Fanfics Brasil - Capítulo-08 Nas Mãos Do Destino AyA

Fanfic: Nas Mãos Do Destino AyA | Tema: AyA, Romance ,Época ,Adaptada


Capítulo: Capítulo-08

20 visualizações Denunciar


Mas Hettie foi mas dura.
- Detesto a idéia de vê-la trabalhando em um bar.
- Fique quieta- alertou Anahí- Não quero que papai ouça!


- Menina vai se meter em confusão, tenho certeza.
- Nada disso! Vou fazer pizzas e sanduíches só isso.
Hettie não se deixou convencer
- Junte homens e álcool e sempre haverá problemas!
- O senhor Ducan tem um leão-de-chácara- confidenciou- Estarei segura.
-O senhor Herrera não vai gostar.
-Nada do que eu faço é da conta de Poncho Herrera! Depois do que falou ao meu respeito, sua opinião para mim não vale em tostão furado!
- O que ele disse?
Anahí esfregou as mãos.
- Que sou uma mentirosa, fofoqueira, conquistadora, e que não o deixo em paz- murmurou miserável- Estava conversando com JOe Howland na loja de ferragens, na semana passada. Ouvi cada palavra que disse.
Hettie ficou de boca aberta , tamanha a surpresa. Sabia como Anahí gostava do último Herrera solteiro. 
-Oh, meu bem! Sinto muito!
- Marilee mentiu, e Poncho acreditou – disse Anahí com desânimo - Minha melhor amiga! Estava me dando conselhos cobre como proceder para conquistá-lo e o tempo todo tentava me sabotar! Alias , foi ao baile com Poncho- Engoliu em seco e virou-se para o balcão. De nada adiantaria se lamentar- Quer um sanduíche, Hettie? Preciso praticar. 
- Não obrigada, querida – A velha senhora abraçou-a – Dê tempo ao tempo.


Saiu da cozinha, deixando que sua filosofia caseira fizesse efeito.
Porém Anahí não se convencera. Talvez seu novo emprego a ajudasse a esquecer Poncho, pensou. Pelo menos não corria o risco de encontrá-lo no Shea's . Depois do ultimo sábado no baile, ele nunca mais tocaria em um copo de uísque, concluiu.

Quando o sábado seguinte chegou, Anahí estava trabalhando a quatro dias, e começava a se adaptar com a rotina. O Sheas's abria para o almoço e fechava as onze da noite. Serviam pizzas, sanduíches, aperitivos, assim como toda a sorte de bebidas alcoólicas.Ela começou a conhecer os clientes habituais, mas mantinha-se distante. Não queria se envolver em confusão.


È claro que o pai descobrira o local em que trabalhava e, naquela manhã, procurara por ela.


- Trabalho em um restaurante decente – defendeu-se Anahí.
-É um bar- declarou Fred furioso – Quero que se demita imediatamente!
É agora ou nunca , disse Anahí a si mesma, encarando o pai com ar de desafio.
- Não – replicou com calma- Não vou me demitir. O senhor Ducan disse que teria um período de experiência de duas semanas, e pretendo cumpri-lo. E não ouse ir lá resolver o assunto por mim, papai!
Fred parecia surpreso.
- Menina, isso não vai dar certo.
- Vai, sim, não apenas porque precisamos de dinheiro, mas porque me sinto independente.
O pai não havia pensado nisso. A filha estava determinada e, de fato, Duncan tinha um bom leão-de chácara , um homenzarrão com o ridículo apelido de Miudinho, com uma aparência feroz, mas um coração de ouro.Suspirando, por fim, murmurou:
- Vamos ver.
Anahí vencera sua primeira discussão de adulta, e sentia-se muito bem.

Harley foi ver Anahí em duas das cinco primeiras noites de trabalho, apenas para verificar se estava tudo bem, e ela sorria , servindo-lhe pizza e cerveja.


-Como vão as coisas Anahí?


Ela olhou em volta para o ambiente despojado de sofisticação, as mesas simples de madeira e o longo balcão onde a maioria dos clientes se sentava. Havia duas máquinas de jogos eletrônicos e uma antiga vitrola automática. Ventiladores de teto refrescavam o ambiente, e uma grande pista de dança recebia casais que desejavam se divertir nas noites de sexta-feira e sábado.
No momento, a banda tocava músicas dolentes, e um casal solitário exibia seus passos.


-Gosto muito daqui – confidenciou para Harley – Sinto-me independente pela primeira vez na vida – inclinou-se para ele, sorrindo – E as gorjetas são polpudas.
Harley soltou uma risada.
-Tudo bem! Não tenho nada a comentar.


Relanceou um olhar para Miudinho, com suas tatuagens nos bíceps enormes, e a cabeça raspada. O empregado simpatizara com Anahí a primeira vista, e estava sempre tomando conta ao vê-la se aproximar dos clientes.


-Ela não é uma graça – comentou a jovem, sorrindo para o homenzarrão que retribuiu de modo hesitante.
-Não entendo de beleza masculina- brincou Harley.
Rindo, Anahí deu as costas e voltou ao trabalho.

Na segunda feira depois do almoço, Poncho foi almoçar com Fred a quem não via havia vários dias, pois estivera fora em uma convenção.
Fred estava no escritório, fazendo contas e segurando a cabeça com a mão, muito desanimado. Ergueu os olhos quando o amigo entrou.


-Como vai, estranho – brincou. –Sente-se. Quer café? Hettie!
-Não precisa gritar, senhor Fred –interrompeu a boa senhora , abrindo a porta – Já estou preparando.
-E traga bolo também- gritou Fred a suas costas, sem obter resposta.- Acha que como doces demais- explicou a Poncho.- E talvez tenha razão. Que tal a convenção?
-Fala-se muito em exportação de carne bovina para o Japão e etiquetagem para provar o lugar de origem.- Assim dizendo, Poncho atirou seu chapéu sobre uma poltrona e sentou-se em outra.Passou as mãos pelos cabelos castanhos e encarou Fred.- Mas ouvi uns rumores que me deixaram preocupado.
- Verdade?- Senhor Puente deixou de lado as contas, pensando que Poncho se referia ao emprego de Anahí. Suspirou.- Que rumores?
Poncho inclinou-se para o amigo.
-Soube que esta procurando parceria para seus negócios.
-Ah! Isso!- Fred pigarreou e desviou o olhar.- Só uns pequenos arranjos...
-Por que não me procurou logo? – persistiu Poncho.- Emprestarei quanto for preciso, sabe disso.
Fred engoliu em seco.
-Sei muito bem. Mas não ousei falar com você... Sobe as circunstancias.
- Que circunstâncias? 
Poncho armou-se de paciência pois percebeu que teria de arrancar cada palavra de Fred.
-Anahí.


A respiração do hospede tornou-se pesada ao ouvir o nome. Imaginou se Fred sabia sobre o atrito que tivera com sua filha, e aguardou apreensivo.
-Soube por alto que vocês dois tiveram uma discussão, e ela não quer ouvir falar de você, - explicou Fred- Se o procurasse as escondidas para fazer negocio, Anahí ficaria sabendo, mas cedo ou mais tarde.Jacobsville é uma cidade pequena.
- Não ficará sabendo se estiver na faculdade. Ela voltou, não é verdade?
Fred se preparou para dar a grande noticia.
- Não voltou, Poncho.
-Mas onde está ela?Perguntei a Hettie, assim que cheguei e...
-Não, ela não esta aqui. Arrumou um emprego. Muito bom, por sinal- disse Fred na defensiva.- Está adorando.
-E o que está fazendo , meu Deus? Não tem habilidade alguma! 
- Cozinha e serve mesas em um restaurante.
Poncho balançou a cabeça inconformado, sem querer acreditar no que acabara de ouvir. Todos sabiam que Anahí não conseguia ferver água. Encarou Fred com severidade.
-Pode repetir, por favor?
-Annie já sabe cozinhar - falou Fred com certa agressividade. –Hettie passou dois meses ensinando a garota. Agora sabe até fazer... –Ia dizer biscoitos, mas mudou de idéia – Pizza.
Poncho suspirou.
-Fred , não sabia que as coisas iam tão mal, desculpe.
-A morte de meu touro não foi culpa de ninguém – replicou Fred em tom cansado – Mas ele não estava no seguro. Poucos fazendeiros modestos poderiam sofrer um golpe desses e ficar bem . Meu touro era um campeão.
-Sei disso. Mas teria ajudado mais se me deixasse.
-Agradeço, mas não posso.
Fez-se uma longa e desagradável pausa, e por fim Poncho disse:
- Creio que Anahí lhe contou o que aconteceu no baile.
- Não, nem mesmo uma palavra.Foi hettie que me alertou sobre um certo estremecimento entre vocês dois. – Fred franziu a testa . – Por quê?
Poncho desviou o olhar.


-Aconteceram coisasdesagradáveis no Baile dos Vaqueiros. Tivemos uma briga. – olhou para aspróprias mãos e continuou: - E isso não é tudo. Tenho cometido grande s errosnos últimos tempos a respeito de sua filha. Acreditei em boatos sobre Anahí nosquais jamais deveria ter acreditado.Cheguei a fazer comentários desagradáveissobre ela, e a magoei.Agora sei a verdade, mas é tarde demais. Ela não permiteque eu me aproxime para me desculpar.
Em seguida narrou ao amigo como Marilee o enganara.
Fred ignorava toda a historia e , ao final, perguntou:
-Quando foi que a viu?


-Sexta feira. No banco. Anahí me ignorou. – Poncho sorriu com amargura, por que fora muito desagradável o modo frio e indiferente como ela o fitara.- Foi a primeira vez que isso me aconteceu.


- Anahí não costuma ser rude – Fred tentou justificar a filha- Talvez ela esteja nervosa com o novo emprego...
-Não, foi por causa do que eu disse a ela . – replicou Poncho com sentimento- Sei que a magoei muito. Pensando bem,Anahí tem razão em agir assim, pois fui um tolo em acreditar nas mentiras de Marilee.
Fred começava a montar o quebra-cabeças.
- marilee pode ser muito convincente, segundo Anahí me disse. E,pelo visto, estava interessada em você.
- O interesse não é mutuo – redargüiu Poncho sem perda de tempo – Não percebi o que estava acontecendo.Então Marilee me contou sobre as coisas que Anahí andava dizendo ao meu respeito...- Interrompeu-se e praguejou- Sempre me considerei um homem esperto, porém acho que sou mais ingênuo do que pensava.
- Qualquer um pode cair na armadilha de uma mulher- consolou Fred – Foi apenas falta de sorte. Anahí jamais falou de você em publico. Embora talvez não perceba, ela é tímida.Nunca se atiraria sobre um homem – Fred sorriu com tristeza – Sei que gosta de você, e não é do seu feitio mostrar-se agressiva.


O senhor Puente estava sendo muito compreensivo, e Poncho percebia quanto se deixava enganar com sua idiotice. E a conversa que Anahí ouvira na loja de ferragens a magoara muito. 


 


 


Comentem !


Amanha posto mais um e respondo os comentarios meus Amores !



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ponnyayalove

Este autor(a) escreve mais 22 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

- Gostaria de voltar atrase ter sido mais esperto- sorriu com desânimo- Detesto mulheres agressivas- confessou-Admiro Anahí por ser como é.Poncho enrubesceu.- Não diria isso.-Verdade? – Fred encostou-se na poltrona, sorrindo para o amigo mais moço.- Protegi minha filha demais.queria que trilhasse um caminho sempre suava e sem problemas ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • emily.ponny Postado em 07/03/2018 - 11:47:26

    Eita poxa !!!! O negócio tá pegando fogo adoro isso !!! Que bom que voltou

  • anyherreira Postado em 13/01/2018 - 07:42:14

    Jurava que ia ter o primeiro hot,pena que o poncho parou bem na hora,anciosa para queco poncho perceba que esta apaixonado. Continua,amando

  • emily.ponny Postado em 13/01/2018 - 03:15:00

    Poxa!! Porque interromperam eles kkkkk

  • emily.ponny Postado em 11/01/2018 - 22:35:52

    Postada mais !!!!!

  • anyherreira Postado em 26/12/2017 - 07:23:22

    Poncho não vai gostar nadinha desse trabalho da anie,já quero ele correndo muito atrás dela.leiro nova,continua, to amando

  • emily.ponny Postado em 26/12/2017 - 00:59:27

    Feliz Natal !!! Posta mais

  • emily.ponny Postado em 05/12/2017 - 00:01:41

    Posta mais!!! deveria fazer um maratona *--* Acho lindo o quanto any é determinada e muito bondosa essa fic me encanta muito!!

  • la_escritora_anonima Postado em 23/11/2017 - 18:47:44

    Amando, posta mais! Bem feito, Ponchito

  • emily.ponny Postado em 22/11/2017 - 14:29:10

    Ai gente Poncho todo arrependido kkkkk quero mais kkkkk

  • emily.ponny Postado em 20/11/2017 - 10:51:28

    Cadê você!!! Volta e posta mais por favor !!!!

    • ponnyayalove Postado em 21/11/2017 - 10:32:42

      Já vou postar linda .


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais