Fanfics Brasil - Cap 1 Em Meus Pensamentos *AyA*Ponny*

Fanfic: Em Meus Pensamentos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 1

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Capítulo Um


Anahí Portilla não estava procurando encrenca. Ela jurava que não.


Só porque seu apelido era mazinha e as encrencas pareciam segui-la aonde quer que fosse, não significava que Anahí quisesse algo do tipo naquele dia.


Pelo contrário, pela primeira vez na vida, estava em busca de paz e tranquilidade.


Ninguém na família dela sabia que estava de volta a São Francisco, acabando de chegar em um vôo noturno de Chicago.


Apesar de amá-los mais que tudo no mundo, não podia enfrentá-los naquele momento.


Seus seis irmãos, a irmã gêmea e a mãe eram a melhor família que uma garota poderia ter... e, mesmo assim, se eles descobrissem que estava de volta, não só iriam querer saber por que ela abandonou a turnê, que estava na metade, como também não iriam sossegar até obter todos os detalhes possíveis.


Como ela sabia disso? Porque era exatamente o que tinha feito com cada um deles nos últimos vinte e cinco anos.


Então, em vez pegar sua bagagem no Aeroporto de São Francisco e ir até o táxi que a levaria a seu apartamento, ela impulsivamente se dirigiu à locadora de carros.


— Bom dia, como posso ajudá-la? — perguntou a loira atrás do balcão, em um tom bem agudo.


Anahí deduziu que ela e a moça deveriam ter a mesma idade, contudo ela se sentia ao menos uma década mais cansada.


— Preciso de um carro.


— Ótimo! Para onde você vai e por quanto tempo vai precisar dele?


O sorriso da mulher era tão brilhante que Anahí sentiu os olhos lacrimejarem por causa do brilho.


Felizmente, depois do vôo noturno pelo país, ela havia colocado os óculos de sol assim que pousou para conseguir enfrentar a luz do sol que penetrava pela pequena janela do avião.


Odiaria que a mulher pensasse que ela estava chorando.


Não, Anahí se recusava a chorar por qualquer coisa que tivesse acontecido em Chicago.


Ou durante um ano e meio antes disso.


Ela não era chorona, caramba. Nunca foi, nunca seria.


O mundo teria que fazer muito mais que lhe dar um namorado traíra e malandro, além de roubar sua carreira como bailarina, para conseguir fazê-la chorar.


Ela era jovem. Era saudável. Tinha a vida inteira pela frente.


De alguma forma, de alguma maneira, iria descobrir o que fazer nos próximos setenta anos.


O que a trazia de volta às perguntas da moça da locadora de carros.


Para onde iria? E por quanto tempo?


Culpando a falta de sono pelo fato de seu cérebro apresentar um branco total, ela perguntou:


— Qual é o seu lugar predileto?


A mulher ficou momentaneamente surpresa pela pergunta de Anahí, mas daí assumiu uma expressão sonhadora e disse:


— Pescadero.


Anahí deslizou os óculos de sol para olhar nos olhos da atendente:


— Pescadero?


Tendo vivido no norte da Califórnia a vida toda, Anahí imaginou que deveria ter passado por lá em algum momento, mas, pelo que se lembrava, Pescadero não passava de um monte de fazendas enfileiradas.


A jovem concordou com alegria.


— Eu amo as colinas verdes que parecem infinitas, todos aqueles carneiros e o gado pastando por lá, e o fato de o mar ficar no fim da estrada em quase todas as fazendas.


Anahí adorava morar na cidade. Também adorava trabalhar na cidade, especialmente por conta de sua carreira de bailarina ter sido sempre intrinsecamente atrelada ao movimento a seu redor.


Uma cidade pacata era o último lugar em que ela pensaria para passar férias não programadas.


— Parece perfeito. Por quanto tempo posso ficar com o carro?


Mais uma vez, a mulher lançou-lhe um olhar ligeiramente estranho antes de dizer:


— Um mês, e então você precisa preencher toda a papelada adicional. Mas é mais um lugar para passar o dia. Uma viagem curta. Não consigo imaginá-la passando um mês em Pescadero.


Apesar de Anahí pensar a mesma coisa em silêncio, entregou o cartão de crédito e assinou uma dúzia de papéis prometendo que não iria danificar o carro.


Alguns minutos depois, estava com a chave na mão e prestes a sair da locadora, quando se virou.


— Você sabe como chegar a Pescadero?


 


Uma hora e meia depois, Anahí se perguntava se a zona rural chegaria ao fim em algum momento, até que avistou um telhado.


Sentindo-se como um marinheiro no mar há meses antes de finalmente avistar a terra firme, Anahí pisou fundo no acelerador em direção ao que agora parecia ser a minúscula rua principal de Pescadero.


A moça da locadora de carros estava certa sobre os lindos campos verdes e os carneiros graciosos, mas, de alguma forma, ela se esqueceu de mencionar como o lugar era silencioso, ou solitário.


Anahí havia preenchido seu mundo com música alta, enormes edifícios e pessoas vibrantes por tanto tempo que era estranho estar cercada por algo tão diferente.


Ela ligou o rádio do carro em determinado momento, mas sentiu-se como se estivesse ligando um amplificador barulhento no meio da igreja, então desligou imediatamente.


Mesmo assim, não estava se sentindo exatamente bem-humorada, já que era o primeiro dia ensolarado que via em semanas.


Estava decidida a curtir o sol e o céu azul.


Além disso, como seu irmão mecânico-de-carros-barra-magnata Zach sempre disse, era demais entrar em um carro e simplesmente sair dirigindo por aí.


Contudo, pensou ao olhar para o carro alugado, ele sempre fazia essas viagens em uma Ferrari.


Além do mais, não ia sozinho, não agora que ele e Heather estavam apaixonados e noivos.


Anahí estacionou em frente ao Armazém Geral de Pescadero no mesmo momento em que uma garotinha saía do estabelecimento com um grande sorriso no rosto e carregando um saco de ração.


Um homem, o qual Anahí presumiu ser avô da menina, estava apenas a um passo atrás dela, segurando um filhote de cachorro. O homem usava botas de caubói e jeans, que combinavam perfeitamente com a cidade.


Quando saiu do carro, Anahí viu o cãozinho da garota.


Preso pela coleira ao poste mais próximo, assim que avistou a garotinha, o cão branco e preto começou a abanar o rabo com tanta força que seu corpo todo parecia uma pipa voando com a brisa.


A menina imediatamente colocou o saco de ração no chão e pegou o cachorrinho nos braços para beijá-lo.


O velho fazendeiro grisalho disse:


— Você vai mimá-lo. — a voz era áspera, mas os olhos estavam cheios de amor.


Pela segunda vez, Anahí sentiu os olhos lacrimejarem.


Já tinha se acostumado com o brilho da luz do sol e havia colocado os óculos no alto da cabeça há algum tempo, mas agora decidiu usá-los novamente.


Assim que pisou na calçada, tanto o homem quanto a garota pararam para olhar para ela, cada um deles a encarando duas vezes.


Ela não conseguia entender o que os havia deixado tão chocados, não até finalmente olhar para si mesma.


Ah, é, era por isso.


A blusa justa, sem mangas e com um tom rosa-brilhante, coberta de lantejoulas, que ia até o meio da coxa, e a meia-calça quase opaca combinando com os saltos coloridos com os quais havia dançado, eram um pouco estranhos para serem usadas no meio do dia.


Não só ali, mas em qualquer lugar, de fato.


Anahí havia se esquecido completamente do que estava vestindo quando saiu correndo do Auditorium Theatre em Chicago, colocou as coisas que estavam no hotel na mala e seguiu para o aeroporto, a fim de pegar o próximo avião para São Francisco.


Colocou uma echarpe enorme no avião e no aeroporto, mas estava tão quente e ensolarado durante a viagem de carro que se livrou da echarpe, deixando-a no assento do passageiro.


É claro que o cachorrinho não se importava com o que ela estava usando, e, quando Anahí passou a mão nele, contorceu o corpo peludo na direção dela.


— Que cãozinho fofo. — ela disse para a garotinha. — Qual o nome dele?


— Jonas.


— É um nome muito bonito. — Anahí disse, enquanto sorria e acariciava o cão, mas, assim que seus dedos tocaram o pelo macio entre as orelhas, o avô da menina os tirou de lá.


Um pouco depois, quando Anahí se virou para ir em direção à porta da frente do Armazém Geral, o chão parecia estar se movendo embaixo dela.


Segurando-se contra a parede, Anahí percebeu que não tinha comido nada por quase vinte e quatro horas.


Apesar do que a maioria das pessoas pensava sobre a vida das bailarinas, ela tinha um apetite saudável e um metabolismo rápido, e sabia que não devia ter ficado tanto tempo sem comer.


Se bem que, no momento, a comida não parecia algo tão bom...


Mudando de ideia, empurrou a porta.


Ração e suplementos tomavam conta de uma parte da loja. No meio, havia uma exposição de tricô, jeans, botas de caubói e o que pareciam ser pacotes de meias e roupas íntimas.


Do outro lado da loja, havia uma delicatessen, várias geladeiras com ovos, queijo, leite e prateleiras cheias de alimentos enlatados.


Ela pegou um saco de batatas chips e foi em direção ao caixa.


O adolescente atrás do balcão ficou enrubescido.


— Em... Em que posso... — ele engoliu fundo e afrouxou o colarinho. — ... Ajudá-la?


Mesmo tendo pensado em talvez ir para o carro pegar a echarpe para colocar ao redor do figurino de dança, ela curtiu a apreciação nos olhos dele.


Não é porque tinha desistido dos homens que não poderia ser desejada por eles.


Dessa forma, teria o prazer de chutá-los para a rua, exceto adolescentes fofos, é claro.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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— Qual lanche é a especialidade da casa? Os olhos deles se arregalaram diante da pergunta, como se Anahí tivesse pedido a ele para responder como a terra gira em torno do próprio eixo em vez de frios e pão. E, nossa, o rapaz estava se esforçando para manter os olhos no rosto dela em vez de deixá-los cair na direç&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 37



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  • ponnyforever10 Postado em 21/11/2017 - 22:18:23

    Que emocionante foi ver o Poncho pedindo perdão pra Leslie :))). Eu to td emocionada com o final, adotaram outro gato *-----*, e claro cada um tinha q escolher um nome né kkkk, mas Anahi juntou os dois dessa vez kkkk, e esse casamento eu não aguento aaaa =))). Ps: Agora sei pq é seu fav :)

  • ponnyforever10 Postado em 20/11/2017 - 21:33:25

    Aaa amei saber o que o jacke fez :)) kkkk. Anahi enfrentando o nojento do Victor e demitiu ele, rainha . Os bichinhos tão sentindo falta da Anahi tbm *--* kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 21/11/2017 - 21:05:34

      Né KKKKKKKKKK Muito rainha :3 Fofos né? Aquele vídeo do menino com a galinha... KKKKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:48:37

    Docinho se foi :((((, chorei. Poncho disse q ama ela *---*, e ela tbm falou aeee *---*. Sabia q os irmãos dela iam ficar de cara feia kkk. Ja quero deixar aqui meu agradecimento a Sophie e Jack pelo q fizeram com o Victor kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 20/11/2017 - 21:05:52

      Sim :'( SIMMMMMM agora é só love :3 Dá vontade de jogar um tijolo em tudinho... KKKKKKKKKKKK Sim, deixa descobrir oq eles fizeram... KKKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 14:51:36

    Eles na praia *---*. To amando ver eles assim. Ai a docinho :((((

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:31:03

      Sim, só amor *---* Docinho :'(

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:43:07

    Ai meu deus o Poncho conseguiu imaginar até uma filha com Anahi aaaa <3333. Poncho é insaciável kkk, os dois né :) kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:30:10

      Sim *-------* AyA sempre sendo puro fuego KKKKKKKKKK

  • emily.ponny Postado em 15/11/2017 - 23:17:08

    Eu nunca fiquei tão emocionada com um hot como estou agora estou amando tanto eles dois que fico ansiosa demais pelo que vem ainda

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 16/11/2017 - 12:33:11

      KKKKKKKKKKKKKKKKK Eles são maravilhosos, e agora é só amor *---*

  • ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:50:17

    Minha raiva pelo Poncho já passou, culpa dele por ser perfeito kkk *---*. Eles dançando eu me emocionei, Anahi tava tão feliz, ela precisava dançar novamente pra ela perceber o quanto a dança é importante e deixa ela feliz e q ela ainda ama dançar :)). Ela descobriu q ama ele aaaaa, tadinha saiu correndo mas ele foi atrás isso mesmo :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:37:10

      KKKKKKKKKKK Não dá pra ficar com raiva dele por muito tempo :3 Sim, ele devolveu o amor dela pela dança *---* Todo mundo já sabia menos ela né? KKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 13:41:50

    Eu queria matar o Poncho por td q ele disse pra Anahi. Anahi ficou pela docinho :), é mt lindo a maneira q ela trata ela *---*. Pelo menos Poncho se desculpou né, levou ela até o baile , isso vindo dele significa mt pra quem não gosta de sair kkk :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:39:39

      Sim a gnt fica querendo matar ele, mas temos que dar um desconto pq jaja ele fica perfeitinho :3 Sim, muito fofo as duas <3 EXATAMENTE isso é MUITO pra ele *--*

  • ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:17:11

    Ai tava td bom demais mas Poncho parou... . Anahi e Poncho contando o que os levou a fazenda, eu concordo com Anahi a dor dos dois é similar :(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:50:33

      Pois é, ele *acordou* :/ Não tem uma dor maior que outra né? Dá vontade de jogar um tijolo nele por tá desprezando a dela :@

  • ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:44:36

    O nome dos porcos kkkkk. Amei Anahi não saber andar de cavalo :) kkk, e amei mais ainda tem chovido &quot;-&quot; kkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:50:22

      KKKKKKKKKKKK Louquinha ele... Hmmm gostou né? (Quem não?) Veremos se vai continuar amando...


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