Fanfics Brasil - Cap 23 A Nova Aquisição do Rancheiro *AyA*Ponny*

Fanfic: A Nova Aquisição do Rancheiro *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 23

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O terror que havia subido na garganta de Anahí deu lugar ao desespero e esse sentimento foi afundando no seu peito cada vez mais, pois ela sabia com certeza que a única razão que a trouxe até aqui e lhe olhava daquele jeito especial e que o fez beijá-la com tanta paixão era porque ele pensava que a sua lesão era temporária, e se soubesse que isso era algo que iria levar com ela para o resto de sua vida, já estaria a muito tempo na cidade.


Seus pensamentos quando ela o conheceu e percebeu o seu interesse foi muito preciso, ela iria experimentar com ele um beijo ou dois e isso já havia acontecido e eles acabaram sendo tudo o que ela sonhou e muito mais.


Mas isso era tudo o que poderia ter, enquanto aqueles sentimentos insidiosos rastejavam através de seu cérebro tentando dizer a ela que ela poderia ter mais, ela percebeu o quanto eram apenas pensamentos tolos, pois de fato, ela jamais teria algo mais dele.


A vida que ela conhecia antes do roubo diligência era tudo que ela já teve neste mundo e não havia nenhuma razão para deixar aqueles sonhos tolos ou ideias tomar posse dela.


Mas pelo menos havia uma coisa dele a ser guardada no seu coração e na sua memória pelo resto da sua vida.


Ele não parecia como se ele estivesse vontade de ficar com ela para sempre e como já havia experimentado o seu beijo e isso era tudo que jamais sonhara acontecer, então agora era hora de começar a confessar tudo.


Ela respirou fundo e olhou em seus belos olhos angustiados.


— Não é culpa sua, Alfonso. — suas palavras eram suaves, mas firme.


— Inferno!


Anahí sacudiu diante daquela palavra de maldição, mas perseverou na sua decisão de lhe contar a verdade.


Um lampejo de apreensão percorreu lhe a espinha e ela esperava desesperadamente que isso não detonasse a sua raiva novamente, mas precisava fazer isso e precisava fazer agora.


— Eu menti para você.


Suas mãos mais uma vez agarraram em torno dos seus braços e ela sentiu a apertar enquanto fazia aquele anúncio.


Seu rosto ficou nublado com inquietação e ela poderia dizer que ele estava tentando seguir aquela mudança de assunto.


— Sobre o que você mentiu?


Ela tentou acalmar a sua pulsação irregular, mas isso era impossível.


— Eu não torci o tornozelo.


Seus olhos pareciam os de um falcão quando perfuraram os dela.


— O que quer dizer com isso, você está mancando e tudo bem que está um pouco melhor do que quando chegou, mas...


Ela não aguentava mais e o interrompeu bruscamente.


— Eu pisei numa pedra naquele dia no jardim e me machuquei isso acabou deixando o meu modo de caminhar mole mais pronunciado, mas meu pé não está mais dolorido.


Ele olhou para ela completamente perplexo.


— Seu caminhar mole?


Sua mente ficou perturbada e ela teve que lutar para controlar as suas emoções turbulentas.


— O que você vê é uma manca de uma lesão antiga, a qual eu tenho há anos. — seu estômago se apertou e ela se forçou a dizer às palavras que provavelmente iria acabar a sua estadia naquele lindo rancho. — Isso nunca irá melhorar.


Ele a estudou em silêncio, o seu rosto era um contraste de emoções que não podia esconder, ela viu o que parecia confusão, pena e raiva, todas enroladas numa expressão severa e quando ele voltou a falou com ela a sua voz era baixa e profunda e chicoteou através do seu frágil estado de espírito.


— Você mentiu para mim.


Ela sabia que a acusação era verdadeira e tudo o que ela podia fazer era acenar com a cabeça em confirmação quando desviou os seus olhos dos dele.


— Por que diabo você iria mentir sobre uma coisa dessas?! — suas palavras foram ditas em tom de censura.


Ela não podia dizer-lhe a verdade, que era devido ao jeito que ele olhava para ela, tudo aquilo tinha sido um enigma e havia gostado tanto que a fez querer mais do que tudo, este era o motivo principal para ela ter continuado com essa mentira.


— Eu não sei exatamente, só sei que estava confusa e assustada e não sabia quem você era ou o que queria de mim. Quando você entrou naquela cena eu precisava que você fosse um bom rapaz, mas estava com muito medo que não fosse e tudo o que via de você me apavorava. Vi seus olhos quando você descobriu o homem morto, eles me pareceram remotos e quase sem vida, então logo após vi como você calmamente enrolou um cigarro, a sua reação não combinava com a cena, eu acho. Ou seja, eu não tinha nenhuma razão para confiar em você naquele momento. — suas palavras vacilaram. — Eu não estava pensando direito naquele momento Alfonso.


Alfonso sentiu eviscerado em sua explicação.


O fato de que ela o tinha visto como nada mais do que um monstro insensível causou uma dor na boca do seu estômago que ele não iria mesmo reconhecer.


Ele deu-lhe um olhar mergulhado, verde e a explicação que ele ofereceu foi rasgado com impaciência de sua garganta.


— Eu vi os seus pertences no carro e ao ver uma agulha no assento soube de imediato que uma mulher tinha estado lá durante o assalto. Havia apenas algumas explicações para a sua ausência, então preferi acreditar que você estava se escondendo nas proximidades, porque se não fosse isso significava que eles a tinham levado com eles ou que iria encontrar nas proximidades o seu corpo nu e ferido, e ambos os cenários eram muito obsceno para eu pensar, então insisti como um inferno na opção de você estar se escondendo. Essa é a única sensação que me lembro daquele dia, tinha que colocar o homem morto fora da minha mente e virar todo o meu foco para você, tentar encontrá-la, porque não havia uma maldita coisa que eu pudesse fazer para ajudá-lo.


Anahí ouviu a sua explicação contundente e tudo ficou bem explicado na sua cabeça, naquele momento se sentiu duplamente culpada por ter mentido para ele e não só isso, mas por tudo que estava mentindo para ele.


Com a mente perturbada pensou em dizer-lhe toda a verdade sobre si mesma, mas sabia que ele faria com que ela fosse levada para a cidade o mais rápido possível e naquele momento ela precisava do manto de respeitabilidade que a viuvez lhe trazia, não podia correr o risco de que ninguém descobrisse, pois já havia vivido com essa ilusão por tanto tempo que sabia que era uma armadura precisa para ficar bem em qualquer lugar.


Seus pensamentos foram interrompidos quando braços voaram ao seu redor e ele começou a carregá-la através da casa em direção ao quarto que ela estava usando.


Assumindo o seu caminho através da porta aberta, ele caminhou até a cama e cuidadosamente a sentou na beira da cama, onde as suas pernas pendia para fora.


O coração de Anahí estava pulsando através de batidas rápidas quando ele se ajoelhou na frente dela.


— Como aconteceu? — sua voz era áspera e questionadora como se tivesse todo o direito de ouvir a história.


Anahí estava chocada demais para falar enquanto ele ergueu o seu pé direito e começou a desamarrar aos seus sapatos resistentes e removê-lo do seu pé.


Ela apenas o observou incapaz de se mover, enquanto ele rolava a meia da sua perna para fora do seu pé.


Quando ela não respondeu imediatamente, ele parou os seus movimentos colocando o seu pé descalço nas mãos, olhou gravemente para o rosto dela e exigiu uma resposta.


— Anahí, como isso aconteceu?


Ela balançou a cabeça para trás e para frente com os cabelos voando ao redor do seu rosto.


— O que... O que você pensa que está fazendo?


— Verificando os fatos por mim mesmo.


Sua voz era rouca e Anahí ficou chocada e paralisada quando ele começou a empurrar suas saias e anáguas gêmeas até o meio da coxa, sua perna ficou totalmente nua para ele dos dedos dos pés até a sua coxa.


Ela finalmente encontrou a sua voz.


— Pare com isso agora! — ela gritou.


Ele revidou imediatamente com um pequeno tapa na sua coxa nua que a chocou mais do que a machucou, logo após sua voz ecoou.


— Fique quieta!


Ela estava tão assustada com os movimentos que parou de oferecer objeções quando ele começou a correr as mãos para cima e para baixo na sua perna nua, parecia mais como se estivesse examinando um cavalo em busca de ferimentos.


Seu toque era rápido e impessoal, mas seus dedos eram fortes e os calos nas mãos eram ásperas na sua pele enquanto corriam por ambos os lados de seu tornozelo, seguindo pela canela e depois inspecionando o seu joelho, mexia nela como se não fosse nada mais do que uma dobradiça numa porta.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:13:15

    Tiveram 3 babys *-----*. Vamos pra próxima :)

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 13:10:14

    Se casaram aaaa *---*. Tbm estou ansiosa pra um baby, ou babys kkk :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:16:11

      Sim *----* Baby AyA é sempre bom :3

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:59:07

    Olha é não é q deu td certo, agora sim todas mentiras acabaram kkkk. Anahi é mt inocente tadinha kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:15:37

      Eu disse que ia dar u.u KKKKKKKKKKKKK Ela é um bolinho *---*

  • ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:30:23

    Que tanto de boa noite né kkkk. Aiii agora vai, feliz pq vão fazer amor mas medo quando ele descobrir q ela é virgem :) :(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:25:46

      Demais KKKKKKKKKKKK Calma que dá tudo certo :3

  • ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 15:35:01

    O passeio a cavalo ficou pra outro dia né, coitado do Juan. Quando Anahi pensou em ir embora eu ja sabia a resposta do Poncho kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:33:52

      Pois é, sim Rosa coitado do teu marido KKKKKKKKKKKKK Iludida se pensa que ele vai deixar ela ir :3

  • ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:28:19

    Amei o que eles apostaram kkkkk. Anahi devia aproveita q ainda ta em tempo de contar q ela é virgem kk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:41:14

      Sei... KKKKKKK Será que ela conta? :/

  • ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:41:39

    Milaa eu juro q tentei entender como se joga pôquer mas no final fiquei igual Anahi kkk, fazer o que né kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:43:12

      KKKKKKKKKKKKK É meio complicado...

  • ponnyforever10 Postado em 08/11/2017 - 22:41:45

    Que nervoso esse tanto de cobra, ainda bem q Poncho chegou. Uma parte da mentira ja foi revelada kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 09/11/2017 - 12:11:56

      Dá MUITO nervoso, pois é imagina se ele não tivesse escutado a intuição... Sim, será que ela revela o resto? :3

  • ponnyforever10 Postado em 07/11/2017 - 20:06:20

    Que triste Poncho tbm era órfão. Amei eles jogando e o prêmio q ele escolheu kkkk. Eita medo, será q vai acontecer algo com Anahi ;(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 08/11/2017 - 21:06:22

      Mal dá pra sentir pena dele com essa safadeza toda dele KKKKKKKKKKKKK Gostou né? Hmmm KKKKKKKKKKKKKKKK Tá aí a resposta :/

  • mari_froes Postado em 07/11/2017 - 18:06:43

    Amando a Fic! Continua!!

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 08/11/2017 - 21:05:00

      Bem vinda 0/ Fico super feliz *--* Querendo ler mais fics. é só visitar meu perfil :3


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