Fanfic: A Nova Aquisição do Rancheiro *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
— Sinto muito querida.
— Obrigado, mas isso é passado e agora a minha vida é minha. — ela não podia deixar de fora a grande quantidade de satisfação na sua voz com aquela declaração.
Ela esperou um longo tempo para que as restrições, tanto do orfanato como logo após a da Sociedade Educadora St. Louis, onde havia trabalhado nos últimos anos, serem tiradas dos seus ombros.
Denver era para ser apenas uma aventura e embora o dia tivesse sido horrível, ela era muito jovem, muito forte de espírito e resistente, como havia sobrevivido com alguma sorte a tudo aquilo só podia esperar agora um futuro decente e feliz.
Alfonso poderia dizer que ela estava tentando se mostrar forte, mas ele podia ouvir o cansaço na sua voz.
Ela precisava de descanso e tanto quanto ele gostava de ficar aqui apenas para vê-la, ele sabia que precisava deixá-la descansar.
Uma boa noite de sono tiraria os círculos escuros sob os seus olhos e aquelas linhas de preocupação vincando a sua testa.
— Eu preciso deixar você descansar, vamos primeiramente estabelecê-la num quarto. Você está com fome?
Antes de responder lembrou-se que hoje pela manhã ao olhar para o corpo sem vida do motorista diligência pensou que nunca mais iria conseguir comer novamente, mas agora com o calor e a relativa segurança que sentia, o seu estômago escolheu aquele exato momento para tornar-se conhecido roncando alto de fome.
E pela primeira vez ela viu o sorriso de Alfonso enquanto ele brincava com ela.
— Acho que isso responde muito bem a questão, vou pegar alguma coisa na cozinha para você.
Anahí fez um movimento para se levantar.
— Eu posso ajudar, pois não quero ser um fardo para você.
Ele se levantou de uma forma que mostrava toda a sua altura para ela.
— Quero que fique parada aí e descanse um pouco.
Anahí não conseguia se lembrar de uma época em que simplesmente havia obedecido a uma ordem desta maneira, não sabia se era a forma como ele havia dado a ordem ou a sensação de conforto que sentia naquela cadeira de balanço, sendo assim ela fechou os olhos e de fato descansou.
Alfonso cortou uma fatia de queijo e duas peças grossas de pão e rapidamente espalhou manteiga recém-batida em cada parte.
Aquele sanduíche que preparava era simples e rudimentar, mas seria o suficiente por hoje, ao terminar ele percebeu que parecia e cheirava tão bem que acabou fazendo rapidamente um para ele também.
Colocou em cima da mesa os quatro lanches preparados enquanto se movia em torno da cozinha a fim de pegar um copo de leite para a Anahí.
Ele ainda não havia sido capaz de abafar por completo a flecha de prazer que sentiu ao ver aquele rosto de forma clara pela primeira vez assim que acendeu as lâmpadas.
Apesar de não saber ao certo o que esperava exatamente, não tinha dado muita atenção a este fato, ficou aliviado a principio apenas por encontrá-la viva e se escondendo.
Depois de ter visto todo aquele material de costura e outras frivolidades femininas na carruagem, sabia que deveria existir uma mulher, mas depois de uma olhada rápida e superficial ao redor, via apenas o corpo do motorista morto pela emboscada, subitamente ficou com medo de encontrar outro corpo morto e nu não muito longe dali e recebeu com extraordinário alivio os pequenos ruídos que ela estava fazendo, inadvertidamente, onde estava escondida no mato.
Ele rapidamente estimou que ela deveria estar com muito medo, mas não histérica, desta forma, provavelmente não havia sido violada.
Mesmo agora, movendo-se em torno da sua cozinha, sentia uma raiva súbita e inexplicável por aqueles homens que a tinham olhado para sabe Deus como e mantido o seu destino em suas mãos durante um tempo.
Era uma coisa boa para eles não a ter tocado, porque se tivessem, teriam que morrer o mais rápido possível.
Eles largaram de qualquer maneira o assassinato que tinha cometido, agora o xerife e os seus ajudantes teriam que cuidar disso, desta forma ele poderia ficar aqui no seu rancho aonde pertencia e proteger a única sobrevivente daquele massacre que conhecia os rostos dos bandidos.
Agora sentia um pequeno alívio por não ter que ir pessoalmente persegui-los e garantir que a justiça fosse feita, como faria se a tivessem tocado. Por que ele estava com aqueles sentimentos não conseguia explicar e nem para começo de conversa sequer tentar.
Caminhou de volta para onde ela estava sentada, colocando primeiramente a bebida e o prato na beira da lareira antes de se virar na sua direção.
Ao estudá-la percebeu rapidamente que estava dormindo profundamente, chegando a está conclusão não apenas porque os seus olhos estavam mais do que apenas fechado, mas também pelas inalações profundas que movimentava o seu peito por baixo do tecido de algodão grosso do seu vestido, o qual estava abotoado firmemente até a sua garganta e a cobrindo totalmente dos braços até os seus pulsos.
Suas mãos eram tão pequenas e brancas que ele não conseguiu resistir e cuidadosamente pegou uma correndo a ponta do seu polegar sobre aquela palma, mas ficou tão irritado que fez uma careta ao perceber pequenos calos naquela mão.
Não conseguia explicar o porquê, mas sabia que não gostava desta situação, queria que as suas mãos fossem suaves e macias e não áspera por causa do trabalho.
Ele já tinha sentido o seu pequeno corpo pressionado contra o dele, através de duas camadas de roupa, uma sua e outra dela, mas ainda se lembrava de como ela era suave quando teve que colocar o seu peito pressionado as suas costas quando a impediu que fugisse dele, isso fez com que a sua virilha vibrasse com muita necessidade ao relembrar aquele corpo doce se acomodando ao seu.
Seus olhos corriam do seu torso até o seu rosto, avaliando tudo o que via, e cada vez mais ficava fascinado, com aquela pele de alabastro suave, ou com aquele cabelo que há muito tempo havia caído do nó de restrição que ela provavelmente tinha colocado naquela manhã, o seu cabelo não tinha uma cor sem graça, mas era de um marrom quente e cheio de luzes de cor mel sobre ele.
Ela era uma baixinha danada de bonita, apesar de que à primeira vista parecesse uma pessoa simples, tudo mudava quando você a olhasse mais de perto, onde era possível notar o fogo em seus olhos oblíquos, aquelas maçãs do rosto altas que definiam as linhas muito femininas de seu rosto, aquelas bochechas quase gordas, plenas e saudáveis o que era um contraste direto com as muitas mulheres do oeste que estavam sempre abatidas, desgrenhadas e muito cansadas, devido à luta cotidiana nesta parte áspera do país.
Ele esperava que ela nunca perdesse esta inocência que pairava ao seu redor, assim como esperava que ela sempre fosse saudável e tivesse aquele brilho em seu rosto que via agora.
E por Deus, enquanto estivesse sob seus cuidados ela iria manter esse brilho saudável e quase inocente, mas agora precisava comer.
Ele colocou a mão em seu braço fino e a balançou suavemente.
— Anahí?
Ele não recebeu nenhuma resposta.
— Anahí!
Seus olhos se abriram e ela quase caiu da cadeira quando de repente acordou e viu que ele pairava sobre ela.
O reconhecimento demorou a chegar e ele teve que presenciar o pânico e o medo que brilhava em seus olhos enquanto choramingava.
— Shhh, sou eu, fique calma, está tudo bem e você está segura. — ele a acalmava, ao mesmo tempo em que tentava conter a excitação que corria insidiosamente através do seu corpo.
Ele precisava garantir que ela se alimentasse e fosse dormir confortavelmente numa cama, sozinha.
Anahí ficou totalmente acordada quando reconheceu o homem na sua frente, porém o seu cérebro confuso ainda tentava entender as diferenças que percebia nele agora, o que não era algo fácil, até mesmo porque a sua ansiedade aumentava cada vez mais ao notar o seu olhar aguçado, as cordas de tensão que delimitavam a sua boca e sem falar naquelas suas fortes pernas apoiadas em cada lado da cadeira como se estivesse preparado para repelir um ataque da parte dela, o que fazia pouco sentido.
Enquanto uma onda de apreensão queimava através dela, teve que buscar internamente a mesma calma que sentia anteriormente, afinal ele era a mesma pessoa exigente e arrogante de sempre, mas ainda assim a mesma pessoa, tinha certeza que ele não iria machucá-la, afinal se essa fosse a sua intenção ele já teria feito isso há muito tempo.
Ela o estudou enquanto tentava entender as mudanças no seu comportamento.
— O que há de errado? — ela questionou com a voz rouca devido ao sono interrompido.
— Não há nada de errado! — ele cuspiu as palavras enquanto se virava para pegar o prato e colocá-lo no seu colo.
Anahí estendeu a mão para segurar melhor o prato e sem querer a mão dele roçou na sua coxa o que a fez saltar, apesar de ser ridícula esta atitude, afinal não estava nua e sim com um vestido e duas anáguas, mas ainda assim, o roçar de sua mão contra a sua perna era como um raio de fogo correndo através dela.
Seus olhos voaram para o seu rosto e foram enfeitiçados pelo olhar aquecido em seus olhos.
Sua respiração era forte quando levantou exibindo toda aquela sua estatura enorme e se afastou para longe dela.
— Alfonso, eu...
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Alfonso sentiu a voz dela batendo dentro de si e outra onda de excitação passou através de todo o seu corpo. Será que ela tinha que escolher aquele momento para chamá-lo de forma tão espontânea o seu primeiro nome? Ele a cortou. — Coma. Ela lambeu os lábios e olhou para o que ele tinha colocado na sua frente. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 40
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ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:13:15
Tiveram 3 babys *-----*. Vamos pra próxima :)
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ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 13:10:14
Se casaram aaaa *---*. Tbm estou ansiosa pra um baby, ou babys kkk :)
Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:16:11
Sim *----* Baby AyA é sempre bom :3
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ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:59:07
Olha é não é q deu td certo, agora sim todas mentiras acabaram kkkk. Anahi é mt inocente tadinha kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:15:37
Eu disse que ia dar u.u KKKKKKKKKKKKK Ela é um bolinho *---*
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ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:30:23
Que tanto de boa noite né kkkk. Aiii agora vai, feliz pq vão fazer amor mas medo quando ele descobrir q ela é virgem :) :(
Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:25:46
Demais KKKKKKKKKKKK Calma que dá tudo certo :3
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ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 15:35:01
O passeio a cavalo ficou pra outro dia né, coitado do Juan. Quando Anahi pensou em ir embora eu ja sabia a resposta do Poncho kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:33:52
Pois é, sim Rosa coitado do teu marido KKKKKKKKKKKKK Iludida se pensa que ele vai deixar ela ir :3
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ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:28:19
Amei o que eles apostaram kkkkk. Anahi devia aproveita q ainda ta em tempo de contar q ela é virgem kk
Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:41:14
Sei... KKKKKKK Será que ela conta? :/
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ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:41:39
Milaa eu juro q tentei entender como se joga pôquer mas no final fiquei igual Anahi kkk, fazer o que né kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:43:12
KKKKKKKKKKKKK É meio complicado...
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ponnyforever10 Postado em 08/11/2017 - 22:41:45
Que nervoso esse tanto de cobra, ainda bem q Poncho chegou. Uma parte da mentira ja foi revelada kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 09/11/2017 - 12:11:56
Dá MUITO nervoso, pois é imagina se ele não tivesse escutado a intuição... Sim, será que ela revela o resto? :3
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ponnyforever10 Postado em 07/11/2017 - 20:06:20
Que triste Poncho tbm era órfão. Amei eles jogando e o prêmio q ele escolheu kkkk. Eita medo, será q vai acontecer algo com Anahi ;(
Mila Puente Herrera ® Postado em 08/11/2017 - 21:06:22
Mal dá pra sentir pena dele com essa safadeza toda dele KKKKKKKKKKKKK Gostou né? Hmmm KKKKKKKKKKKKKKKK Tá aí a resposta :/
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mari_froes Postado em 07/11/2017 - 18:06:43
Amando a Fic! Continua!!
Mila Puente Herrera ® Postado em 08/11/2017 - 21:05:00
Bem vinda 0/ Fico super feliz *--* Querendo ler mais fics. é só visitar meu perfil :3