Fanfic: Maldita Aposta AyD( romance/hot) FINALIZADA | Tema: Portinon

Dulce foi a primeira a acordar naquela manhã. Estava nua, sentindo o calor do corpo de sua namorada - também nua. Noite passada, após revelar que queria morar com Anahí, elas passaram as próximas horas fazendo amor. Com tanta calma e paixão que nem perceberam as horas voando, foram dormir quando o dia estava amanhecendo.

Dulce sabia que tinha feito a escolha certa em querer dar esse passo com Anahí quando viu a felicidade nítida no olhar da namorada. Ela queria aquilo, e sua garota também. O próximo passo era comunicar isso aos seus pais.

Principalmente a seu pai...

Dulce depositou um delicado beijo na testa de sua namorada, com cuidado foi se soltando dela e ficou de pé. Foi até o armário e pegou uma das tantas blusas de Anahí que tinha ali.

Anahí já tinha dito que estava começando a ficar sem suas blusas favoritas, mas Dulce não estava ligando. Amava pegar as roupas da namorada.

Mais uma razão para as duas morarem juntas: Anahí não teria que se preocupar com suas roupas sumindo de seu armário.

Dulce vestiu uma calcinha branca e saiu do quarto, encostou a porta tentando fazer o mínimo de barulho possível.

- Bom dia, Dulce María.

Saltou ao ouvir a voz de sua mãe. Virou-se e deparou-se com uma Blanca sorridente.

- Bom dia, mãe.

- Anahí está aí? - Dulce arregalou os olhos por reflexo. - O carro dela não é discreto, eu o vi quando fui preparar o café da manhã. Venha comer e chame ela também.

- Hm, na verdade acho que ela precisa descansar um pouco. E eu quero trazer o café na cama para ela. - corou levemente.
Blanca a encarou com uma sobrancelha erguida.

- Você levando café na cama para alguém? - estava surpresa de verdade. - Uau! Você realmente gosta dessa garota.

- Não, mamãe. Eu a amo.

***

Depois de tomar seu café da manhã, Dulce ficou conversando com os pais na cozinha. Tinha notado o desconforto de Fernando ao saber que Anahí dormira em sua casa, com sua filha. Ele estava sabendo lidar com o fato de que sua garotinha tinha crescido e está em um relacionamento sério, mas isso não deixava as coisas fáceis. Continua sendo difícil ver Dulce crescendo.

Depois de um tempo ela decidiu que era hora de acordar sua garota, queria ficar grudada nela o dia inteiro. Afinal, é o dia delas. Finalmente.

Dulce surpreendeu-se ao adentrar o quarto com uma bandeja em suas mãos e deparar-se com sua namorada acordada. Anahí estava sentada na cama, os seios expostos pois devido ao movimento a coberta estava em sua cintura, ela coçava um olho e tinha um pequeno bico em seus lábios.

- Ugh! Nem esperou eu acordar você com beijos.

Ao ouvir a voz da namorada, Anahí olhou para a porta e aumentou o bico em seus lábios. Dulce sorriu para a manha silenciosa de sua garota, fechou a porta com um pé e foi em direção a cama. Colocou a bandeja sobre a mesinha e inclinou-se para beijar Anahí, porém ela desviou e voltou a deitar-se na cama. Dulce ficou sem entender.

- Vem de novo, eu vou fingir que estou dormindo. - Dulce ficou parada sem entender nada. - Vai, amor. Volta para a porta, aí você vai poder me acordar com beijinhos.

Sorrindo Dulce fez o que a namorada pediu. Voltou para a porta e ficou de costas, segundos depois girou em seus calcanhares e foi até a cama. Subiu de joelhos no colchão e pairou sobre Anahí. Analisou o rosto de sua namorada um pouco, era possível ver que ela estava quase sorrindo. Dulce abaixou o tronco e começou a beijar todo o rosto da garota abaixo de si.

- Acorda, amor da minha vida. - Sussurrou apaixonadamente no ouvido de Anahí, que se arrepiou.

Aos poucos ela abriu os olhos, revelando o brilho apaixonado em seu olhar. Dulce sorriu e beijou seus lábios superficialmente.

- Sou o amor da sua vida? - abraçou o pescoço de Dulce.

- Ainda tem dúvidas?

- Não. - Selou seus lábios. - Mas é tão bom ouvir isso que gostaria que você repetisse.

- Você. - Um selinho. - É. - Outro. - O amor da minha vida.

Anahí abriu um enorme sorriso, que foi cortado apenas quando Dulce deu início a um beijo calmo, que aos poucos foi ganhando intensidade. Elas ficaram trocando alguns beijos sem se importarem com mais nada, até que a barriga de Anahi lembrou as duas do café da manhã que Dulce trouxera.

- Melhor eu alimentar você, não quero que meu filho cresça aí dentro desnutrido.

- Quando foi que você me engravidou mesmo? - perguntou risonha observando Dulce pegar a bandeja e colocar sobre seu colo. Sentou-se na cama.

- No nosso último aniversário, lembra? Ficamos trancadas dentro do quarto o final de semana inteiro.

- Me lembro bem. - sorriu maliciosa. - E como me lembro.

Bem, Dulce tinha algo especial para esse aniversário que Anahí lembraria bem também.

*****

Depois do café da manhã - que Anahí obrigou Dulce a comer com ela também, as duas tomaram banho e trocaram de roupas. Tinha suas vantagens ter diversas roupas de Anahí na casa de Dulce, e elas vestiam praticamente o mesmo número. Não era incomum ver uma das duas usando calças ou shorts uma da outra. [a/n: bem coisa de casalzinho mesmo essas viadagens]

Anahí cumprimentou os pais de Dulce, com certo receio. Por timidez de ter dormido ali sem pedir permissão deles e por Fernando lhe olhar daquela forma de quem diz "eu sei o que você fez noite passada com minha filha". Ele assustava Anahí, e ela sabia que sempre assustaria.

- Agora eu posso respirar. - Anahí disse assim que sentou-se no banco de seu carro.

Dulce puxou o cinto de segurança e riu de sua namorada, ela sabia que Anahí estava nervosa pelos olhares de Fernando. Tinha sorte dos pais de Anahí serem tranquilos, embora Marichelo ainda parecesse intimidadora demais.

- Pensa pelo lado bom, ele está cada vez te tratando melhor.

- Claro, mas ainda me olha como se pudesse me neutralizar. - Olhou pelo retrovisor para conferir se vinha algum outro carro. - É sério, eu acho que se fosse possível, eu estaria morta nesse momento apenas com os olhares dele.

- Você é muito medrosa. - Anahí olhou indignada para Dulce, que apenas riu debochando. - Quero ver quando for pedir a ele permissão para eu morar com você.

Nesse momento Anahí pisou no freio do carro bruscamente assustando Dulce, o veículo morreu. Anahí estava com os olhos arregalados, sua mente começando a processar a informação.

- Fod/eu... Ele vai me matar.

- Amor, para com isso. - Tocou o ombro de Anahí e o afagou. - Ele não vai te matar... Talvez torture você um pouco, ou até mesmo corte alguma parte do seu corpo. Mas matar? Não.

Anahí estava boquiaberta, Dulce falou de uma forma tão calma que ela realmente acreditou naquilo.

- Era para eu estar me sentindo melhor?

- Sim?

- Você só pode estar zoando comigo.

Era certo, Anahí morreria. Ela tinha certeza disso.

***

O dia foi passando correndo. As duas deram uma volta no shopping e almoçaram no restaurante favorito de Anahí, depois foram ao cinema assistir um filme que Dulce escolheu. Filme esse que elas não prestaram atenção já que Dulce parecia mais interessada em masturbar Anahi dentro da sala de cinema - porque segundo ela era algo excitante demais. Elas já tinham feito aquilo antes, então Anahi apenas permitiu que a namorada fizesse o que quisesse.

Agora elas estavam de volta ao carro de Anahí, Dulce estava guiando o caminho. Anahí não fazia ideia de onde estava indo, mas conhecia aquele caminho. Um sorriso sacana enfeitou seus lábios ao ver a placa colorida na entrada do lugar.

- Era por isso que você estava ansiosa durante o dia inteiro?

- Talvez. - Deu de ombros, um pequeno sorriso não tão inocente em seu rosto. Anahí estalou a língua. Amava o fato de Dulce não fazer do sexo - em qualquer tipo de lugar - um tabu. - Fala que temos reserva no nome de Savinõn.

- Vejam só, até reserva ela fez. - Brincou ao adentrar o motel. - Reserva no nome de Savinõn.

- Savinõn-Portilla ? - o atendente ruivo pergunto e Anahí franziu a testa, confusa.

- Esse mesmo. - Dulce tomou a frente e respondeu. O rapaz sorriu e pegou uma chave, estendendo para Anahí em seguida.

- Tenham uma boa diversão.

- Obrigada. - Dulce agradeceu ao rapaz e deu um tapinha nas coxas de Anahí para fazer a namorada voltar a realidade.

- Savinõn-Portilla huh? - Olhou de relance para Dulce. - Quando foi que nos casamos.

- Na minha mente já nos casamos mais de um milhão de vezes.

- Isso foi meio assustador, falou igual aquelas fan girls stalkers. - Dulce lhe deu um tapa pelo comentário. - Ai, amor. Estava brincando.

- Você é mestre em acabar com o clima, sinceramente.

- Desculpa linda. - Viu uma vaga livre no canto do estacionamento. - Foi lindo, você é linda... - enquanto falava ia tirando o cinto de segurança. - E eu sou sortuda pra car/alho.

- Você é mesmo.

- Amo você.

E Anahí sabia acalmar Dulce como ninguém.

****

Chegaram a suíte presidencial que Dulce reservou. Dulce não se importou em gastar um bom dinheiro naquele lugar. Sua namorada merece algo especial.

- Nossa.... Aqui é lindo. - Anahí comentou assim que elas entraram no quarto. Dulce sorriu, deixou as chaves sobre a mesinha de canto e tirou seus sapatos. Ela já tinha visto as fotos do quarto, porém ainda assim ficou surpresa. Ele era mais lindo visto pessoalmente. - Eu sei que você está aprontando alguma coisa.

- É óbvio que estou. - Segurou na cintura de Anahí, colocou os cabelos dela para o lado e depositou um delicado beijo em sua nuca. - Você pode usar o banheiro por alguns minutos?

- Devo me preocupar?

Virou-se de frente para Dulce, passou os braços por trás do pescoço dela.

- Não. Confie em mim.

- Eu confio em você.

- Então vai lá. - Beijou-a. Suas mãos acariciando o rosto de sua Anahí. - Espera alguns minutos e depois você saí.

Anahí apenas assentiu. Beijou Dulce uma última vez e caminhou ansiosa para o banheiro. Aproveitou para checar seu rosto e se estava cheirosa o suficiente. Parecia que iria transar com Dulce pela primeira vez, mas a sensação era sempre essa de qualquer forma.

Demorou alguns minutos para finalmente sair do banheiro. Tirou quase toda sua roupa, estava vestindo apenas as peças íntimas. Quando seus olhos focaram em Dulce, ela mal podia acreditar no que estava vendo.

Sua namorada estava parada de pé em frente a cama, os cabelos caindo por suas costas da forma que Anahi gostava. Mas o que lhe surpreendeu mesmo foi o fato de Dulce estar usando saltos altos vermelhos ao invés do all star que chegara usando, e tinha seus pulsos algemados atrás de suas costas.

- Pu/ta merda! - Dulce sorriu, mesmo não vendo a expressão no rosto de Anahi. - Me sinto como uma dominatrix agora. Só faltou você estar de joelhos agora.

- Você quer que eu me ajoelhe para você?

Anahí quase gemeu com o tom de falsa inocência da namorada. Ela prendeu a respiração, aproximou-se de Dulce e alisou seus braços.

Ela devia ter feito algo muito bom em outro vida para ter sido presenteada por essa garota nessa.

- Vire-se de frente para mim. - Ordenou em um tom de voz baixo, sussurrado ao pé do ouvido de Dulce. Anahí fez aquilo apenas para testar uma coisa, e sentiu o corpo arrepiar quando Dulce obedeceu. - Boa garota.

Seus olhos desceram automaticamente para os seios de Dulce. Sua boca caiu em descrença e surpresa ao ver que Dulce tinha grampos de mamilos neles. Anahí sentiu a boc/eta pulsar. Dulce controlou-se para não sorrir. Estava conseguindo causar em Anahí todas as reações que queria.

As mãos geladas subiram pela barriga de Dulce e envolveram os seios empinados. Anahí umedeceu os lábios admirando a visão. Segurou os seios de Dulce e os apertou. Tirou sua mão direita e levou-a até a corrente fina de prata que ligava os grampos, segurou na ponta e deu um puxão de leve.

Dulce estremeceu, Anahí sorriu.
Aquilo era bom. Fodida/mente bom.

- Gosta? - Olhou para o rosto de Dulce, deu mais um puxão e ganhou um suspiro em troca. Dulce acenou freneticamente com a cabeça, aquilo era gostoso. Anahí sorriu mais. Puxou Dulce para perto através dos grampos em seus mamilos. - Linda. - Não precisava nem dizer que Dulce era sua, aquilo era um fato. Anahí soltou o outro seio de sua garota e levou a mão livre até o rosto dela, segurou-a pelo queixo e trouxe seu rosto para próximo do dela. - Nos seus joelhos.

Ordenou sobre os lábios de Dulce, mais firme dessa vez. Dulce sorriu, Anahí pôde ver o olhar dela brilhar, tanto em desejo quanto em submissão. Sentiu-se mais excitada do que já estava.

Como qualquer pessoa normal ela tinha seus fetiches, esse era um deles e Dulce sabia disso.

Dulce ajoelhou-se diante de sua namorada, olhou através de seus cílios. Os olhos brilhando de um jeito inocente, como se Anahí fosse realmente uma dom e Dulce a submissa dela. Isso fez um arrepio subir pela espinha de Anahí.

Ela deslizou o polegar pelo queixo de Dulce a outra mão segurava a corrente dos grampos. Anahí abriu um sorriso lascivo antes de levar sua mão livre até a calcinha e puxá-lá para o lado, expondo sua bo/ceta pulsante e molhada. O delicioso aroma da excitação de Anahí atingiu o olfato de Dulce, fazendo com que sua boca automaticamente enchesse de água.

- Chupa. - Ordenou embrenhando os dedos nos cabelos de Dulce e puxando a cabeça dela contra si. Dulce abriu a boca, deu uma longa lambida de cima para baixo. As pernas de Anahí tremeram um pouco. - Assim mesmo... Boa garota, boa garota.

Repetia em meio a gemidos enquanto Dulce lhe sugava e chupava. Ninguém sabia usar os lábios e a língua tão bem quanto sua garota. Anahí ergueu a perna esquerda e colocou-a sobre o colchão, puxou mais a calcinha do lado para dar maus liberdade aos movimentos de Dulce.

Estava sentindo-se flutuar. Era sempre assim quando Dulce lhe chu/pava, uma sensação de não sentir o chão abaixo de si. Sem conseguir se conter, Anahí puxou a corrente dos grampos, arrancando um gemido abafado de Dulce.

Não demorou muito para que Anahí goza/sse. Dulce fez questão de beber tudo assim como lhe foi ordenado.

Anahí afastou-se dela, soltou a corda dos grampos e puxou-a para cima. Dulce tinha as bochechas ruborizadas, os lábios bastante vermelhos e era possível ver o brilho do go/zo de Anahí em seu queixo. A hispânica se inclinou para frente e lambeu a região, tremendo ao sentir o próprio gosto.

Dulce poderia go/zar somente com aquilo.

Anahí foi empurrando Dulce em direção a cama, e Dulce caiu sobre o colchão. Não demorou mais que alguns segundos para que Anahí a girasse e a deixasse de bruços. Com sua ajuda ela ficou de quatro, exposta para a namorada. Não totalmente por causa de suas mãos algemadas.

- Você precisava se olhar agora. - Ficou de joelhos atrás de Dulce. Suas mãos automaticamente indo até as nádegas. Anahí era apaixonada pela bun/da de Dulce, isso era fato. - Gostosa.

Ergueu a mão e deu um único e forte tapa na nádega esquerda de Dulce. A fazeno gemer, seu quadril sendo empurrado para trás como se pedisse por mais. E era justamente isso, ela queria mais. Anahí lhe deu, seguidos e ardidos tapas. Mas ela reclamou? Não, era possível ver a excitação escorrendo de sua fenda para as coxas.

Anahí separou os montes de Dulce com suas mãos, expondo a bo/ceta de sua garota. Sorriu para a visão, Dulce estava encharcada. E ela não se conteúdo ao abaixar-se e chu/par aquela região.

Sem sombra de dúvidas, Anahí jamais esqueceria aquele aniversário.