Fanfics Brasil - Cap 37 Em Meus Pensamentos *AyA*Ponny*

Fanfic: Em Meus Pensamentos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 37

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Capítulo Dezenove


Era a primeira vez em três anos que Alfonso dormia depois do nascer do sol.


A luz do dia penetrava pela janela do quarto enquanto Anahí dormia aconchegada em seus braços. Na verdade, estava completamente em cima dele de forma que ele era tanto seu colchão quanto seu travesseiro.


Mas, apesar de sempre ter preferido muito espaço na cama, ele se viu não se importando com a forma como ela inconscientemente tomava o espaço da cama toda e de todo o corpo dele.


Anahí Portilla não era apenas Mazinha. Ela era uma força da natureza.


Ele tentou de tudo para afastá-la uma dúzia de vezes na semana passada, mas ela ainda estava ali.


Mesmo na noite passada, quando ele pediu muito mais do que merecia, ela não apenas deu a ele sem reservas como também fez amor com o coração aberto.


— Você é uma cama maravilhosa... — ela disse ao lentamente alongar um membro de cada vez em cima dele, o que despertou cada centímetro do corpo de Alfonso. — Eu sou um bom cobertor, não sou?


Ele adorou a forma como ela acordou com um sorriso.


— Bom, não. Maravilhoso...


— Sei que eu sou. — ela disse com um sorriso provocador ao apoiar o queixo com a mão, olhando para ele de onde estava, recostada em seu peito. — Agora me diga uma coisa, foi a minha personalidade brilhante, meus movimentos quentes na cama ou minha mão hábil para alimentar os porcos que deixaram você arrebatado agora de manhã?


Ele sabia que deveria apenas sorrir de volta, permitir que ela continuasse provocando.


Mas ele não acordava com uma mulher na cama há três anos, especialmente não com uma mulher tão bonita, que se doava tanto, e não conseguia pensar em uma só coisa que tivesse feito para merecer tudo aquilo.


— Como você pode me perdoar pelas coisas que vivo dizendo? Pela forma como agi?


Na experiência dele, perdão era a coisa mais difícil de todas.


A mão dele imediatamente se moveu para acariciar o rosto dela.


Os olhos de Anahí expressavam ainda mais meiguice.


— Meus irmãos e eu brigávamos muito quando éramos crianças. A maioria era briga estúpida por causa de bonecas ou do último pedaço de bolo ou de quem ganhou a corrida. Mas às vezes íamos longe demais e realmente magoávamos um ao outro. Não somente com ferimentos e olhos roxos, mas com palavras que não sabíamos como voltar atrás depois. — ela sorriu, pensando na família. — Quando a paciência da minha mãe se esgotava, ela pegava a gente pelo cangote como se fôssemos gatos desobedientes e nos trancava juntos no mesmo quarto.


Ele ergueu as sobrancelhas.


— Ela não tinha medo que vocês fossem continuar se socando?


— Ah, a gente continuava. Mas até isso perdia a graça depois de um tempo. Acabávamos percebendo que estávamos presos em um quarto com a única pessoa que odiávamos. — ela riu alto ao se lembrar desses momentos de confinamento. — Com oito crianças para manter na linha, minha mãe tinha muitas cartas na manga. E a sua genialidade estava em saber que, não importava o que disséssemos ou fizéssemos, não importava a profundidade dos ataques, nada mudava de fato. Nós ainda nos amávamos e sempre nos amaríamos. Era só que, por algum tempo, era mais fácil contra-atacar e ser malcriado do que conversar mesmo sobre o que realmente estava nos deixando mal. Na hora que ela nos deixava sair, já estávamos ocupados demais brincando com algum jogo bobo que tínhamos inventado para querer sair do quarto. E perdoávamos um ao outro sem ao menos precisar dizer as palavras, pois nunca desejamos nos magoar, para começo de conversa. — ela sorriu para ele, a luz do sol penetrando pela janela, dando a ela uma auréola temporária. — Caso você não tenha percebido, minha mãe é maravilhosa.


— Por isso.


Ela inclinou a cabeça.


— Por isso o quê?


— Por isso você.


— Há outra razão por eu ter perdoado você. — ela disse ao levar a mão dele aos seus lábios, pressionando-a em um beijo. — Ninguém nunca disse nada tão doce para mim antes. — ela lhe deu mais um beijo suave. — Nada do que você disse ou fez teve a intenção de me magoar, Alfonso. Você nem me conhecia quando eu vim para cá. Você só estava fazendo o que precisava fazer para me impedir de descobrir muito, ou de ter que revisitar a dor do seu passado — ela arqueou as sobrancelhas ao acrescentar. —, mas, se acha que ainda faria bem a nós dois você ficar trancado em um quarto comigo, é claro, há um joguinho que eu acho que poderíamos jogar...


 


Era uma grande coisa para Anahí acordar na cama de Alfonso.


Ela sempre foi sensual e divertida e acreditava que dependia dela manter seus amantes prontos e preparados para que continuassem interessados nela.


Mas, depois que dormiu na cama dele, em cima dele, em vez de manter as coisas no nível da superficialidade pela manhã, Alfonso quis conversar.


Agora, com seus comentários provocantes sobre um jogo juntos, ela achou que estaria dando a ele mais uma chance de uma saída, que ele com certeza desejava, do emocional de volta ao sensual.


Quando ele se levantou da cama e foi trancar a porta, todos os pontos sensíveis do corpo dela se aqueceram imediatamente.


Mas, em vez de voltar para a cama com ela, ele se ajoelhou na lateral.


— Naquele dia no chalé, quando você me disse por que estava aqui, eu não apenas não ouvi você, eu fiz algo terrível, desprezando o fato de que sua família sempre te apoiou, fazendo com que isso soasse como um ponto fraco seu.


Dava para notar o arrependimento no belo rosto dele de forma tão clara quanto ela conseguia ouvir cada palavra.


— Você me disse que esteve em um relacionamento nos últimos dois anos e o cara era um lixo, certo?


— Lixo total. Mas eu ficava pensando que ele ia mudar, que, em uma daquelas vezes que ele jurava me amar, ele realmente estava dizendo a verdade. Muito tempo depois que minha família implorou para que eu terminasse com ele, finalmente percebi que ele nunca mudaria quando o peguei na cama com a bailarina principal de um espetáculo que eu estava organizando em Chicago. — a dor de perceber como ela tinha sido idiota voltou quando ela disse: — Ele nem me respeitava o suficiente para ao menos me trair com uma estranha. Era como se ele tivesse feito daquela forma para jogar na minha cara, para provar quanto poder ele exercia não apenas sobre mim como sobre o elenco e o espetáculo todo.


A expressão de Alfonso era de raiva, os punhos dele se fecharam sobre ela na cama e ela colocou a mão por cima:


— Mas eu sabia que eu também tinha poder. O poder de ir embora. O poder de recomeçar. E o poder de fazer com que importasse para mim o que realmente deveria importar.


— Parece que você cometeu o erro de perdoá-lo muitas vezes também.


— Não — ela disse com voz firme. —, você e Victor não têm nada a ver um com o outro, então pode desistir de tentar comparar as situações. Mesmo se for uma estupidez eu me meter em encrenca de vez em quando, eu não vou me desculpar por não ser cínica e difícil e por não guardar rancor.


— Nunca se desculpe com ninguém por ser quem você é, Anahí.


— E quando eu quebrar alguma coisa? Ou se acidentalmente deixar outro porco escapar? Ou — ela disse, e seus lábios curvaram-se nos cantos. —, e se eu usei a tinta errada para pintar o fundo do celeiro por acidente?


Os olhos dele se estreitaram diante da pequena confissão antes de ele cair na risada.


Era um som tão doce que ela mal conseguia acreditar no que estava finalmente ouvindo.


Talvez o resto do mundo não pensasse que fazer Alfonso rir era uma realização tão grande quanto montar espetáculos e atuar nos palcos como ela fez durante toda a sua carreira... Mas Anahí sabia que era pelo menos mil vezes mais importante.


A gargalhada significava que ela o tinha ajudado, pelo menos um pouco, a recuperar uma parte da sua alma.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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— Bem, talvez isso requeira um pedido de desculpas... — ele provocou, antes de querer a boca de Anahí ao voltar para a cama. — Ou pelo menos requeira manter a porta trancada até você me recompensar. — Hum... — ela murmurou. — Talvez você devesse me convencer a não cometer o mesmo erro novamente. Ela senti ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 37



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  • ponnyforever10 Postado em 21/11/2017 - 22:18:23

    Que emocionante foi ver o Poncho pedindo perdão pra Leslie :))). Eu to td emocionada com o final, adotaram outro gato *-----*, e claro cada um tinha q escolher um nome né kkkk, mas Anahi juntou os dois dessa vez kkkk, e esse casamento eu não aguento aaaa =))). Ps: Agora sei pq é seu fav :)

  • ponnyforever10 Postado em 20/11/2017 - 21:33:25

    Aaa amei saber o que o jacke fez :)) kkkk. Anahi enfrentando o nojento do Victor e demitiu ele, rainha . Os bichinhos tão sentindo falta da Anahi tbm *--* kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 21/11/2017 - 21:05:34

      Né KKKKKKKKKK Muito rainha :3 Fofos né? Aquele vídeo do menino com a galinha... KKKKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:48:37

    Docinho se foi :((((, chorei. Poncho disse q ama ela *---*, e ela tbm falou aeee *---*. Sabia q os irmãos dela iam ficar de cara feia kkk. Ja quero deixar aqui meu agradecimento a Sophie e Jack pelo q fizeram com o Victor kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 20/11/2017 - 21:05:52

      Sim :'( SIMMMMMM agora é só love :3 Dá vontade de jogar um tijolo em tudinho... KKKKKKKKKKKK Sim, deixa descobrir oq eles fizeram... KKKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 14:51:36

    Eles na praia *---*. To amando ver eles assim. Ai a docinho :((((

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:31:03

      Sim, só amor *---* Docinho :'(

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:43:07

    Ai meu deus o Poncho conseguiu imaginar até uma filha com Anahi aaaa <3333. Poncho é insaciável kkk, os dois né :) kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:30:10

      Sim *-------* AyA sempre sendo puro fuego KKKKKKKKKK

  • emily.ponny Postado em 15/11/2017 - 23:17:08

    Eu nunca fiquei tão emocionada com um hot como estou agora estou amando tanto eles dois que fico ansiosa demais pelo que vem ainda

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 16/11/2017 - 12:33:11

      KKKKKKKKKKKKKKKKK Eles são maravilhosos, e agora é só amor *---*

  • ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:50:17

    Minha raiva pelo Poncho já passou, culpa dele por ser perfeito kkk *---*. Eles dançando eu me emocionei, Anahi tava tão feliz, ela precisava dançar novamente pra ela perceber o quanto a dança é importante e deixa ela feliz e q ela ainda ama dançar :)). Ela descobriu q ama ele aaaaa, tadinha saiu correndo mas ele foi atrás isso mesmo :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:37:10

      KKKKKKKKKKK Não dá pra ficar com raiva dele por muito tempo :3 Sim, ele devolveu o amor dela pela dança *---* Todo mundo já sabia menos ela né? KKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 13:41:50

    Eu queria matar o Poncho por td q ele disse pra Anahi. Anahi ficou pela docinho :), é mt lindo a maneira q ela trata ela *---*. Pelo menos Poncho se desculpou né, levou ela até o baile , isso vindo dele significa mt pra quem não gosta de sair kkk :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:39:39

      Sim a gnt fica querendo matar ele, mas temos que dar um desconto pq jaja ele fica perfeitinho :3 Sim, muito fofo as duas <3 EXATAMENTE isso é MUITO pra ele *--*

  • ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:17:11

    Ai tava td bom demais mas Poncho parou... . Anahi e Poncho contando o que os levou a fazenda, eu concordo com Anahi a dor dos dois é similar :(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:50:33

      Pois é, ele *acordou* :/ Não tem uma dor maior que outra né? Dá vontade de jogar um tijolo nele por tá desprezando a dela :@

  • ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:44:36

    O nome dos porcos kkkkk. Amei Anahi não saber andar de cavalo :) kkk, e amei mais ainda tem chovido &quot;-&quot; kkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:50:22

      KKKKKKKKKKKK Louquinha ele... Hmmm gostou né? (Quem não?) Veremos se vai continuar amando...


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