- Conta que eu vim com você de Madrid, que eu aterrissei em Miami contigo e fiquei na sua casa. Conta pra ela que transamos na primeira noite em que chegamos e que só no dia seguinte, você se arrependeu e correu para os braços dela. Vai, Portilla. Conta.


Eu estava boquiaberta, meu sangue fervia e estava louca para voar no pescoço das duas, especialmente no de Diana. Alexa tinha um sorriso vitorioso nos lábios e Anahí parecia gaguejar. Seus olhos arregalados encaravam a angel, sua testa suando e a respiração ofegante. Percebi naquela hora, que todas as palavras ditas por Diana, eram verdadeiras. Passei as mãos pelos cabelos e respirei fundo, olhei na mesma hora para Anahí e ela tentava formular alguma frase.


- Fala pra mim.. – segurei seus ombros e balancei de leve. – Fala pra mim que isso tudo é mentira, que você não fez isso e depois foi me procurar.


- Eu.. eu..


- Anahí, pelo amor de Deus, me diz que isso não aconteceu. – meus olhos marejados encontraram com os dela, que já derrubavam lágrimas pelo seu rosto e borravam a maquiagem. Neguei com a cabeça, sem desviar o meu olhar do dela e como em um reflexo, acertei um forte tapa em seu rosto. – Não me procura.


- Dulce, espera. – sai correndo do salão e senti os olhares de todos em mim, inclusive da família da Anahí, que olhava tudo com negação em relação a atitude dela.


Entrei no meu carro e dirigi apressadamente pelas ruas de Manhattan, meu celular tocava enlouquecido e decidi colocar no silencioso, optando por ouvir as músicas que passavam na rádio. Minha cabeça estava girando e eu não conseguia pensar em nada que não fossem as malditas palavras de Diana. Tentava entender o motivo de Anahí ter escondido isso de mim, talvez eu não tivesse reagido dessa forma. Mentira, eu teria estourado da mesma maneira, mas pelo menos, ouviria da boca dela e não no meio de tantos amigos, conhecidos e familiares. Me senti um pouco humilhada e não deixaria aquilo barato.


Quando dei por mim, estava parada em frente a um bar. Ele era diferente, provavelmente novo na região. Estacionei e decidi tomar alguma coisa, pelo menos para esfriar a cabeça. O local era maravilhoso, sua área era composta por um enorme jardim artificial, com um teto bem alto, coberto por placas de vidro. Podia ver todas as estrelas, a noite estava linda. Achei aquele bar tão aconchegante e ao mesmo tempo, despojado. Sentei em uma das mesas, perto de uma árvore de laranjeira e um rapaz loiro veio me atender. Pedi um cosmopolitan e deixei o celular em cima da mesa, massageando minhas têmporas. O aparelho ainda tocava, mas pela falta de som, não me incomodava mais. Estava alheia aos meus pensamentos quando o garçom retornou com minha bebida, abrindo um sorriso galanteador para mim.


Eu já estava no oitavo cosmopolitan quando decidi dar uma olhada no visor do meu celular. 137 ligações perdidas e oito mensagens. Não fiz questão de verificar quem tinha se dado o trabalho de ligar tantas vezes, mas confesso que as mensagens me chamaram atenção. Desbloqueei a tela e abri, lendo uma por uma.


“Amor, não faz assim! Aconteceu e eu me arrependo profundamente. Não faz isso com a gente, estávamos tão bem! – Anahí”


“Minha filha, onde você está?! Anahí está desolada, não para de chorar e de beber, estou preocupada. Me ligue. – Mae”


“Dul, eu vou lhe dar uns tapas na cara por sumir assim, onde você está?! – Demi”


“Por favor, amor. Volta pra cá, vamos conversar. Te explico e conto o que quiser. Eu te amo! – Anahí”


“Que Deus esteja contigo e não deixe que faça nenhuma bobagem. – Sandy”


“Vou depenar aquela galinha disfarçada de angel, pode estar certa disso. Volta pra cá, a Anahí está muito mal. – Demi”


“Amor, pelo amor de Deus, volta! – Anahí”


“Você sabe muito bem que não consegue se esconder de mim, não é?! Acho bom que nesse bar, as árvores sejam mesmo artificiais. – Harry”


A mensagem de Harry me fez fechar a cara em dúvida. Como ele sabia que eu estava em um bar desse estilo?! Será que essa criatura me seguiu?! Eu não queria companhia, só precisava ficar sozinha por um tempo e organizar meus pensamentos, para talvez, quem sabe, voltar para a festa e perdoar Anahí. Mas isso parecia tão improvável, que fiz sinal para que o garçom trouxesse outro drink e afundei a cabeça nos meus braços. Senti um cutucão no ombro e levantei rapidamente, encontrando Harry e meu cosmopolitan.


- Você não lida muito bem com a solidão, né?!


- Como me achou?


- O localizador do seu celular estava ligado, foi fácil. – ele sentou na cadeira à minha frente, entrelaçou os dedos e suspirou. – Quer conversar?


- Não.


- Até parece, vai afogar as mágoas nessa bebida de perua e continuar sofrendo por algo que já aconteceu.


- Se fosse com o Peter, você ia gostar?!


- Claro que não!


- Então por que me julga?!


- Porque aquilo aconteceu quando vocês não estavam juntas. Anahí não tinha nenhuma certeza que você voltaria pra ela, ainda mais depois do que aconteceu no apartamento antes dela viajar para Madrid. Só o fato dela ter acordado no dia seguinte, percebido o erro que cometeu e corrido atrás de você, já vale o perdão. Dulcinha, essa mulher te ama mais do que a ela mesma. Anahí daria a vida por você, por que é tão complicado aceitar ou entender isso?! Sei que foi um grande choque e a maneira que aquela demônia falou na frente de todos, foi um tanto humilhante, mas ela já teve o que merecia.


- Como assim?


- Não só Anahí, como Mari e o próprio irmão dela, a colocaram abaixo de zero. Diana e Alexa. Liam terminou com ela na mesma hora e pediu que sumisse da vida dele.


- Como ele está?


- Estava radiante, por incrível que pareça. Comentou comigo, antes de ir embora, que parecia ter tirado um peso de suas costas. Liam estava se sentindo culpado por todas as vezes que Alexa terminou, mas ao ouvir todo aquele espetáculo dela e de Diana, percebeu que o erro não estava nele. Me deu um abraço caloroso e decidiu voltar para Londres.


- Ele.. foi embora? – Harry abaixou a cabeça e suspirou. Sabia que ele ia sentir falta do melhor amigo, quase irmão. Liam era peça fundamental no quebra-cabeça de Harry, mas por conta dos atuais acontecimentos, era melhor que ele fosse embora e refizesse sua vida longe de Alexa.


- Ele foi embora, mas um dia volta. Me prometeu.


- Que bom. Espero que saiba que estarei aqui, sabe.. para preencher um pouco o espaço que o Liam deixou vazio.


- Dulcinha, você já tem um espaço só seu, não precisa ocupar o dele. Saiba que se tornou uma pessoa muito especial na minha vida e que não sou capaz de agradecer a tudo que fez e faz por mim.


- Posso dizer o mesmo. – segurei sua mão por cima da mesa e sorri fraco para ele, que retribuiu o carinho. Ele estava ali por mim, para que eu não fizesse nenhuma besteira.


- Vamos voltar.


- Eu.. eu não quero.


- Dulce, eu sei que foi um grande choque e que essa revelação balançou um pouco a confiança que você tem nela, mas.. – suspirou, fechou os olhos e abriu um sorriso para mim. – A Anahí ama você, sua pentelha. Uma mulher de trinta e um anos, completamente apaixonada e entregue a você. Sei que é complicado, que já tiveram inúmeras brigas e confusões, mas pensa bem.. sexo de reconciliação é a melhor coisa do mundo.


- Seu pervertido.


- Estou errado?!


- Não, está terrivelmente certo.


- Então vamos de uma vez. – ele me puxou pelo braço e eu me deixei guiar. Joguei uma nota de cinquenta em cima da mesa e corremos até meu carro. – Espero que saiba que vim de táxi até aqui.


- Não se preocupe, eu te cubro depois.


- Acho bom mesmo. – empinou o nariz e entrou no banco do passageiro, revirei os olhos, negando com a cabeça e liguei o carro, correndo de volta para a festa de Anahí.


A música ainda estava a todo vapor e ninguém parecia querer ir embora. Respirei fundo e Harry ofereceu o braço para que eu entrasse junto com ele, garantindo que estava bem ali caso eu precisasse. Chegamos no salão e eu corri os olhos, exatamente como fiz da primeira vez, procurando por Anahí. Ela estava em uma mesa, sozinha, bebendo champagne. Olhei para Harry, dei um beijo em sua bochecha e caminhei lentamente até ela, que estava de costas. As pessoas me seguiam com o olhar e algumas estavam tensas, provavelmente preparadas para outra confusão. Quando estava bem próxima dela, Anahí virou a cabeça e seus olhos atingiram os meus.


- Dulce, eu..


- Shhh.. – coloquei o dedo indicador em sua boca e ela levantou calmamente, abracei seu corpo pela cintura e inalei aquele perfume natural dela. Senti seu coração enlouquecido indo de encontro ao meu peito, sorri fraco e me afastei um pouco. Acariciei seu rosto, no mesmo lugar que havia lhe dado o tapa e em seguida, beijei. – Me desculpa por isso, eu fiquei muito nervosa na hora e não pensei direito.


- Me perdoa.


- Não vou te perdoar, porque você não precisa ser perdoada. Não fez nada de errado, não estávamos juntas. Anahí, você veio atrás de mim, me procurou mesmo depois de ter passado um mês com Diana. Largou tudo por mim e acho que não existe prova de amor maior do que essa.


- Dul..


- Eu te amo, Anahí Portilla. Me perdoa por não conseguir demonstrar isso às vezes.


- Dul.. – ela segurou meu rosto e selou nossos lábios, senti um choque percorrer meu corpo e Anahí quebrou o contato com vários selinhos. Encheu duas taças de champagne, me entregou uma e sorriu. – Vem comigo.


Anahí me puxou pelo salão, passando por todos os convidados, até alcançar a mesa do DJ. Pegou o microfone que estava ali e pediu que ele parasse a música, o que fez com que todos olhassem para nós. Ela respirou fundo, me encarou mais uma vez e sorriu. Não entendi nada, mas ela apertou minha mão com força e encarou a multidão de curiosos, começando a falar.



  • Boa noite. Agradeço a todos que vieram até aqui, gastaram seu tempo e paciência apenas para prestigiar o meu aniversário. Não vou comentar daqueles que apareceram só pela comida e bebida de graça. Johnson, estou falando com você. – ela apontou para um homem, de mais ou menos um metro e noventa de altura. Reconheci de imediato, trabalhava na Columbia. O homem ergueu a taça para Anahí e ela fez o mesmo. – Na verdade, o motivo de eu ter aceitado todo esse circo, foi para fazer algo que já planejava a alguns meses. Nunca pensei que fosse me apaixonar de novo, convenhamos que após passar por certos traumas e ilusões amorosas, nos fechamos dentro de nossas próprias conchas e evitamos ao máximo sair. Bom, isso aconteceu comigo, mas uma certa pessoa conseguiu derrubar todas essas barreiras. Dulce María Savinõn só com dezoito anos, abriu a minha concha e roubou a minha pérola, que no caso, representa meu coração. Não tenho vergonha de dizer que estou apaixonada por alguém dezessete anos mais nova que eu, porque foi com ela que aprendi que não se deve rotular o amor por gênero algum. Dulce ensinou e ensina muitas coisas para mim, todos os dias. E hoje, em frente a todos vocês e às nossas famílias, que quero fazer algo que finalmente tomei coragem. – Anahí retirou de dentro do vestido, mais precisamente da área dos seios, uma caixa de veludo. Arregalei os olhos e levei as mãos à boca. Ela abriu a caixinha e revelou um belíssimo anel de rubi. – Sei que você ainda tem muita coisa para viver e experimentar, mas eu gostaria que me desse a honra de acompanhá-la em tudo. Por isso, hoje, no dia do meu aniversário de trinta e um anos, eu te peço.. – algumas lágrimas já caiam dos meus olhos e eu não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. – Dulce María Espinosa Savinõn, você quer se casar comigo?


 


**********


 


 


 


Bom meus amores, eu espero que vcs tenham um ótimo Natal, com pessoas especiais ao lado de vcs.


Eu desejo de todo coração que seja uma data especial, e que realmente prevaleça o verdadeiro significado do Natal na vida de vcs. Bjs



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O salão estava silencioso. Tudo parecia ocorrer em câmera lenta. O pedido de Anahí, seu sorriso se abrindo, a caixinha de veludo e o anel de rubi brilhando mais ainda graças à luz que batia nele. Eu estava chocada, ansiosa, eram tantos sentimentos ao mesmo tempo que não conseguia formular frase alguma. De repente, repassei todos os no ...


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  • AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20

    Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs

  • Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49

    aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!

    • Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17

      Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.

  • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30

    Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.

    • Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30

      entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.

    • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30

      Nunca escrevi negócio tão grande kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05

    que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21

      Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09

    eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58

    Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09

      Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16

    Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53

      É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48

    vou colocar a fic em dia....

  • MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13

    Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11

      Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs

  • Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09

    Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14

      Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs


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