Fanfic: Maldita Aposta AyD( romance/hot) FINALIZADA | Tema: Portinon

Vamos ao penúltimo.

*******

Dulce repousava a cabeça na coxa de Anahí, as duas tinham acabado de sair do banho e simplesmente se jogaram na cama. Não tinham feito nada além de trocar alguns beijos, agora estavam assistindo televisão no quarto de Dulce.

Dessa vez a porta estava trancada. Anahí acariciava os cabelos de sua namorada, Dulce tinha o rosto praticamente colado no topo da coxa esquerda de Anahí, bem próximo a virilha.

- Esse sabonete te deixa tão cheirosa. - Dulce murmurou inebriada com o aroma que exalava da pele, e da boc/eta de Anahí, claro.
- Lembra de comprar só desse quando estivermos na nossa casa.

Anahí abriu um enorme sorriso ao ouvir aquilo, Dulce sempre falava da "casa delas", e isso fazia seu coração disparar no peito. Era maravilhoso saber que sua garota estava animada para morar com ela.

- Está ansiosa para morar comigo?

- Muito. - Virou a cabeça e depositou um beijo seguido de uma mordida na coxa de Anahí. Levantou-se para sentar no colo da namorada. - Você não está?

- Claro que sim. Mas não sei como seus pais vão reagir.

- Pode ser que eles surtem um pouco. - Falou sincera e Anahí engoliu a seco. - Mas no fim eles vão entender. Até porque eu não sou mais criança.

- Mesmo assim. Eu também não sou criança, mas meus pais até choraram quando eu disse que iria sair de casa.

- Sério?

- Muito. Meu pai principalmente. - Deu um beijo na cabeça de Dulce. - Os pais são muito protetores, ainda mais com filhas únicas. Fernando provavelmente vai te deixar viúva quando souber que estou tentando roubar a garotinha dele.

Dulce riu, seu rosto escondido no pescoço de Anahí. Os carinhos de sua namorada fazendo-a ronronar.

- Ele não vai matar você, pode até sentir vontade ou tentar. - O corpo de Anahí enrijeceu e Dulce riu. - Fica tranquila, bebê. Sabe que não vou deixar acontecer nada com você. Eu não quero perder o amor da minha vida.

- Não sabe quanto eu amo ouvir você me chamar assim.

Dulce sorriu e se afastou de Anahí, apoiou-se em seus joelhos e segurou o rosto da namorada com as duas mãos. Ficou a olhando nos olhos, um pequeno sorriso em seus lábios.

- Você é linda.

- Não mais que você.

Sorriu e pressionou as mãos na lombar de Anahí, fazendo-a cair para frente. O rosto a milímetros do seu, as respirações se fundindo. Anahí roçou os lábios nos de sua namorada antes de finalmente beijá-la.

Dulce enfiou os dedos por entre as mechas dos cabelos de Anahí, puxando alguns fios enquanto aumentava a intensidade do beijo. O quadril movendo-se praticamente sozinho enquanto sua língua passeava pela boca de Anahí.

- Hmm. - Gemeu quando Anahí prendeu seu lábio inferior entre seus dentes e o sugou. - Estou ficando excitada, mas não quero transar agora.

- O que? - Anahí afastou-se de Dulce, os olhos arregalados. Aquilo era uma novidade surpreendente. - Você recusando sexo?

- Eu não estou recusando, apenas evitando. - Selou os lábios aos de Anahí, que permanecia boquiaberta. - Se começarmos agora, não vamos parar tão cedo. E eu preciso te levar em um lugar.

- Nada de sexo então?

- Não, Anahí. - Soltou uma risada nasal e levantou-se do colo da namorada. - Pelo menos não agora.

Anahí permaneceu paralisada, observou a namorada caminhar até a escrivaninha onde tinha algumas roupas dobradas.

- Mais tarde então?

- Depois eu que sou a ninfomaníaca desse relacionamento.

Dulce foi guiando o caminho, Anahí até tentou perguntar onde elas iriam, mas Dulce não estava disposta a falar. Isso a frustrou, porém ela não ficou reclamando.

- Estamos indo para minha casa?

Anahí questionou confusa por estar entrando em sua rua e por Dulce ter optado pelo caminho mais longo. Não estava entendendo o que sua namorada pretendia.

- Não exatamente. - Dulce respondeu sem tirar os olhos de seu celular. - Para naquela vaga ali, amor.

- Não vai me contar nada mesmo? - Olhou para Dulce que negou com a cabeça, um sorriso divertido em seus lábios. Anahí revirou os olhos. - Chata.

- Sou. - Soltou o cinto de segurança e segurou Anahí pelo queixo antes de beijar sua bochecha. - E adivinha só? Você me ama pra cara/lho.

- Fazer o que... - Estacionou o carro próximo a um prédio alto, ela conhecia aquele lugar. Era um dos prédios mais luxuosos dali. - Vamos esperar alguém?

- Sim. Vem, vamos descer. - Abriu a porta do carro e saiu, mesmo confusa e curiosa Anahí fez o mesmo. O clima estava um pouco abafado, ela desejou voltar para o ar-condicionado de seu carro. Dulce sacou o celular do bolso e discou o número de Emma - Tudo pronto?

Anahí olhava em volta, completamente alheia a tudo. Sentiu Dulce tocar seu braço e puxá-la dali.

- Onde vamos? - Perguntou e não recebeu resposta, franziu completamente o cenho ao ver Emma, Maitê e Zoe saírem daquele prédio. - Okay, o que estão aprontando?

- Você vai adorar, Anie.
Maitê respondeu brincalhona e foi na direção de Anahí para abraça-la. Mesmo receosa a hispânica retribuiu o abraço.

- Barbie.

Anahí revirou os olhos e abraçou Zoe, foi abraçar Emma mas recebeu um tapa no rosto em troca. Um tapa fraco.

- Po/rra mulher te dá tesão bater na minha cara?

- Sua mulher falou que você gosta. E isso é uma vingança por todas as fotos que você me mandava.

- Por falar nisso, seus peitos ficam melhor com o piercing.

- Maitê! Onde você viu meus peitos?

O rosto de Anahí estava vermelho, Maitê, Zoe e Emma estavam rindo. Até mesmo Dulce não resistiu e riu.

- Toma aqui, Candy.

Zoe brincou e entregou um molho de chaves para Dulce, que revirou os olhos e pegou.

- Aproveitem.

Emma isse e piscou antes de praticamente arrastar Maitê e Zoe dali. Anahí estava mais curiosa do que antes.

- Elas estão morando aqui?

- Não.

- O que vamos fazer aqui então?

- Você vai descobrir. - Cumprimentou o porteiro, o que deixou Anahí ainda mais curiosa. - Que cara é essa?

Digitou uma senha no painel e apertou o botão.

- Quero saber o que você está aprontando.
Dulce sorriu, aproximou-se de Anahí e agarrou a cintura dela.

- Você vai gostar. - Ficou na ponta dos pés para beijar o queixo da namorada. Anahí estava usando uma bota de cano baixo com um salto e Dulce de chinelos, então ela ficou mais baixa. - Desfaz essa carinha vai. Sua testa vai ficar com linha de expressão.

Anahí prontamente desfez a expressão emburrada. Abaixou a cabeça e beijou Dulce. O elevador apitou indicando que tinham chegado no andar que desceriam.

- Estou com medo.

Anahí confidenciou e Dulce riu. As portas se abriram revelando uma outra porta um pouco a frente delas. Saíram do elevador juntas, Dulce parou e estendeu as chaves para Anahí.

- Toma, abre você.

- O que tem aí dentro? - Perguntou desconfiada, mas pegou a chave.

- Confira você mesma.

Respirou fundo e tomou coragem para abrir a porta, encaixou a chave na fechadura e olhou para Dulce antes de tirar e abrir a porta. O sorriso que Dulce abriu foi o suficiente para que ela adentrasse aquele lugar. Dulce entrou em seguida e acendeu as luzes. O queixo de Anahí caiu.

- Nossa... - Olhou em volta, sua cabeça acenando como se aprovasse a decoração do lugar. - Apartamento bonito.

- Gostou?

Dulce fechou a porta e parou bem atrás de Anahí, seus braços sendo passados pela cintura da namorada.

- Muito. Mas ainda quero saber o que estamos fazendo aqui.

- É nosso, amor.

Anahí franziu o cenho e olhou para Dulce por cima do ombro.

- Como assim?

- Esse apartamento é nosso, eu comprei para nós duas.

********

Menina do dinheiro essa Dulce.