Fanfics Brasil - Capítulo-05 Nas Mãos Do Destino AyA

Fanfic: Nas Mãos Do Destino AyA | Tema: AyA, Romance ,Época ,Adaptada


Capítulo: Capítulo-05

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A música mudou para um ritmo alegre e latino. Matt Caldwell e sua esposa Leslie passaram a dominar a pista de dança, com todos ao redor batendo palmas.Poncho pensava botões que ninguém superaria aquela apresentação, quando Harley aproximou-se do conjunto e pediu outra música. Logo os sons da valsa encheram o ar, e foi a vez dele e Anahí dominarem a tenção. Até Matt e Leslie ficaram observando, admirados.
Poncho permaneceu olhando, como se nunca houvesse visto Anahí antes. Sem querer, aproximou-se da pista. Jamais vira um casal dançar valsa com tanta graça.
Anahí seguia cada passo e volteio de Harley, como se sempre houvesse dançado com ele, e seus olhos e lábios sorriam sem parar. Os dois pareciam felizes e... jovens, pensou.
Terminou o seu drinque, desejando ter posto mais uísque que água, os olhos escuros cheios de raiva.


- Formam um lindo par – murmurou Marilee ao seu lado. – Você dança?


Poncho sabia dançar, mas não pretendia entrar na pista de dança e fazer papel de tolo, pois já dançara com Marilee em Houston, e sabia que ela não tinha o menor ritmo.


- Não muito- respondeu em tom forçado.
Marilee deu de ombros.


_ Melhor assim. Seria muito difícil superar aqueles dois.


A música parou de repente, e Anahí ficou estática, os cabelos ainda se movimentando com suavidade, e os lábios muito próximos do de Harley. Poncho sentiu ímpetos de correr até os dois e dar um soco no rapaz!
Piscou diversas vezes, surpresa com aquela reação inesperada. Anahí nada significava em sua vida, repetiu para si mesmo. Por que se importar com o que fazia? Afinal ficara se gabando para a cidade que viria ao baile com ele? Não dera a entender, de modo mentiroso, que os dois estavam comprometidos?
Naquele instante Anahí e Harley deixaram a pista sob os aplausos entusiasmados. Até mesmo MAtt e Leslie os cumprimentaram.Sem dúvida Harley tomara lições de dança , mas Anahí se movia de uma maneira bem natural, como se a música brotasse de sua alma.
Foi a vez de Cash Grier, o novo assistente de policia, acompanhado por Christabel Gaines , ocupar o centro das atenções, rodopiando com talento na pista.
Depois Judd Dunn dançou com uma ruiva espetacular, modelo famosa, que estava fazendo um filme em sua fazenda.


-Harley, Cash e Judd são espetaculares – exclamou Marilee – E todos tão bonitos.


Poncho deu-lhe as costas e deixou-a falando sozinha enquanto se encaminhava para\ o bar. A música do momento era lenda, Harley dançava com Anahí, apertando-a nos braços.
Poncho recordou-se do que dissera na loja de ferragens, sem saber que Anahí o ouvia. Lembrou-se do olhar magoado da jovem, tratou de encher outro copo com uísque , desta vez puro.
Não precisava se sentir culpado, consolou-se. Era Anahí quem agira mal, espalhando boatos.


-Olá Poncho.
Tess sua cunhada, interrompeu o fio de seus pensamentos. Notando que ela escolhera refrigerante, comentou:
- nada de álcool , Tess?
- Na verdade não gosto, mas não conto para ninguém. Afinal é bom manter a imagem de uma mulher moderna
Poncho sorriu.
- Você é muito inteligente. Uma outra não teria dominado meu irmão mais velho.
Tess suspirou feliz.
- Sou uma pessoa de sorte.


- E meu irmão também.
- Está acompanhando Marilee, Poncho?
- Sim. Ela medisse que torceu o pulso e não conseguiria dirigir, então a convidei para vir comigo.


Nossa! Pensou Tess. Os homens eram muito obtusos. Como se uma mulher não conseguisse dirigir com uma mão só. Relanceou um olhar para MArilee, que observava Anahí dançando com Harley.


- Pensei que ela fosse uma grande amiga de Anahí. Que decepção.
- Do que está falando Tess?
- Soube que caluniou Anahí, afirmando que ela espalhou boatos a seu respeito por toda cidade - Tess balançou a cabeça com obstinação- è mentira! Anahí é tão tímida que só conversa com quem conhece muito bem. Jamais a ouvi fazer fofocas, nem das pessoas que não aprecia. Não consigo entender o motivo de Marilee a ter difamado.
- Anahí contou para todo mundo que eu a traria ao baile por que estávamos quase noivos - retrucou Poncho com desprezo.
- Foi Marilee que espalhou esse boato – insistiu Tess – Ainda não percebeu, Poncho? Ela quer conquistá-lo. Precisava tirar Anahí da jogada antes que se aproximasse demais. Creio que descobriu um modo perfeito para fazer isso.


Poncho abriu a boca, mas não conseguiu falar. Não podia ser verdade, pensou.
Tess percebeu a dúvida em sua expressão.


- Não acredita em mim? Mas cedo ou mais tarde descobrirá a verdade , que queira que não. Preciso encontrar Cag. Vejo-o mais tarde!


Poncho a observou se afastar, sentindo-se confuso. Não queria acreditar no que Tess dissera. Não podia acreditar que fizera papel de tolo. Vira com seus próprios Anahí ser uma vaqueira para chamar sua atenção! Sabia que ela o desejava, por que estava sempre insistindo para que fosse visitar seu pai, e que se desmaiara quando ele a beijara.Enfim, achava que era dona de Poncho Herrera, por que ele não conseguira se impor e perdera o controle uma única vez.Mas era o bastante para que Anahí erguesse castelos no ar. Talvez, pensou Poncho, desejasse-a fisicamente, mas sem dúvida Anahí era virgem, e não gostava de seduzir meninas inocentes.


 


E, é claro, não seria bom para os negócios com Fred envolver-se com a filha dele.
Terminou o uísque e sentiu-se bem humorado. Mas tudo isso era ridículo ! Precisava parar de agir como um idiota e se sentir magoado por que a filha de Fred Puente chamara de velho.
Tratou de andar com segurança, mas tropeçou com seu irmão Cag, que o segurou pelo ombro.


- Você esta caindo Poncho!
- O uísque que estão servindo é muito ruim – defendeu-se.
- Não. È você que não esta acostumado com a bebida. Deixe seu carro aqui.- recomendou o irmão – e o levaremos com Marilee para casa. Não pode dirigir nessas condições.
Poncho suspirou.
- Tem razão. Fui um tolo.
- Por quê? Por beber demais ou por deixar Marilee apunhalar Anahí pelas costas?
Os olhos de Poncho se estreitaram, enquanto fitava o irmão.
- Tess lhe contou tudo?
Cag deu de ombros.
- Somos casados.
- Se me casar, minha esposa não irá sair por aí tudo o que sabe.
- Então é bom não se casar.
Poncho ergueu os ombros e comentou com teimosia.
- Marilee está linda hoje.
- Para mim não – replicou Cag, fitando a jovem do outro lado do salão, sozinha e parecendo pouco a vontade- Deve se sentir muito mal depois de ter espalhado calúnias sobre Anahí.
- Foi Anahí quem agiu mal, não Marilee- insistiu Poncho com agressividade- Não tinha o direito de dizer que estávamos comprometidos só por que a beijei uma vez!
Cag ergueu as sobrancelhas.
-E você a beijou?
-Um beijinho a toa – resmungou Poncho – Anahí é uma criança!
- Mas não permanecera assim por muito tempo, junto com Harley – zombou Cag – Ele está longe de ser um playboy, porém as mulheres o adoram. Creio que poderá dar algumas lições devida a Anahí.


Os olhos escuros de Poncho se estreitaram de maneira perigosa. A simples idéia de Harley beijá-la o deixava furioso. Precisava tomar providencias, pensou, o cérebro embotado pelo uísque. Piscou diversas vezes, tentando lutar contra o álcool.


 


- Não vá tropeçar e quebrar alguma coisa – advertiu Cag, observando-o – E por favor não tente dançar! Amanhã será o comentário da cidade!
- Posso dançar se quiser – informou Poncho.
Cag inclinou-se ao ouvido do irmão.
- Confie em mim. Não tente.
Deu as costas e voltou ao lado de Tess, conduzindo-a para a pista.
Poncho foi reunir-se á Marilee, que fez uma careta.
- Tornei-me a Peste Negra – comunicou com um suspiro de desânimo- Joe Howland, da loja de ferragens, está aqui com a esposa e anda dizendo para todo o mundo que sou responsável pelo que você falou sobre Anahí.
Poncho a fitou com ar surpreso.
-O que você tem realmente a ver com isso?
Marilee baixou os olhos.
-Bem... andei dizendo a ela que você a apreciaria mais se soubesse montar, laçar e fazer os seus biscoitos preferidos.E que deixasse de se vestir com muita elegância.
Poncho enrijeceu e sentiu um nó na boca do estômago.
- Disse essas coisas para Anahí?
Marilee cruzou os braços sobre o peito e fitou a amiga que dançava com Harley, esquecida do mundo ao redor.
- Sim. E há mais. Ela não espalhou pela cidade que você a levaria ao baile.
- Marilee, pelo amor de Deus! Por que mentiu?
- Anahí é uma criança, Poncho. Mimada, protegida, ingênua, que sempre teve tudo o que quis – mexeu-se com gesto desconfortável – Gosto de você, sou mais velha, amadurecida e pensei que se fizesse um esforço, você poderia se interessar por mim.


Então Poncho compreendeu o olhar magoado de Anahí na loja de ferragens. Tess tinha razão. Marilee era uma mentirosa e fofoqueira, e apunhalara a melhor amiga pelas costas. Mas o pior de tudo é que caíra na esparrela e a ajudara nesse plano, sem querer. Sentia-se muito mal.


 


-Não precisa me dizer que sou um miserável – prosseguiu Marilee, sem o fitar- Devia estar louca para imaginar que Anahí não acabaria descobrindo minhas mentiras – encarou Poncho com relutância – Ela nunca falou a respeito, e só desejava que você a trouxesse a esta festa. Entretanto não comentou com ninguém, a não ser comigo. Pensou que eu a estava ajudando –riu com amargura – Era minha melhor amiga, e eu a traí. Jamais falará comigo de novo, e bem mereço. Mas pode acreditar, estou muito arrependida.


Poncho digeria todas as informações com dificuldade. Só sabia que desse dia em diante, não seria mas bem recebido na casa dos Puente, caso Fred descobrisse o que dissera sobre sua filha. A amizade entre os dois homens estaria arruinada.
Sem falar no ódio que Anahí nutria a seu respeito, lembrou, a julgar pelos olhares frios que lançava em vez em quanto, desde o outro lado do salão.
Marilee tentou se defender, e disse com voz débil:


- Você me contou que não queria que Anahí o perseguisse.
- Bem, agora não corro mais esse perigo, certo?
- É verdade.
- Como pôde agir assim com sua amiga Marilee?
- Não sei. Devo ter sido insanidade temporária – ela se afastou da parede- Poderia me levar para casa? Quero sair daqui.
- Não posso dirigir. Cag vai nos levar.
- Por que não pode?
- Creio que a maneira polida de responder é que bebi demais – replicou Poncho, fitando-a com olhar embaçado.
Marilee sorriu. Sabia muito bem por que ele se embriagara, e murmurou, sem graça:
- Lamento
- Bem, nós dois lamentamos, mas isso não resolve nada.


Poncho voltou a olhar para Anahí, sentindo remorso crescer em seu peito. Tudo fazia sentido.Enganada, fora compelida a se sujar na lama, cair de cavalos, se machucar laçando novilhos, em um bravo esforço para se transformar na pessoa de Poncho Herrera apreciaria.
Esses pensamentos o deixavam louco.


- Anahí poderia ter-se machucado seriamente – murmurou com raiva- Não montava desde criança e nunca lidou com gado – encarou Marilee com desprezo- Não pensou nisso?


- Na verdade não raciocinei direito- respondeu ela- Sempre trabalhei em fazendas, e nem me passou pela cabeça que Anahí poderia se ferir. Porém agora percebo que era uma possibilidade, e fico apavorada só de pensar. Graças a deus nada aconteceu!
- É o que você pensa – replicou Poncho, lembrando-se da cena na loja de ferramentas.


De repente Marilee começou a chorar e correu para o toalete.
Ao mesmo tempo Harley deixou Anahí junto ao bufê, e se afastou. Isso fez tomar uma resolução. Encaminhou-se até ela, tomou- a pela mão e arrastou consigo.


- O que está fazendo Poncho Herrera? Largue-me!
Mas ele a ignorou. Conduziu-a até o pátio florido, fechou a porta de vidro e empurrou-a para detrás de umas plantas.
- Quero falar com você- começou, tentando clarear as idéias confusas por causa do álcool.
Anahí tentou se afastar.
- Eu não quero conversar com você! Volte ao salão e fique ao lado de sua acompanhante! Afinal, trouxe Marilee ao baile!
- Preciso explicar...


Anahí continuou a lutar e acabou caindo sobre o peito forte e musculoso. Era inútil fingir para si mesma, pensou. Sentia-se bem assim, protegida e acarinhada por Poncho, mas conseguiu sussurrar:


- Harley vai procurar por mim.
- Pouco me importo!


Poncho inclinou a cabeça e beijou-a nos lábios com fúria. Sentia-se inebriado pelo perfume suave de Anahí, e o desejo físico tomou conta de seu corpo.
Com gesto violento, puxou-a para si, enquanto ela ainda lutava para se afastar.
Não podia permitir tal coisa, pensou Anahí. Poncho estava querendo demonstrar que a dominava.Era só vaidade, por que nem mesmo gostava dela.Afinal, trouxera sua grande amiga para a maior festa da cidade!


 


 


Finalmente o Poncho Descobriu a cobra que Marilee é né ?


Mais a partir agora a Anny vai dificultar para o lado dele ele agora vai ter que fazer por merecer .


 


 


Beijo AyA Como não amar kkk


 


 


 


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Autor(a): ponnyayalove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • emily.ponny Postado em 07/03/2018 - 11:47:26

    Eita poxa !!!! O negócio tá pegando fogo adoro isso !!! Que bom que voltou

  • anyherreira Postado em 13/01/2018 - 07:42:14

    Jurava que ia ter o primeiro hot,pena que o poncho parou bem na hora,anciosa para queco poncho perceba que esta apaixonado. Continua,amando

  • emily.ponny Postado em 13/01/2018 - 03:15:00

    Poxa!! Porque interromperam eles kkkkk

  • emily.ponny Postado em 11/01/2018 - 22:35:52

    Postada mais !!!!!

  • anyherreira Postado em 26/12/2017 - 07:23:22

    Poncho não vai gostar nadinha desse trabalho da anie,já quero ele correndo muito atrás dela.leiro nova,continua, to amando

  • emily.ponny Postado em 26/12/2017 - 00:59:27

    Feliz Natal !!! Posta mais

  • emily.ponny Postado em 05/12/2017 - 00:01:41

    Posta mais!!! deveria fazer um maratona *--* Acho lindo o quanto any é determinada e muito bondosa essa fic me encanta muito!!

  • la_escritora_anonima Postado em 23/11/2017 - 18:47:44

    Amando, posta mais! Bem feito, Ponchito

  • emily.ponny Postado em 22/11/2017 - 14:29:10

    Ai gente Poncho todo arrependido kkkkk quero mais kkkkk

  • emily.ponny Postado em 20/11/2017 - 10:51:28

    Cadê você!!! Volta e posta mais por favor !!!!

    • ponnyayalove Postado em 21/11/2017 - 10:32:42

      Já vou postar linda .


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