Fanfic: Nas Mãos Do Destino AyA | Tema: AyA, Romance ,Época ,Adaptada

Ele deu de ombros. Pelo menos Marilee era bonita e não gostava de competir com homens.Deixara isso bem claro, algumas semanas atrás, quando lha dissera que odiava garotas que insistiam em laçar novilhos.
De repente se lembrou de Anahí estava fazendo exatamente isso , tentando laçar reses e trabalhar duro na fazenda. Era estranha essa atitude, pois ela nunca demonstrara ter essas aptidões antes. Mas queria esquecer a jovem que andava espalhando boatos e se gabando de tê-lo conquistado.
Sorriu para Marilee.

-Obrigada por ter contado sobre as fofocas de Anahí. A melhor coisa a fazer seria desmenti-la em público.
- Claro que sim! Mas não deve ser muito duro com Anahí – replicou em um tom carinhoso- è muito jovem, e eu sou mais amadurecida. Se não fossemos vizinhos , é provável que nunca nos tornássemos amigas. Anahí às vezes parece.. tão infantil, não é verdade?

Poncho franziu a testa. Esquecera que Marilee era mais velha que Anahí. Recordou o beijo trocado na cozinha dos Puente e arrependeu-se de novo.A garota estava fazendo um cavalo de batalha por nada! Era mesma uma imatura, concluiu. De súbito, encarou a jovem ao seu lado.

- Disse que Anahí tinha dúzias de namorados na cidade.
Marilee pigarreou.
- Bem... sim, é verdade. Mas todos são meninos, não homens . Sabe como é... flertes inconseqüentes.

Seria difícil convencê-lo de que Anahí era infantil se andava com muitos homens, ponderou ela com esperteza.
Poncho parecia estar satisfeito com coma resposta, embora Marilee não entendesse o porquê.

- Sim a muita diferença entre meninos e homens.- resmungou ele.

Marilee concordou, sentindo uma pontada de remorso por ser tão má com sua melhor amiga, mas Poncho Herrera era maravilhoso, pensou, e muito rico também. Estava tão atraída por ele quanto Anahí, afinal, tratou de se convencer, valia tudo no amor e na guerra. 
Além do mais, era improvável que Poncho convidasse Anahí para sair. Entretanto, só para garantir, acabara de plantar mais uma semente de discórdia.Sorriu satisfeita, enquanto caminhava até o carro.
Quem sabe, um dia Poncho a pediria em casamento, conclui Marilee consigo mesma, muito satisfeita.

Anahí gastou mais dois sacos de farinha na esperança de preparar os biscoitos que ficavam melhores a cada fornada. Por fim depois de várias tentativas, produzira uns quitutes que impressionaram até mesmo Hettie.
Quando não estava cozinhando , exercitava-se com equitação. Naquele momento, montava em seu cavalo preto, Blakie, conseguira domar um novilho em levá-lo até o curral. Já podia também laçar um bezerro com certa maestria, apesar de ficar sempre com os músculos doloridos e alguns arranhões.
Faltava apenas quatro dias para o Baile dos Vaqueiros, e já comprara para a ocasião um lindo vestido cor de pérola e alças bem finas.

Depois daquele beijo na cozinha, esperava que Poncho telefonasse , apesar da frieza que demonstrara desde então. Ele não voltara a sua casa depois do último jantar, quando pedira para ser convidado.
Porém o que mais preocupava era o fato de Poncho sempre conversar com seu pai em outros lugares. Anahí concluirá que estava muito arrependido pelo beijo que lhe dera, e temia ser levado muito a sério. Sem dúvida que a estava evitando, e não podia ser mais claro, pensou, aborrecida.
Telefonou para Marilee, que pareceu pouco a vontade ao ouvir a voz da amiga.

- Vi você e Poncho no supermercado na semana passada - disse Anahí –Não quis me aproximar, por que tinha certeza que estava tentando convencê-lo a me levar no baile.
Houve um silêncio demorado, e, em seguida , Marilee respondeu:
-Bem na verdade, foi isso mesmo. Lamento
-Não se desculpe – replicou Anahí com meiguice- Não é culpa sua. Somos as melhores amigas do mundo, e tenho certeza que tentou ajudar.
- Anahí ....
-Comprei um vestido maravilhoso para a ocasião mas, o que se há de fazer?- com um suspiro perguntou- Marilee você vai?
Fez-se uma pausa tensa.
- Sim.
- Ótimo quem a convidou ? alguém que eu conheço?
- Não- sussurrou a outra.
- Então divirta-se.
- Anahí você... não irá , certo?

Sem duvida Marilee estava agindo de um modo muito esquisito, pensou, mas tratou de rir e respondeu:

- Claro que não!Estou sem par, e meu pai vai viajar. Mas haverá outros bailes! Talvez

Poncho me convide em outra oportunidade- quando superar o medo que sente por mim, disse para si mesma – SE o vir , pode mencionar que já sei laçar um novilho- acrescentou em voz alta- Ah!E sei fazer biscoitos que não furam o chão.
Ria mas Marilee não a acompanhou , dizendo com pressa:
-Preciso ir ao cabeleireiro., Anahí. Lamento pelo baile.
- NÃO foi culpa sua. Divirta-se por nós duas.
- Certo até logo.

A ligação foi interrompida e Anahí franziu a testa. Sem dúvida havia algo estranho em Marilee Desejou ter sido mais persistente e perguntado qual o problema .Por fim resolveu que iria na casa da amiga depois do baile para que lhe contasse as últimas novidades , e então descobriria o que a estava afligindo.
Tratou de esquecer o assunto e correu para cumprimentar o pai que voltara do pasto com dois homens.
Fred saltou do cavalo e sorriu para a filha.

-Era quem estava procurando! Anahí, acabei de arrebentar o último par de luvas no arame farpado. Pode ir comprar outro para mim?? Tamanho extragrande e palma de pelica.
- Com prazer- replicou sem perder tempo. Poncho costumava ir comprar ferramentas, e talvez se encontrassem por acaso.- Volto logo!
-Não corra demais.- recomendou o pai.

Com um sorriso Anahí entro no carro. Ligou o motor e, tarde demais , lembrou-se de que não trouxera nem a bolsa nem as chaves de casa. Tratou de ir busca-las e, dez minutos depois estacionava diante da loja de ferramentas de Jacobsville.
Com o coração acelerado , reparou que uma das caminhonetes da Fazenda Herrera estava parada ao lado. Poncho! Por certo era ele.
Verificou a maquiagem no espelho retrovisor, e alisou os cabelos.sabia que Poncho tinha um fraco por garotas de cabelos compridos como os seus. Usava uma saia bege longa, botas de montaria e uma blusa amarela, e tinha certeza que estava bonita.Restaria saber se Poncho pensaria o mesmo.
Entro na loja prendendo a respiração e esperando vê-lo sorrir para ela.Poncho era o mais bonito dos irmãos Herrera e, sem querer, recordou sua voz quente e sensual, murmurando, palavras gentis ao seu ouvido , na cozinha da casa.
Não havia ninguém junto ao balcão, porém isso era comum. Por certo os vendedores estavam em outra parte da loja, atendendo os fregueses.
Anahí dirigiu-se ao certo de luvas e, de repente, ouviu a voz profunda de Poncho do outro lado das prateleiras.

- Não se esqueça do arame- dizia o vendedor.

- Claro que não – replicou a voz amável de Joe Howland. – Vai ao baile dos Vaqueiros?- perguntou antes que Anahí tivesse tempo de chamar a atenção de Poncho.
- Acho que sim – respondeu ele ignorando a presença dela do outro lado – Não pretendia mais uma amiga estava sem companhia e prometi leva-la.

O coração de Anahí pareceu parar de bater. Então Poncho já tinha uma acompanhante! quem seria?
Deu a volta no corredor e deparou-se com Joe e Poncho, que estava de costas, porém o gentil vendedor, de frente para ela sorriu .

- Essa amiga por acaso seria Anahí?- questionou em voz alta querendo agrada-la.
Mas a pergunta pareceu irritar Poncho, que redargüiu com raiva:
- Ouça aqui! Só por que Anahí pegou o buquê no casamento de Micah Steele não é preciso ligar seu nome ao meu! È uma moça de boa família, bonita, e pode ser que um dia aprenda a cozinhar. Afinal milagres acontecem, mas não importa o que faça, jamais irá me atrair como mulher- respirou fundo- E o fato de espalhar boatos pela cidade, só prejudica a sua imagem a meus olhos.

Anahí sentiu um choque, como se um raio tivesse atingindo seu corpo, e ficou paralisada. De que Poncho estava falando ? Pensou confusa.
Horrorizado, percebendo que cometera uma gafe Joe abriu a boca para alertar Poncho sobre a presença da jovem, mas o outro, sempre de costas o impediu-o, erguendo a mão em um gesto autoritário.

- Além do mais, nesses últimos tempos Anahí esta com uma aparência terrível! Tudo que tinha era a beleza, e agora deu para andar coberta de lama ou farinha. Fica horas tentando provar que é tão boa como os peões do pai- Balançou a cabeça com raiva – E insiste em espalhar boatos de que em breve irei pedi-la em casamento! Bem adotou a tática errada! Não me interesso por moças fofoqueiras que querem parecer como homens. Recusaria Anahí como esposa, mesmo se viesse com um dote de mil reses! Ela me aborrece.

Percebendo que naquele instante que o rosto de Joe parecia mascara de cera de tão pálido, Poncho virou-se de modo lento e viu-se frente a frente com Anahí, que o fitava como se tivesse um punhal cravado no peito.

- Anahí.....
Ela respirou fundo e o saudou com voz tremula:
- Bom dia Joe - Não tinha mais animo para procurar por luvas e disse a primeira coisa que veio na cabeça- queria saber se vai enviar a encomenda que papai fez na semana passada.
- Ainda não recebi os produtos Anahí – respondeu o vendedor com voz rouca e envergonhado.
- Não tem importância obrigada Joe- sem fitar Poncho prosseguiu – Como vai senhor Herrera?- sorriu com dignidade – Parece que vai chover de novo, e isso é bom para as plantas- Até logo- saiu da loja com a cabeça erguida, deixando Poncho de estomago embrulhado.
- Por que não disse alguma coisa??? – Resmungou ele , voltando-se para o pobre Joe.
- Você não me deu chance...
- Há quanto tempo ele estava ali?
- O tempo todo – murmurou Joe com ar infeliz – Ouviu tudo.

Do lado de fora da loja, osom do motor de um carro soou, enquanto Jannie partia em alta velocidade. Ponchoestava apreensivo. Sabia que a deixara perturbada, e guiava um veículo muitopotente. Com gesto rápido, pegou o celular e ligou para a delegacia.

Senhor Herrera ? Acho que temos alguém magoadas né ?

O Poncho realmente foi um ogro tudo por culpa da amiga falsa da Marilee.

Amei o Comentário de todas vocês kkk me divertir bastante.

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