Fanfic: Em Meus Pensamentos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
Capítulo Dezessete
Alfonso nunca quis ninguém como queria Anahí.
Mas não era apenas mais físico.
Ele queria ouvir a risada dela. Ele queria sentir sua respiração suave quando ela adormecesse aninhada a ele, com a cabeça em seu ombro.
E ele queria vê-la rodopiar uma garotinha de cabelos castanhos repetidas vezes, uma garotinha parecida com os dois, uma pestinha que gritaria "Não" para os dois tão alto quanto declararia seu amor antes de dormir na casa que eles construíram para ela e seus irmãos e irmãs.
Eram todos sonhos loucos, especialmente o último.
Sonhos que nunca passariam de mais do que uma fantasia...
Mas ele sabia que essas fantasias eram o que o faria seguir em frente quando ela se fosse.
Ele também sabia que mantê-la escondida em sua fazenda por mais do que uma ou duas semanas roubadas a privaria injustamente do mundo os seus verdadeiros talentos especiais.
Anahí fez tudo finalmente parecer real, deu sentido ao que apenas parecia uma rotina. Era por isso que ele estava com medo de descê-la ao chão, de deixar seus pés tocarem o solo novamente.
Se ela mudasse de ideia sobre aquela noite, então todas as cores brilhantes que ela pintou para ele desde que apareceu em sua vida como um furacão voltariam a ser cinza.
Mesmo depois de observá-la dançar, ele tentou manter distância, dizendo a si mesmo que precisava fazer tudo o que fosse preciso para resistir a ela.
Mas, então, viu Eric ir na direção dela do outro lado do celeiro, para dançar com ela, para segurá-la em seus braços, e Alfonso simplesmente cedeu.
Ele tinha que tê-la em seus braços, tinha que se entregar à dança com ela, pois já sabia que seria muito bom colocar seus braços ao redor dela e senti-la aninhar o rosto em seus ombros.
Ele sabia exatamente por que Anahí tinha saído correndo da dança do celeiro.
Ele não foi o único que tinha se apaixonado pela última pessoa na Terra com quem queria ter se envolvido.
Mas todas as boas razões para ficar longe dela se perderam nas visões de Anahí rindo com homens e mulheres que nunca geralmente se abriam para forasteiros, pela forma como todo garoto e garota no celeiro se apaixonaram perdidamente por ela quando dançou com eles.
Como não se apaixonar por ela?
— Preciso amá-la... — ele disse contra o cabelo dela, ainda segurando-a com força, mesmo depois que ela prometeu não correr dele naquela noite.
Claro que ela o surpreendeu totalmente mais uma vez quando enlaçou as pernas ao redor da cintura dele e se segurou a ele com tanta força quanto ele a segurava.
— Me ame, Alfonso.
Quando ele finalmente capturou seus lábios, percebeu que ela beijava da forma que dançava, sem se prender a nada.
Ele queria deitá-la na grama, queria amá-la debaixo da lua e das estrelas. Mas ele não conseguia suportar pensar na sua pele macia sendo arranhada por gravetos e pedras, então, mesmo ao beijá-la, ele já estava voltando à caminhonete com Anahí envolvida em seus braços.
— Cavalgar em você é tão mais divertido do que em um cavalo... — ela disse, rindo contra a boca dele.
O som da alegria dela era tão doce que ele não conseguia seguir em frente, não conseguia fazer nada além de ficar em pé sobre a grama e sobre as flores selvagens, beijando-a.
— Coloquei lençóis limpos na sua cama hoje. — ela o informou com um sorrisinho maroto quando ele finalmente a afastou dos lábios dela, vendo seu belo rosto iluminado pela luz da lua.
— Vamos desarrumá-los.
Ela se soltou dele, dizendo:
— Vamos apostar corrida até a caminhonete. — e saiu correndo pelo campo.
Os longos cabelos castanhos esvoaçavam atrás dela, seus membros eram fortes e rápidos conforme o cetim se prendia às belas pernas, seu riso enchia o coração de Alfonso até ele ter a certeza de estar inundado.
Ele esticou a mão assim que ela voltou para ele, e os dedos deles se entrelaçaram quando ele a puxou para mais um beijo.
Ele abriu a porta do passageiro para ela, e, dessa vez, quando a ajudou a subir, deixou as mãos percorrerem seu quadril perfeito, e ela rebolou em suas palmas.
— Sabe de uma coisa? — ela disse quando ele entrou atrás do volante, segundos mais tarde. — Nunca fiz amor em uma caminhonete.
Era tentador, ele pensou, conforme o sangue foi ficando mais quente, mais rápido, em suas veias. Tão tentador ficar bem ali no canto escuro e deserto onde ele estacionou, e colocá-la em seu colo, mesmo apesar de ter fantasiado fazer amor com ela em sua cama a semana toda...
Alfonso tinha passado três anos controlando tudo. A fazenda. Os animais. As emoções. As necessidades. Mas agora, naqueles poucos segundos, tudo lhe escapava ao controle.
O mero pensamento de possuir Anahí na caminhonete era tão potente que ele não podia fazer nada para impedir que o Neandertal dentro dele emergisse. Reclamasse seus direitos. Tomasse posse.
Na hora em que ele colocou as mãos nela e a arrastou para seu colo, ela já estava com as mãos sobre ele, acariciando seu peito.
— Alfonso... — ela sussurrou o nome dele em sua nuca, no mesmo local em que havia lambido durante a cavalgada na tempestade há dois dias.
Embora ele estivesse prestes a arrancar o vestido dela, quando ela entrelaçou os braços nele e o trouxe mais para perto com o desejo chegando ao auge do calor e da selvageria ao redor deles, naquele momento, segurando-a com força, não era apenas suficiente... Era mais do que tudo que ele jamais pensou ter.
"Eu te amo."
Anahí sabia que jamais poderia dizer as palavras em voz alta.
Alfonso não estava nem perto de poder dar amor a ela, como também não era capaz de aceitar seu amor.
Só que ela nunca amou ninguém pelo que poderia conseguir da pessoa.
E, ao pressionar o rosto contra o de Alfonso e sentir sua respiração se mover com a dela, mais devagar agora conforme eles compartilhavam um momento perfeito de proximidade, ela ficou chocada ao perceber que nunca tinha sentido nada tão forte e verdadeiro por nenhum outro homem.
O que ela sentia pelo homem que a segurava com tanta força, como se estivesse preocupado com o fato dela poder desaparecer se ele não tivesse certeza absoluta de mantê-la ali com ele, era mais rico, e tão mais doce, do que qualquer coisa que ela já tinha sentido antes.
Ela queria curar Alfonso, queria dar a ele seu coração, seu amor, até finalmente conseguir ofuscar a tragédia e a dor.
Ela queria fazer amor com ele por horas e horas, sabia só pelos beijos dele que nunca se saciaria.
Ela queria ser sua parceira, fazendo com que ele confiasse que ela estaria com ele de uma forma que ninguém mais esteve.
E como ela queria vê-lo sorrir... Um sorriso perfeito. Uma risada completa. E então ela saberia que teria dado a ele algo importante, algo real, algo que fazia a diferença.
Quando ele começou a enchê-la de beijos no rosto, e depois no queixo e no pescoço, ela usou sua flexibilidade de bailarina para arquear as costas para trás a fim de que ele tivesse acesso irrestrito a até mesmo mais dela.
— Por que você tinha que ser tão tentadora?! — ele grunhiu para ela, mordiscando a parte superior de seus seios. — Quinze minutos, era tudo o que precisávamos para voltar à fazenda. Malditos quinze minutos! Isso é muito? É tempo demais para pedir que você deixe de ser irresistível?
O coração dela inchou um pouco mais diante de cada palavra irritada que saiu dos lábios deliciosos dele.
— Hum... — ela disse quando finalmente recuperou o fôlego. — Estava me perguntando para onde tinha ido o Senhor Rabugento.
— Queria ir com calma com você hoje à noite... — ele murmurou contra a pele dela ao dar-lhe beijinhos mordiscados no ombro até vê-la estremecer de vontade. — Mas você está me obrigando a possuí-la aqui e agora!
Talvez isso não devesse deixá-la excitada, a forma como ele ficou irritado com ela quando estavam se beijando, e mesmo assim ela ficou.
E como ficou...
Alfonso fazia com que ela se sentisse viva mesmo quando ela acreditava estar morta para tudo o que realmente importava.
Ela adorou a ideia de estarem na cama dele juntos, amando-se de todas as formas selvagens e nefastas.
Mas, conforme suas mãos seguraram seus quadris para trazê-la ainda mais para perto dele enquanto ele lambia a curva do pescoço dela e enviava arrepios de emoção por cada centímetro de seu corpo, de alguma forma não parecia mais adequado que os dois acabassem transando na cabine da caminhonete?
O relacionamento deles nunca seguiu regras, nem no começo, quando ela bateu na cerca dele e ele fez de tudo para pegar no pé dela e mandá-la para longe da sua propriedade.
Mesmo naquele momento, ela viu algo nos olhos dele que dizia que ele a desejava, apesar de todas as razões para não desejar.
Não era apenas o desejo por ela que se equiparava ao dela por ele, mas uma nostalgia profunda da alma que ela também entendia.
Bem demais, mesmo quando essa nostalgia não fazia sentido algum.
Ainda bem que ela nunca se importava muito se as coisas faziam sentido.
Não, ela simplesmente preferia seguir seu coração.
Surpreendentemente, o coração dela a levou até ali. Para a fazenda de Alfonso. E para os braços dele.
— Eu de fato prometi ser a melhor ajudante que você já teve. — ela o lembrou com uma voz rouca que dizia muito melhor do que qualquer palavra o quanto ela o queria. — Aposto que você nunca teve ninguém que conseguisse fazer isso. — com um movimento rápido, ela soltou as alças do vestido que seguravam a parte superior, e o corpete que cobria os seios caiu.
— Anahí...
Ela pensou que estivesse preparada para a reação dele dessa vez. Afinal de contas, ele já tinha visto seus seios no chalé durante a tempestade, já tinha passado a língua e atiçado até ela ficar completamente intoxicada de prazer.
Mas a forma como os olhos dele ficaram sombrios e o desejo o tomou completamente quando ele viu sua pele nua...
Não, ela nunca se acostumaria a ser encarada com aquela fome impressionante.
— Como estou me saindo até agora? — ela se aproximou para passar as pontas dos dedos no maxilar dele.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Ele não respondeu, e então ela só ficou encarando seus mamilos, que enrijeciam rapidamente com a ansiedade que a fazia subir pelas paredes pela necessidade do toque das mãos dele e da língua dele, e provocou: — Você acha que isso está bom? — ela usou de propósito o quase "não elogio" que ele havia fei ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 37
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ponnyforever10 Postado em 21/11/2017 - 22:18:23
Que emocionante foi ver o Poncho pedindo perdão pra Leslie :))). Eu to td emocionada com o final, adotaram outro gato *-----*, e claro cada um tinha q escolher um nome né kkkk, mas Anahi juntou os dois dessa vez kkkk, e esse casamento eu não aguento aaaa =))). Ps: Agora sei pq é seu fav :)
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ponnyforever10 Postado em 20/11/2017 - 21:33:25
Aaa amei saber o que o jacke fez :)) kkkk. Anahi enfrentando o nojento do Victor e demitiu ele, rainha . Os bichinhos tão sentindo falta da Anahi tbm *--* kkk.
Mila Puente Herrera ® Postado em 21/11/2017 - 21:05:34
Né KKKKKKKKKK Muito rainha :3 Fofos né? Aquele vídeo do menino com a galinha... KKKKKKKKKKKKKK
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ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:48:37
Docinho se foi :((((, chorei. Poncho disse q ama ela *---*, e ela tbm falou aeee *---*. Sabia q os irmãos dela iam ficar de cara feia kkk. Ja quero deixar aqui meu agradecimento a Sophie e Jack pelo q fizeram com o Victor kkk.
Mila Puente Herrera ® Postado em 20/11/2017 - 21:05:52
Sim :'( SIMMMMMM agora é só love :3 Dá vontade de jogar um tijolo em tudinho... KKKKKKKKKKKK Sim, deixa descobrir oq eles fizeram... KKKKKKKKKKKKK
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ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 14:51:36
Eles na praia *---*. To amando ver eles assim. Ai a docinho :((((
Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:31:03
Sim, só amor *---* Docinho :'(
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ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:43:07
Ai meu deus o Poncho conseguiu imaginar até uma filha com Anahi aaaa <3333. Poncho é insaciável kkk, os dois né :) kkk.
Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:30:10
Sim *-------* AyA sempre sendo puro fuego KKKKKKKKKK
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emily.ponny Postado em 15/11/2017 - 23:17:08
Eu nunca fiquei tão emocionada com um hot como estou agora estou amando tanto eles dois que fico ansiosa demais pelo que vem ainda
Mila Puente Herrera ® Postado em 16/11/2017 - 12:33:11
KKKKKKKKKKKKKKKKK Eles são maravilhosos, e agora é só amor *---*
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ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:50:17
Minha raiva pelo Poncho já passou, culpa dele por ser perfeito kkk *---*. Eles dançando eu me emocionei, Anahi tava tão feliz, ela precisava dançar novamente pra ela perceber o quanto a dança é importante e deixa ela feliz e q ela ainda ama dançar :)). Ela descobriu q ama ele aaaaa, tadinha saiu correndo mas ele foi atrás isso mesmo :)
Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:37:10
KKKKKKKKKKK Não dá pra ficar com raiva dele por muito tempo :3 Sim, ele devolveu o amor dela pela dança *---* Todo mundo já sabia menos ela né? KKKKKKKKKKKK
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ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 13:41:50
Eu queria matar o Poncho por td q ele disse pra Anahi. Anahi ficou pela docinho :), é mt lindo a maneira q ela trata ela *---*. Pelo menos Poncho se desculpou né, levou ela até o baile , isso vindo dele significa mt pra quem não gosta de sair kkk :)
Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:39:39
Sim a gnt fica querendo matar ele, mas temos que dar um desconto pq jaja ele fica perfeitinho :3 Sim, muito fofo as duas <3 EXATAMENTE isso é MUITO pra ele *--*
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ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:17:11
Ai tava td bom demais mas Poncho parou... . Anahi e Poncho contando o que os levou a fazenda, eu concordo com Anahi a dor dos dois é similar :(
Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:50:33
Pois é, ele *acordou* :/ Não tem uma dor maior que outra né? Dá vontade de jogar um tijolo nele por tá desprezando a dela :@
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ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:44:36
O nome dos porcos kkkkk. Amei Anahi não saber andar de cavalo :) kkk, e amei mais ainda tem chovido "-" kkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:50:22
KKKKKKKKKKKK Louquinha ele... Hmmm gostou né? (Quem não?) Veremos se vai continuar amando...