Fanfics Brasil - Capítulo 27 segunda temporada My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada

Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni


Capítulo: Capítulo 27 segunda temporada

24 visualizações Denunciar



DULCE POV


A freada brusca dada por ela, quase nos rendeu um carro amassado e duas idosas atropeladas. Anahí não me olhava, mas vi seus dedos apertando o volante com tanta força, que já estavam brancos. O silêncio dentro daquele minúsculo espaço estava me sufocando. Alguns carros buzinavam, mas Anahí não mexia um músculo. Tudo bem, agora fiquei realmente preocupada. Tendo em vista de que ela não ia reagir, fiz a única coisa que me veio à cabeça. Sair do carro. Anahí não veio atrás, assim que bati a porta, arrancou dali. Não esperava reação melhor que essa, na verdade, achei que ela fosse começar a berrar. Sabendo que não voltaria, liguei para Mari e pedi que me buscassem em uma loja de produtos para bebês perto da Quinta Avenida.


Entrei no estabelecimento e uma jovem simpática pediu para que eu ficasse à vontade. Passei os olhos pelo lugar e andei até uma prateleira cheia de roupas para recém nascidos. Uma mais fofa que a outra, mas só fez minha angústia aumentar. E se Anahí não aceitasse?! Não casamos ainda, ela pode muito bem largar tudo e virar mochileira, ou voltar para aquela maldita expedição na Grécia. Peguei dois macacões e levei até o caixa, recebendo um sorriso amigável da atendente.


- Está com quantos meses?


- Desculpa?!


- Sua gravidez. Tem quanto tempo?


- Como sabe que estou grávida?!


- Dá para ver no rosto da mulher quando carrega uma outra vida com ela. Fica mais viva, mais bonita. - a atendendo sorriu e eu me permiti sorrir junto. - Então, tem quanto tempo?


- Duas semanas.


- Seu marido deve estar radiante.


- Na verdade, é noiva. E não.. infelizmente, ela não pareceu gostar muito da ideia.


- Como pode ter tanta certeza disso?


- Assim que eu contei, ela não falou nada, não reagiu. Eu sai do carro e ela arrancou, sumindo do meu campo de visão.


- Não se preocupe, ela só está um pouco assustada. Vocês planejaram isso tem muito tempo?


- Bom.. ai que mora o problema. Não planejamos. – a atendente franziu o cenho e arqueou uma das sobrancelhas. É claro, não esperava outra reação. Pelo visto, todo mundo que ouvisse essa história, faria a mesma cara de dúvida e desconfiança.


- Se não planejaram.. como você engravidou?


- Longa história, a questão é que..


- Dulce! Finalmente! – ouvi a voz de Mari invadir a loja e olhei pra trás para vê-la se aproximar com uma cara preocupada. – Sabe quantas lojas de produtos para bebês existem só nesse quarteirão?! Estou rondando isso aqui feito uma louca. Mandei o Thor dar uma volta com o Apolo enquanto isso. Como você está?


- Eu.. não sei.


- Você contou para ela, não foi?


- Contei. – abaixei a cabeça e fitei meus pés. Senti vontade de chorar, não queria perder Anahí mais uma vez por uma burrada minha. Ouvi Mari suspirar e tirar os dois macacões da minha mão. – O que está fazendo?


- Esse não é o lugar apropriado para termos essa conversa. Eu vou pagar esses macacões e iremos até a Starbucks aqui do lado.


- Tudo bem.


Me despedi da jovem atendente e prometi voltar àquela loja para comprar mais algumas coisas, até que ela foi bem simpática. Mari iniciou um sermão insuportável de como eu não deveria falar da minha vida para qualquer pessoa que eu encontrar na rua, algumas não são tão mente aberta como a atendente. Apesar de odiar todo aquele bla bla bla, ela estava certa. Caminhamos até a Starbucks entre a 46ª e 47ª, estava um pouco lotada, mas nada como a desculpa de que temos uma mulher grávida, não resolvesse.  Não me imaginava recebendo esse título tão cedo. Era assustador.


Sentamos em uma mesa isolada no segundo andar, tínhamos a vista parcial da Quinta Avenida e da confusão de pessoas consumistas entrando e saindo das lojas com enormes sacolas. Mari não tentou começar uma conversa, na verdade, nem sabíamos por onde começar. Depois que nossos pedidos chegaram, comecei a brincar com a colher enquanto mexia no cappuccino. Ela tomou à frente e pigarreou para que eu a olhasse.


- Como se sente?


- Perdida. – suspirei um pouco derrotada e senti minha visão ficar turva por conta das lágrimas recém formadas.


- Não, Dulce. Você não vai chorar dentro da Starbucks e em lugar nenhum. Para já com isso.


- Mas, Mari, ela não vai me perdoar. Você sabe muito bem a irmã que tem.


- Anahí não é tão cabeça dura. – olhei para ela com uma cara de você só pode estar brincando e ela deu de ombros. – Tudo bem, só um pouco. Mas isso não quer dizer que ela vai te abandonar. Vocês são noivas.


- Ai que está o xis da questão, Mari. Nós somos somente noivas. Anahí pode muito bem largar tudo e ir embora, esse é o meu medo.


- Dulce, ela te ama.


- Eu sei que ela me ama, Mari, mas já passamos por tantas coisas por causa de ciúme e desconfiança. Sua irmã já terminou comigo algumas vezes por esse motivo. Tem noção do que pode estar passando pela cabeça dela nesse momento?! Eu tenho. Uma provável traição minha enquanto ela estava na Grécia. Isso me dói, Mari. Eu.. – respirei fundo e deixei lágrimas descerem pela minha bochecha, mas tratei de secá-las. – Eu não traí a Anahí, jamais faria isso com ela. Os dois anos que ficamos longe uma da outra, me dediquei inteiramente ao hospital. Se a traí com alguém, foi com aquele lugar. Entende meu desespero?!


- Sim, eu entendo. Mas sofrer por antecipação não vai te levar a lugar nenhum. Deixa a Anahí ficar sozinha um pouco, na casa da Maitê vocês conversam e tudo vai se resolver. Dulce, posso te fazer uma pergunta?


- Claro..


- Onde estava com a cabeça quando inventou de fazer essa maldita inseminação?!


- Ai, Mari..


O Central Park estava pouco movimentado devido ao inverno, as únicas pessoas por ali, eram os fanáticos por caminhadas. Me sentei em um dos bancos perto do lago já congelado e me abracei. Tentava inutilmente esquentar meu corpo. Nove e meia. Alguém está atrasado. Encolhi as mãos perto do meu rosto e baforei, esquentando um pouco meu nariz e dedos. Essa decisão mudaria o rumo da minha vida e se ele demorasse mais um pouco, ia desistir. Foi então que reconheci seu caminhar. Estava acompanhado, é lógico. Se aproximaram de mim com sorrisos calorosos e me abraçaram.


- Como você está?


- Com frio e vocês?! – os dois sorriram e negaram com a cabeça. Talvez esse seja o momento de decidir se queria continuar com isso ou não.


- Dulce, você tem certeza do que está fazendo? Sabe muito bem que a Anahí é uma pessoa desconfiada, você vai ter que lidar com o ciúme doentio dela depois.


- Eu sei, mas eu acho que isso é o certo a fazer. Se a Anahí não quiser, eu não me importo em cuidar dessa criança sozinha.


- Você jamais vai cuidar dele ou dela sozinha. Estaremos aqui. Agora vamos, a clínica é perto daqui. – eles me abraçaram e caminhamos para fora do Central Park em direção à Clínica.


O procedimento foi um pouco demorado, mas esperei tanto tempo por isso, que quinze minutos não era nada. Após recolher o sémen, fomos até minha médica particular no hospital. Todo tempo eles estavam comigo, me dando força e apoiando cada passo que eu dava. Precisava disso, já que teria que enfrentar Anahí sozinha quando ela voltasse da Grécia.


- Dulce, não podemos fazer a inseminação agora.


- Por que?! Tem alguma coisa errada comigo?! Eu não posso ter filhos?! – Camila abriu um sorriso e negou com a cabeça. Ela estava mais bonita do que antes e parecia feliz. Seu casamento com Lauren estava indo muito bem. Assim que eu soube de sua especialização, não quis saber de outra médica. Era ela quem tomaria conta de mim.


- Fica calma, criatura. Continua ansiosa como sempre e não deixa as pessoas finalizarem o que têm para dizer.


- Desculpa.


- Não podemos fazer agora porque você não está no seu período fértil. Vamos ter que esperar mais três semanas.


- Mas, Camila, Anahí chega semana que vem!


- Tem certeza que não quer contar pra ela?


- Tenho. Por favor.


- Dulce, não posso fazer nada em relação à isso. Você vai ter que esperar. – comecei a dar voltas pelo consultório, o tempo todo sendo observada pelos três. Odiava quando as pessoas me olhavam como se eu fosse uma louca, mas até que na atual situação, eu parecia uma.


- Vamos ter que ir na clínica de novo?


- Não, sua boba. Os espermatozoides dele estão armazenados lá, quando você entrar no período fértil, entramos em contato com a clínica para apanhá-los. Não se preocupe, em três semanas eu te ligo e fazemos isso. Mas pense bem sobre contar para a Lauren, tá bom?


- Tudo bem. Obrigada, Camila. Nos vemos em breve. Manda um beijo para a Lauren.


- Vou mandar, fique bem e relaxe.


Nós três saímos da clínica e caminhamos lado a lado até meu apartamento. Três semanas. Eu não podia esperar três semanas, Anahí vai chegar e perderei a coragem de fazer tudo isso sem contar pra ela. Foram dois anos de separação, não por nossa vontade, mas como explicar para Anahí que estava grávida?! Dedo não engravida e ela não tem um pênis. Ótimo, vou ter que pensar em algo muito bem elaborado, mesmo sabendo que ela vai surtar.


- Ei, não se preocupe, vai dar tudo certo.


- Eu não tenho tanta certeza disso. – paramos em frente ao meu prédio e abracei os dois da forma mais calorosa que encontrei. – Muito obrigada por aceitar a minha proposta, sei que vai ser complicado.


- Ficamos lisonjeados. Agora suba e descanse, nos vemos amanhã de tarde para almoçarmos.


- Obrigada mais uma vez.


Entrei no prédio e cumprimentei Johnson, um porteiro quarentão, devoto à esposa e escravo dos bons costumes. Ele não sabia sobre meu relacionamento com Anahí, mas aposto que assim que tomasse conhecimento, faria questão de pedir à sua igreja para rezar pela minha alma. Mas não me deixo abalar, nem Sandy foi tão cruel comigo. Mas cada um é cada um, ninguém pensa da mesma maneira e julgam a mesma coisa de diversas formas.


Meu apartamento estava com cheiro de arlequim devido aos incensos que acendi antes de sair, as janelas abertas faziam uma brisa gostosa invadir a sala e as cortinas brancas de cetim dançavam. Era o meu espaço, confortável e leve. Quase não passava muito tempo aqui, minhas horas eram dedicadas especialmente ao hospital. Não era ruim, se estive sã durante todo esse tempo da ausência de Anahí, foi por causa do meu trabalho. Salvei muitas vidas e pretendia continuar com isso. Com ela ao meu lado, espero.


- Dulce?! – Mari estalou os dedos na minha frente e me senti saindo de um transe total. Ela sorria, mas negou com a cabeça assim que tomei um susto pela pequena interrupção. – Meu Deus, onde você está?!


- Desculpa, Mari, estava pensando.


- Se pensasse um pouco mais, ia até sair fumaça. – joguei um pacotinho de açúcar em cima dela, que fingiu se defender. Era bom ter minha cunhada do meu lado e me apoiando. – Vamos, o Thor já está aqui na frente com o Apolo.


Descemos as escadas gargalhando sobre alguns assuntos aleatórios, Thor estava com cara de poucos amigos por ter que carregar uma bolsa para cachorro. O pequeno Apolo assim que me viu, começou a se agitar e a querer sair. Mari teve uma crise de riso quando o marido fez uma pose afeminada ao retirar a bolsa e passar para mim. Era esse tipo de casamento que eu queria, cheio de brincadeiras e companheirismo. Por um momento, me entristeci, mas ao sentir as lambidas de Apolo no meu dedo, sorri animada para o filhote de maltês.


- Vamos, meninas, estamos atrasados e ainda tenho que passar na confeitaria para pegar o bolo. Maitê esqueceu e Anahí, que estava encarregada de buscar, sumiu.


- Ela.. ela sumiu?!


- Relaxa, Dulce. Pelo que eu conheço da minha irmã, deve ter ido pra casa esfriar a cabeça. De preferência, naquele terraço. Dê um tempo a ela, como eu já te disse, Anahí não vai deixar de ir no aniversário da afilhada. Anda, entra logo no seu carro, mas nem pense que vai dirigir.


- Eu não queria mesmo, hoje eu sou madame e fico no banco de trás.


- Tudo bem, madame. Entra logo ai.


Thor dirigiu até a casa de Maitê, o trânsito estava tranquilo e não demoramos para chegar. Não vi o carro de Anahí em lugar algum, motivo para concluir que ela não estava por aqui. Confesso que fiquei preocupada, queria muito ligar e saber aonde ela tinha ido. Mas tinha certeza que nas atuais circunstâncias, Anahí não ia me atender. Passei levemente a mão pela barriga e suspirei um pouco derrotada, não interessava a decisão de Anahí, eu ia ter essa criança querendo ela, ou não. Claro que eu preferia que ela optasse por parar com toda essa palhaçada e ver que um filho nosso mudaria tudo.


- Você está bem? - levantei o olhar e encontrei Mari do lado de fora do carro, com a porta aberta e me encarando com um semblante preocupado. - Vamos, você precisa entrar e respirar um pouco. Chega de passeios de carro.


Ela me estendeu a mão e eu aceitei a ajuda, sentia meu corpo pesado. Não por conta da gravidez, mas por todo o estresse e pressão que a não aceitação de Anahí em relação à gravidez estava me causando. Caminhamos juntas até a entrada enquanto Thor retirava o bolo de dentro do carro. Era esquisito chegar na festa de aniversário de um ano da minha afilhada e ela ser filha da Iglesias, alguém com quem me relacionei por um bom tempo. Mari tocou a campainha e uma Jéssica animada carregando Kendall, atendeu a porta.


- São vocês, graças à Deus. Entrem, eu preciso de ajuda com o resto da decoração, os convidados chegam em meia hora.


- Meu Deus, Jéssica, pra que tudo isso? Me dá a Kendall. - peguei minha afilhada no colo e caminhamos até a área externa da casa. Um quintal enorme, lotado de brinquedos infláveis e um palco para a apresentação de alguma coisa que nem me dei o trabalho de perguntar. - Vives, ela só vai fazer um ano. Qual a necessidade de tantos brinquedos?!


- As minha amigas já têm filhos entre quatro e seis anos, não podia deixar a diversão só para os bebês, certo? Além do mais, a Lana já tem três anos.


- E os adultos?! Não se divertem? - Mari apareceu com alguns salgadinhos, colocando quase todos na boca com medo de Jéssica impedi-la de comer.


- O bar está atrás daquele castelo inflável, é ali que vamos ficar na maior parte da festa. Mari, para de comer os salgadinhos, depois vai acabar.


- Para com isso, Coach, a cozinha está lotada deles. Nunca vi uma festa de um ano ter dois cozinheiros e seis garçons. Dulce fez uma pergunta certa, pra que tudo isso?!


- Eu não vou ficar aqui escutando vocês duas reclamando enquanto tenho milhões de coisas para fazer em apenas meia hora. Onde está o bolo?! - Mari apontou para a porta, onde Thor entrava com dificuldade equilibrando o bolo, Apolo na coleira e quatro sacolas de presentes. - Mas que bela esposa você é, Mari. Vou ajudar o pobrezinho do Thor, não ataquem as comidas, esperem um pouco. Dulce, pode ficar de olho na Kendall um pouco?


- Vai ser um prazer.


- Obrigada. Você, como sempre, é um anjo. A Lana está no quarto dela assistindo alguns desenhos com a babá, pode subir. Qualquer coisa, vou gritar por vocês.


- E a Maitê?! Cadê ela?! - perguntei como quem não quer nada e Jéssica me olhou como se perguntassem quem roubou o último pedaço de bolo da festa. Claro que pensei na mesma hora que ela estava com Anahí, mas tentei não acreditar.


- Ela.. não sei. Acho que saiu para buscar mais alguma coisa que estava faltando, daqui a pouco deve chegar.


- Tudo bem, vou subir com essa pequena e dar um beijo na Lana. Me grita qualquer coisa.


Jéssica fez um sinal de positivo e correu para ajudar Thor, que estava quase deixando o bolo cair no chão. Mari e eu subimos as escadas com cautela enquanto observávamos as diversas fotos na parede. Os tempos de faculdade quando as duas se conheceram, viagens, o primeiro ano de Lana. Eram muito bonitas, mas nenhuma me chamou tanto atenção, quanto a uma delas no que parecia ser o campus. Estavam as duas e mais três pessoas. Anahí era uma delas. Seu sorriso era tão branco, os olhos escondidos atrás de seu inseparável ray ban preto. Vestia um short jeans e uma camisa branca de gola v. Passei levemente os dedos por cima da imagem dela e senti uma agonia, não saberia viver sem ela.


- Ela era linda, não é?


- Continua sendo, só está um pouco menos sorridente. - falei com um sorriso fraco e Mari afagou meu ombro. Kendall brincava com meu cordão e parecia entretida. - Será que eu a faço sorrir dessa maneira?


- Posso te garantir que com você, minha irmã sorri e é mais feliz do que nessa época. Não sofra por antecipação, por favor.


- É complicado, Mari. Mas vou fazer um esforço.


- Assim que se fala.


Subimos em direção ao quarto de Lana e abri um sorriso ao ver a pequena com pernas de índio em frente à televisão, assistindo Discovery Kids, enquanto agarrava um macaco  de pelúcia. Seu quarto tinha paredes verde claro e diversos brinquedos espalhados. Dei três batidinhas na porta e, assim que me viu, a pequena correu na minha direção. Abaixei para ficar da sua altura, colocando Kendall sentada no tapete peludo. Abracei Lana e ela me deu um beijo estalado na bochecha. Não ia ser ruim ter uma filha, muito menos um filho, contanto que Anahí aceitasse com amor, e não por obrigação.


- Desenho.


- Quer que a tia assista desenho com você? - a pequena parecia acanhada, mas concordou com um aceno de cabeça enquanto mordia o dedo indicador. - Tudo bem, vamos ver desenho enquanto seus amiguinhos não chegam. Tia Mari também vai ficar aqui, tá bom?


- Tá.


Sentamos em frente à televisão e a babá pediu licença, avisando que ia ajudar Jéssica a terminar a arrumação da casa. Margot era uma senhora porto-riquenha de cinquenta anos, pelo que eu tinha conhecimento, cuidou de Jéssica quando ela tinha a idade de Kendall. Era disso que eu precisava, uma babá de confiança. Conversaria sobre o assunto com Anahí , assim que ela esfriasse a cabeça em relação à gravidez. Não faço ideia de quantas vezes rezei para que ela colocasse a mão na consciência e percebesse que eu jamais seria capaz de traí-la. Aposto que a Perroni estava com ela nesse instante, mas confesso que preferia que fosse Chris ou Mari.


Não sei quanto tempo passamos dentro daquele quarto, mas assim que Jéssica apareceu, não estava com uma cara muito boa. Ela pediu para que Margot levasse Lana e Kendall para o quintal e que nos deixasse a sós. Mari ficou junto e tinha o mesmo semblante preocupado que o meu. Levantei com calma do chão e cruzei os braços. Jéssica tomou ar, começou a andar em círculos pelo quarto e a passar a mão agitadamente pelos cabelos. Não quis tomar a partida de iniciar uma conversa, queria deixar que ela mesma falasse o que estava acontecendo.


- Dulce, primeiro eu preciso que você prometa que ficará calma.


- Boa, jessica, agora mesmo que ela vai ficar calma. – Mari zombou do pedido de Jéssica e eu franzi o cenho para ela.


- O que aconteceu?!


- É a Anahí.


- O que tem ela?!


- Ela está lá embaixo, mas por favor, se controla.


- Por que eu teria que me controlar?!


- Porque ela já está fora de si e bêbada. Por favor, não arrume confusão na festa de um ano da minha filha. Se vocês têm problemas para resolver, façam isso longe daqui, tá bom?


- Não precisa nem falar duas vezes, Jéssica. Vou descer e conversar com ela.


Passei por Jéssica como uma bala e desci as escadas a passos largos, sendo seguida por ela e Mari. Não nego que estava com vontade de virar a cara de Anahi do avesso, é muita palhaçada aparecer na festa de aniversário de um ano da afilhada completamente bêbada. O que ela estava pensando afinal?! Tudo bem que a notícia que eu dei mais cedo foi um pouco chocante, mas vir aqui alterada e provavelmente procurando por briga, seria ridículo. Cheguei no primeiro andar e Chris conversava com Anahí, os dois estavam sentados no sofá da sala. Assim que me viu, ela levantou e eu percebi que o famoso sorriso sarcástico estava lá. Pronto, ela ia me atacar de todas as maneiras possíveis.


- Olha só quem resolveu aparecer. Não tem vergonha?!


- Eu?! Vergonha?! A única pessoa que tinha que ter vergonha aqui dentro, é você. Aparecer no aniversário da sua afilhada completamente bêbada, isso sim é um motivo para se envergonhar. Eu não fiz nada de errado, você que está julgando as coisas antes de me ouvir.


- Eu não tenho porque te ouvir, sua vagab/unda. – o tom de voz alterado dela fez algumas pessoas que passavam pela sala, parar e nos olhar. Abaixei a cabeça e fitei o chão por alguns segundos, antes de voltar a olhá-la. Anahí estava com os olhos inchados, narinas infladas e o rosto avermelhado. Eu sabia que ela andou chorando, mas orgulhosa como sei que ela é, jamais admitiria. – Você me traiu.


- Anahí..


- Passei dois anos em alto mar, pensando em você todos os malditos dias. Tem noção de como eu estou me sentindo?! Volto para casa, finalmente para os seus braços e o que eu recebo?! Grávida. A minha noiva, mulher da minha vida, a única que me fez esquecer o passado completamente. Ela está grávida. Isso foi um tiro no meu peito, Dulce.


- Anahí..


- Cala essa boca. Eu não quero ouvir mais nenhuma palavra vinda de você, sua pu/ta. Tudo entre nós está acabado, tira as suas coisas imundas do meu apartamento, não quero mais vestígio nenhum seu. Va/dia. – a última palavra fez meu sangue esquentar. Ela não podia me julgar assim, sem saber da real história. Movida pelo calor do momento e pela emoção de ser humilhada na frente de tantas pessoas, fiz o que jamais imaginei fazer. Minha mão foi de encontro ao rosto dela, fazendo com que Anahí se desequilibrasse e caísse sentada no sofá.


- Quem tem que calar a boca, é você. Em algum momento me deixou explicar?! Está tirando conclusões precipitadas e me julgando sem saber da história. Eu não traí você, amor.


- Amor é o car/alho. Para de me chamar assim, sua va/dia.


- Anahí, chega! –  a voz de Chris ecoou pela casa toda e senti meu corpo tremer com o timbre. Ele levantou do sofá e ficou de frente para ela. – Eu não quero mais ouvir você chamar a Dulce de pu/ta, entendeu?! Jamais ouse chamá-la assim novamente.


- Não se mete, Chris. Isso é assunto meu e dela. Essa vagab/unda me traiu, não mere..


- Esse filho é meu, Anahí.


O silêncio foi inevitável. Jéssica estava com a boca aberta, surpresa demais pelo que tinha acabado de escutar. Mari estava tranquila e com um meio sorriso no rosto, afinal, já sabia de tudo. Anahí. Ela não mexia um músculo, estava parada encarando o irmão sem expressar nada. Não sabia o que passava pela cabeça dela naquele momento, na verdade, eu já até imaginava. Com certeza pensava que enquanto estava fora, eu transava com o irmão dela. Óbvio. Um barulho de porta fechando chamou minha atenção, vi Satori entrando com duas taças de vinho na mão e um sorriso enorme no rosto, que logo se desfez ao ver o circo que se instalou na sala.


- Como é que é?! Está me dizendo que a criança que Dulce está esperando, é seu filho?! Dulce está grávida de você?! – o berro de Anahi fez com que eu me encolhesse atrás de Mari, ela me abraçou pela cintura e afagou meus cabelos por alguns instantes. – Como teve coragem de fazer isso comigo?! Eu sou sua irmã! Você sabe o quanto eu amo essa mulher! E a Satori?! Você não pensou na sua noiva?! Não po..


- Anahi, chega. – ele a chacoalhou pelos ombros e ela se desvencilhou dos braços dele, desferindo um soco em seu rosto. Satori colocou as duas taças em cima da mesa e correu em auxílio de Chris. A japonesa suspirou um pouco cansada e parou na frente de Anahí, que estava ao ponto de explodir a qualquer momento.


- Eu já sabia disso, Anahi. Nada foi feito sem meu consentimento.


- Você deixou que ele te traísse?! É mais idiota do que eu pensava.


- Ele não me traiu.


- Como não?! Dulce engravidou por pensamento?!


- Depois a burra sou eu, não é?! – o sorrisinho sarcástico de Anahí desapareceu e ela sentou no sofá, sendo acompanhada por Satori, que segurou sua mão. – Quando você estava na Grécia, eu e Chris viemos à Manhattan visitar a Dulce. Queríamos saber se ela estava bem, se precisava de alguma coisa. Você tem uma mulher maravilhosa e dedicada nas suas mãos. Em uma dessas visitas, ela comentou o quanto queria ter um filho, um elo a mais com você. Foi então que eu e Chris, em conjunto, demos a ideia para que ela fizesse inseminação artificial. Dulce, de início, recusou a ideia; mas Chris falou que se ela quisesse ter mais um elo com você, por que não pelo sangue?! Sendo filho dele, é um Portilla legítimo. Sem contar que as características físicas viriam junto. Você consegue entender o motivo dela ter feito isso, Anahí? Dulce engravidou artificialmente de um Portilla, só para a criança ter seus traços e o seu sangue. Não a chame de vagab/unda, vad/ia, pu/ta, como eu ouvi lá de fora. Essa mulher passou dois anos completamente fiel, sem ter a certeza do que você estava fazendo nessa expedição. Todos os dias dela foram reservados para o trabalho e pensar em você. Por isso, eu acho bom você levantar e pedir perdão de joelhos por todas as ofensas ditas para ela. Dulce não merece nenhuma dessas palavras.


Anahí olhava fixamente para Satori enquanto ela falava, eu apenas observei de longe, com medo de ser atacada novamente. Mari fez um carinho na minha bochecha e ofereceu um sorriso reconfortante. As pessoas que estavam na sala começaram a retomar seus caminhos e sair de lá, nos deixando a sós. Jéssica carregou Mari para ajudá-la a levar algumas coisas para a área externa. Satori deu um beijo na testa de Anahí e puxou Chris para o banheiro, afim de limpar o sangue que estava em seus lábios. Me encolhi no canto da sala e abracei minha barriga, sentando na escada. Enfiei a cabeça entre os joelhos e deixei um choro abafado sair, me sentia tão desprotegida. Pela primeira vez, estava com medo do que Anahí fosse capaz de fazer comigo. Ouvi passos se aproximando e me encolhi mais ainda, até sentir dois braços me envolvendo. Respirei fundo e reconheci aquele perfume natural. Anahí. Seu choro baixinho invadindo meus ouvidos me fez levantar a cabeça e encará-la.


- Me perdoa. Eu fiquei assustada demais com a ideia de que você pudesse ter me traído, que nem pensei na possibilidade da inseminação. Me desculpa por todas as ofensas. Não quero que fique longe de mim, nem que tire suas coisas do nosso apartamento. Por favor, Dul, me perdoa.


- Anahí..


- Eu prometo que vou me redimir, só fiquei com medo disso tudo. Nunca passei por uma situação dessas, nunca senti por alguém o que eu sinto por você. Esse medo incondicional de te perder para alguém ou para algo, isso me assombra todos os dias. Por favor, não vai embora. Não me deixa.


- Anahí..


- Não vai..


- Anahí! – segurei o rosto dela com as duas mãos e a encarei pela primeira vez desde que dei a notícia da gravidez. Seus olhos pareciam perdidos, confusos e assustados. Era informação demais para ela, eu sabia disso. – Eu não preciso te perdoar, porque você não fez nada de errado. Sei o quanto isso tudo é demais para você, mas que com o tempo vai se acostumar. Só por favor, não me abandona. Eu preciso de você, agora mais do que nunca.


- Estarei aqui. Por você e pelo nosso filho.


- O que você disse?!


- Nosso filho. Você está gerando mais um Portilla, nada me deixa mais feliz. Obrigada por isso, Dul. – confesso, eu tive que chorar quando Anahi falou isso. Jamais esperava essa reação tão.. fofa. Sempre lidei com a versão mais sarcástica dela, mas maternal, jamais. - Agora vamos, nossa afilhada precisa da gente.


Ela me ajudou a levantar e ficamos frente a frente. Um sorriso bobo nasceu nos lábios dela e eu nem pensei duas vezes antes de atacá-los, senti falta daquele gosto. Nada no mundo era mais prazeroso do que sentir o calor e as sensações que o corpo de Anahí causava em mim. Ninguém jamais me daria o que ela me dá e isso era o suficiente. Ela quebrou o contato com alguns selinhos e um beijo na ponta do meu nariz. Entrelaçou nossas mãos e começamos a caminhar para o lado de fora da casa, que já estava lotado de crianças.


- Pode se acostumar com isso? – perguntei, enquanto ela observava toda a confusão que estava acontecendo nos brinquedos e com os animadores da festa.


- Acho que sim.


- Acha?!


- Se eu tiver você do meu lado, posso me acostumar com qualquer coisa. – aquele sorriso. Como eu amava esse sorriso dela, que não mostrava os dentes, mas você sabia a quantidade de sentimento que ele conseguia expressar. Selei nossos lábios rapidamente e a puxei até o bar, onde todos os adultos se escondiam.


- Finalmente o casal do ano resolveu aparecer. – Maitê levantou as mãos comemorando e todos na mesa fizeram o mesmo, estendendo suas taças para nós. – Estão resolvidas?!


- É o que parece, certo?!


- Obrigada pelo coice, Anahí. Já estava me esquecendo quem você realmente é.


- Disponha, Maitê. Agora, preciso de caneta, papel e um drink.


- Caneta e papel só lá dentro.


- Obrigada. Já volto, Dul. Senta ai.


Ela correu para dentro da casa e eu me sentei junto com os outros. Decidi evitar bebidas alcoólicas a partir daquele momento, seria melhor para a minha saúde e para o bebê. Estranho demais falar assim, mas ao mesmo tempo, maravilhoso. Não quero nem pensar na reação da minha mãe e de Claudia quando souberem, mas espero que sejam boas. Coisa que eu não duvidava nem um pouco, minha irmã finalmente ganharia seu tão sonhado sobrinho e minha mãe, seu neto. Anahí voltou alguns minutos depois e sentou do meu lado. Todos estavam entretidos em uma conversa sobre trabalho, quando senti Anahí me passar um bilhete por debaixo da mesa. Peguei o papel, abri e olhei para ela com dúvida.


“Vamos viajar para Miami depois da festa, tenho uma surpresa para você.”


- Miami?! Mas por que temos que ir tão longe?! – ela sorriu de canto, aquele olhar malicioso me devorando de cima a baixo. Anahí se aproximou do meu ouvido e meus pelos se arrepiaram ao ouvir sua voz rouca bater nos meus tímpanos.


- A casa da praia e a Ferrari estão com saudade de você.


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

  DULCE POV - Dulce, não estou entendendo uma coisa. - O que você ainda não entendeu, Jéssica? - Você disse que procurou sua médica uma semana antes da Anahí voltar para saber da inseminação. Como está grávida de duas semanas?! Por acaso tem outra criança escondida por ai? – todo ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 134



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20

    Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs

  • Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49

    aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!

    • Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17

      Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.

  • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30

    Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.

    • Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30

      entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.

    • MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30

      Nunca escrevi negócio tão grande kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05

    que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21

      Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09

    eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58

    Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09

      Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16

    Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!

    • Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53

      É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk

  • Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48

    vou colocar a fic em dia....

  • MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13

    Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11

      Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs

  • Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09

    Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!

    • Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14

      Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais