Fanfic: A Nova Aquisição do Rancheiro *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
— Quanto tempo terei que ficar aqui?
— Eu não sei ao certo, ainda não posso lhe responder a isso com certeza, mas Cody estará de volta hoje à noite e irei ter uma ideia melhor do que está acontecendo lá fora.
— E as minhas coisas? Eu nem tenho comigo nenhuma troca de roupa. — ela abaixou os olhos e confessou. — E acho que o meu vestido precisa ser lavado, pois consegui sujá-lo quando fui à horta.
— Isso não teria acontecido se você tivesse ficado dentro de casa.
— Sim. — ela concordou suavemente.
— Eu vou pedir para a Rosa encontrar algo para você vestir enquanto ela lava o seu vestido.
— Eu não quero causar nenhum problema e posso lavar muito bem as minhas próprias roupas.
— Acho que você deveria ter pensado nisso antes de sair por todo o campo. — sua voz voltou a ser dura e sarcástica.
— Em todo o campo? Fui apenas ao quintal! — seu tom de voz era firme com um toque de irritação.
O olhar que ele lhe deu indicou que não estava satisfeito com o seu argumento.
— Mas você poderia ter caído de bunda no chão e voltar toda suja para a minha cozinha, se não a tivesse encontrado a tempo, não era assim que estaria agora?
— O que você quer de mim? Já pedi desculpas mais de uma vez, já disse que sinto muito e que irei tentar ter mais cuidado. — suas palavras estavam trêmulas.
— Eu não quero que você tente fazer melhor Anahí, quero que você faça o seu melhor e que fique parada o tempo todo, pois este é um lugar ainda muito bruto, já pensou se houvesse uma cobra no seu caminho? Ou um índio?
— Um índio? — sua voz tremia ainda mais.
Ele estava mentindo sobre isso é claro, uma ameaça de índios no seu rancho era quase impossível, mas estava tentando assustá-la um pouco, colocar um pouco de medo nela, até que se curasse corretamente não haveria lugar para ela fora da sua casa.
— Poderia acontecer... — respondeu ele tão casualmente como podia.
Alfonso e Anahí ouviram ao mesmo tempo o estrondo de uma caixa sendo colocada com força em cima do balcão, ao se virarem viram Rosa com as mãos nos quadris e uma carranca no seu rosto olhando para Alfonso como se ele fosse um intruso.
Mas a sua voz estava bem irritada quando falou:
— Que tipo de absurdo é este que você está falando?!
Alfonso balançou a cabeça apenas uma vez para a Rosa e Anahí pode perceber que tudo o que a outra mulher queria falar não seria dito na sua frente.
Até mesmo porque Alfonso estava com aquele olhar e isso foi o suficiente para silenciar a mulher mais velha.
Colocando o chapéu na cabeça, mas sem dirigir um único olhar na direção de Anahí, olhou para Rosa e disse:
— Ela estava no jardim quando caiu e agora precisa de algo para usar enquanto você lava as suas roupas.
Ele não esperou por uma resposta, apenas saiu batendo a porta dos fundos sem esperar pelo seu almoço.
Rosa olhou para ela e perguntou:
— Por que ele estava tão irritado?
Anahí limpou a garganta e disse baixinho:
— Evidentemente eu não obedeci as suas ordens para ficar dentro de casa e ele está bravo com isso.
— Ah. — Rosa revirou os olhos e a respondeu evasivamente.
Anahí mudou de assunto tão graciosamente quanto podia.
— Posso te ajudar com o almoço?
Rosa sorriu e respondeu com uma risada quando viu o que estava sobre a mesa.
— Eu acho que vou ter que usar abóbora no nosso menu muito em breve, certo?
Uma hora mais tarde Anahí estava cheia da sopa de tomate cremoso que ela tinha comido no almoço, também havia tomado um banho e agora estava usando um dos vestidos de Rosa, embora a cobrisse decentemente, ficava escorregando a todo o momento uma das mangas, enquanto estava sentada descascando e cortando a abóbora para o jantar.
Ela ouvia enquanto Rosa conversava alegremente.
— E a nossa filha tem agora três bebês e mora em outra cidade.
— Onde ela mora? — perguntou Anahí.
— Ela vive em Denver com o seu marido e os pais dele.
— Isso deve agradar muito a você, eles estarem no mesmo estado e não em outro país.
— Sim, é verdade, mas tenho que lhe confessar que sinto um pouco de inveja da outra avó, pois ela tem a oportunidade de ver os bebês todos os dias enquanto eu só consigo vê-los uma vez por ano ou até menos que isso.
— Deve ser maravilhoso ter uma família tão grande e feliz e você parece muito orgulhosa deles.
Anahí conversava com ela enquanto mergulhava a abóbora numa caçarola com cebola, manteiga e farinha de rosca, e sonhava com uma família grande.
— Sim, me sinto muito orgulhosa e dou graças as minhas bênçãos todos os dias.
— Eu nunca tive qualquer tipo de família.
Anahí não tinha a intenção de transmitir a sua melancolia, mas com toda a aquela conversa sobre a família isso acabou escapando.
— Nenhuma? Nenhuma família?! — Rosa parecia surpresa e irritada ao mesmo tempo.
— Nenhuma. Fui criada num orfanato por toda a minha vida em St. Louis e nunca soube quem eram os meus pais.
— Isso é tão triste, Anahí... — a mulher mais velha parou o que estava fazendo completamente e ficou observando Anahí com uma expressão indecifrável no rosto.
— O passado é passado e não era tão ruim assim na verdade. Fui criada com uma garota maravilhosa, Maite Perroni, e ainda somos amigas até hoje. — Anahí tentou soar o mais otimista possível e depois olhou para cima com um sorriso para a outra mulher a fim de deixa-la à vontade mais uma vez.
Rosa inclinou-se sobre o assado com uma colher grande.
— O que você fez quando deixou o orfanato?
— Eu tinha que ficar lá até que completasse dezoito anos, a menos que fugisse, o que não fiz. Logo após a maior idade eles me ajudaram a garantir uma posição de dama de companhia para uma viúva na cidade, eu lia e a levava à igreja aos domingos, ajudava com o trabalho doméstico, além de gerenciar a sua família e fazer outras coisas desse tipo, até que ela morreu. — a voz de Anahí reduziu-se a um sussurro enquanto pensava sobre a velha que havia se tornado uma grande amiga para ela.
— Bem, e quando no mundo você encontrou tempo para o seu casamento?
A questão deixou Anahí pálida e quando olhou para baixo a fim de se reagrupar, Rosa deve ter pensado que a tinha deixado abalada porque a outra mulher continuou:
— Talvez seja algo que você não deseja falar?
Anahí acenou com a cabeça em concordância.
Rosa se animou e continuou:
— E agora você está numa aventura indo para o oeste, mas é uma grande vergonha o que aconteceu ontem.
— Sim.
Anahí se pôs em pé e começou a levar a caçarola para o fogão. Seu caminhar era mais desajeitado do que o habitual, agora acreditava que verdadeiramente havia ferido a parte inferior do seu pé.
— Você vai se machucar ainda mais se continuar colocando o seu peso neste tornozelo e o Alfonso vai arrancar a sua cabeça para ele.
Anahí concordou e logo se encontrou abrigada na mesma cadeira tentando ler o mesmo livro que havia lido no início do dia.
Ela deve ter caído no sono, porque quando acordou ouviu um som agudo e empurrou-se na cadeira, olhou para cima e encontrou Alfonso observando-a em silêncio a alguns metros de distância.
Ela o olhou com cautela enquanto levantava a mão para alisar para trás o cabelo que tinha caído sobre o rosto.
Seus olhos caíram e de repente ela ficou totalmente desperta quando ao olhar para baixo encontrou o decote de seu vestido caído completamente do seu ombro.
Ela o puxou rapidamente enquanto aparecia um rubor forte em seu rosto.
Alfonso sentiu-se enrijecer quando o sangue correu para seu pau e se transformou numa ereção completa, assobiou uma maldição quando endureceu contra a sua vontade a partir da visão de um ombro macio e branco e da curva superior do seu seio, apesar da mama não estar completamente nua, provavelmente estava coberto por uma saia branca ou até mesmo duas, mas isso não parecia importar para o seu corpo indisciplinado.
Cerrando os dentes tentou recuperar o controle.
— A ceia já está pronta, irei ajudá-la a chegar à mesa.
— Não, obrigada, eu posso controlar...
— Você tem que contradizer cada maldita coisa que lhe digo?!
Anahí sentiu seus olhos se arregalarem quando o seu temperamento parecia decolar como um tiro sem motivo aparentemente.
— Não, eu não quis perturbá-lo de forma alguma.
Ele se moveu para a sua direção e estendeu a mão.
— Vamos então.
Anahí colocou a mão na sua e ele a levantou.
— Obrigado, mas eu posso...
Suas palavras foram interrompidas, pois mais uma vez ela se encontrou sendo levada nos seus braços até a cozinha.
Ele girou o braço em volta de seu pescoço e logo ela se viu arremessada numa cadeira à mesa.
Viu quando ele colocou o assado no meio da mesa e o seu cozido, mas Rosa estava longe de ser encontrada.
Ela não fez nenhuma pergunta enquanto ele se postava ao seu lado e começou a servir uma grande porção de comida no seu prato.
A comida que ele estava colocando era demais e fez com que Anahí erguesse os olhos para ele, apesar de não querer que ele pensasse que estava discutindo sobre cada pequena coisa, ela havia sido ensinada a vida inteira a não desperdiçar comida.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Quando seus olhos se encontraram com os dele falou com uma voz suave. — Alfonso... Seus olhos fitaram os dela. — Tudo bem? — Sim. Ele colocou mais comida no seu prato antes de servir o seu próprio prato e se sentar ao seu lado. Anahí esperou até que ele pegasse o garfo e começasse a comer, dando algumas mordidas cuidadosas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 40
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ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:13:15
Tiveram 3 babys *-----*. Vamos pra próxima :)
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ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 13:10:14
Se casaram aaaa *---*. Tbm estou ansiosa pra um baby, ou babys kkk :)
Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:16:11
Sim *----* Baby AyA é sempre bom :3
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ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:59:07
Olha é não é q deu td certo, agora sim todas mentiras acabaram kkkk. Anahi é mt inocente tadinha kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:15:37
Eu disse que ia dar u.u KKKKKKKKKKKKK Ela é um bolinho *---*
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ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:30:23
Que tanto de boa noite né kkkk. Aiii agora vai, feliz pq vão fazer amor mas medo quando ele descobrir q ela é virgem :) :(
Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:25:46
Demais KKKKKKKKKKKK Calma que dá tudo certo :3
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ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 15:35:01
O passeio a cavalo ficou pra outro dia né, coitado do Juan. Quando Anahi pensou em ir embora eu ja sabia a resposta do Poncho kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:33:52
Pois é, sim Rosa coitado do teu marido KKKKKKKKKKKKK Iludida se pensa que ele vai deixar ela ir :3
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ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:28:19
Amei o que eles apostaram kkkkk. Anahi devia aproveita q ainda ta em tempo de contar q ela é virgem kk
Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:41:14
Sei... KKKKKKK Será que ela conta? :/
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ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:41:39
Milaa eu juro q tentei entender como se joga pôquer mas no final fiquei igual Anahi kkk, fazer o que né kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:43:12
KKKKKKKKKKKKK É meio complicado...
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ponnyforever10 Postado em 08/11/2017 - 22:41:45
Que nervoso esse tanto de cobra, ainda bem q Poncho chegou. Uma parte da mentira ja foi revelada kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 09/11/2017 - 12:11:56
Dá MUITO nervoso, pois é imagina se ele não tivesse escutado a intuição... Sim, será que ela revela o resto? :3
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ponnyforever10 Postado em 07/11/2017 - 20:06:20
Que triste Poncho tbm era órfão. Amei eles jogando e o prêmio q ele escolheu kkkk. Eita medo, será q vai acontecer algo com Anahi ;(
Mila Puente Herrera ® Postado em 08/11/2017 - 21:06:22
Mal dá pra sentir pena dele com essa safadeza toda dele KKKKKKKKKKKKK Gostou né? Hmmm KKKKKKKKKKKKKKKK Tá aí a resposta :/
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mari_froes Postado em 07/11/2017 - 18:06:43
Amando a Fic! Continua!!
Mila Puente Herrera ® Postado em 08/11/2017 - 21:05:00
Bem vinda 0/ Fico super feliz *--* Querendo ler mais fics. é só visitar meu perfil :3