Fanfics Brasil - Cap 9 A Nova Aquisição do Rancheiro *AyA*Ponny*

Fanfic: A Nova Aquisição do Rancheiro *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 9

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Capítulo Três


— Ele disse o que para a senhorita?! — Rosa virou-se e abandonou completamente a sua tarefa de lavar a louça do café da manhã para olhar diretamente para a Anahí.


— Ele me disse que era uma pessoa muito fácil de conviver, isso é verdade?


Quando Anahí viu o olhar atordoado no rosto da outra mulher começou a olhar sem graça ao redor da cozinha, descobrindo satisfatoriamente que na luz do dia a sala era muito mais confortável do que poderia esperar de uma cozinha num rancho do Colorado.


Um grande forno ficava no centro da cozinha, com o sistema de eliminação da fumaça para o lado de fora, a bomba de água ligada diretamente na cozinha era uma conveniência que ela não esperava encontrar, sem falar na mesa que era grande o suficiente para acomodar de dez à doze pessoas confortavelmente com as suas cadeiras resistentes e fortes.


A porcelana era toda em azul e branco e enfeitava os armários que tinham portas de vidro de verdade, e os talheres, como pode perceber, eram de prata.


Era uma bela sala e as cortinas nas janelas junto com as ervas que cresciam em recipientes no peitoril da janela a tornava ainda mais doméstica.


Quando Alfonso a acompanhou até o seu quarto na noite anterior não teve tempo para lhe mostrar o restante da casa, apenas lhe mostrou o lugar aonde ele dormia no caso dela precisar dele, o lugar para cuidar de suas necessidades pessoais no meio da noite, então lhe disse uma boa noite rapidamente e fugiu para o seu quarto.


Ela dormiu durante a noite toda, provavelmente por causa da exaustão e somente hoje pela manhã pode ver o quarto plenamente que ela ficou pela primeira vez.


Ela havia dormido numa cama de dossel resistente que tinha um confortável colchão de penas e uma também uma colcha colorida.


A mobília restante do quarto acompanhava os padrões do leito, eram esculpidos a partir de uma madeira de mogno profundo e embelezados com desenhos detalhados e intrincados. Havia uma cômoda com um espelho pequeno e feminino e uma cadeira linda correspondente.


O quarto era tão agradável e muito diferente do que qualquer um que já havia estado antes de ter se hospedado num hotel por alguns dias em St. Louis, e o fato de tudo isso ser encontrado numa fazenda no meio do Colorado dizia a ela que Alfonso Herrera era um homem de grande riqueza.


Numa tentativa de jogar conversa fora e conhecer melhor o dono da casa começou a questionar a Rosa sobre o tamanho do rancho, o que apenas deixou a outra mulher ainda mais confusa e como resposta apenas recebeu que ia por toda parte, o que fez a Anahí se perguntar o que exatamente significava em toda parte.


Antes de sair do quarto tinha se lavado tão rapidamente e tão bem quanto conseguia, porque estava ansiosa para ver o rancho, o lugar que iria ficar muito provavelmente por uma semana ou algo assim.


Como não tinha acesso as suas coisas, teve que se conformar em dormir com a sua única saia e vestir o mesmo vestido que usara no dia anterior.


Quando hesitante chegou à cozinha não encontrou Alfonso em nenhum lugar, mas os sinais da sua pessoa estavam por toda parte, havia vários chapéus idênticos ao que ele usava pendurado nas estacas ao lado da porta, uma xícara de café situada na cabeceira da mesa onde sem dúvida ele havia tomado o seu café da manhã.


E foi assim que havia encontrado Rosa e tinha timidamente se apresentado e oferecido a sua ajuda de qualquer maneira que podia.


Rosa era muito agradável com uma alma pura e olhos sábios de uma, covinhas gêmeas nas suas duas bochechas, as quais estavam sempre vincadas de felicidade por um motivo ou outro.


Agora, depois de uma manhã agradável de bate-papo e camaradagem feminina, Anahí estava mais do que agradavelmente surpreendida ao perceber que havia gostado muito da mulher mais velha e que seus sentimentos pareciam ser correspondidos.


Mas por que no mundo havia aberto a sua boca e feito aquela pergunta sobre Alfonso, porque isso tinha escapado dela, agora tinha que mencionar que Alfonso havia preparado uma refeição para ela na noite anterior e fez de tudo para que se sentisse à vontade na sua casa, e que tinha afirmado para ela que era uma pessoa menos rude do que aparentava.


Agora Rosa estava na frente dela com a boca aberta devido ao choque e aparentemente sem conseguir forma uma única palavra de resposta.


Anahí secou a frigideira e as panelas que estavam sobre a mesa, logo após virou a sua cadeira em direção a Rosa enquanto continuavam a trabalhar juntas e conversar ao mesmo tempo, porém as suas mãos ficaram paralisadas enquanto tentava interpretar a expressão daquela mulher e tentou mais uma vez explicar a sua pergunta para ela.


— Eu nunca tive contato com homens na minha vida e ele me parece ser uma pessoa exatamente igual ao que aparenta.


— E como é isso? — perguntou Rosa.


A boca de Anahí formou um meio-sorriso.


— Teimoso. — seus olhos voaram para Rosa quando perguntou: — Mal humorado, talvez?


— Sim, todas essas coisas são verdadeiras sobre Alfonso.


— Para mim ele não tem nada de suave como me sugeriu.


A boca de Rosa torceu numa careta.


— Eu não sei exatamente por que ele diria uma coisa dessas a você. Suave o Alfonso? Realmente não.


Elas se estudaram por um momento e quando Anahí não respondeu nada, Rosa acabou acrescentando.


— Ele é um bom homem, mas mole? Não. — ela balançou a cabeça em negação como para confirmar a sua informação.


— Ele não é mau, não é?


— Mau? Não, com certeza não, ele é apenas como falam por aí, rude. Mas um homem que é responsável por um rancho deste tamanho e é responsável sozinho por vários trabalhadores homens, tem que ter uma mão firme, você não concorda?


Anahí acenou com a cabeça em concordância, mas a sua mente já estava longe dali.


Aquela descrição soava exatamente com o homem que ela havia conhecido na noite anterior, embora não tivesse tido muito tempo para desenvolver uma apreciação ainda quanto à possibilidade dele ser ou não uma pessoa justa.


Certamente quando havia percebido a sua adversidade com relação a continuar bebendo o leite ele parou de pressioná-la. Na verdade, começou a acalmar seus medos de todas as formas possíveis.


Ela precisava com certeza descobrir mais sobre este homem.


Anahí não estava muito feliz com a mentira referente ao seu "tornozelo torcido", pois evidentemente Alfonso havia comentado com Rosa que a estava tratando como uma inválida e naquele momento não queria nada mais do que ir para fora e explorar, mas não podia devido a sua suposta lesão.


Em vez disso foi obrigada a ficar sentada numa cadeira confortável com a perna apoiada numa almofada o dia inteiro lendo um exemplar do Almanaque dos agricultores, o qual era particularmente chato e apesar de não saber nada sobre agricultura e particularmente não querer aprender teve que se conformar com aquela situação.


Porém os seus olhos continuavam levantando a cada linha lida sobre a janela a fim de apreciar a vista da horta, o que era uma completa ironia ler aquele livro que segurava, contra o lugar que ela realmente queria estar.


As cores do lado de fora eram surpreendentes e Rosa orgulhosamente se gabava que o jardim era sua responsabilidade, e quando Anahí sugeriu com entusiasmo que queria vê-lo de perto, ela havia prometido com grande deleite que a levaria pessoalmente quando a sua perna estivesse curada, porém a sua perna jamais iria se curar corretamente e ela estava mais que ansiosa para ver de perto o jardim o mais rápido possível.


À esquerda e à direita do jardim havia flores amarelas brilhantes ao redor da casa, como se fosse sentinelas de um castelo muito amado, e logo havia uma explosão de cores variadas como laranja, verde, vermelho e mais e mais amarelo. Mais além era possível a Anahí ver tomates, pepinos, quiabo, pimentão e abóbora.


Ela sempre gostou de trabalhar no jardim do orfanato o que era uma de suas memórias favoritas e que ela acalentava desde a sua juventude.


Como nunca teve uma família e nem uma mãe para amá-la, o jardim sempre foi o seu refugio ano após ano enquanto crescia, e como sempre podia contar com ele para a sua nutrição era uma forma continuada de exercício.


Vinte minutos mais tarde enquanto Anahí ainda estava sentada e sonhando com o jardim, Rosa chegou e lhe disse que ficaria fora por uma hora ou mais para levar ao seu marido o seu almoço, ainda lhe explicou que fazia isso todos os dias e logo após voltaria para preparar o almoço do Alfonso.


Assim que a porta se fechou atrás Rosa a Anahí não perdeu tempo, levantou-se e caminhou o mais rápido que pôde pela porta dos fundos diretamente para jardim.


Primeiramente olhou ao redor e quando não viu ninguém, apenas Rosa que estava caminhando na direção oposta com a casa entre elas, Anahí se sentiu segura andando para cima e para baixo nas linhas bem cuidadas de vegetais.


Ela analisou os rabanetes, nabos, batatas e cenouras, depois pegou um pequeno tomate cereja e colocou-o na boca. A sensação do gosto do tomate junto com a luz solar bateu na sua boca tão forte que fechou os olhos e o gosto de estar num jardim de verdade pela primeira vez foi arrebatadora.


Ela começou a tirar algumas ervas daninha jogando-as longe, ajoelhou-se e sentiu que o solo estava bem irrigado e só após terminar aquela tarefa é que lentamente ficou de pé novamente.


Os produtos estavam a maior parte no ponto de colheita e que precisavam ser pegos rapidamente ou começariam a estragar.


Certamente Rosa teria muito trabalho a fazer e precisaria de ajuda com a tarefa.


Anahí estava determinada a lhe fazer a oferta se pudesse ficar aqui por algum tempo e mesmo que não ficasse, adoraria ser capaz de passar algumas horas maravilhosas escolhendo os frutos e preparando os legumes para a venda.


Ela não conseguiu se conter e reuniu cinco grandes tomates e os levou para perto do seu peito quando começou a refazer o seu caminho com cuidado de volta para a casa.


Ela virou muito rápida e teve que rapidamente sufocar um grito, pois uma dor imensa atravessou a sua perna direita o que a fez cair no chão junto com os legumes que havia colhido anteriormente.


Cerrando os dentes diante da dor latejante que surgia desde a planta do seu pé, repreendeu-se em silêncio por não ser mais cuidadosa.


Após um instante sentou-se na terra úmida e começou a esfregar o seu pé tentando aliviar a dor, mais uma vez olhou a sua volta e revirou os olhos para o seu próprio descuido, pois agora o seu único vestido estava coberto de terra úmida.


Lentamente se levantou e começou a pegar uma abóbora preciosa que estava na sua frente, não havia nenhuma chance de deixar aquele legume apodrecer depois do que tinha acabado de passar, tendo mais cuidado desta vez começou a caminhar de volta para a casa.


Como o seu pé ainda estava dolorido, percebeu com um pouco de humor negro que não estava bem, e que além de tudo agora era obrigada a mancar ainda mais, não só por causa da sua perna direita defeituosa, mas o seu pé direito também estava machucado.


Ela apenas tinha deixado uma parte do jardim para trás quando viu Alfonso dar passos largos na sua direção, e quando chegou bem próximo apenas parou na sua frente e não disse uma só palavra.


Anahí ficou na frente dele tentando esconder a abóbora e naquele momento se sentiu exatamente como uma criança pequena pega fazendo travessuras.


Ele se elevava muito acima dela o que apenas aumentava o seu nervosismo, mordendo o seu lábio inferior acabou segurando entre os dentes enquanto o estudava.


Seus olhos caíram para a sua boca e ficaram lá por um bom tempo enquanto o seu pulso acelerava, ela foi obrigada a correr a língua para lamber os seus lábios repentinamente secos até que os olhos dele lentamente voltaram para os seus olhos.


— O que você está fazendo aqui fora? — sua voz soava enganosamente suave.


— Pegando alguns legumes? — ela respondeu.


— Você está me perguntando ou me respondendo? Parece que não tem muito certeza do que fala. — sua voz tornou-se mais forte.


— Sim, eu estava escolhendo alguns legumes.


— E quem disse que você poderia fazer isso? — uma carranca escura cobriu o seu rosto.


— Ninguém me falou que eu não podia fazer. — ela respondeu suavemente.


— Eu lhe disse para ficar repousando por causa do seu tornozelo, não foi? — seu tom mudou para uma censura.


— Hum... Acredito que sim.


— Você está repousando neste momento? — ele zombou dela.


— Não, agora não estou.


Houve um silêncio entre eles.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:13:15

    Tiveram 3 babys *-----*. Vamos pra próxima :)

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 13:10:14

    Se casaram aaaa *---*. Tbm estou ansiosa pra um baby, ou babys kkk :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:16:11

      Sim *----* Baby AyA é sempre bom :3

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:59:07

    Olha é não é q deu td certo, agora sim todas mentiras acabaram kkkk. Anahi é mt inocente tadinha kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:15:37

      Eu disse que ia dar u.u KKKKKKKKKKKKK Ela é um bolinho *---*

  • ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:30:23

    Que tanto de boa noite né kkkk. Aiii agora vai, feliz pq vão fazer amor mas medo quando ele descobrir q ela é virgem :) :(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:25:46

      Demais KKKKKKKKKKKK Calma que dá tudo certo :3

  • ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 15:35:01

    O passeio a cavalo ficou pra outro dia né, coitado do Juan. Quando Anahi pensou em ir embora eu ja sabia a resposta do Poncho kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:33:52

      Pois é, sim Rosa coitado do teu marido KKKKKKKKKKKKK Iludida se pensa que ele vai deixar ela ir :3

  • ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:28:19

    Amei o que eles apostaram kkkkk. Anahi devia aproveita q ainda ta em tempo de contar q ela é virgem kk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:41:14

      Sei... KKKKKKK Será que ela conta? :/

  • ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:41:39

    Milaa eu juro q tentei entender como se joga pôquer mas no final fiquei igual Anahi kkk, fazer o que né kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:43:12

      KKKKKKKKKKKKK É meio complicado...

  • ponnyforever10 Postado em 08/11/2017 - 22:41:45

    Que nervoso esse tanto de cobra, ainda bem q Poncho chegou. Uma parte da mentira ja foi revelada kkkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 09/11/2017 - 12:11:56

      Dá MUITO nervoso, pois é imagina se ele não tivesse escutado a intuição... Sim, será que ela revela o resto? :3

  • ponnyforever10 Postado em 07/11/2017 - 20:06:20

    Que triste Poncho tbm era órfão. Amei eles jogando e o prêmio q ele escolheu kkkk. Eita medo, será q vai acontecer algo com Anahi ;(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 08/11/2017 - 21:06:22

      Mal dá pra sentir pena dele com essa safadeza toda dele KKKKKKKKKKKKK Gostou né? Hmmm KKKKKKKKKKKKKKKK Tá aí a resposta :/

  • mari_froes Postado em 07/11/2017 - 18:06:43

    Amando a Fic! Continua!!

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 08/11/2017 - 21:05:00

      Bem vinda 0/ Fico super feliz *--* Querendo ler mais fics. é só visitar meu perfil :3


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