Fanfic: Em Meus Pensamentos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
Capítulo Dez
Alfonso já tinha obviamente tomado café na hora em que Anahí acordou, um pouco tarde, devido ao fato de que tinha ficado acordada esperando por ele para ter certeza de que chegaria bem considerando a maneira como ele saíra de casa na noite anterior.
Ela comeu rapidamente, depois foi lá para fora alimentar as galinhas e recolher os ovos.
Quando terminou, foi para o chiqueiro.
— Oi, Chase. — ela disse a um dos seus porcos favoritos. — Belo dia, não é?
Os porcos agiam quase como cachorrinhos ao cheirar as botas dela e se aproximar para receber carinho na cabeça.
Eram sete porcos, então ela decidiu dar a eles os nomes dos seus irmãos e irmã.
Já que Alfonso estava em algum lugar fazendo coisas secretas da fazenda que provavelmente ela só conseguiria descobrir usando um pé-de-cabra, se realmente estivesse interessada em saber, ela conversava com eles da mesma forma que conversava com seus irmãos.
— É surpreendente como fica bonito quando o sol se põe, não é? — ela disse ao porco que nomeou em homenagem ao irmão fotógrafo. — Bem que você queria que suas patas não estivessem tão sujas para que pudesse pegar uma câmera e capturar essa imagem, eu sei. — ela podia jurar que o porco assentiu.
Anahí estava enchendo os cochos de água quando o porco mais rápido aproximou-se para beber um pouco, fazendo com que ela se lembrasse do irmão Zach, que era piloto de corrida.
— Ontem, na rua Principal, havia a mais linda caminhonete clássica da Ford. Não seria ótimo dar uma volta com ela pela fazenda no meio da noite, sob a luz do luar, acelerando?
Da mesma forma que o irmão Zach teria agido, ele a ignorou e continuou bebendo.
Ela sorriu ao pegar o saco de comida enquanto o porco mais velho ficou só olhando, deixando os mais novos comerem primeiro.
— Definitivamente, você é o Marcus. — ela disse, sentindo o coração apertar ao lembrar o quanto o irmão mais velho, que tinha uma vinícola em Napa Valley, adoraria as colinas de Pescadero. — Talvez você devesse pensar em convencer Alfonso a cultivar umas uvas por aqui também.
O porco simplesmente observava o restante da sua família heterogênea.
Conversar com os porcos daquela forma não amenizava a falta que ela sentia da família, mas a mantinha sorrindo. E ela sabia que essa era a coisa mais importante nesse momento.
Especialmente quando a única pessoa de verdade que ela tinha para conversar era apenas um pouco melhor do que trabalhar e viver com um fantasma.
Anahí não sabia como ele conseguia, como podia ser tão grande e mesmo assim tão quieto, tão dominador e tão invisível.
De algum modo, Alfonso a fazia lembrar-se da irmã gêmea, Sophie.
Soph conseguia entrar e sair de um local e perceber absolutamente tudo ao redor sem que ninguém lhe falasse nada.
Anahí sempre adorou ajudar Marcus na vinícola em Napa, e mesmo assim ficou surpresa por perceber o quanto gostava de trabalhar na fazenda, com exceção de limpar banheiros.
Adorou usar o cortador de grama pela manhã, adorou a emoção de ter todo aquele poder entre as pernas.
Também gostou de colocar as mãos no solo para arrancar as ervas daninhas do jardim, e os porcos e as galinhas acabaram se tornando uma segunda família para ela.
Ela tinha acabado de limpar a baia da mamãe porco e estava jogando água em suas botas com a mangueira quando Alfonso entrou de súbito nos estábulos.
— O vizinho a oeste acabou de avisar que uma das minhas cercas caiu e o gado está pastando por lá. Precisamos ir até lá imediatamente para consertar. Selei a Rosie para você.
Anahí sabia que podia ser teimosa e muito orgulhosa. Impulsiva também. Mas não era burra.
Por isso não tinha problema algum em admitir:
— Não sei andar a cavalo. Não podemos ir até a cerca de outro modo?
— O som do motor vai acabar mandando ainda mais vacas para o pasto do vizinho.
Ela respirou fundo.
— Tudo bem. Por que você não me dá uma aula rápida?
— Não temos tempo para aula.
Ele parecia tão frustrado quanto ela.
Anahí sabia que eles não eram nada mais do que empregador e empregada, mas, ah, como ela queria que ele falasse com ela, olhasse para ela, por outra razão além de uma cerca ou da casa que precisava ser limpa ou porque ela havia feito algo errado.
Ela queria muito parar de querer, e logo.
Finalmente, Alfonso informou:
— Você vai ter que montar junto comigo. — ele não parecia nada feliz com isso.
— Você só pode estar brincando. — ela retrucou, nada feliz também.
Considerando a forma como seu corpo ficava quente mesmo mantendo distância dele, ela sabia que o fato de ele a estar evitando era uma boa ideia, e que montarem um cavalo juntos era igualmente ruim.
Ela não podia subir em um cavalo com Alfonso, não podia ficar tão perto assim dos seus músculos maravilhosos, grandes, rígidos.
Especialmente quando ele parecia ainda mais sinistro, misterioso e sexy com jeans, camiseta as botas e o chapéu de caubói.
— Mais vacas minhas podem fugir se demorarmos, e parece que há uma tempestade se aproximando. Vá colocar um casaco.
Quando Alfonso voltou para o estábulo para trazer o cavalo para fora, Anahí olhou para o céu, para as brancas nuvens pomposas no céu azul brilhante.
Havia uma brisa leve, mas o sol estava quente e ela não acreditava haver a menor chance de uma tempestade em um futuro próximo.
Não, ela suspeitava que ele estava simplesmente tentando fingir que ela não era mulher quando os corpos batessem, deslizassem e balançassem um contra o outro sobre a sela.
Alfonso lançou seu belo olhar de irritação quando voltou e viu que ela ainda estava usando a fina camiseta.
Anahí lhe devolveu o olhar.
— Venha aqui que eu vou levantar você.
Odiando a forma como ele falava, como se ela fosse um saco de farinha, ela replicou:
— Posso subir no cavalo sozinha, obrigada.
Mas, nossa, como era alto.
Ela ficou parada por um minuto longo demais, emitindo um som de frustração profunda, então os braços de Alfonso enlaçaram sua cintura e ele a ergueu sobre as costas do cavalo.
Ela agarrou o chifre da sela e se segurou bem firme, mas ele se sentou atrás dela um pouco depois, as pernas fortes e o peito rígido a segurando firme no lugar.
Quando ele atiçou o cavalo para iniciar o trote, não foi o movimento súbito que tirou o ar dos pulmões de Anahí. Foi o calor de Alfonso, sua força, seu cheiro deliciosamente masculino... e a imediata onda de desejo que ela não tinha a menor intenção de ignorar.
Deus, por que o gado tinha que quebrar a cerca justo naquele dia? E por que ele não perdeu um pouco mais de tempo tentando pensar em uma forma diferente, ou qualquer coisa diferente, para que não estivesse ali naquele inferno criado por ele mesmo com a maldita vaqueira mais sexy da face da Terra?
Alfonso nunca tinha sido tão inflexível em toda a sua vida, e tinha a sensação de que não estava pensando direito quando decidiu que Anahí teria que montar com ele.
— Uau, tudo isto é seu?
Ele percebeu o tom de surpresa na voz dela ao acrescentar:
— É tão lindo... Você não se sente morando em uma pintura? Olhe para aquilo! — ela ofegou de prazer ao apontar para o mar. — Não me surpreende você ter decidido se mudar de Nova York para cá.
Nos últimos anos, suas terras foram um refúgio. Era uma forma de deixar o restante do mundo para trás.
Mas ele nunca tinha se permitido perceber a beleza. Não até não conseguir evitar vê-la pelos olhos surpresos de Anahí.
— Você tem muita sorte. — ela disse quando eles se aproximaram da cerca quebrada, perto o suficiente para ouvir as ondas batendo lá embaixo. — Muita, muita sorte.
Ela tinha razão. Ele tinha sorte mesmo, mas não porque possuía uma propriedade surpreendente. Não.
Hoje a sorte dele significava segurar uma moça bonita, que achava o mundo um lugar maravilhoso, em seus braços, por um curto período de tempo, sob o pretexto de que precisava mantê-la estável sobre o cavalo.
Embora aquela fosse a última coisa que ele devesse fazer, naquele raro momento em que não estavam discutindo, nem se encarando, ou se frustrando um com o outro, Alfonso estava saboreando cada precioso segundo com Anahí.
Duas horas depois...
Anahí tentou não tremer, mas estava ficando muito frio.
De onde veio aquele vento tão rapidamente? Quando deixaram a sede, o céu estava azul e sem nuvens, não havia vento.
Ela odiava o fato de ele estar certo quando disse que uma tempestade estava se aproximando e que ela deveria vestir um casaco.
Se ao menos ela não sentisse que precisava fazer o oposto de tudo o que ele dizia... Mas, se ela não fizesse, Alfonso pensaria que estava vencendo. E ela não poderia deixá-lo vencer.
Não poderia deixar ninguém vencer.
Por isso era tão importante ficar sempre por cima com Alfonso. Especialmente quando se tratava de bloquear a atração recíproca, que parecia emergir a cada olhar, cada palavra, cada toque acidental.
Ele nem mesmo gostava dela. Não muito, de qualquer forma. Então, se recusava a desejá-lo. Ponto final. Sem mas nem meio mas.
Ela não estava interessada em dormir com Alfonso. Definitivamente, não.
Só que, por mais que ela quisesse permanecer aquecida com a brisa fria, não conseguiu evitar que um forte calafrio percorresse cada centímetro do seu corpo.
Ela suspirou ao pegar o alicate. Os cabos pareciam blocos de gelo nas suas mãos já frias.
O problema, ela pensou com outro suspiro profundo, era que decidir não sentir algo era muito diferente de realmente não sentir nada.
Assim como ela não era capaz de parar os calafrios que lhe percorriam da cabeça aos pés, tinha muito medo de não ser capaz de manter longe sua atração por Alfonso por muito tempo.
Felizmente, ela sabia que, se não tomasse a iniciativa, ele com certeza não tomaria.
Alfonso era um cara completamente inflexível e rígido. Era do seu jeito ou não tinha jeito.
E ela definitivamente não tinha intenção nenhuma de fazer as coisas do jeito dele.
Alfonso não devia ter dito nem cem palavras para ela naquele dia, e eles estavam trabalhando juntos há horas.
Ela nunca falou tão pouco em toda a sua vida, nem nunca esteve tão poderosamente consciente da presença do outro.
Assim que ele explicou o que ela deveria fazer na cerca e ficou razoavelmente satisfeito ao ver que ela não ia estragar sua parte no conserto, ele a deixou sozinha com seus pensamentos, apenas passando para olhar por cima do ombro dela, verificando seu trabalho a cada meia hora.
Surpreendentemente, apesar do fato de ela não ter mais nada para olhar além dos arames retorcidos em suas mãos, os pensamentos em relação a Victor não a atormentaram, não penetraram em sua mente para tomar conta do último espaço aberto dentro dela para transformar a luz em treva.
Talvez, ela pensou novamente, estivesse certa por estar ali, em uma fazenda a quilômetros de distância de qualquer um que conhecia, de tudo o que tinha vivido.
Com o fato de Alfonso estar um pouco distante de se apaixonar por ela como qualquer homem teria se apaixonado feria seu orgulho de mulher, ela não se importava. Não queria mesmo um homem em seu caminho.
A vida toda parecia ter sido uma sedução atrás da outra. Não apenas como bailarina e coreógrafa tentando conseguir trabalho, mas também como mulher tentando fazer com que os homens a notassem.
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MORRO com ela nomeando os porcos com os nomes dos irmão KKKKKKKKKK E aí será que acontece alguma coisa nesse conserto da cerca? :x
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 37
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ponnyforever10 Postado em 21/11/2017 - 22:18:23
Que emocionante foi ver o Poncho pedindo perdão pra Leslie :))). Eu to td emocionada com o final, adotaram outro gato *-----*, e claro cada um tinha q escolher um nome né kkkk, mas Anahi juntou os dois dessa vez kkkk, e esse casamento eu não aguento aaaa =))). Ps: Agora sei pq é seu fav :)
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ponnyforever10 Postado em 20/11/2017 - 21:33:25
Aaa amei saber o que o jacke fez :)) kkkk. Anahi enfrentando o nojento do Victor e demitiu ele, rainha . Os bichinhos tão sentindo falta da Anahi tbm *--* kkk.
Mila Puente Herrera ® Postado em 21/11/2017 - 21:05:34
Né KKKKKKKKKK Muito rainha :3 Fofos né? Aquele vídeo do menino com a galinha... KKKKKKKKKKKKKK
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ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:48:37
Docinho se foi :((((, chorei. Poncho disse q ama ela *---*, e ela tbm falou aeee *---*. Sabia q os irmãos dela iam ficar de cara feia kkk. Ja quero deixar aqui meu agradecimento a Sophie e Jack pelo q fizeram com o Victor kkk.
Mila Puente Herrera ® Postado em 20/11/2017 - 21:05:52
Sim :'( SIMMMMMM agora é só love :3 Dá vontade de jogar um tijolo em tudinho... KKKKKKKKKKKK Sim, deixa descobrir oq eles fizeram... KKKKKKKKKKKKK
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ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 14:51:36
Eles na praia *---*. To amando ver eles assim. Ai a docinho :((((
Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:31:03
Sim, só amor *---* Docinho :'(
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ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:43:07
Ai meu deus o Poncho conseguiu imaginar até uma filha com Anahi aaaa <3333. Poncho é insaciável kkk, os dois né :) kkk.
Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:30:10
Sim *-------* AyA sempre sendo puro fuego KKKKKKKKKK
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emily.ponny Postado em 15/11/2017 - 23:17:08
Eu nunca fiquei tão emocionada com um hot como estou agora estou amando tanto eles dois que fico ansiosa demais pelo que vem ainda
Mila Puente Herrera ® Postado em 16/11/2017 - 12:33:11
KKKKKKKKKKKKKKKKK Eles são maravilhosos, e agora é só amor *---*
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ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:50:17
Minha raiva pelo Poncho já passou, culpa dele por ser perfeito kkk *---*. Eles dançando eu me emocionei, Anahi tava tão feliz, ela precisava dançar novamente pra ela perceber o quanto a dança é importante e deixa ela feliz e q ela ainda ama dançar :)). Ela descobriu q ama ele aaaaa, tadinha saiu correndo mas ele foi atrás isso mesmo :)
Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:37:10
KKKKKKKKKKK Não dá pra ficar com raiva dele por muito tempo :3 Sim, ele devolveu o amor dela pela dança *---* Todo mundo já sabia menos ela né? KKKKKKKKKKKK
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ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 13:41:50
Eu queria matar o Poncho por td q ele disse pra Anahi. Anahi ficou pela docinho :), é mt lindo a maneira q ela trata ela *---*. Pelo menos Poncho se desculpou né, levou ela até o baile , isso vindo dele significa mt pra quem não gosta de sair kkk :)
Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:39:39
Sim a gnt fica querendo matar ele, mas temos que dar um desconto pq jaja ele fica perfeitinho :3 Sim, muito fofo as duas <3 EXATAMENTE isso é MUITO pra ele *--*
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ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:17:11
Ai tava td bom demais mas Poncho parou... . Anahi e Poncho contando o que os levou a fazenda, eu concordo com Anahi a dor dos dois é similar :(
Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:50:33
Pois é, ele *acordou* :/ Não tem uma dor maior que outra né? Dá vontade de jogar um tijolo nele por tá desprezando a dela :@
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ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:44:36
O nome dos porcos kkkkk. Amei Anahi não saber andar de cavalo :) kkk, e amei mais ainda tem chovido "-" kkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:50:22
KKKKKKKKKKKK Louquinha ele... Hmmm gostou né? (Quem não?) Veremos se vai continuar amando...