Fanfics Brasil - Cap 44 Em Meus Pensamentos *AyA*Ponny*

Fanfic: Em Meus Pensamentos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 44

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Anahí se lembrou da primeira aula de dança que teve.


A mãe a havia levado para o estúdio em Palo Alto, no centro da cidade, e ela estava com medo. Ela não demonstrou, claro, que estava com medo. Nem mesmo quando as pernas tremiam com tanta força que ela ficou com medo de dar um vexame na frente de bela professora.


Um dia, quando crescesse, queria ser exatamente como Madame Dubois, alta e magra e orgulhosa, o cabelo preso em um coque, os membros tão graciosos em ações tão simples quanto atravessar a sala para apertar a mão da sua mãe.


Madame Dubois sorriu para ela, então estendeu a mão e a levou para o centro da sala.


Havia outras duas garotas, mais velhas, se alongando nas barras colocadas na frente de espelhos que iam do teto ao chão.


— Dance para mim, Anahí. — foi o que a Madame disse, e então, subitamente ela não estava mais com medo.


Dançar era quem era ela, era a sua essência.


Ela começou a saltar e a rodopiar, fechando os olhos para dançar de acordo com a música na sua cabeça, uma sinfonia de emoção e beleza.


Agora, quando Alfonso a trouxe para perto e a beijou tão docemente, tão perfeitamente, ela se lembrou da garotinha que dançou porque amava.


Ela não estava tentando agradar a ninguém, tinha dançado apenas para se sentir inteira, perfeita, linda e tão maravilhosamente viva...


Era assim que Alfonso fazia com que ela se sentisse, mesmo nos primeiros dias, quando ela não queria sentir absolutamente nada.


Ele a amava.


Primeiro veio a descrença, mas foi porque ela não estava esperando por isso. E também porque ele gostava tanto de ser rabugento, até mesmo ao dizer que a amava.


Mas depois veio o medo. Um medo tão grande que ameaçava a engolir por inteiro.


Medo de que ela não pudesse amar corretamente dessa vez, medo de que não soubesse colocar o amor em seu lugar, mantendo-o seguro, belo e simples.


Medo de que ela terminasse cometendo os mesmos erros que sempre cometeu.


Anahí prendeu-se a Alfonso enquanto ele a beijava, e girou mais profundamente dentro dele, dentro de tudo que ele tinha dado a ela sem jamais querer.


Ela sentia-se tão triste por perder Docinho, e sabia que se sentiria assim por um longo tempo, mas também sentia os beijos de Alfonso curando-a nos locais em que estava magoada e dolorida.


Ele a encheu de beijos por todo o rosto, as pálpebras ainda estavam úmidas por causa das lágrimas, e depois na testa e na curva da orelha, antes de pegar o lóbulo entre os dentes.


Ela estremeceu diante do doce prazer da pequena mordida, e depois o toque suave e lento da língua na pele sensível do pescoço dela.


Ele era tão grande, tão forte, tão potente, porém ela nunca tinha tido um homem tão gentil na cama, com a intenção de lhe dar todo o prazer possível.


Ele se abaixou, aprofundando a língua em sua garganta, e ela gemeu em voz alta quando ele a colocou de volta nos travesseiros para que suas mãos pudessem seguir o caminho devastador da boca e da língua e dos dentes por toda a pele.


Ela arqueou o corpo diante de seus beijos, seus carinhos, ofegando a cada beijo perfeito.


O sol da manhã entrava pela janela e banhava os dois. Havia pouco tempo estava tudo tão frio lá fora, mas agora ela já se sentia quente e segura.


E amada.


Ele beijava a parte superior dos seios dela, e ela esticou a mão para afagar o rosto dele. A barba estava espessa quando ele a esfregou nos seios e nas pontas dos dedos dela.


Ele chupou um dos seus mamilos por cima do sutiã antes de prender a renda entre os dentes, e ela enlaçou as pernas nele.


Palavras não eram necessárias para dizer o que ela precisava.


Ela arqueou as costas para que ele pudesse abrir seu sutiã, e, após uma palpitação, seu peito estava completamente nu para a boca mais maravilhosa que um homem podia ter.


Ela não conseguia recuperar o fôlego, mas um pouco depois Alfonso já a virou e ficou de barriga para cima e ela ficou deitada sobre seu enorme corpo rígido.


As mãos pegaram seus seios quando ela se sentou de pernas abertas sobre ele enquanto pressionava o meio das pernas na enorme ereção.


— Goze para mim, Anahí. Preciso ver você desmoronar para mim.


Os beijos dele a aqueceram tanto que a ereção no meio das pernas dela e meia dúzia de palavras sensuais se transformaram em uma potente combinação.


Então, quando ele se inclinou, pressionando os seios dela juntos, e levou os dois mamilos em sua boca ao mesmo tempo, ela passou a se contorcer inteiramente, culminando em um orgasmo de explodir a mente.


Bem antes de recuperar o fôlego, ele a colocou deitada na cama novamente, e estava tirando a calcinha dela.


Ela estremeceu de contínua necessidade quando ele roçou as pontas dos dedos entre as pernas dela, depois abaixou a boca, dando um beijo suave e delicado em seu sexo como tinha feito antes em sua boca.


Anahí nunca ficou tão desarmada, tão completamente tomada de desejo, e de pura e doce emoção, por alguém.


Ela sempre pensou que se doava inteiramente à família, aos amigos, à dança. Mas, quando estava nos braços de Alfonso, quando ele a amava de forma tão bela, ela sabia que não tinha nem chegado perto da verdadeira profundidade do sentimento.


Até ele entrar em sua vida, ou melhor, antes dela forçar sua entrada na vida dele, ela não sabia que era possível sentir tanto assim.


Ela abriu a boca para dizer que ele estava certo, que ele a amava, quando ele escorregou os dedos para dentro dela no exato momento que seus lábios e língua intensificaram a sedução da carne mais sensível dela.


Se ele não estivesse lá para pegá-la em seus braços e segurá-la de forma estável quando ela se agitou com a força do prazer de mais um forte orgasmo impressionante, ela teria caído da cama.


Mas nada era para sempre.


Docinho havia ensinado isso a ela, então ela não podia esperar mais nenhum segundo para dizer o que sentia, não podia esperar um tempo para recuperar o fôlego, não podia esperar até que não estivessem nus e suados e entrelaçados um ao outro.


— Eu te amo. — ela enlaçou os braços ao redor do pescoço dele, mas não o beijou novamente, não até dizer pelo menos mais uma vez. — Eu te amo tanto...


O sorriso dele veio rapidamente, e era tão lindo que ela já estava sorrindo de volta quando ele disse:


— Eu sabia.


Como ela podia declarar seu amor por ele em um segundo e querer gritar com ele no segundo seguinte?


— Eu não amaria você se tivesse conseguido evitar.


O sorriso dele ficou ainda maior.


— Você não teve chance.


Ela usou sua força de bailarina para virá-lo na cama, ficando por cima dele mais uma vez.


— Claro que tive, fazendeiro.


— Você sabe que eu amo quando você me xinga. O que mais você acha? — ele provocou.


— Brigão.


Ele acariciou os seios dela e pegou seus quadris com as mãos deliciosamente grandes e calejadas.


— Hum... Fale mais.


— Cabeça-dura.


— Você sentada em cima de mim, me xingando de tantos nomes, é melhor do que pornografia.


Ela riu apesar de tudo e o cutucou no peito para tentar mostrar que o melhor ainda estava por vir.


— Foi você que não teve chance.


Ela esperava que ele risse novamente, a provocasse novamente. Em vez disso, ele ficou sério:


— Não resisti, Anahí, nem por um único segundo.


Não importava o que pudesse acontecer dali para a frente, ela sabia que nunca deixaria de amar Alfonso.


Não teria problema se as vidas deles não se encaixassem. Não importava se ele merecesse alguém que pudesse ser fazendeira em tempo integral com ele.


Não teria importância quando ela estivesse a cinco mil quilômetros de distância em um palco em uma cidade grande, dançando para uma multidão de estranhos.


Ela ainda o amaria com todo o seu coração.


— Dance comigo, Alfonso.


O amor era para sempre, mas nem tudo poderia ser. Então ela ficaria com o agora... E se prenderia a isso por todo o tempo que conseguisse.


— Por favor, dance comigo...


Seus corpos estavam na postura exata para gozarem juntos, e qualquer outro homem teria ficado frustrado por ela querer se levantar e ficar em pé.


Felizmente, Alfonso tinha se frustrado com ela desde o primeiro minuto, então, pelo menos estava acostumado com isso.


Ela se soltou do corpo dele mesmo quando ele tropeçou no tapete ao lado da cama.


Ela adorava o fato dele ter confeccionado quase tudo naquele quarto, adorava o fato de poder sentir o toque dele em todas as superfícies, nos mastros de madeira da cama, na cabeceira e no pé da cama de ferro soldado.


E então ela estava nos braços dele e eles estavam dançando.


Não havia muito espaço no quarto, mas eles não precisavam. Não quando era suficiente estarem nos braços um do outro para deslizar conforme a música que ela tinha certeza que os dois conseguiam ouvir.


As lágrimas voltaram novamente, caindo com muita rapidez e tão espessas quanto as que caíram pela manhã.


Pela segunda vez no mesmo dia, ele a deixou chorar em seu peito.


— Vai ficar tudo bem, Docinho. — ele disse por entre seu cabelo, usando para ela o nome que ela tinha dado à gata. — Prometo que não vai doer assim para sempre. Um dia você vai se sentir melhor.


Mas ele não sabia?


— Você já fez tudo muito melhor.


A boca dele capturou a dela, e então ele a ergueu do chão completamente e as pernas dela enlaçaram a cintura dele e ele a pressionou na cama novamente, gozando dentro dela com um calor lento e perfeito.


— Você também. — ele disse ao penetrá-la, enquanto ela acompanhava o ritmo de cada movimento erguendo os quadris. — Tudo está melhor agora. Muito melhor do que jamais esteve. Tão melhor do que eu jamais pensei que pudesse estar.


Eles ficaram de rosto colado, e foi assim que se amaram, com a pele macia dela roçando em sua barba, com as mãos no corpo dele com tanta firmeza quanto as dele no corpo dela.


Anahí sempre foi amada por sua família.


Ela viu o amor entre seus irmãos e esposas e esposo. Sabia como era segurar uma sobrinha ou sobrinho nos braços e ficar olhando com pura admiração.


Só quando ficou nos braços de Alfonso, quando ele estava beijando suas lágrimas e a acariciando com tanta delicadeza, com tanta doçura, até os dois estremecerem de prazer, que Anahí finalmente aprendeu o que era o verdadeiro amor.


Viciante. Altruísta. E inteiramente sem fronteiras.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 37



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  • ponnyforever10 Postado em 21/11/2017 - 22:18:23

    Que emocionante foi ver o Poncho pedindo perdão pra Leslie :))). Eu to td emocionada com o final, adotaram outro gato *-----*, e claro cada um tinha q escolher um nome né kkkk, mas Anahi juntou os dois dessa vez kkkk, e esse casamento eu não aguento aaaa =))). Ps: Agora sei pq é seu fav :)

  • ponnyforever10 Postado em 20/11/2017 - 21:33:25

    Aaa amei saber o que o jacke fez :)) kkkk. Anahi enfrentando o nojento do Victor e demitiu ele, rainha . Os bichinhos tão sentindo falta da Anahi tbm *--* kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 21/11/2017 - 21:05:34

      Né KKKKKKKKKK Muito rainha :3 Fofos né? Aquele vídeo do menino com a galinha... KKKKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 18/11/2017 - 13:48:37

    Docinho se foi :((((, chorei. Poncho disse q ama ela *---*, e ela tbm falou aeee *---*. Sabia q os irmãos dela iam ficar de cara feia kkk. Ja quero deixar aqui meu agradecimento a Sophie e Jack pelo q fizeram com o Victor kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 20/11/2017 - 21:05:52

      Sim :'( SIMMMMMM agora é só love :3 Dá vontade de jogar um tijolo em tudinho... KKKKKKKKKKKK Sim, deixa descobrir oq eles fizeram... KKKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 14:51:36

    Eles na praia *---*. To amando ver eles assim. Ai a docinho :((((

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:31:03

      Sim, só amor *---* Docinho :'(

  • ponnyforever10 Postado em 16/11/2017 - 12:43:07

    Ai meu deus o Poncho conseguiu imaginar até uma filha com Anahi aaaa <3333. Poncho é insaciável kkk, os dois né :) kkk.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 17/11/2017 - 21:30:10

      Sim *-------* AyA sempre sendo puro fuego KKKKKKKKKK

  • emily.ponny Postado em 15/11/2017 - 23:17:08

    Eu nunca fiquei tão emocionada com um hot como estou agora estou amando tanto eles dois que fico ansiosa demais pelo que vem ainda

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 16/11/2017 - 12:33:11

      KKKKKKKKKKKKKKKKK Eles são maravilhosos, e agora é só amor *---*

  • ponnyforever10 Postado em 14/11/2017 - 15:50:17

    Minha raiva pelo Poncho já passou, culpa dele por ser perfeito kkk *---*. Eles dançando eu me emocionei, Anahi tava tão feliz, ela precisava dançar novamente pra ela perceber o quanto a dança é importante e deixa ela feliz e q ela ainda ama dançar :)). Ela descobriu q ama ele aaaaa, tadinha saiu correndo mas ele foi atrás isso mesmo :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 15/11/2017 - 22:37:10

      KKKKKKKKKKK Não dá pra ficar com raiva dele por muito tempo :3 Sim, ele devolveu o amor dela pela dança *---* Todo mundo já sabia menos ela né? KKKKKKKKKKKK

  • ponnyforever10 Postado em 13/11/2017 - 13:41:50

    Eu queria matar o Poncho por td q ele disse pra Anahi. Anahi ficou pela docinho :), é mt lindo a maneira q ela trata ela *---*. Pelo menos Poncho se desculpou né, levou ela até o baile , isso vindo dele significa mt pra quem não gosta de sair kkk :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 14/11/2017 - 12:39:39

      Sim a gnt fica querendo matar ele, mas temos que dar um desconto pq jaja ele fica perfeitinho :3 Sim, muito fofo as duas <3 EXATAMENTE isso é MUITO pra ele *--*

  • ponnyforever10 Postado em 11/11/2017 - 12:17:11

    Ai tava td bom demais mas Poncho parou... . Anahi e Poncho contando o que os levou a fazenda, eu concordo com Anahi a dor dos dois é similar :(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 13/11/2017 - 12:50:33

      Pois é, ele *acordou* :/ Não tem uma dor maior que outra né? Dá vontade de jogar um tijolo nele por tá desprezando a dela :@

  • ponnyforever10 Postado em 09/11/2017 - 19:44:36

    O nome dos porcos kkkkk. Amei Anahi não saber andar de cavalo :) kkk, e amei mais ainda tem chovido &quot;-&quot; kkk

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 10/11/2017 - 22:50:22

      KKKKKKKKKKKK Louquinha ele... Hmmm gostou né? (Quem não?) Veremos se vai continuar amando...


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