Fanfics Brasil - Cap 23 Em Meus Pensamentos *AyA*Ponny*

Fanfic: Em Meus Pensamentos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 23

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Capítulo Onze


Alfonso tirou a cela de Diablo e o escovou, depois pegou madeira da pilha debaixo do telhado e levou um pesado lote para dentro da casa.


O tempo todo ele se recusou a permitir-se lembrar da sensação da língua de Anahí em sua pele.


Ou da forma como suas curvas flexíveis se encaixaram ao corpo dele enquanto as pernas firmes se enlaçaram em sua cintura e seus braços envoltos no pescoço dele.


Nem iria se permitir lembrar de como ela parecia uma bela bruxa que não podia ter ficado mais satisfeita com a tempestade que havia acabado de conjurar.


E ele também iria se forçar a esquecer-se de como o som da risada dela era belo, e que mesmo no meio da chuva, o som o havia aquecido mais do que o sol jamais tinha conseguido.


Era a primeira vez que ele a tinha visto rir daquele jeito, com o corpo todo, com o coração e a alma toda por detrás do som alegre.


Quando ela abriu os braços para a tempestade e inclinou o rosto para deixar a chuva molhá-la, não apenas parecia pertencer à terra dele como parecia tão linda que ele sentiu algo dentro de si ser atingido pelo relâmpago.


Ele abriu a porta do velho chalé de madeira com mais força do que deveria, considerando a idade das dobradiças.


Pioneiros haviam estado ali e montado acampamento para perseguir o sonho do ouro no Oeste.


O tempo ruim sempre castigava aquela parte da costa, mas, bem naquele local, as montanhas e as árvores forneciam abrigo necessário para o pior da chuva e do vento.


Da varanda, não havia nada além da vista do campo aberto e do mar até onde os olhos alcançassem.


Alfonso nunca tinha levado ninguém até lá. Tinha mantido aquele espaço reservado só para si em todos esses anos.


Anahí Portilla era a última pessoa que ele queria em seu lugar sagrado. Ela era barulhenta demais. Movia-se muito rapidamente.


Alfonso doava-se infinitamente aos seus animais. À sua terra.


Mas nunca mais tinha a intenção de doar parte alguma da sua alma a mulher nenhuma.


Dentro do chalé, ele não a encontrou a princípio, não até perceber que estava ajoelhada na frente da lareira, acendendo fósforos que se apagavam imediatamente.


Havia uma pilha de fósforos usados no chão à frente dela.


Droga, ele perguntou a si mesmo furioso por dentro, por que todos os seus sentidos ganhavam vida toda vez que ele olhava para ela?


A raiva por ter que admitir que nunca se sentiu tão vivo em toda a sua vida o consumia por dentro.


— Vou acender o fogo.


Ele já sabia muito bem que ela não ouvia suas ordens, e ela não desapontava nesse aspecto.


Anahí não ergueu o olhar ao resmungar.


— Eu sei acender uma lareira. — e riscou outro fósforo.


Alfonso colocou a madeira numa pilha ao lado da lareira e pegou a caixa de fósforos das mãos dela.


— Você vai desperdiçar todos.


Assim que ele disse isso, o fogo que Anahí tinha iniciado na pedra da lareira finalmente pegou.


Ele esperou pelo olhar de vitória dela, mas ela não lhe lançou olhar algum, não olhou para ele quando se levantou e saiu de perto.


A culpa pela forma como a mandou entrar no chalé mais cedo fez seu estômago revirar.


Mas ela não percebeu que deveria simplesmente ter se segurado no cavalo para não cair em vez de mover-se em seus braços como uma mulher fazia quando desejava um homem, ou, pior ainda, passar a língua em sua pele? Fazendo com que ele a desejasse com uma fúria dolorosa, que o deixava atordoado?


Ela o levava ao limite, ao exato lugar aonde ele jurou nunca mais ir novamente.


É claro que, só porque ele feriu os sentimentos dela, não significava que ela tinha que manter a boca fechada por mais de cinco segundos.


Mesmo quando estavam trabalhando na cerca, ela ficou cantarolando trilhas sonoras em tom desafinado o tempo todo.


— Li tantos livros sobre exatamente essa mesma coisa na Inglaterra. — ela resmungou. — Quando o herói e a heroína ficam presos na tempestade e têm que se abrigar em um velho chalé. Você seria um duque e eu seria uma virgem com medo de ficar sozinha com você, caso você perdesse o controle e não conseguisse evitar destruir a minha inocência. — ela emitiu um som que era algo entre um ronco e um riso irritado ao balançar o cabelo molhado, ficando mais próxima do fogo. — É claro que você não é nenhum duque e eu definitivamente não sou virgem. Os livros tornam tudo tão romântico, mas claramente se esquecem de mencionar que ficar molhada no frio não é nada romântico.


Ele se recusou a admitir o nó no peito pela forma como ela disse que definitivamente não era virgem.


Imaginar outros homens tocando Anahí, fazendo amor com Anahí, não devia importar para ele, então ele se forçou a ignorar a possessividade sem sentido no que dizia respeito a ela.


Mas ele não podia ignorar a forma como ela estava se abraçando para se aquecer ao mesmo tempo em que tremia de frio.


— Tire suas roupas.


Ela se virou para Alfonso com uma expressão confusa.


— Como assim?


Percebendo que tinha falado algo sem sentido, ele disse:


— Você vai congelar se continuar com as roupas molhadas.


— Ué, Alfonso... — ela disse com sua fala arrastada. — Eu não sabia que você se importava.


Diabos, como ela o irritava.


E o excitava cada vez mais com suas respostas insolentes.


— Você vai ficar ainda mais inútil na fazenda se ficar doente.


Antes de se afastar, Alfonso viu algo no movimento dos olhos dela, mais um lampejo de mágoa que o fez sentir-se ainda mais canalha e culpado. Principalmente depois dela ter feito um bom trabalho na cerca naquela tarde.


Ele caminhou até a janela e olhou para a chuva que castigava sua terra.


Da mesma forma que nunca havia planejado dividir o chalé com ninguém, ele não tinha planejado dividir a terra também.


Mas agora conseguia ver Anahí para onde quer que olhasse, podia sentir as pontas dos dedos dela, seu toque em tantas coisas que até agora eram apenas suas.


Há dias os dois estavam agindo como crianças brincando no parquinho, com ele puxando a maria chiquinha dela e ela jogando pedras nele.


Alguém tinha que ser adulto. Ele sabia que teria que ser ele.


— Você fez um bom...


As palavras morreram nos lábios dele ao se virar e ver Anahí em pé apenas de lingerie, o jeans, as meias e as botas em um amontoado molhado perto dos seus pés nus enquanto tirava a camiseta molhada.


Os músculos do abdômen rígido ondularam levemente debaixo da pele cremosa, e os seios ameaçaram sair do sutiã de renda.


No primeiro segundo que ela saiu do carro depois de bater na cerca, ele a achou bonita, mas olhar para ela de lingerie o deixava à beira de um ataque do coração.


Especialmente quando o tecido que mal a cobria estava tão molhado e transparente que era quase mais sensual do que se ela não estivesse usando absolutamente nada.


Quando Anahí tirou a camiseta toda e a deixou cair no chão, ergueu o queixo e ficou encarando Alfonso.


— É assim que você me quer? — ela apontou para o sutiã e a calcinha. — Ou talvez você queira que eu tire tudo?


Ela era uns trinta centímetros mais baixa que ele, mas, enquanto o encarava dentro do chalé que sempre foi só dele, Alfonso se esqueceu de como ela era pequena, se esqueceu de que ela estava deliberadamente tentando irritá-lo, se esqueceu de tudo menos da intensidade com que a desejava.


Alfonso não queria desejá-la.


Diabos, ele não queria nada nem ninguém da forma como a queria. Sua falta de controle o deixava com raiva dela. Mas o deixava com ainda mais raiva dele mesmo.


Desejá-la dessa forma revelava fraqueza. Uma fraqueza que o consumia um segundo, um minuto, uma hora por vez nos últimos dias desde que ela invadiu seu espaço, sua fazenda. Sua vida.


De alguma forma, ele se permitiu ser pego naquele círculo vicioso, negando em seguida. Desejando e depois negando.


Mesmo assim, mesmo quando ele estava dizendo a si mesmo que havia certo e errado, branco e preto, conforme o eco do insulto dela soando pelo chalé de madeira, conforme a chuva caía do lado de fora das janelas e o fogo ganhava vida na lareira de pedra, tudo o que sempre tinha feito sentido para Alfonso podia ir direto para o inferno que ele não daria a mínima.


Um pouco depois, ele já estava mais próximo dela, suas mãos tocavam seu corpo quase nu, e ela se aproximou com firmeza do corpo dele logo em seguida.


No final, tudo o que sobrou foi o seu desejo primitivo de ter Anahí, a necessidade de torná-la sua.


Sua boca desceu até a dela, que acabava de erguer a sua para ele, e sentir o gosto dela pela primeira vez foi doce, tão mais doce do que qualquer coisa que ele tinha conhecido que ele teve que mergulhar fundo, teve que extrair mais do que aquele primeiro beijo deveria ter permitido.


Alfonso estava no auge da sua vida, forte por causa do intenso trabalho físico que fazia diariamente em sua terra. Mas estar tão perto assim de Anahí, ter seu cabelo molhado em suas mãos, seus lábios, sua língua contra a dele, fazia seu coração bater mais forte que ele imaginava se estaria forte o suficiente para viver depois disso.


Ele não cansava de sentir sua boca, não conseguia guardar os contornos, os sabores com rapidez suficiente.


Com a língua dele, com seus lábios, sentia os dela repetidas vezes, adorando a forma como ela ofegava de prazer quando ele provocava os cantos em que os lábios se encontravam, quando ele sugava sua boca dentro da dele, e especialmente quando ele mordiscou seu lábio inferior carnudo com as pontas dos dentes.


Ela fez o mesmo com ele, beijando-o de uma forma que nenhuma outra mulher jamais o beijou antes, com tanta paixão e desejo que ele parou de guiar a dança selvagem dos dois.


Não, tudo o que conseguia fazer era ser parceiro nos movimentos dela, que deviam ser familiares, mas pareciam novos, frescos e doces.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 37



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  • ponnyforever10 Postado em 21/11/2017 - 22:18:23

    Que emocionante foi ver o Poncho pedindo perdão pra Leslie :))). Eu to td emocionada com o final, adotaram outro gato *-----*, e claro cada um tinha q escolher um nome né kkkk, mas Anahi juntou os dois dessa vez kkkk, e esse casamento eu não aguento aaaa =))). Ps: Agora sei pq é seu fav :)

  • ponnyforever10 Postado em 20/11/2017 - 21:33:25

    Aaa amei saber o que o jacke fez :)) kkkk. Anahi enfrentando o nojento do Victor e demitiu ele, rainha . Os bichinhos tão sentindo falta da Anahi tbm *--* kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 21/11/2017 - 21:05:34

      Né KKKKKKKKKK Muito rainha :3 Fofos né? Aquele vídeo do menino com a galinha... KKKKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:48:37

    Docinho se foi :((((, chorei. Poncho disse q ama ela *---*, e ela tbm falou aeee *---*. Sabia q os irmãos dela iam ficar de cara feia kkk. Ja quero deixar aqui meu agradecimento a Sophie e Jack pelo q fizeram com o Victor kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 20/11/2017 - 21:05:52

      Sim :'( SIMMMMMM agora é só love :3 Dá vontade de jogar um tijolo em tudinho... KKKKKKKKKKKK Sim, deixa descobrir oq eles fizeram... KKKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 14:51:36

    Eles na praia *---*. To amando ver eles assim. Ai a docinho :((((

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:31:03

      Sim, só amor *---* Docinho :'(

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:43:07

    Ai meu deus o Poncho conseguiu imaginar até uma filha com Anahi aaaa <3333. Poncho é insaciável kkk, os dois né :) kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:30:10

      Sim *-------* AyA sempre sendo puro fuego KKKKKKKKKK

  • emily.ponny Postado em 15/11/2017 - 23:17:08

    Eu nunca fiquei tão emocionada com um hot como estou agora estou amando tanto eles dois que fico ansiosa demais pelo que vem ainda

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 16/11/2017 - 12:33:11

      KKKKKKKKKKKKKKKKK Eles são maravilhosos, e agora é só amor *---*

  • ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:50:17

    Minha raiva pelo Poncho já passou, culpa dele por ser perfeito kkk *---*. Eles dançando eu me emocionei, Anahi tava tão feliz, ela precisava dançar novamente pra ela perceber o quanto a dança é importante e deixa ela feliz e q ela ainda ama dançar :)). Ela descobriu q ama ele aaaaa, tadinha saiu correndo mas ele foi atrás isso mesmo :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:37:10

      KKKKKKKKKKK Não dá pra ficar com raiva dele por muito tempo :3 Sim, ele devolveu o amor dela pela dança *---* Todo mundo já sabia menos ela né? KKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 13:41:50

    Eu queria matar o Poncho por td q ele disse pra Anahi. Anahi ficou pela docinho :), é mt lindo a maneira q ela trata ela *---*. Pelo menos Poncho se desculpou né, levou ela até o baile , isso vindo dele significa mt pra quem não gosta de sair kkk :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:39:39

      Sim a gnt fica querendo matar ele, mas temos que dar um desconto pq jaja ele fica perfeitinho :3 Sim, muito fofo as duas <3 EXATAMENTE isso é MUITO pra ele *--*

  • ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:17:11

    Ai tava td bom demais mas Poncho parou... . Anahi e Poncho contando o que os levou a fazenda, eu concordo com Anahi a dor dos dois é similar :(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:50:33

      Pois é, ele *acordou* :/ Não tem uma dor maior que outra né? Dá vontade de jogar um tijolo nele por tá desprezando a dela :@

  • ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:44:36

    O nome dos porcos kkkkk. Amei Anahi não saber andar de cavalo :) kkk, e amei mais ainda tem chovido &quot;-&quot; kkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:50:22

      KKKKKKKKKKKK Louquinha ele... Hmmm gostou né? (Quem não?) Veremos se vai continuar amando...


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