Fanfics Brasil - Cap 1 A Nova Aquisição do Rancheiro *AyA*Ponny*

Fanfic: A Nova Aquisição do Rancheiro *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 1

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Capítulo Um


Alfonso Herrera assim que saiu da loja olhou para o céu e viu que o sol já começava a sumir no horizonte.


Ele sabia que se quisesse estar de volta na fazenda antes do anoitecer precisava começar a se mexer o mais rápido possível.


Caminhou até a sua carroça e começou a arrumar os itens que havia acabado de comprar juntos com os demais que já estavam aguardando no transporte.


A viagem para a pequena cidade de Burnet que ficava localizada em Colorado era uma tarefa mensal que tinha de ser feita custe o que custar.


Por mais que quisesse ser autossuficiente em seu rancho, havia alguns confortos que a cidade oferecia indispensáveis para ele como café, tabaco e as mulheres, para citar alguns.


Ele havia ficado aqui por um dia inteiro e quanto mais anoitecia mais ansiava a sua volta para casa.


Ele teve as suas necessidades mais pessoais atendidas por uma das garotas do saloon na noite anterior, logo pela manhã havia cuidado minuciosamente das suas atividades bancária e logo após começou a comprar todos os suprimentos que precisava para a manutenção do seu rancho, bem como tudo o que a sua governanta havia solicitado para a sua casa e cozinha.


Olhando para o céu mais uma vez percebeu que talvez não chovesse até chegar em casa, porém não queria correr nenhum risco.


Enquanto estava em pé na parte de trás da carroça cobrindo-a com lona por prevenção, notou os movimentos rápidos do xerife enquanto se aproximava dele.


Alfonso havia vivido nessa parte do Colorado a maior parte de sua vida, desta forma conhecia a maior parte do povo da cidade de vista, mesmo que nunca falasse com eles.


O xerife Reed Elgin em sua opinião era a melhor pessoa daquela cidade, sem falar que era uma das pessoas mais respeitada da região, tudo isso devido à forma como comandava a lei de uma forma dura mais sempre com uma abordagem muito honesta.


— A diligência está atrasada. — disse o homem da lei sem preâmbulos assim que parou ao lado do seu carro.


Alfonso terminou de amarrar a correia antes de empurrar o chapéu para cima e estreitar os olhos para o homem na sua frente pensando no cerne daquela questão.


— Quanto tempo de atraso?


— Muito tempo, mais ou menos de quatro à cinco horas de atraso. — a voz do outro homem estava dura e Alfonso podia ouvir a sua preocupação sangrando através daquele tom.


— Você está pensando em algum motivo que não seja um problema de rotina? Roda quebrada? Estrada ruim?


Alfonso procurava em sua mente outras razões que causasse um atraso tão grande, mas parou instantaneamente ao perceber que o xerife provavelmente já tinha descoberto algo por si mesmo.


O outro homem olhava sem parar para cima e para baixo da rua empoeirada enquanto mantinha as mãos nos quadris balançando ao mesmo tempo a cabeça, naquele momento ele demonstrava uma carranca tão fechada que marcava ainda mais o seu semblante já escurecido.


— Estou com um pressentimento muito ruim Alfonso.


— Você já verificou se ela deixou a cidade na hora certa? — Perguntou Alfonso.


— Sim, o telegrama que recebi mais cedo me informou que ela saiu dentro do horário programado e já que foi desta forma, mesmo com uma roda presa ou algo parecido já deveria ter chegado aqui há muito tempo.


Alfonso estudou por um momento o homem a sua frente fazendo um exame aprofundado da rua e pode perceber que a irritação escorria por sua espinha enquanto avaliava o que aquele atraso na diligência lhe custaria.


Deixando de lado a ideia de chegar a casa antes do anoitecer, voltou a sua mente para as pessoas inocentes que neste momento estariam numa situação ainda mais difícil do que a dele.


Se ainda restasse alguém vivo.


Saindo para longe do seu carro e esticando toda sua altura, respirou fundo e fez a pergunta que qualquer homem decente faria diante daquela situação.


— Você precisa da minha ajuda xerife?


— Eu aprecio muito o seu gesto Alfonso, mas ainda assim irei perder o que sobrou da luz do dia até reunir o máximo de homens possíveis para levar comigo, amanhã vamos partir na primeira luz com cavalos descansados e um novo dia para encontrar e combater aos homens que fizeram isso.


Alfonso ficou o avaliando por mais um momento de forma constante.


— Você precisa de mim para ajudá-lo esta noite?


— Eu preciso de você esta noite, quero que você volte para o seu rancho, mas que siga pela rota da cidade até o entroncamento com a Silver Creek, tenho certeza que caso isso se trate de uma emboscada, este é com certeza o lugar mais provável para este tipo de ação. É um desvio que vai lhe custar muito tempo, mas irei me sentir melhor se encontramos qualquer sobrevivente ainda esta noite.


Alfonso acenou com a cabeça em concordância, mas a sua mente não conseguia parar de visualizar os possíveis problemas que teria ao concordar com isso.


— E se me deparar com este jogo sujo ou tiver qualquer tipo de problemas?


— Atire primeiro e pergunte depois. — o outro homem respondeu com toda a sua seriedade.


Alfonso virou-se para a sua carruagem.


— Se eu encontrar algum sobrevivente levarei comigo para minha casa e depois enviarei um dos meus homens para lhe comunicar antes do nascer do sol.


O xerife deu a Alfonso um olhar sombrio.


— As chances de alguém ser deixado vivo nestas ocorrências são muito pequenas.


Os músculos de Alfonso se retesaram quando ele reconheceu a verdade nas palavras do outro homem.


— Se você mudar de ideia e decidir que precisa de mim para ir com você amanhã pela manhã, você sabe aonde me encontrar.


 


Anahí Portilla estava amontoada numa pequena ravina abaixo de um afloramento de rocha com um rifle na mão o qual não tinha a menor ideia de como usar e também havia o agravante que devido ao frio no local os seus dedos estavam dormentes há muito tempo.


De poucos em poucos minutos ela colocava a arma de lado apenas pelo tempo suficiente para esticar os dedos e manter o sangue fluindo, pelo menos era o que esperava.


Ela estava muito fria devido ao choque, o seu corpo doía como nunca antes e apesar dela se recusar a se jogar no chão em posição fetal e chorar até dormir, ela estava morrendo de medo.


O sol há muito tempo tinha virado uma bola de fogo laranja e se afundado no horizonte, agora tudo o que restava do dia era um respingo vívido de roxo com laranja que revestias as poucas nuvens no céu ocidental.


Será que ela já havia assistido o pôr do sol do começo ao fim? E isso não era para ser uma experiência agradável?


Em qualquer outro momento teria sido uma bela vista, mas agora com a escuridão se aproximando era só mais uma coisa para temer.


Agora quando mais precisava do sol, quando mais necessitava da luz do dia, tinha que se conformar em perceber com que rapidez ele caia no horizonte e ainda por cima aceitar este fato com mais um trauma a ser adicionado às suas emoções já dilaceradas.


Seria escuridão completa em breve e teria que se conformar, quer queira, quer não, com apenas uma lua crescente para iluminar a noite escura à frente.


Ela estudou a posição em que se encontrava a diligência, ainda estava em linha reta no meio do caminho esburacado e com a sua porta polida arreganhada.


Logo após os seus olhos rastrearam lentamente para trás e para frente, seguindo primeiramente o sentido oeste em direção à cidade que estava se dirigindo, e em seguida na direção sul para onde os dois homens que tinham assassinado o motorista da diligência haviam fugido.


Quanto tempo ainda tinha que esperar para a ajuda chegar? Afinal ela era a única passageira restante, após as duas últimas pessoas que tinham partido na parada anterior.


Agora ela estava sozinha no meio do nada.


Sua perna ferida doía, o frio da noite aumentava cada vez mais, e o corpo sem vida do motorista era um constante e triste lembrete da destruição que tinha nesta manhã e das circunstâncias terríveis que ficariam para sempre dentro dela.


Levou algum tempo para ela vencer os seus medos e acreditar que os bandidos não iriam mais voltar, desta forma começou a descer sozinha do ônibus com a determinação que não fraquejaria caso precisasse recorrer a qualquer medida auxiliar para a sua defesa.


Até o momento em que conseguiu verificar se poderia de alguma forma ajudar ao pobre motorista, o seu corpo já estava frio.


Fechando os olhos fez uma oração rápida pela sua alma e logo após arrancou o rifle dos seus dedos frios e úmidos que já estavam duros pelo que havia transcorrido desde a sua morte.


Ela decidiu que ficaria longe da estrada até mesmo porque não se sentia segura naquela área tão exposta e qualquer um poderia encontrá-la, se tornaria um alvo muito fácil para os ladrões que poderiam voltar a qualquer momento ou até mesmo qualquer pessoa sem lei poderia prendê-la em qualquer lugar e ela ficaria sem nenhuma proteção.


Apesar de se sentir aberta e exposta na estrada, racionalmente sabia que estaria bem mais protegia do que nos seus arredores, então durante alguns segundos travou uma luta interna tentando decidir o que era melhor para si.


Se sentindo sufocada e muito triste com toda aquela situação tomou o rifle da mão morta do motorista, afastou-se do local e procurou pelo maior afloramento de rocha que lhe garantiria um pouco de camuflagem e abrigo, afinal era o melhor que podia fazer por agora por si mesma.


Ela tinha que encontrar um lugar onde caso fosse necessário pudesse se levantar e correr a qualquer momento, mesmo quando percebia que jamais seria capaz de chegar a qualquer lugar rapidamente com aquela perna danificada.


A lesão que sofreu a mais de 10 anos estava doendo hoje de uma maneira nova, antes sempre sentia apenas um pequeno e irritante incômodo o qual carregava consigo todos os dias.


Sem falar que como tinha que andar mais devagar que as demais pessoas e ainda mancar um pouco, havia suportado por todo este tempo os olhares de piedade que via nos rostos tanto de pessoas conhecidas, como no rosto de um estranho.


Mas hoje este fato era mais do que uma inconveniência, pois a impedia de ter alguma escolha de sair dali e também a lembrava que jamais poderia correr se precisasse salvar a sua vida e que não poderia começar a pensar em enterrar o corpo do homem inocente que estava morto a tiros à poucos metros dela.


A dor em sua perna era naquele momento um grande lembrete de suas limitações e por mais que tentasse negar ou tentar ignorar este fato, agora ficou completamente óbvio que ela estava prejudicada de uma forma que outras mulheres da sua idade não estariam.


Como não havia nenhuma forma de mudar aquilo que havia acontecido há muito tempo, preferiu mudar o rumo dos seus pensamentos, até mesmo porque já tinha muitas coisas com que se lamentar.


Naquele momento sentiu um grande pavor lhe percorrer o corpo ao notar como seria fácil para aqueles homens mudar de ideia sobre matá-la e voltar para terminar o seu trabalho, e apenas com muita força de vontade conseguiu empurrar aquele pensamento para longe, até mesmo porque havia outros problemas mais imediatos que a preocupava.


Ela precisaria muito de água em breve e já tinha visto uma cascavel durante o dia e só Deus sabe o que poderia surgir agora que a noite caía.


Começou a ouvir os coiotes que estavam a certa distância, para ela aqueles uivos lhe parecia completamente diferente agora que estava sozinha e perdida à noite numa floresta do que quando os ouvia dentro de uma casa confortável em frente a uma lareira.


Ela fechou os olhos e deixou por um bom tempo a imagem reconfortante de uma casa com uma chaminé e móveis confortáveis para acalmar aos seus nervos em frangalhos.


Será que ela teria este tipo de conforto em sua vida novamente?


Seus olhos se abriram quando os sons dos coiotes se tornaram cada vez mais próximo de onde se encontrava, e por mais que odiasse aquela situação teria que voltar para a carruagem e esperar a noite toda dentro dela, já que não podia passar as horas escuras da noite a céu aberto sem nenhum tipo de abrigo.


Ficou muito desanimada em ter que voltar, além do fato de que toda aquela situação era muito perigosa, ainda estava com medo de não ser capaz de subir de volta na carruagem.


Ela estava prestes a começar aquela árdua tarefa de percorrer todo aquele caminho novamente, quando ouviu um barulho diferente muito distante.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:13:15

    Tiveram 3 babys *-----*. Vamos pra próxima :)

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 13:10:14

    Se casaram aaaa *---*. Tbm estou ansiosa pra um baby, ou babys kkk :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:16:11

      Sim *----* Baby AyA é sempre bom :3

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:59:07

    Olha é não é q deu td certo, agora sim todas mentiras acabaram kkkk. Anahi é mt inocente tadinha kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:15:37

      Eu disse que ia dar u.u KKKKKKKKKKKKK Ela é um bolinho *---*

  • ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:30:23

    Que tanto de boa noite né kkkk. Aiii agora vai, feliz pq vão fazer amor mas medo quando ele descobrir q ela é virgem :) :(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:25:46

      Demais KKKKKKKKKKKK Calma que dá tudo certo :3

  • ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 15:35:01

    O passeio a cavalo ficou pra outro dia né, coitado do Juan. Quando Anahi pensou em ir embora eu ja sabia a resposta do Poncho kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:33:52

      Pois é, sim Rosa coitado do teu marido KKKKKKKKKKKKK Iludida se pensa que ele vai deixar ela ir :3

  • ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:28:19

    Amei o que eles apostaram kkkkk. Anahi devia aproveita q ainda ta em tempo de contar q ela é virgem kk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:41:14

      Sei... KKKKKKK Será que ela conta? :/

  • ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:41:39

    Milaa eu juro q tentei entender como se joga pôquer mas no final fiquei igual Anahi kkk, fazer o que né kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:43:12

      KKKKKKKKKKKKK É meio complicado...

  • ponnyforever10 Postado em 08/11/2017 - 22:41:45

    Que nervoso esse tanto de cobra, ainda bem q Poncho chegou. Uma parte da mentira ja foi revelada kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 09/11/2017 - 12:11:56

      Dá MUITO nervoso, pois é imagina se ele não tivesse escutado a intuição... Sim, será que ela revela o resto? :3

  • ponnyforever10 Postado em 07/11/2017 - 20:06:20

    Que triste Poncho tbm era órfão. Amei eles jogando e o prêmio q ele escolheu kkkk. Eita medo, será q vai acontecer algo com Anahi ;(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 08/11/2017 - 21:06:22

      Mal dá pra sentir pena dele com essa safadeza toda dele KKKKKKKKKKKKK Gostou né? Hmmm KKKKKKKKKKKKKKKK Tá aí a resposta :/

  • mari_froes Postado em 07/11/2017 - 18:06:43

    Amando a Fic! Continua!!

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 08/11/2017 - 21:05:00

      Bem vinda 0/ Fico super feliz *--* Querendo ler mais fics. é só visitar meu perfil :3


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