Fanfics Brasil - Capítulo 24 segunda temporada My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada

Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni


Capítulo: Capítulo 24 segunda temporada

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“Senhores passageiros, dentro de cinco minutos pousaremos no Aeroporto de La Guardia. Esperamos que tenham feito boa viagem e agradecemos a preferência.” 


A voz mecânica da aeromoça informava que já estávamos próximos de Nova York. Meu coração dava saltos dentro do meu peito e minha perna balançava constantemente, minha ansiedade não me deixou dormir por todo o voo. Olhei para o lado e vi Anahí dormindo. Parecia tão exausta, talvez pelo choque emocional de saber que jessica, seu amor do passado, estava em perigo de vida. Por incrível que pareça, não senti ciúmes daquilo. Jéssica sempre foi uma mulher atenciosa comigo e me ajudou a passar por situações de aperto quando o assunto era Anahí, tinha uma enorme dívida com ela e não a via como ameaça.


- Anahí.. – fiz um carinho na bochecha dela e a mesma se mexeu um pouco na poltrona. – Ei, acorda. Já vamos pousar.


- Hum.. já? – ela se ajeitou e abriu um sorriso fraco para mim. Estava com os olhos inchados e com enormes bolsas roxas embaixo deles. – Quanto tempo eu dormi?


- Todo o voo. Sei que quer ir comigo até o hospital, mas.. tem certeza que não prefere ir para casa descansar? Eu te mando notícias.


- Não, Dul. Eu quero vê-la.


- Talvez ela já tenha ido para a sala de cirurgia, a possibilidade de você conseguir falar com ela é muito baixa.


- Não custa nada tentar.


- Tudo bem. – suspirei derrotada e Anahí segurou meu rosto, depositando um beijo calmo em meus lábios. – Só quero que você seja forte, sabe.. se acontecer algo e eu falhar.


- Ei.. você não vai falhar. Não existe uma cardiologista melhor do que você em toda Manhattan. Se acalma, tudo vai dar certo.


- Obrigada.


“Senhores passageiros, coloquem suas poltronas na posição vertical e ajeitem seus cintos. Estamos nos preparando para pousar. Boa noite.”


No momento em que a aeronave pousou, Anahí saiu em disparada pelo estreito corredor, me puxando pelo braço. Não tínhamos muito tempo e, se ela quisesse falar com Jéssica, teríamos que chegar ao hospital mais rápido do que o trânsito nos permitisse. Anahí pegou nossas malas com tanta pressa, que quase passou por cima do pé de alguns passageiros que esperavam sua bagagem perto da esteira. Não cheguei perto do volante do carro, deixei que ela dirigisse, afinal, eu não era páreo para ela quando o assunto era correr e desviar do trânsito.


Admito que, pela primeira vez, tive medo de Anahí no volante. Chegamos no hospital em um piscar de olhos e, mesmo depois de estacionar, ela permaneceu com os dedos em volta do volante e olhava para frente como se estivesse hipnotizada. Respirei fundo e me aproximei dela, retirando a chave da ignição e puxando o rosto dela para que me olhasse.


- Acalme-se. Por favor. Tudo que a Jéssica menos precisa no momento, é mais uma pessoa nervosa perto dela.


- E quem é a outra?


- Você duvida que Maitê não está ai?! Pelo que nós conhecemos, ela já deve estar careca. – Anahi abaixou a cabeça e soltou uma risada fraquinha. Bem ou mal, apesar de tudo que já aconteceu entre nós três, eu sabia que ela sentia falta da sua velha amiga de guerra.


- Vamos logo, quero tentar ver a Jesus antes dela ir para a sala de cirurgia.


O hospital estava estranhamente agitado naquela noite. Estagiários e médicos correndo para todos os lados, pelo visto, um acidente grande aconteceu e mandaram noventa por cento das vítimas para cá. Puxei Anahí pela mão e corri até minha sala. Enquanto ela acendia as luzes e sentava no pequeno sofá, vesti meu jaleco e bipei Sean, um dos meus estagiários. Não demorou muito para o jovem afobado aparecer na porta da minha sala, completamente suado. Coloquei meu óculos de grau, enrolei o estetoscópio no pescoço e dei uma olhada em algumas fichas que estavam em cima da minha mesa.


- O que aconteceu com você?


- Perdão, Doutora Savinõn, mas é que o hospital está uma loucura e eu, como estagiário, tenho que correr para fazer o que meus superiores mandam.


- Bom, vou ser direta. Quero saber o quarto onde a paciente jessica Coach-Perroni está. Este é um caso de extrema urgência.


- Trezentos e vinte.


- Ótimo, me siga. Vem, Anahí. – minha noiva levantou do pequeno sofá e vi os olhares de Sean para ela, mas tratei de cortar a graça. – Sean, vou até o quarto da paciente. Chame o diretor geral e mande ele encontrar comigo lá. Agora.


- Sim, Doutora. – o rapaz saiu correndo pelos corredores e eu apertei o passo, ouvindo a risadinha de Anahí atrás de mim.


- O que foi?


- Você está com ciúme de um fedelho.


- Cala a boca, Portilla. – puxei ela pelo braço e entramos no elevador, chegando rapidamente no terceiro andar e paramos em frente ao quarto de Jéssica. – Está pronta?


- Não.


- Perfeito.


Dei três batidas na porta e abri bem devagar. Jéssica estava em coma induzido, mas parecia dormir e diversos aparelhos estavam ligados a ela. Seu coração batia lento, quase parando. O caso era mais sério do que eu imaginava. As luzes principais estavam apagadas e só um abajur fraquinho iluminava um pouco do cômodo. Segurei a mão de Anahí e a coloquei dentro do quarto, não havia ninguém, o que eu estranhei. Por que diabos Maitê não estava com a esposa? Será que ela era egoísta até nesse ponto?! Tirei o estetoscópio do bolso e fui medir manualmente o pulso de Jéssica, enquanto isso, Anahí andou até o outro lado da cama e segurou a mão da amiga.


- Ei, jessi.. – olhei por cima do óculos e percebi que Anahí estava se segurando para não chorar. Ela sorria fraco, mas alguns filetes desciam de seus olhos. Preferi não falar nada, continuei verificando jessica – Desculpa por não estar por perto nesses dois anos, muitas coisas aconteceram, né?! Veja você.. casou-se com a cafajeste da Maitê, finalmente. Sei também que esse bebê, já é o seu segundo. Por que não tive a chance de conhecer sua ou seu primeiro filho? Você lembra que combinamos que eu seria a madrinha do seu e você do meu? Tenho certeza que do primogênito, eu já perdi a chance. – ela deu uma risada, enquanto algumas lágrimas corriam pelo seu rosto. Anahí limpou as bochechas e sentou na ponta da cama, olhando para mim e tendo a certeza que podia fazer isso. Fiz apenas um sinal de que não tinha problema e ela apertou mais ainda a mão de Jéssica. – Eu gostaria que você estivesse acordada, tenho tantas coisas para conversar e explicar. Poxa, jessi você.. foi meu primeiro amor. Não se preocupe com a Dulce, ela está bem aqui e não parece me olhar como quem vai me assassinar assim que eu sair daqui.


- Ai, Anahí, cala a boca. – sorri fraco e ela gargalhou.


- Bom.. você foi o meu primeiro amor, mas antes disso, era minha melhor amiga. Aprendi tanta coisa contigo, vivi muitas coisas também e tenho que confessar que te perder pra Vero, foi um dos piores golpes que eu já sofri. Eu sei que a gente não escolhe por quem nos apaixonamos, exemplo disso, sou eu. Enlouquecidamente, perdidamente, fodidamente apaixonada por uma menina treze anos mais nova que eu. Tem noção do risco que eu corri me envolvendo com essa pirralha? – olhei para Anahí fuzilando-a, mas ela nem pareceu ligar. Estava se divertindo e eu achava bom que se distraísse um pouco. – Maitê também se encantou pela Dulce, mas no fundo, eu sempre soube que ela jamais largaria você. Jéssica, não existe uma pessoa nesse mundo que te ame mais que aquela imbecíl, egoísta e egocêntrica da Perroni. Já tive muita raiva dela, confesso que até alguns meses atrás, ainda tinha, mas.. isso é passado. Sei que que Maitê faria de tudo por e para você.


- Anahí, afaste-se dela. – eu avisei assim que vi que a pressão arterial de Jéssica estava aumentando rapidamente e vi algo na barriga dela se mexer. – Ela está entrando em trabalho de parto. Merda. – bipei rapidamente a equipe de obstetras e mandei preparar a sala de cirurgia. Estava na hora. – Anahí, por favor, afaste-se.


- Não, eu não terminei de falar. – uma equipe de paramédicos entrou com uma maca no quarto e minha noiva se recusou a soltar a mão de Jéssica. – Só quero dizer uma coisa, por favor. Espera! – os paramédicos tiraram a maca do quarto e começaram a empurrar com pressa pelo corredor, a caminho da sala de cirurgia. Anahí correu, se aproximou da amiga e deixou que mais algumas lágrimas caíssem. Beijou a testa dela e falou alto o suficiente para que eu escutasse. – Eu te amo, jessi. Para sempre. Obrigada por não desistir de mim e por ter me ajudado a seguir em frente. Te espero. Assim que sair desse hospital, nós vamos encher a cara e comemorar. Dulce estará lá com você. – a medida que os paramédicos empurravam a maca, Anahí foi soltando a mão de Jéssica, caindo ajoelhada no corredor e se arrastando até encostar com as costas na parede.


- Eu dou a minha palavra, ela vai ficar bem. Agora, tente achar a Maitê. – dei um beijo em sua testa e ela me abraçou. Me desvencilhei dos braços de Anahí e corri para o corredor, tentando alcançar a maca.


Toda a equipe estava a mil por hora. Colocaram o corpo de Jéssica na mesa de cirurgia e começaram a ligar os tubos e aplicar a anestesia nela. Enquanto me limpava e preparava para operá-la, um dos estagiários se aproximou de mim e me entregou os relatórios e o que deveria ser feito. Engoli em seco e suspirei. Seria complicado, mas eu teria que dar tudo de mim. Passei pela porta que dava para a sala de cirurgia e a equipe de obstetras, meus estagiários e enfermeiros me olharam.


- Vamos começar.


 



ANAHÍ POV


 


Já faziam mais de três horas que a cirurgia de Jéssica tinha começado. A máquina de café expresso era agora minha melhor amiga e eu alternava entre ela e o banheiro, lavando o rosto de dez em dez minutos. Estava cansada de chorar e também de rezar. Tentei contactar Vero pelo menos quatro vezes, mas sem sucesso. Onde aquela imbecíl estava, afinal? A esposa corre risco de vida e ela simplesmente some?! Não pouparia palavras de baixo calão quando a encontrasse, não mesmo. Abaixei a cabeça e tampei o rosto com as mãos. Parecia um pesadelo do qual eu não conseguia acordar.


- Com licença. – levantei a cabeça e vi uma enfermeira com um sorriso fraco no rosto. Bom, se ela estava sorrindo, não era nada ruim. – A senhora é a esposa da paciente jessica Coach-Perroni?


- Eu.. eu.. não. Sou apenas uma velha amiga. A esposa dela não está aqui no hospital. – limpei algumas lágrimas e levantei, colocando uma mão na cintura. – Aconteceu algo de errado?


- Não, graças à Deus. É que o bebê está na incubadora.


- O.. o.. o.. be.. bebê sobreviveu?


- Sim, é uma linda menina. – a mulher aparentemente estava tão emocionada quanto eu. Em um reflexo, abracei a enfermeira e me permiti chorar um pouco em seu ombro. A mulher correspondeu, mas se afastou rapidamente e segurou minhas mãos. – Você gostaria de vê-la?


- Se for possível, claro.


- Venha comigo.


Finalmente uma boa notícia depois de passar tantas horas de agonia. Segui a enfermeira até a ala de recém nascidos. Estava tão animada, que parecia que eu era a mãe. Me lembro dos dias em que eu e Jéssica planejávamos uma família, quando éramos mais novas, é claro. Depois que Maitê apareceu na vida dela, eu desisti dessa ideia estúpida de maternidade. Porém, aqui estou eu, sorrindo feito uma pateta, enquanto me preparo psicologicamente para ver a filha de Jéssica. A enfermeira me pediu para vestir roupas apropriadas, explicando que eu não poderia chegar perto do bebê sem elas. Não hesitei em vestir as peças e, depois de tudo pronto, ela me guiou até as incubadoras. Haviam vários bebês enrolados em cobertores azuis e rosas, eu olhava para eles com tanta admiração que nem estava me reconhecendo.


- Bom, aqui está ela. – a mulher apontou para uma incubadora e meus olhos se encheram de lágrimas. Geralmente os bebês têm uma cara amassada quando nascem, mas a filha de Jéssica não era igual a todos os outros. Bem branquinha, quase nenhum cabelo e era até grandinha. A pequena dormia, mas isso não impediu que eu pirasse.


- Ela.. é.. tão pequena.


- Já tem um nome?


- Não. A outra mãe não está aqui, por isso, não faço ideia. – eu estava hipnotizada por aquele pedacinho de gente, queria ficar a tarde toda ali, mas a enfermeira avisou que eu precisava sair. Quando chegamos ao corredor, abracei a moça mais uma vez. – Obrigada por me deixar vê-la.


- Sem problemas. Quando ela for para o leito com os outros bebês, poderá vê-la melhor.


- Tudo bem, vou voltar ao meu posto. Preciso lavar meu rosto e beber mais um pouco de café. Até.


- Espere, senhora. – virei novamente para vê-la e a enfermeira se aproximou. – Se conseguir falar com a esposa da paciente, por favor, peça para que ela pelo menos venha ver a filha.


- Vou falar, pode deixar.


Me despedi da moça e caminhei lentamente pelos corredores do hospital. Parecia que depois de tantas horas, finalmente o ambiente estava mais calmo. Senti meu corpo pesar e uma dor nas costas horrível me atingiu. Dormir em bancos de hospital realmente não combinava comigo, mas não queria ir embora. Precisa ficar bem ali, esperando por notícias de Jéssica. À medida que me aproximei da máquina de café, vi uma mulher sentada na cadeira. Suas pernas cruzadas e um sorriso fraco no rosto. Uma menina estava ao seu lado, brincando com um urso de pelúcia. Reconheci no mesmo instante.


- Perroni.


- Portilla.


Não sei o que deu em nós, mas assim que cheguei o mais perto que consegui, nos abraçamos. Maitê chorava no meu ombro e eu no dela. Uma cena inédita e talvez, aguardada por ambas. Estávamos sentindo a mesma dor, a minha com certeza não poderia ser comparada à dela, mas a preocupação se igualava. Maitê se afastou e segurou meu rosto com uma mão. Reparei nela pela primeira vez em muito tempo. Os cabelos estavam menores e os olhos inchados. Parecia que estava sem dormir à muitas horas. Ela mordeu o lábios inferior e vi seu queixo tremer, enquanto mais lágrimas rolavam por sua bochecha. Tratei de limpá-las e ela suspirou.


- jessica vai ficar bem. Confie na Dulce.


- Eu.. me desculpa.


- Pelo que?


- Por tudo.


- Esquece isso, depois conversamos, caso você queira. O momento agora, é para dar apoio uma a outra. – sorri fraco e afaguei seu ombro Maitê estava ali, a mesma jovem insegura que veio falar comigo na época da faculdade quando Jéssica terminou tudo para ficar com ela. Eu conseguia ver a sinceridade e o desespero no seu olhar, não tinha dúvidas que Maitê falava a verdade. – Que tal deixarmos um pouco de lado todo esse drama e você me apresentar essa menina linda?


- Essa é a Lana.


- Lana?! Como Lana Del Rey?


- Exato. – ela soltou uma gargalhada fraca e pegou a menina no colo. – Escolha da Jéssica, mas até que combinou com essa pequena. Tem uma personalidade forte, apesar de não aparentar.


- Ela só tem dois anos, Maitê.


- Vai ver como ela é esperta. – Lana tinha cabelos castanhos claros e bem lisos, os olhos eram cor de mel e o tom de sua pele era igual ao de Jéssica. – Acho que ela gostou de você.


- Qual criança não gosta? – segurei a mão da pequena e ela abriu um sorriso. Foi então que me lembrei de falar o que a enfermeira pediu. – Maitê.. eu.. vi sua filha.


- Claro que viu, está de frente para você.


- Não a Lana.. digo..


- Nasceu?! – mais uma vez os olhos dela se encheram de lágrimas e um sorriso enorme cresceu em seus lábios. Ela olhou para a pequena em seus braços e deu um beijo em sua bochecha. – Lana, sua irmã nasceu. A Kendall chegou.


- Kendall? Vai dar o nome da sua filha por causa das Kardashians?!


- E qual o problema?


- Nenhum, já esperava isso de você. Vai vê-la.


- Eu.. eu posso?!


- Claro que pode. Procure por uma enfermeira e peça que ela te leve até sua filha. Eu cuido da Lana.


- Obrigada, Anahí. – Maitê passou a pequena para os meus braços e correu para encontrar a mulher que a levaria até sua filha mais nova.


Sentei com Lana em um dos bancos e a menina parecia sonolenta. Comecei a niná-la, mas nada conseguia acalmá-la. Tive uma ideia que pareceu um pouco absurda, até porque, não sabia se poderia fazer tal coisa dentro do hospital. Aninhei a menina em meus braços de uma maneira que ela pudesse ficar confortável e coloquei a chupeta em sua boca. Lana pareceu gostar da posição que estava, pois logo se acalmou.


- Sabe, Lana, seu nome foi dado graças a uma cantora maravilhosa. Um dia, espero que você goste bastante. Você quer ouvir? Sempre que escuto uma música dela, lembro da sua mamãe, jessica. Sabe por que? Quando nos separamos, eu sonhava que ela voltaria e me amaria de novo, mas todas as vezes que eu acordava, percebia que era tudo uma ilusão. – a pequena deu aquele sorriso com apenas dois dentinhos e eu peguei o celular, selecionando a música que traria de volta tantas lembranças. Boas e ruins. – Vou cantar junto, assim você não se assusta. – comecei a balançar calmamente a menina de um lado para o outro, deixando a melodia invadir o corredor silencioso.


I know you, I walked with you once upon a dream


(Eu te conheço, eu andei contigo uma vez num sonho)


I know you, the gleam in your eyes is so familiar a gleam


(Eu te conheço, o brilho nos seus olhos é um brilho tão familiar)


Yet I know it’s true that visions are seldom all they seem


(Ainda sim eu sei que é verdade que visões raramente são o que parecem)


But if I know you, I know what you’ll do


(Mas se eu te conheço, sei o que você vai fazer)


You’ll love me at once, the way you did once upon a dream


(Você me amará de uma vez, do jeito que fez uma vez num sonho) 


But if I know you, I know what you do


(Mas se eu te conheço, sei o que você vai fazer)


You love me at once


(Você me amará de uma vez)


The way you did once upon a dream


(Do jeito que fez uma vez num sonho) 


- Eu conheço essa música. – ouvi a voz de Maitê e levantei a cabeça para olhá-la. – Pelo visto, a Lana amou. Veja só, está dormindo como um anjo.


- Já sei que o que diziam sobre a Lana Del Rey colocar todos para dormir, é verdade.


- Com certeza. – Maitê sentou ao meu lado, fez um carinho na cabeça da filha e lhe deu um beijo na testa. Aquele olhar cheio de orgulho e felicidade, ela estava radiante. – Sabe, depois que viramos mãe, nada mais parece nos dar uma felicidade completa. Tudo passa a girar em torno dos nossos filhos.


- Eu sei, minha mãe falava muito isso.


- Quer saber o motivo da Jéssica escolher esse nome para a Lana?


- Claro.


- Você.


- Eu?! Por que?!


- Ela sabia o quanto você amava a Lana Del Rey e eu me lembro muito bem dos planos que vocês faziam. Lembro também que combinaram sobre você ser a madrinha do primeiro filho dela. Depois que você foi pra Grécia, jessica não sabia o que fazer. Tivemos a menina e ela, em uma maneira de te manter por perto, escolheu Lana.


- Eu.. nem sei o que dizer.


- Sei o quanto a Jéssica me ama, mas ela nunca deixou morrer aquele carinho e admiração que sempre teve por você. – Maitê abaixou a cabeça e suspirou. – Você diz que eu te tirei muitas coisas, mas.. também perdi diversas pra você.


- Mai.. – ela levantou o rosto para mim e eu coloquei a mão em seu ombro. – Não vamos falar sobre isso agora, tudo bem? Esquece e curte o momento. Você e Jéssica têm duas filhas lindas, estão muito bem casadas e..


- Ela pode não sair viva daqui.


- Cala essa boca.


- Mas eu preciso ser realista, Anahí.


- Seja otimista pelo menos, Dulce é a melhor cardiologista de Manhattan, ela não vai permitir que Jéssica morra. Pare de falar tanta merda.


- Estou tão cansada. – ela jogou o corpo para trás e cobriu o rosto com as mãos. Eu fazia ideia do seu estado, mas Maitê precisava ser forte por ela e pelas filhas, agora não existia mais egoísmo. Caso o pior acontecesse, Perroni teria que viver por três.


Já estava amanhecendo, o que completava oito horas de operação. Eu imagino que Dulce estava exausta, mas que nada pudesse pará-la. Maitê já tinha ido três vezes até a cafeteria para pedir que o rapaz esquentasse a mamadeira de Lana, a menina estava mais elétrica do que antes. Foi então, como em um passe de mágica, a mesma enfermeira que me chamou para ver Kendall, apareceu novamente na minha frente.


- Essa pequena é bastante agitada, por que não deixaram na ala das crianças?


- E vocês têm isso aqui?


- Mas é claro. Famílias que não têm aonde deixar os pequenos, trazem para o hospital e deixamos na ala de recreação. Por que não levam essa pilha recarregável até lá? Tem outras crianças.


- Você é uma santa. Obrigada. Anahí, vou deixar a Lana na ala de recreação e já volto. – Maitê pegou a filha no colo e seguiu a enfermeira até sumir por outro corredor. Fiquei sozinha novamente. Eu e a maquina de café.


Sete horas da manhã. Dez horas de cirurgia. Eu e Maitê não aguentávamos mais, ela principalmente. Já tinha arrancado todas as unhas e mordia o polegar com ferocidade, assim como eu. Não tínhamos notícias, ninguém sabia nos informar nada. A espera não era nada comparada a falta de informações. Acabamos adormecendo na cadeira, Maitê encostada no meu ombro e eu com minha cabeça apoiada na dela. Foi então que ouvimos um pigarro e abrimos o olho lentamente, vendo Dulce com os braços cruzados e um sorriso bobo no rosto.


- Que cena linda, pena que meu celular não está aqui.


- Dulce! – Maitê levantou rapidamente e segurou as mãos da minha noiva, seus olhos se encheram d’água novamente e ela tremia. – Por favor, me dê alguma notícia. Você é a cirurgiã, você estava lá até agora, ela..


- Maitê, se acalme. – Dulce tomou fôlego e nos chamou até sua sala. Maitê estava uma pilha de nervos e não parava de falar.


Chegamos na sala dela e sentamos nas cadeiras em frente à sua mesa. Dulce fechou as cortinas e o lugar ficou parcialmente escuro. Ela ligou um pequeno projetor e uma imagem de um coração apareceu na parede branca. Pegou uma pequena caneta de laser e sentou em sua cadeira. Dulce parecia tão cansada, estava esgotada e isso era totalmente visível.


- O que é isso?! Savinõn, quero saber da minha mulher.


- Será que você pode calar a boca?! – Maitê se encolheu na cadeira e eu soltei uma risadinha abafada. Minha noiva quando estava cansada e com fome, podia ser tão grossa quanto eu. – Muito bem, vou começar a falar e não quero interrupções. Entendeu, Perroni?


- Sim, me desculpa.


- Ótimo. Essa é uma foto digitalizada do coração da Jéssica. O problema dela é que sua válvula cardíaca estava doente, por isso, tivemos que substituí-la por uma artificial. Chamamos isso de valvuloplastia.


- Valvu o que?


- Maitê... – chamei a atenção dela e Dulce passou a mão no rosto, a impaciência dela era aparente e até eu estava tentando me manter quieta.


- Continuando.. a valvuloplastia foi necessária porque os folíolos da válvula cardíaca dela necessitavam de reparo devido a depósitos de cálcio nos folíolos, que precisavam ser removidos. Resumindo tudo isso para não ficar muito extenso, nós optamos pela cirurgia minimamente invasiva, usando uma mini incisão no osso do peito, chamado de esterno.


- Então.. quer dizer que..


- Quero dizer que a operação foi um sucesso e que ela ficará bem. – Maitê levantou da cadeira e correu para abraçar Dulce, que reclamou um pouco de dor.


- Muito obrigada, Dulce. Eu.. nossa, muito obrigada mesmo.


- Não fiz por você, fiz por ela.


- Eu sei. – levantei calmamente da cadeira e parei na frente da Dulce, ela abriu um sorriso fraco e selei nossos lábios.


- Eu te amo.


- Eu também amo você, mas agora estou muito cansada e quero dormir. – o beicinho que ela fez me fez rir fraco e beijá-la mais uma vez.


- Dulce, licença. Desculpa atrapalhar o momento, mas.. quanto tempo dura a recuperação?


- A recuperação completa da cirurgia deve demorar aproximadamente de seis a doze semanas.


- E eu posso vê-la?


- Ainda não. Jéssica passará as próximas horas na UTI, onde será monitorada de perto para ter certeza de que não existe nenhuma complicação. Depois disso, será removida para outra sala, onde vocês poderão visitá-la. – Dulce suspirou e afundou um pouco em sua cadeira. Sentei na ponta e iniciei uma massagem leve. – O resto das instruções eu passo diretamente para ela. Não se preocupe, vai ficar tudo bem.


- Obrigada mais uma vez. Vou ver como a Lana está e deixar vocês a sós. Até mais tarde.


Maitê saiu da sala e eu caminhei até a porta, trancando a mesma. Dulce abriu um sorriso malicioso e mordeu o lábio inferior. Sabia que ela estava cansada, mas minha saudade era maior do que qualquer coisa. Me aproximei dela e selei nossos lábios. Minha língua passeou lentamente por eles e dei uma leve mordida, fazendo Dulce gemer baixinho. Me afastei um pouco, colando nossas testas e a vi abrir um sorriso tímido.


- Eu tenho que tomar um banho, estou nojenta.


- Como se eu me importasse.


- Anahí..


- Tudo bem, te espero para almoçarmos. Quantas horas você tem até a Jéssica ir para o quarto?


- Quatro, mais ou menos.


- Perfeito. – dei uma piscada e ela revirou os olhos, acertando meu braço com um tapinha.


- Você não tem jeito mesmo. Deixa eu tomar um banho, me encontra na recepção do primeiro andar daqui a vinte minutos.


- Tá bom. Amo você, Savinõn. Estou orgulhosa.


- Também amo você, professora Portilla. Obrigada pelo meu A+.


Dulce saiu da sala e eu a segui. Apesar de estar completamente suada e com uma cara de quem não dorme a duas semanas, eu continuava achando essa mulher a mais bonita do mundo. Dei um beijo em sua testa e nos separamos, mesmo sabendo que ia encontrá-la dentro de alguns minutos, já estava com um incomodo. Andei por mais alguns metros até dar de cara com Maitê, carregando Lana no colo.


- Hey, Anahí. Uma certa pessoa queria se despedir de você antes de ir para casa da avó.


- Oi, Lana. – peguei a menina em meus braços e ela abriu um sorriso. Seus olhos invadiram os meus e eu dei um beijo em sua testa. – Nós vamos nos ver ainda hoje, sua mamãe vai ficar muito feliz em ver que você se comportou. Né?!


- Bom, deixa eu levar essa menina pra comer alguma coisa e dar as boas novas para a mãe da Jéssica.


- Nos vemos por ai.


- Sim, precisamente em quatro horas. Até mais tarde, Anahí. – Maitê segurou Lana e a menina acenou para mim. Confesso que comecei a rir feito uma pateta a medida que as duas sumiam da minha vista.


Filhos. Realmente, eles podiam nos mudar e consequentemente, todos a nossa volta. Não era má ideia.. era?!



DULCE POV


O almoço com Anahí foi bem tranquilo. Finalmente estava comendo alguma coisa depois de passar tantas horas vendo sangue e mais sangue. Isso não me enjoava, apesar de muitas pessoas não acreditarem nisso. Achei engraçada a maneira que minha noiva estava se comportando, havia um brilho diferente nos seus olhos e eu sabia que tinha alguma coisa interligada à filha de Jéssica.


- Muito bem, mamãe. Como estamos? – entrei no quarto dela, seguida por Anahí. Jéssica abriu um sorriso do tamanho do mundo, mas sua fraqueza era aparente. – Já viu sua filha?


- Sim, ela é linda.


- Realmente, ela é. Deixa eu checar algumas coisas. – o quarto estava cheio. Os pais de Jéssica, Maitê e a pequena Lana, observavam todos os meus movimentos, loucos por informações. – Sua pressão está normal, assim como os batimentos. Fico feliz que tenha reagido tão bem à operação.


- Isso porque foi você quem cuidou de mim. Obrigada.


- Você já cuidou de mim uma vez, foi só uma maneira de retribuir. – dei uma piscada cúmplice para ela, que sorriu fraco. – Vou te falar algumas coisas e quero que preste bastante atenção, ok?!


- Eu vou gravar, espera ai. – Maitê pegou o celular e eu revirei os olhos. Quem diria que aquela cafajeste de primeira linha, se tornaria tão babona. – Tudo bem, pode começar.


- Impressionante. Bom, sua condição melhorará gradualmente, e você notará que cada dia se sentirá um pouco melhor. Entretanto, você terá que fazer alguns ajustes de estilo de vida para obter o máximo da sua nova válvula cardíaca. Check-ups e monitoramento também farão parte da sua recuperação.


- Terei que visitar o hospital sempre?


- Até sua recuperação total, sempre. Vou receitar alguns remédios e você não pode deixar de tomá-los nos horários certos. Isso não vai atrapalhar na amamentação da sua filha, se isso te preocupa. Não abuse dos exercícios físicos nas primeiras semanas, espere um mês mais ou menos. A medida que você for melhorando, decidiremos uma agenda de atividades. Tudo bem?


- Tudo ótimo. Agora, Dulce... – parei de escrever no prontuário e desviei minha atenção para ela. – Quero fazer um pedido para você e Anahí.


- Um pedido? – Anahí se aproximou de mim e me abraçou por trás, dando um beijo na minha bochecha e olhando para Jéssica em seguida. – Que tipo de pedido?


- Vocês.. bom.. aceitam ser madrinhas da Kendall?


- Nossa.. eu.. é.. nós.. o que acha, Anahí?


- Eu acho que vou ter que comprar algumas coisas para bebê assim que sair desse hospital. Aceitamos seu pedido, jessica – dei de ombros e abri um sorriso largo. Maitê se aproximou de Jéssica e deu um beijo leve nela, fechando os olhos assim que seus narizes se tocaram. Lana pediu colo, indo até jessica e lhe dando um beijo babado na bochecha.


Me aninhei nos braços de Anahí e observei aquela cena. Talvez no futuro, seríamos nós ali. Tirando a parte da operação, é claro. Mas por que não pensar em algo assim com Anahí? Acho que já estávamos prontas.



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ANAHÍ POV - Já sabem, relatório na minha mesa no final da aula. Vou buscar um café e quando voltar, não quero ver ninguém de brincadeira ou conversando. Isso aqui é uma universidade, não uma sala de bate-papo. - Sim, professora Portilla. Um ano havia se passado desde a grande operação de Jéssica, ...


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Comentários da Fanfic 134



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  • AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20

    Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs

  • Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49

    aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!

    • Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17

      Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.

  • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30

    Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.

    • Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30

      entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.

    • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30

      Nunca escrevi negócio tão grande kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05

    que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21

      Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09

    eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58

    Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09

      Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16

    Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53

      É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48

    vou colocar a fic em dia....

  • MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13

    Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11

      Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs

  • Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09

    Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14

      Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs


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