Fanfic: My biology ( Portinon e Savirroni) 1/2 temporada finalizada | Tema: Portinon e Savirroni
DULCE POV
- Dulce, não estou entendendo uma coisa.
- O que você ainda não entendeu, Jéssica?
- Você disse que procurou sua médica uma semana antes da Anahí voltar para saber da inseminação. Como está grávida de duas semanas?! Por acaso tem outra criança escondida por ai? – todos me olharam com curiosidade e eu soltei uma gargalhada alta. Bebi um pouco do meu suco e observei Anahí à distância conversando com Chris, Thor e Maitê.
- jessica, você fez medicina e me faz uma pergunta dessas?!
- Estou confusa.
- Tudo bem, deixa eu explicar. – me ajeitei na cadeira e todas da mesa viraram a atenção para mim. – Quando Anahí voltou, faltavam duas semanas para que eu fizesse a inseminação. O problema é que nós ficamos tempo demais matando a saudade, se é que me entendem. Quando percebi, o tempo já tinha passado e decidi deixar para depois, seria melhor do que fazer e surpreendê-la. Por isso, no início desse mês, eu finalmente decidi. Acho que já estava na hora e Camila, minha médica, falou que tomei a decisão certa. Agora estou mais madura com a ideia e a Anahí pareceu aceitar.
- Agora sim eu entendi. Nossa, minha cabeça estava criando milhões de possibilidades.
- Claro, Jéssica. Dulce com certeza teve uma criança e ninguém percebeu, você fala cada coisa. – Angelique revirou os olhos e a mesa explodiu em uma gargalhada amistosa.
- Olha, eu adoraria ficar aqui e ver vocês tirando sarro com a minha cara, mas tenho que achar minha filha, chamar todos para cantar parabéns e depois expulsá-los, para que eu possa transar a noite toda com minha esposa.
- Nossa, você é direta.
- Exatamente. Preparem-se, em dez minutos quero todos perto da mesa do bolo.
Jéssica levantou da mesa e andou em direção à um enorme grupo de crianças brincando perto de um pula-pula inflável. Observei tudo com um sorriso no rosto enquanto ela tentava, inutilmente, retirar Lana de dentro do brinquedo. Nem senti quando Anahí se aproximou de mim e mordeu o lóbulo da minha orelha direita. Meu corpo inteiro tensionou e mordi o lábio inferior, facilmente percebido por ela. Sua risadinha bateu contra meu tímpano e ela sentou do meu lado, abrindo um sorriso malicioso.
- Está toda arrepiada.
- Idiota, você sabe que isso que é culpa sua.
- Pronta pra voltar para a casa da praia?
- Não sei, você está?
- Como não sabe?! – ela franziu o cenho e armou um bico. Soltei uma risada abafada e selei nossos lábios. – Assim você me ganha.
- As coisas mudaram, professora Portilla. Espero que não esteja velha.
- Velha?! Vou te provar o quão velha eu sou. – mordi o lábio inferior e a beijei novamente, sentindo meu corpo receber um choque elétrico.
- Desculpa atrapalhar o casal, mas eu quero cantar parabéns para a afilhada de vocês. Podem fazer o favor?!
- Calma, Jéssica. Estávamos indo.
- Claro que estavam. Indo para um quarto, só se for. Agora levantem e fiquem uma de cada lado. Anahí com a Maitê e, Dulce, você fica comigo.
- Que troca de casais agradável.
- Cala a boca, Portilla. Anda logo.
Soltamos uma gargalhada em conjunto enquanto acompanhamos Jéssica até a mesa do bolo. Várias crianças lutavam para pegar um lugar em frente à mesa, enquanto eu e Anahí nos juntamos à Maitê e Jéssica. Por um instante, enquanto olhava para os sorrisos das duas, pensei em como seria depois de ter minha filha. Festas, colégio, reuniões de pais. Era engraçado pensar em como Anahí reagiria a tudo isso, mas não duvidava o quão boa mãe ela seria. Senti seu olhar em mim e lancei um beijo no ar, que ela fingiu pegar e colocar no peito. Éramos nós, estava na hora de acontecer.
- Vocês vão ter a lua de mel antecipada? – Maitê perguntou para Anahí, enquanto comíamos o que tinha sobrado do bolo depois da festa. Todos já tinham ido embora e apenas nós quatro estávamos no quintal.
- Mais ou menos isso.
- Aproveite, depois que a barriga cresce, fica cada vez mais difícil.
- É verdade. Não fizemos muita coisa durante meu período de gravidez, mas você não tem do que reclamar, Maitê.
- Eu sei, amor. Estou só comentando. – Maitê deu um beijo na testa de Jéssica e me senti bem pelas duas. Era esquisito ver uma pessoa que um dia já fui perdidamente apaixonada, bem na minha frente, casada e com duas filhas. A vida nos prega peças.
- Gente, desculpa, mas eu e Dulce precisamos ir. Nosso avião sai daqui a duas horas e temos que passar em casa para pegar as malas.
- Seus irmãos já foram?!
- Foram com o carro da Dulce.
- Anahí, cadê o Apolo?! – olhei em volta e não tive sinal do meu filhote. Levantei da cadeira e andei pelo quintal, mas não encontrei.
- Calma, Dul. A Lana levou para o quarto dela, deve estar brincando com ele ou dormiu.
- Vou até lá buscá-lo.
Entrei pela cozinha e subi as escadas com calma, não queria fazer muito barulho caso as meninas já estivessem dormindo. Passei novamente em frente à fotografia de Anahí na faculdade e abri um sorriso involuntário, passando a ponta dos dedos em cima da sua imagem. Eu queria fazê-la sorrir daquela maneira por quanto tempo fosse necessário, apesar de Mari dizer que hoje em dia, ela era mais feliz comigo.
Cheguei no quarto de Lana e me escorei na porta, observando a cena dela dormindo abraçada com Apolo. O filhote estava deitado em cima da barriga dela e a respiração de ambos era tranquila. Caminhei até a televisão e desliguei, voltando minha atenção para os dois. Com muito cuidado, retirei Apolo de cima de Lana e a cobri. A pequena virou para o outro lado e dei um beijo em sua cabeça. Mal senti quando alguém chegou por trás e me abraçou pela cintura. Confesso que por muito pouco não soltei um berro, mas ao ouvir a risadinha de Anahí, revirei os olhos.
- Já pegou nosso primogênito?
- Quer me matar do coração, Portilla?! Se eu grito, além de acordar a Lana, acordo a Kendall. Só que seria você quem ia se resolver com a Jéssica.
- Relaxa, amor. Vamos embora, temos que passar no apartamento para pegar as bagagens e eu tenho que dar algumas informações para os meus irmãos. Não quero que aconteça nenhuma social.
- Tudo bem, vamos logo.
Demoramos meia hora nos despedindo e ouvindo Maitê fazer piadinhas sobre nossa ida à Miami, quase falando sobre a minha viagem com ela até a casa de praia anos atrás. Anahí abriu aquele velho sorriso amarelo, como quem deseja partir a cara de alguém ao meio, mas meus apertões em sua mão a fizeram recuar de qualquer possibilidade. Enrolei Apolo no meu casaco e puxei Anahí para o carro, não queria dar a chance de uma possível discussão acontecer.
Depois de vinte minutos dando instruções para os irmãos e terminando de colocar Apolo na casinha de viagem, eu e Anahí partimos para o aeroporto com pressa. Nosso avião sairia em menos de uma hora e ela parecia estranhamente empolgada, não fiz muitas perguntas, sabia que não conseguiria nenhuma resposta. Quando se trata de segredos, Anahí não mede esforços para não deixar nada escapar. O trânsito em Manhattan parecia estranhamente favorável, era como se tudo estivesse caminhando à nosso favor. Chegamos no aeroporto faltando quinze minutos para o embarque. Despachamos Apolo, as malas e corremos para a fila. Não demoramos muito para alcançar o portão e, por fim, achar nossos assentos no avião. Dei uma última olhada para Anahí enquanto ela ajeitava a bagagem de mão no compartimento superior. Ela estava diferente, parecia mais nova. Podia ser impressão minha, mas acho que essa viagem vai nos render umas boas histórias.
- Ansiosa?
- Um pouco.
- Só um pouco?
- É que eu preciso confessar.. – mordi o lábio inferior e Anahí se mexeu impaciente em seu acento, entrelaçando os dedos para me analisar melhor. – É esquisito voltar naquela casa. Sabe? Mesmo que já tenha ido até lá depois de tudo, me incomoda.
- Tem uma diferença.
- Qual?
- Agora somos noivas e não precisamos nos esconder. – Anahí deu uma piscadinha e selou nossos lábios, roçando seu nariz com o meu. Ela estava certa, não tinha com o que me preocupar, o fantasma de Maitê não atrapalharia as ótimas lembranças que eu tinha com Anahí naquele luar. As melhores possíveis.
Confesso que Miami não mudou nada desde que vim aqui pela última vez. Cada palmeira estava no mesmo lugar, assim como os prédios e as mesmas pessoas. Não me sentia mais em casa. Para falar a verdade, onde Anahí estivesse, era a minha casa. Apolo se mexia impaciente no meu colo, tentando pular pela janela e correr pela rua. Fui obrigada a fechar a janela e ouvir Anahí reclamando sete vezes que o filhote estava arranhando o precioso vidro de sua Ferrari.
- Para de fazer esse bico por causa de um vidro, além do mais, já estamos chegando na casa da minha mãe e vamos deixar o Apolo lá.
- Não é isso, só não quero ter que trocar esse vidro agora.
- Anahí, para com isso. É só um vidro.
- É o vidro de uma Ferrari.
- Tanto faz. Para mim, é só um pedaço de vidro como todos os outros.
Passamos os dez minutos restantes sem conversar. Anahí dirigiu apressada pelas ruas de Miami, sua vontade maior era de chegar na casa da minha mãe e entregar Apolo à ela. Só assim para o filhote parar de arranhar qualquer parte daquele maldito carro. Assim que ela estacionou, uma Claudia animada correu em nossa direção e arrancou o filhote do meu colo. Minha mãe veio logo atrás, abrindo os braços e me oferecendo um caloroso abraço.
- Filha, como está?
- Estou bem, mãe. E você? Tem se cuidado? Não me faça vir de Manhattan às pressas, não vou tolerar que minha mãe tenha um problema cardíaco.
- Acalme-se, Dra. Savinõn, ela é bem cuidada por mim. – Roberto, agora atual marido da minha mãe, nos envolveu com seus enormes braços. O cabelo grisalho lhe dava um certo charme e lembrava um pouco o meu pai.
- Olá, Roberto. Como estão as coisas?
- Ótimas. Veio passar uma temporada?
- Não, eu e Anahí vamos para a casa da praia. Precisamos de um tempo sozinhas para acertar algumas coisas. Não temos essa oportunidade desde que ela voltou da Grécia. – nesse momento, Anahí se juntou a nós e cumprimentou Roberto e minha mãe.
- Você está maravilhosa, Anahí.
- Obrigada, Blanca. Você parece mais alegre, mais espontânea. Está fazendo um ótimo trabalho, Roberto. – o homem corou e minha mãe também. Dei um tapa no braço de Anahí e ela soltou uma gargalhada gostosa. – Detesto ser estraga prazeres, mas precisamos ir. Não quero pegar a estrada de noite.
- Tudo bem. Façam boa viagem, prometo que vamos cuidar bem do Apolo. Filha, passe aqui e fique pelo menos um dia antes de voltar para Manhattan. Por favor.
- Farei o possível, mãe.
- Vamos vir, não se preocupe, dona Blanca. – Anahí abriu seu charmoso sorriso e deu um abraço apertado na minha mãe e em Roberto, correndo de volta para o carro.
- Ela parece ansiosa. Alguma surpresa?
- Não sei, mama. Anahí está elétrica desde que saímos da casa da Jéssica em Manhattan. Quase teve uma pequena discussão com Maitê.
- Compreendo. Bom, divirta-se e juízo.
- Te quiero, mãe.
- Te quiero, filha.
- Cuida dela, Roberto. – o homem piscou para mim e abracei os dois. Era ótimo sentir minha mãe por perto, mesmo que por tão pouco tempo. Anahí buzinou três vezes e eu percebi que tinha que ir, antes que ela descesse mais uma vez do carro e me jogasse dentro dele à força. – Credo, Anahí. Nem consegui me despedir direito da minha mãe.
- Fique calma, você vai vê-la de novo. Agora, vamos para casa, quero ficar um pouco a sós com minha noiva.
- O que está aprontando?! – um sorriso malicioso brincou nos lábios dela e eu revirei os olhos com divertimento. Ela arrancou com o carro dali e senti meu coração dar pulos dentro do peito, como se estivesse fazendo uma viagem no tempo.
ANAHÍ POV
A lua cheia já iluminava o céu quando estacionei a Ferrari em frente àquela casa de praia. Tudo estava exatamente aonde deixei, o caseiro e a empregada não ousavam tirar nada do lugar. Desliguei o motor e deixei que o som das ondas me tranquilizasse. Fechei meus olhos e lembei daquela noite em que tive Dulce comigo enquanto Maitê estava dormindo. Foi uma sensação única, um tipo de prazer que não achava que fosse capaz de ter com mais ninguém. Mas ela não era qualquer uma, assim como os acontecimentos que sucederam aquela noite, não deixariam que eu pensasse o contrário.
Dulce retirou o cinto e abriu a porta, caminhando para frente do carro e sentando no capô. Apoiou o corpo com a ajuda das mãos e vi seus cabelos sendo bagunçados pela brisa do mar. Não sabia no que ela estava pensando, ou até sabia, mas preferia que Dulce me contasse. Apertei o volante com nervosismo e senti minhas mãos suando. Por que eu estava daquele jeito? Não era uma adolescente qualquer sentada no meu carro. Era Dulce María Savinõn. Minha ex aluna. Minha noiva. Futura esposa e mãe de um filho meu. Sei que é estranho até pra mim, mas era a verdade. Não fazia ideia que aquela transa de uma noite, viraria meu mundo de cabeça para baixo.
Apertei a buzina e ela se assustou, dando um pulo e parando em frente ao carro com as mãos na cintura. Mordi o lábio inferior e a chamei com o dedo indicador. Dulce sabia muito bem o que eu queria, basicamente, o mesmo que ela. Caminhou até a minha porta, entrou e sentou de frente para mim, no meu colo. Nos olhamos por vários segundos, estudando os traços uma da outra. Passei a ponta dos dedos por todo o seu rosto, acompanhando os contornos que ele tinha, até chegar em sua boca. Era perfeita. Chamativa. Deliciosa. Provocativa. Dulce era um conjunto de palavras de baixo calão, eu poderia passar uma noite inteira chamando-a por nomes vulgares. Mas não era algo ruim, claro que não. Era uma perversidade que só nós duas conhecíamos. Assim como eu podia chamá-la de “uma puta gostosa”, ela tinha o direito de fazer o mesmo. E fazia.
- No que está pensando? – um sorriso quase adolescente nasceu em seu rosto e eu toquei seus lábios com a ponta dos dedos novamente. Dulce abriu um pouco a boca e deixou que sua língua desse boas-vindas à eles.
- Isso é golpe baixo, você sabe disso.
- O que?! Isso?! – ela chupou meu dedo anelar e o do meio, deixando que a ponta da língua passasse por último.
- Sim. Exatamente isso. Está jogando sujo.
- Nunca joguei limpo. – mordeu os lábios e meus olhos fitaram os seus. Eles tinham um brilho diferente, uma luxúria que a muito tempo eu não via. A última vez que a vi, foi aqui, nesse mesmo lugar. – O que tanto me olha?
- Sabe o que estou vendo agora?
- O que?
- Aquela adolescente insuportável de dezessete anos, que eu não conseguia evitar de olhar, que me tirava o juízo e me fazia perder os sentidos todas as vezes que passava por mim. Aquela adolescente que enfiou uma caneta no meu braço, mas que cedeu quando a beijei no elevador. Estou vendo a Savinõn, minha pior aluna de laboratório.
- A pior?! Eu sempre fiz tudo certo, você é quem enchia o saco. – me aproximei dela e comecei a dar beijos na curva do seu pescoço, sentindo o perfume dela me anestesiar. – E sabe o que eu vejo? – murmurei entre sua pele, sentindo a pulsação dela aumentar. – Vejo aquela professora insuportável, que mesmo quando meus relatórios estavam perfeitos, ela cismava em me deixar de recuperação. Aquela professora que dava em cima de todos os alunos e alunas, desejada por vários professores. Aquela professora que tinha o corpo perfeito e me fazia tremer quando se aproximava. A detestável professora Portilla.
Senti os dedos de Dulce enrolarem algumas mechas do meu cabelo e continuei distribuindo beijos, chupões e leves mordidas no seu pescoço. Sua respiração falhava a cada toque da minha língua contra sua pele. Meu corpo estava pegando fogo e aquele espaço minúsculo da Ferrari, me fazia sufocar. Mas eu adorava. Era o meu cheiro misturado com o dela. Mais uma vez. As mãos de Dulce foram abaixando e indo de encontro à barra da minha camisa, já um pouco suada. O tecido foi subindo devagar, as unhas de Dulce causavam arrepios em mim quando entravam em contato com a minha pele. Pouco mais de alguns segundos depois, a blusa já estava jogada em algum canto do carro.
- Da maneira que você está encarando os meus peitos, posso até dizer que nunca tinha olhado pra eles antes. – ela nem ao menos pareceu ter escutado. Continuava a olhar fixamente para os meus seios, enquanto mordia o lábio inferior com força. – Savinõn, está tudo bem?
- Se me permite, professora Portilla, queria dizer uma coisa.
- À vontade. – Dulce sorriu de canto e se aproximou da minha orelha. Sua respiração pesada fez os pelos da minha nuca arrepiarem. O calor de seu hálito esquentava ainda mais o meu corpo, fazendo com que eu suasse mais rápido.
- Chúpamela. Cada parte de mi cuerpo. – meu coração bateu rápido e ela soltou uma risadinha maldosa, mordendo o lóbulo da minha orelha. - Hazme gemir tu nombre. Mete los dedos en mí. Uno, dos, tres. Quiero quedarme con las piernas bambas.
Apertei sua bu/nda com força, fazendo Dulce soltar um gemido de satisfação. Seus cabelos bagunçados caiam pelo seu rosto e vi seu sorriso adolescente pervertido aparecer, enquanto ela mordia o lábio inferior. Meu corpo tremia e minha excitação era mais do que aparente. A luz da Lua iluminava parcialmente o lugar, me dando uma visão meio apagada de Dulce. Ela jogou o corpo para trás e vi uma gota de suor descer pela sua testa e alcançar a ponta do seu nariz. O pescoço também estava parcialmente suado, fazendo gotículas apostarem corrida até seus seios e sumirem entre eles. Me sentia uma pedófila e Dulce não poupava esforços para parecer uma garotinha mal criada.
- Já te falaram o quão Lolita você pode ser na hora do sexo?
- Não, é a primeira vez. Por que? Está me vendo como uma criança, professora Portilla? – a risada divertida dela fez meus batimentos cardíacos elevarem. Não estávamos normais, era como se nos conhecêssemos pela primeira vez. Como se eu estivesse a ponto de tirar a inocência de uma menina.
Dulce deu uma leve rebolada no meu colo, arrancando um gemido abafado da minha garganta. Mais duas cavalgadas foram o suficiente para eu, com desespero, tentar arrancar minha calça jeans naquele espaço minúsculo e quente. Ela levantou um pouco, ficando de quatro. Apoiou a bun/da no volante e os dois braços no encosto do banco, enquanto me estudava com aqueles olhos. Famintos. Cheios de tesão. Eu não conseguia desviar o olhar dela, era como se no mínimo deslize, ela pudesse me atacar. Parecia uma fera à espreita da presa. Cinco segundos de devaneio e consegui, finalmente, me desfazer da calça jeans.
- Você é a pior aluna que eu já tive, Savinõn.
- É uma pena, professora. – ela voltou a sentar no meu colo, encaixando nossas intimidades. Eu arfei. O vestido de Dulce já estava grudado no corpo dela, devido ao suor. Os mamilos aparentes através daquele fino tecido, me davam a visão do que eu mais desejava. Agarrei a barra do vestido e o puxei, deixando-a apenas com uma calcinha branca de renda. Trilhei um caminho de beijos em sua barriga e ela jogou o corpo para trás, soltando um gemido arrastado e carregado de prazer.
- Por que é uma pena?
- Porque você é a melhor professora que eu já tive, Portilla.
Nos olhamos uma última vez, antes de eu atacar seus seios. Minha língua traçava caminhos confusos entre eles, alcançando os mamilos e fazendo Dulce arfar. Dei leve chupões e mordidas, alternando entre eles. Com um puxão violento, arrebentei a alça da calcinha que ela usava, arrancando uma risada gostosa dela. Meus lábios foram de encontro com os dela e iniciamos um beijo violento. Eu queria possuí-la de novo. Como fiz daquela vez. Sentia como se tivesse perdido Dulce nesse tempo em que estive fora e precisava tê-la com urgência. Mal senti quando ela fez o mesmo com a minha peça íntima, acabando de vez com os tecidos que separavam sua intimidade da minha.
As reboladas aumentaram, tornando aquele espaço mínimo ainda mais quente. Os vidros embaçados impediam de ver o que tinha do lado de fora, somente silhuetas turvas. Meus dedos foram descendo até alcançar seu clitóris, que ao ser estimulado, fez Dulce gemer alto. Ela agarrou meu cabelo e atacou meus lábios mais uma vez. A invadi com dois dedos e seus movimentos de vai e vem no meu colo, aumentavam, implorando para intensificar as estocadas. Eu estava extasiada. O corpo dela tremia em cima do meu e estava próxima de um orgasmo só de vê-la naquela maneira.
- O que você quer, Savinõn?
- Quero que você me coma, professora.
- E se eu não quiser agora?! – ela abriu os olhos em total transe, as gotículas de suor por todo o seu rosto, deram ao sorriso malicioso dela, um ar carregado. Ela passou a língua pelos lábios, enquanto continuava a rebolar nos meus dedos, aproveitando o contato.
- Se você não quiser me fo/der, Portilla.. – Dulce se aproximou da minha orelha e deu uma mordida no lóbulo, fazendo minha respiração falhar. – Vou ter que ligar para a Maitê. Ai já sabe, né?! A história pode ser a mesma, só que podemos inverter as personagens e..
- Escuta aqui, sua vadia/zinha.. – agarrei o rosto dela com força, mas ela não pareceu assustada. Pelo contrário, Dulce estava adorando tudo aquilo. Ela se divertia com a minha raiva. – Se aproxime de qualquer pessoa, que eu mato você.
- Mata?
- Te esfolo, arranco esse seu sorrisinho besta e..
- E o que?! – ela puxou minha mão e, mais uma vez, chupou meus dedos, sentindo o próprio gosto entre eles. – Vai fazer o que?
- Cala essa boca e vem aqui.
Voltei meus dedos para dentro dela e intensifiquei as estocadas. Dulce rebolava e gemia alto, suas unhas arranhavam toda a extensão do meu pescoço até os seios, que ela apertava com vigor. Suas coxas molhadas pela sua excitação, tornaram-se ainda mais difíceis de se apertar. O corpo de Dulce começou a estremecer e seus gemidos aumentaram, deixando de ser apenas sons involuntários. “Portilla!”. Ela gritava meu nome, cravando as unhas nos meus ombros, enquanto meus dedos trabalhavam rapidamente para fazê-la go/zar. “Você.. não.. sua pu/ta!”. Quando Dulce xingava, era sempre mais divertido. Olhei para o seu rosto completamente suado, enquanto ela mordia o lábio inferior com força. Puxei sua cabeça e iniciei um beijo violento, dando leves mordidas. Mais uma vez, o corpo de Dulce estremeceu e ela gemeu o mais alto que eu já tinha escutado. Ficou mole e encostou no volante, olhando para mim com aqueles olhos de predadora.
- Vai para o banco de trás.
- O que?!
- Agora, Portilla.
Os bancos da Ferrari estavam um pouco molhados graças à umidade. O carro parecia uma sauna e eu não me sentia tão nova em anos. Joguei o corpo contra o estofado e encostei na lateral, vendo Dulce se aproximar como uma leoa. Seus olhos brilhavam e ela engatinhou até mim, abrindo minhas pernas. Beijou minhas coxas e foi subindo, dando leves mordiscadas. Meu corpo respondia com espasmos. Alcançou minha virilha e passou a língua por toda a região, explorando cada parte do que ela já conhecia. Eu estava suando frio, minha excitação já encharcava o meio das minhas pernas. Senti a língua de Dulce passar lentamente pelo meu clitóris, o que me fez soltar um gemido de aprovação.
- Me chu/pa, Savinõn.
- Vou passar de ano, professora?
- Se chu/par direito, se me fizer go/zar, não precisa estudar laboratório nunca mais. – ela me lançou um olhar carregado de malícia e voltou a passar a língua pelo meu clitóris, mas sem interromper o contato visual. Dulce era meu tipo favorito de droga.
Sua boca tomou toda a minha intimidade, começou a chu/pá-la e dar leves mordidinhas. Ela não parava de me olhar e isso só aumentava meu tesão. Eu podia ver que a desgraçada sorria com meu sofrimento. Cada lambida, sucção, me fazia revirar os olhos e tremer. “Me ch/upa com vontade, Savinõn.”. Tentei me manter firme, mas sua língua quente e macia passeando pela minha intimidade, não me deixava raciocinar. Senti seu dedo me penetrar e joguei a cabeça para trás, soltando um gemido alto. “Dulce!”. Os movimentos de vai e vem permaneceram e eu não sabia se agarrava seus cabelos ou se cravava minhas unhas no estofado de couro. Meu corpo ia explodir, sentia cada parte dele esquentar a cada estocada que Dulce dava. Ela levantou a cabeça e um sorriso maldoso estampava sua cara.
- Geme, grita meu nome, Portilla. Eu sei que você gosta.
- Dulce...
- Mais alto. – ela penetrou mais dois dedos e meu corpo foi impulsionado para frente, aumentando cada vez mais a pressão deles contra minha intimidade.
- Dulce!
- Isso, do jeito que eu gosto, professora.
Eu estava pronta para rebater, mas ela voltou com sua língua ágil e os movimentos rápidos contra meu clitóris, não me deram tempo para pensar em mais nada. Algumas estocadas depois, explodi em um orgas/mo e go/zei na boca dela, que apareceu com um sorriso vitorioso. Meu corpo estava mole e minha respiração completamente descompassada. Eu queria mais. Dulce se afastou de mim e encostou do outro lado do banco. Nós nos encarávamos o tempo todo, olhando para nossos corpos suados. Os olhos dela pegavam fogo, assim como os meus brilhavam de tesão. Não conseguia ver nela a minha noiva. Na minha frente, estava a Dulce de dezessete anos.
- Quer saber o que eu penso de você?!
- Pode falar, professora.
- Você é a minha Lolita. Luz da minha vida, fogo da minha virilidade. Meu pecado, minha alma. Lo-li-ta: A ponta da língua faz uma viagem de três passos pelo céu da boca, abaixo e, no terceiro, bate nos dentes. Lo. Li. Ta.
- Vladimir Nabokov. Grande citação.
- Sabe bem que eu gosto muito dele. – ela se aproximou novamente de mim, tirou os fios de cabelo que estavam grudados no meu rosto por causa do suor e me beijou, mordendo meu lábio inferior em seguida.
- Você pensou que se divertia, sabia como me dominar. Mas era eu que sabia fingir. Era eu que te fazia sonhar.
- Então você também gosta.
- Lolita é meu livro favorito, professora Portilla. – ela deu uma piscadinha e eu gargalhei, jogando a cabeça para trás e puxando-a para um abraço apertado. Dulce se aninhou a mim e ficamos daquele jeito, completamente nuas dentro daquela Ferrari abafada. – Acho que precisamos entrar. Já viu a hora?
- Está preocupada com a hora?!
- Não.
- Então o que é?!
- Temos o resto da casa para explorar. – seu sorriso malicioso me acendeu novamente. Em um impulso, procurei minhas roupas, enquanto ela fazia o mesmo. Parecíamos ter voltando anos no tempo, duas idiotas sedentas por sexo.
Sai da Ferrari e uma brisa gelada bateu contra o meu corpo, me fazendo arrepiar. Ajudei Dulce com suas malas e corremos para dentro da casa. Os móveis e objetos estavam no mesmo lugar de antes, como se realmente tivéssemos voltado no tempo. Joguei as bolsas em cima do sofá da sala e andei até a cozinha para pegar um pouco de água. Dulce veio atrás de mim e abraçou minha cintura, iniciando um caminho de beijos no meu pescoço. Suas mãos foram descendo até a barra da minha calça, passou as unhas na minha pele e senti todos os meus pelos arrepiarem. Ela jogava baixo. Era fascinante.
- Não quer esperar até nos instalarmos?
- Temos a noite toda pra ir no quarto.
- Ótimo, só precisava escutar isso. – me virei de frente para Dulce e a levantei, colocando-a sentada na bancada. Ela arfou quando sua bun/da entrou em contato com o mármore gelado. Iniciamos um beijo apressado, enquanto nos desfazíamos das roupas mal colocadas no corpo.
- Você.. Portilla.
- Cala a boca, Savinõn.
Comecei a beijar cada parte do seu corpo, começando pela clavícula e descendo até os seios. As mãos de Dulce se enrolavam nos meus cabelos e, algumas vezes, imploravam por mais contato da minha língua em algumas regiões. Desci por seu torso, até chegar onde interessava. Afastei as pernas dela e Dulce arfou ao sentir minha língua quente bater contra sua intimidade. “Anahí .” Aquela voz arrastada fez meus pelos da nuca arrepiarem. Ela passava a ponta das unhas nas minhas costas, cravando a cada movimento mais intenso que eu dava. A penetrei com dois dedos e senti a ardência por ela arranhar minha pele com violência. A cada estocada, um novo arranhão era feito. “Merda. Por/ra!”. Era divertido vê-la xingar, excitante. Mais algumas estocadas e senti aquele líquido quente na minha boca. Fiz o caminho de volta até ela, dando mordidas por todo o seu tronco. Dulce respirava com dificuldade e seu corpo suado indicava exaustão.
- Por que.. eu.. você.. não..
- Calma, Dul. – me aproximei dela e tirei o cabelo que estava no seu rosto. Ela estava com um ar infantil, as bochechas coradas por causa da atual situação e o peito subia e descia com rapidez. – Sabe que não pode exagerar.
- Eu.. eu sei.. Mas você..
- Vamos subir e tomar um banho, sem segundas intenções. Depois podemos comer alguma coisa. Lembre-se, tem alguém ai com você. – pela primeira vez na noite, assumimos nossa real identidade. Estávamos de volta, aquele casal nada comum. Ajudei Dulce a descer da bancada e pegamos as malas. Ela não se interessou se estava com nenhuma roupa, afinal, era a casa dela agora.
O quarto estava com um cheiro cítrico, vinha de um aromatizante natural deixado pela empregada. Dulce tomou fôlego e foi para o banheiro, ouvi o chuveiro ligar e optei por desfazer as malas. Tinha certeza que se fosse até lá, banho seria a última coisa que faríamos naquele box. Coloquei as roupas no armário e ajeitei os lençóis. Abri a porta que dava para a varanda e caminhei até lá para ver o mar. Estava igual a uma lagoa. Sem ondas, somente a Lua prestes a beijar a água. Respirei um pouco da maresia e dei um sorriso involuntário. Estou exatamente onde deveria.
- Pensando em mim? – ouvi a voz sonolenta de Dulce e me virei para vê-la. Estava vestindo apenas um roupão branco e caminhou até mim, selando nossos lábios. - Então?
- Estava pensando na vida.
- Ou seja, em mim.
- Convencida. – dei um beijo em sua testa e ela sorriu. Os olhos dela já não estavam carregados como no carro, era definitivamente outra pessoa. – Vou tomar um banho e depois, comemos alguma coisa.
- Anahí, são quatro horas da manhã.
- Qual o problema? Você não pode ficar sem comer.
- Tudo bem, só não demore.
Entramos no quarto e Dulce se jogou na cama, prometendo não dormir. Fechei a porta da varanda e fui para o banheiro. Meu corpo estava impregnado com o cheiro dela e eu adorava. Arfei de dor quando a água quente entrou em contato com os arranhões proporcionados por uma Dulce raivosa. Era fascinante o quanto ela ainda podia me surpreender. Estávamos na nossa melhor fase e eu não queria que passasse, mesmo sabendo que tínhamos mais um elo à caminho. Apesar de já possuirmos Apolo, uma criança tornaria tudo um pouco mais complexo.
Depois do banho, não optei por roupa nenhuma. Vesti o outro roupão branco e voltei para o quarto. Encontrei Dulce adormecida, completamente nua e descoberta. O roupão estava do lado da cama e ela sabia que eu não teria coragem de acordá-la. Bom, estava certa. Retirei o meu e me juntei a ela, puxando o cobertor para nos cobrir. Dulce se aninhou ao meu corpo e dei um beijo em sua bochecha, antes de cair em sono profundo, completamente esgotada.
No dia seguinte, fui acordada com uma sensação estranha. Estava de bruços, mas meu corpo estremecia. Soltei um sorriso maldoso ao perceber do que se tratava. Senti os beijos de Dulce subindo pela minha coluna até alcançar meu ouvido. Sua intimidade encaixou-se com a minha bun/da e eu arfei pelo contato. Mordi a fronha e ela soltou uma risada. “Bom dia.”. Não respondi, Dulce já tinha colocado seus dedos para entrar e sair da minha intimidade. Agarrei os lençóis e soltei gemidos roucos de aprovação. Essa era a melhor maneira de ser acordarda. Ela mordeu meu ombro assim que introduziu dois dedos, iniciando uma sequência rápida de vai e vem. Senti minhas pernas amolecerem e gozei em seus dedos. Dulce me virou e sentou no meu colo, encaixando nossas intimidades.
- Bom dia para você também, Dulce. – ela sorriu e mordeu o lábio inferior, logo dando lugar a uma cara desesperada. Estimulei as reboladas de Dulce e, apertando sua bu/nda e dando pequenos tapas. Consegui me sentar e ela agarrou meus cabelos, enquanto eu me ocupava em lamber e sugar seus seios. “Me fo/de, Portilla.”. Dulce ergueu-se um pouco do meu colo e deu espaço para que eu introduzisse meus dedos nela, iniciando estocadas rápidas e fortes. Não demorou muito para eu sentir sua intimidade esmagar meus dedos e indicar que ela estava próxima de um org/asmo. – Aqui, não.
- Mas..
Com certa dificuldade, consegui levantar da cama sem deixar Dulce cair. Caminhei com ela até o banheiro e liguei o chuveiro. Pressionei o corpo dela contra a parede gelada de azulejos, enquanto a água fria tentava diminuir o calor que eu estava sentindo. Meus dedos voltaram a trabalhar e Dulce gemia cada vez mais alto, me beijando com dificuldade. “Eu vou go/zar.”. Aquelas três palavras eram música para os meus ouvidos. Soltei Dulce e a virei de costas para mim. Ela empinou a bunda e eu arfei quando minha intimidade entrou em contato com ela. Meus dedos fizeram o caminho de sua barriga de volta à intimidade dela e comecei a estimular seu clitóris. O corpo de Dulce dava leves espasmos, enquanto sua respiração lutava para se manter estável. “Merda. Eu vou goz/ar.”. Aumentei meus movimentos e Dulce soltou um berro agudo, deixando o rosto entrar em contato com o azulejo. Segurei seu corpo pela cintura e a virei para mim, iniciando um beijo mais calmo.
- Agora sim, bom dia. – suas bochechas estavam coradas e ela falava com dificuldade. Tomamos um banho tranquilo e finalmente descemos para comer alguma coisa.
- Dul, o que você quer?
- Estou com desejo de comer banana. – ela me olhou séria, mas depois percebeu a ironia que sua frase carregava e explodiu em uma gargalhada. – Pode ser fatiada, com mel e aveia. Preciso de energia.
- Tudo bem, eu faço para você. Senta na sala, já levo lá.
Dulce me deu um beijo rápido e correu para a sala, ligando a televisão no Discovery Home & Health. Era incrível o que uma profissão, somada com uma gravidez, podem fazer com uma mulher que antes só conseguia tomar café assistindo ao Bob Esponja. Preparei tudo que Dulce pediu e, para mim, uma caneca de café preto era suficiente. Me juntei a ela no sofá e estendi a vasilha, que pegou sem desgrudar os olhos da televisão. Estava assistindo à um programa sobre mães de primeira viagem. Neguei com a cabeça e levantei procurando meu celular, precisava falar com Mari ou Chris para saber como estavam as coisas.
- O que foi, Anie?
- Viu meu celular? Estou procurando.
- Acho que deixou no quarto.
Subi as escadas mais uma vez e apanhei o aparelho na cabeceira. Andei para a varanda e olhei novamente o mar. Estava calmo, sem ondas. O cheiro da maresia invadia meus pulmões e eu me senti bem em voltar ao meu lugar favorito, apesar de ter vindo poucas vezes sozinha para cá. Peguei o celular e disquei o número de Chris. Nada. Decidi que Meri seria melhor para falar, mas nem ela atendeu. Fiquei um pouco preocupada, mas ao julgar pela hora, estavam dando uma volta pela cidade. Rolei a agenda e parei no nome de Jéssica. Depois de três toques, uma voz calorosa atendeu.
- Você não deveria estar em Lua de Mel?
- Sabe que isso é só depois do casamento.
- Tem razão, mas podem transar à todo segundo. A barriga da Dulce ainda não dificulta, lembre do que eu te falei.
- Penso nisso sempre. Jéssica, posso te fazer uma pergunta?
- Claro, Anahí. O que foi?
- Você me achava uma boa namorada? – o silêncio foi inevitável. Era estranho questionar Jéssica depois de tanto tempo, mas eu queria uma resposta de outra pessoa, para ter certeza que não faria o mesmo erro com Dulce - jessi?
- Desculpa, Anahí, me pegou de surpresa. Olha, você foi uma boa namorada sim. Por que isso agora?
- Não sei, não quero errar com a Dulce.
- Ai, meu Deus.. – as gargalhas de Jéssica do outro lado da linha me fizeram afastar um pouco o aparelho da orelha.
- Qual é a graça?!
- Anahí, você não é namorada da Dulce. Você é a noiva dela, futura esposa e mãe do filho ou filha que ela está esperando. Pode ter certeza de uma coisa, com ela você não errou em nada. Curta o momento e esqueça do passado, tá bom?! Vá transar em um lugar diferente, algum que você não tenha ido ainda.
- Eu acho que sei o lugar perfeito.
- Viu só?! Já até esqueceu do que tinha me perguntado. Aproveite bem, depois que a barriga cresce, fica complicado.
- Obrigada. Mande um beijo para as meninas e para a Mai.
- Vou mandar, faça o mesmo pela Dulce.
Desliguei a ligação com Jéssica e joguei o telefone na cama. Desci as escadas com um pouco de pressa e Dulce parecia ainda fixada na televisão. Me aproximei dela e comecei a dar beijos em seu pescoço, o que pareceu ter surtido efeito. Ela abriu um sorriso de canto e fechou os olhos para sentir meu contato. Dulce desviou sua atenção do programa, desligou a televisão e suspirou, abraçando meu pescoço.
- Tudo bem, sei que quer alguma coisa.
- Tenho uma proposta.
- Qual?!
- Topa um banho de mar? – arqueei uma sobrancelha e sorri de canto. Dulce percebeu minhas intenções, abriu um sorriso malicioso e deu sua famosa mordida no lábio inferior.
- Vou pegar um protetor, não quero que fique queimada.
- Isso foi uma ironia?!
- Não! Vai que você fica com queimadura de terceiro grau e eu tenho que ligar para a Maitê me satisfazer?! – franzi o cenho e bufei. Tentei levantar do sofá, mas Dulce sentou no meu colo e começou a morder meu pescoço. – Para de bobagem, eu estava brincando.
- Sabe que eu odeio isso.
- Eu sei. Mas é bom.
- É bom me ver com raiva?!
- Sim.
- Por que?!
- Porque só aumenta meu tesão por você. Agora vem, vamos dar um mergulho. – ela saiu do meu colo e andou em direção à escada. Parou no meio do segundo degrau e me olhou, deu uma piscadinha e voltou a subir as escadas correndo. Eu daria um motivo para Dulce sorrir daquele jeito, e ela com certeza ia implorar por mais.
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ANAHÍ POV Depois de insistir para que eu passasse protetor por todo o corpo, afim de evitar que eu ficasse como Maitê, Dulce finalmente aceitou ir para a praia. Nunca me senti tão pegajosa em toda minha vida, aquela pasta branca cobrindo quase todo pedaço da minha pele. Eu entendia a preocupação dela, nem eu queria ficar rosa ...
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Comentários da Fanfic 134
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AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 16:01:20
Perfeita! Isso descreve a fic. Eu já estava lendo no título de portisavirroni aí fiquei triste quando parou. Mas quando fui pesquisar denovo quase pulei de alegria com a continuação, e que continuação né?! Amei, principalmente porque sou do #TEAMPORTINON. Mas enfim foi tudo perfeito, mesmo com algumas brigas que só serviram para fortalecer e apimentar a relação delas. Bjs
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Furacao Maite Postado em 11/01/2018 - 00:51:49
aaaaah que fofinho! amei! Eu torciaa para savirroni no começo mas Jessyrroni é muito mais lindo kkkkkk Oooow, maei sua fic, primeiro pq teve muito jessyrroni e segundo porque vc escreve bastante!! ainda quero desenvolver esse dom seu! parabéns!!
Emily Fernandes Postado em 12/01/2018 - 20:57:17
Eu que amo suas fics. Adoro mesmo. Não importa se são capítulos grandes ou não. Mas acho que esse dom logo vc pega o jeito. E muito obrigada mesmo por gostar. E JESSIRRONI foi mesmo fofinho.
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MaryCR Postado em 30/12/2017 - 16:59:30
Não taça comentando pq tava com preguiça. Mas agora eu tô aqui. Mulher não tem como não ficar indecisa.Primeiro: vc gosta de me deixar na curiosidade hein. Me fez acreditar que quando minha mãe dizia ALEGRIA DE POBRE DURA POCO era verdade e depois que elas se acertaram eu pensei que ela me fez de trouxa. Segundo: como vc me faz acreditar que estava tudo ótimo e BUUM começa um capítulo com uma briga daquelas!? Era só avisar que me queria morta seria menos trágico. Terceiro:Anahí adora uma janela hein. Quando Dulce menos espera ela brota lá no quarto gente que isso!? Quarto: vô para de enumerar pq tá chato (rimei). Adorei portinon maternal,não pq a criança dos outros sempre desperta vontade de ter filhos na gente,apesar de achar q eu não teria muita paciência e por último e mais importante: COMO TU PARA NUMA PARTE DESSAS? Concluindo eu não sei se estou mais revoltada,feliz,confusa,raivosa,curiosa ou ansiosa. E olha que eu nem sou de libra ein. Povo mais indeciso não existe.
Emily Fernandes Postado em 31/12/2017 - 14:37:30
entendo, as vezes tbm fico assim, que nem da vontade de acordar. Eu nunca faço isso, mas realmente os capítulos estão terminando em momentos cruciais, fazer o que. Mães sempre tem razão, confie. A relação delas é uma montagem russa, porém acho que as brigas Jajá terão fim. Cara Anahí, é uma pessoa que realmente não curte portas, só espero que isso não ocorra com frequência, pq se não Dulce não vai mais ficar surpresa. Eu não tenho esse interesse maternal, nos filhos dos outros ainda, acho que é a idade. Porém confesso que crianças são minha perdição, acho que já está na hora delas começar a família. Mas vamos te tirar de libra pra vc continuar a leitura... E o que mais importa. Feliz ano novo. PS: Eu uma vez tbm, já deixei uma biblioteca, em uma fanfic que leio, e depois não consegui mais me conter em palavras. ahahahahahah.
MaryCR Postado em 30/12/2017 - 17:02:30
Nunca escrevi negócio tão grande kkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:14:05
que up na vida hein? Dulce médica! E que viagem doida é essa de 2 anos! coragem!!! kkk
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:18:21
Acho que a viagem venho a calhar, pq a insegurança e a rotina estava as afetando.
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 01:02:09
eitaaaa, estava tudo bem agora já começa o capitulo com uma briga? (19) genteeee, que babado
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:58:58
Ainda bem que a Dulce e Anahí brigaram mas fizeram as pazes no mesmo capitulo!
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:17:09
Sim, acho que elas combinam assim, mesmo. Acho que fica uma relação mais dinâmica. Kkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:55:16
Sou do time da Marichelo! Sou team Jessica Coch kkkkkkkkkkkk Também acho que é dificil de encontrar outra igual a ela! Maite tem sorte kkkk Mas ainda bem que a mãe da Anahí aceitou a Dulce!
Emily Fernandes Postado em 29/12/2017 - 14:15:53
É sim, digamos que Marichelo sempre adorou Jéssica, porém acho que Jéssica está ótima com Maitê não. Kkkk
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Furacao Maite Postado em 29/12/2017 - 00:51:48
vou colocar a fic em dia....
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MaryCR Postado em 24/12/2017 - 02:41:13
Pense em uma pessoa revoltada, pense em mim. EU VOU DA UMA VOADORA NA PERRONI sério. Eu vô e penso "até que enfim a perroni vai ajudar portinon" e fui TROUXA, ela fez exatamente o contrário. Dulce foi na casa da Portilla e huuum rolou uma putaria, eu pensei "agora o negócio vai" e fui trouxa denovo. Concluindo, portinon finalmente se acertou e a anie finalmente terminou com a Diana. Amém!! #revoltadaefeliz
Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:49:11
Meu Deus kkkk que pessoa indecisa. Bem mas eu Entendo seu drama. Maitê como sempre sendo Maitê, mas agora acho que o casal portinõn finalmente respirara mais aliviadas. Enfim um ótimo Natal pra vc . Bjs
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Furacao Maite Postado em 23/12/2017 - 17:39:09
Owwwnnnn que fofas!!! Achei q tdo estava perdido, q bom q deu tdo certo!!
Emily Fernandes Postado em 25/12/2017 - 12:47:14
Sim, finalmente as coisas estão caminhando para Um finalmente sim. Kkk feliz Natal pra vc. Bjs