Fanfics Brasil - Capítulo-04 Michigan - AyA DyC RBD

Fanfic: Michigan - AyA DyC RBD | Tema: Ponny,Vondy,Bruxas ,RBD


Capítulo: Capítulo-04

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A semana se passou e consegui não me meter mais em encrencas ou quase isso, já que aparentemente havia ganhado o ódio de Alfonso e seus irmãos de graça e o pior, sem saber por que. Na segunda semana de aula cheguei cedo à escola, pois, a primeira aula era de biologia e queria chegar antes de Alfonso pra tentar evitar os olhares furiosos que ele lançava pra mim, mas não deu certo.


 Assim que ele chegou e me viu seus olhos esverdeados ficaram ocres por um segundo e quando retornaram a cor verde ele estava sentado ao meu lado encarando a frente da sala seriamente. Minha vontade era de dar um soco naquela cara branca e perfeita dele e perguntar: "Você é idiota ou o que? O que eu fiz pra você me tratar com mais indiferença do que as outras pessoas? Se não se lembra eu não pedi pra salvar minha vida e me defender!" Mas eu sabia que era inútil perguntar aquilo, pois nunca teria a resposta que queria e nem Maite que eu considerava como amiga podia me ajudar. Afinal quanto tempo leva pra um vampiro esquecer o cheiro da vitima? Será que o perfume que eu uso afeta alguma coisa? Sem resistir olhei pro lado e por dois segundos vi que Alfonso sorria como se debochasse de alguma coisa ou de alguém. Perguntei-me se ria de mim e uma vontade de gritar com ele na frente de todo mundo me invadiu, mas eu respirei fundo e afastei a ideia não querendo chamar atenção.


Foi então que levei um susto quando um lobo de belos pelos negros entrou na sala carregando uma pasta marrom, a pasta do professor de biologia, reconheci quando me levantei junto com a sala. Será que o lobo havia devorado o professor? Mas não havia vestígio de sangue na boca dele. Ouvi então um riso e olhei pro lado imediatamente. Alfonso estava sentado com a mão na boca contendo o riso e assim que me viu o olhando seriamente, ela tirou a mão da boca ficando sério. Olhei pra frente séria e arregalei os olhos. 


O lobo estava sobre duas patas e se esticava como se o corpo fosse de elástico, aos poucos as patas foram se transformando em pés e mãos, o focinho em um nariz, as orelhas peludas em orelhas humanas e a enorme boca com dentes afiados, se transformaram num belo sorriso de dentes pequenos e perfeitos e percebi que o lobo havia se transformado no professor Gaston de Biologia. A transformação de um lobisomem em um homem, era bizarra e interessante ao mesmo tempo. Encarei a sala vendo que todos olhavam aquilo naturalmente, pra mim era mais uma surpresa da fantástica cidade de Michigan.


Gaston: Bom dia sala! - disse ele sorridente.


 


- Bom dia professor. - respondeu a sala se sentando e eu fiz o mesmo rapidamente.


 


Percebi que Alfonso permanecera sentado tranquilamente e não respondera ao bom dia do professor como se tudo aquilo fosse algo entediante que ele se cansara de ver, ou talvez pelo fato de lobisomens e vampiros não se darem bem.


 


Gaston: Hoje vamos estudar alguns animais na prática.


 


Alguns na sala ficaram temerosos e outros eufóricos, mas a expressão indiferente de Alfonso não mudou. Vi quando o professor veio na minha direção e passou por mim cumprimentando os alunos inclusive a mim e Alfonso, eu retribui o cumprimento com um sorriso, já Alfonso apenas com um aceno de mão indiferente, o que me deixou com raiva. Será que ele fazia aquilo de propósito pras pessoas não gostarem dele? Ouvi um barulho e vi quando o professor pegou dois vidros de dentro do armário levando-os pra frente. Quando ele passou por mim pude ver que em um vidro tinha duas aranhas gigantes e no outro algumas baratas. 


Ele parou de frente pra mesa e erguendo os dois vidros disse num tom divertido:


- Bom do meu lado direito tenho duas aranhas venenosas motivo de medo pra muitos de vocês e do outro tenho algumas baratas motivo de repulsa de muitas meninas certo?


 


Eu sorri ao ver que muitas meninas encaravam os vidros com medo, nojo e repulsa por ambos os bichos, pra mim eles eram interessantes, nunca havia tido uma aula assim.


 


- Por quem vocês querem começar?... Que tal as baratas? - sugeriu.


 


A sala concordou e ele abriu o vidro pegando algumas baratas na mão, eu mesma assim como outras garotas não consegui conter a cara de nojo, baratas podiam ser simpáticas, mas eram nojentas convenhamos.


 


Gaston: As baratas causadoras de nojo em muitas pessoas é um dos insetos que mais transmitem doenças para nós seres humanos e não-humanos, elas transmitem no ambiente onde estão: bactérias, fungos, protozoários, vermes e vírus o que podem nos causam diversas doenças e alergias perigosas. As baratas como estas aqui podem ter de 3 a 10 cm, elas gostam de lugares quentes, úmidos e na maioria das vezes são solitárias. A maioria das espécies fica escondida durante o dia, saindo pra se alimentarem de vegetal morto durante a noite... Existem 15 espécies de baratas aproximadamente. Entre elas estão a...


 


Num minuto de distração encarando Alfonso perdi o resto da explicação sobre as baratas, não entendia porque, mas alguma coisa acontecia quando nos víamos e ficávamos perto. Por que meu coração não podia obedecer minha cabeça e esquecer dele? Por que eu não conseguia trata-lo com indiferença se sabia que era isso que eu precisava fazer e era isso o que ele esperava de mim? 


Quando ele me encarou de relance eu olhei rapidamente pra frente e vi quando Gaston guardou as baratas e pegou uma das aranhas. Uma menina que estava bem na frente apertou a borda da mesa com medo e sorrindo ele disse:


- Não precisam ter medo, essa aranha não é venenosa... Mas vcs sabiam que aranhas estão divididas entre primitivas e modernas? Existem cerca de 40.000 espécies de aranhas, o que a torna a segunda maior ordem dos Aracnídeos... Aranhas são divididas em dois segmentos o céfalotórax e o abdômen, conhecido também como opistosoma, ambos ligados por uma haste chamado de pedúlio. - disse apontando as duas partes da aranha que se mexia como se sentisse cócegas. - As aranhas podem ter 8, 6, 4, 2 ou mesmo nenhum olho, como no caso de algumas aranhas cavernícolas. 


Há vários tipos de aranhas, as venenosas e aquelas que "saltam" querendo se proteger. - fazendo aspas com as mãos e uma garota ergueu a mão.


- Professor quando uma aranha tem seu veneno extraido ela salta pra se proteger?


 


Gaston: Na verdade, ela se esconde por alguns dias até seu organismo produzir o veneno novamente, o que leva poucos dias, chegando a uma semana no máximo.
- E como são as teias professor? - perguntou um garoto.
Gaston: As teias das aranhas são 5 vezes mais fortes do que o aço no mesmo diâmetro. A teia também pode se esticar 4 vezes mais que seu comprimento inicial, elas resistem a água e a temperaturas até -45°C sem se romperem. Uma aranha poderia morrer presa em sua própria teia, mas sua pata é equipada com pêlos que não permitem que isso aconteça. E embora haja várias espécies apenas de 20 a 30 espécies são consideráveis perigosas para o homem, a aranha que tenho nas mãos não é uma delas. - respondu sorrindo.
Any: E qual o nome da espécie dessa aranha? - perguntei erguendo a mão, pra não me distrair com certas pessoas ao meu lado.
Gaston: A espécie que temos aqui é a Tarântula que se distingue das outras por ter patas longas com duas garras na ponta, e corpo revestido de pelos. Elas habitam as regiões temperadas e tropicais das Américas, Ásia, África e Oriente Médio. Apesar dela não ser muito bonitinha não são perigosas para a espécie humana, pois, não possuem toxinas nocivas e podem ser criadas domesticamente.
- O senhor faz isso né professor? - perguntou um garoto e eu como a sala não pode deixar de rir.
Gaston: Sim, realmente. - comentou sorrindo. - Mas continuando as tarântulas vivem de 5 a 7 anos e precisam comer diariamente exceto quando trocam de pele que ocorre em cerca de dez à sete dias. Já houve casos de tarântulas viverem até os 25 anos e são consideradas um prato fino em países como Tailândia e Amazonas. - respondeu e a sala fez cara de surpresa. - Como ninguém vai querer pegar as bartas e eu não aconselho, tem algum corajoso que quer pegar uma das aranhas?


 


A sala ficou em silêncio e eu sem resistir ergui a mão.


 


Gaston: Vejo que temos uma corajosa. - disse se aproximando de mim.


 


A sala inteira me encarou e quando olhei pro lado vi que Alfonso fazia o mesmo, ao encarar o professor o mesmo sorriu e num incentivo esticou o pote de vidro pra mim. Aos poucos coloquei a mão esquerda dentro do vidro até metade do antebraço e toquei naquela coisa peluda colocando-a na palma da minha mão. O professor deu espaço e a sala se levantou de olhos arregalados quando viu a aranha passeando no meu braço e mão.


 


Gaston: Qual a sensação Anahí?


Any: Bom pinica e faz cócegas quando ela anda e o pêlo é bem áspero em baixo, mas é legal, parece uma bolinha de pêlos em movimento. - respondi sorrindo e estiquei o braço devolvendo a aranha ao pote.


 


Gaston sorriu e foi pro fundo da sala guardar os vidros já que ninguém mais quis tentar fazer o que eu fiz. Encarei Alfonso e não prestei atenção quando o professor voltou pra frente trazendo alguma coisa maior de vidro. 


Ele sustentou meu olhar e indicou a frente com a cabeça quando o professor disse:


- Gente agora sim uma atração perigosa, um dos animais mais peçonhentos, perigosos e agressivos que existem... A cobra Naja. - apontando a enorme cobra dentro de um aquário vazio de vidro.


 


Quando encarei a cobra meu coração gelou e uma sensação de que algo ia dar errado me invadiu, percebi que Alfonso me olhava sério como se soubesse o que eu havia pressentido ou sentisse o mesmo que eu.


Gaston: Como prometi na outra aula hoje eu trouxe a cobra, Naja como já disse é a espécie de cobra mais peçonhenta, perigosa e agressiva que existe. Elas têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando enraivece.


 


- São elas que dançam com o som da flauta não é? - perguntou uma garota.


 


Gaston: Sim, mas elas apenas acompanham o movimentos da flauta, pois elas não possuem audição... Quem quiser chegar mais perto pra ver, à vontade. - disse sorrindo.


 


Dessa vez eu não pensei em me aproximar, pois, sabia o que iria acontecer se o fizesse, mas alguns alunos se aproximaram curiosos e Alfonso se aproximou da borda da mesa prestando atenção aos movimentos dos alunos, como se assim como eu tivesse medo de algo dar errado.


 


Uma garota de cabelos ruivos se aproximou mais do vidro encarando a cobra bem de perto fascinada assim como alguns mais distantes, uma amiga dela se aproximou e cochichou a empurrando:
- Chega mais perto.


 


A garota ruiva bateu no aquário que se quebrou libertando a cobra, a sala gritou e eu e Alfonso nos levantamos juntos, quem estava nos lugares subiu em cima das cadeiras e quem estava perto se afastou rapidamente menos a garota ruiva que encarou a cobra assustada, a Naja dilatou o pescoço a encarando pronta pra atacar. 


Gaston entrou na frente dela e disse:


- Os outros pra trás depressa. - disse andando e empurrando a garota pra trás na direção da porta. - Quem esta de pé e conseguir saia da sala, os outros fiquem onde estão não podemos chamar a atenção dela.


 


Encarei a cena assustada e vi que Alfonso me encarava. A cobra olhou o professor e a garota pronta pra atacar e eu me levantei e sai correndo, empurrei o professor e me abaixei na altura da cobra a encarando bem de perto sem piscar. Um chiado ecoou pela sala e percebi que todos prestavam atenção em mim, mas não podia olhar, tinha que me concentrar na cobra.


 


Gaston: Anahí o que esta fazendo? - sussurrou temeroso. - Sai daí imediatamente.
Any: Shiu! - respondi e estreitei os olhos encarando a cobra.


 


A sala ofegou e a mesma se aproximou de mim ainda em posição de ataque, soltou um chiado que assustou todos exceto eu e Alfonso, imagino. Em seguida ela abaixou a cabeça assentindo à minha ordem e se afastou deixando eu me aproximar e pega-la. Gaston rapidamente surgiu ao meu lado com um outro aquário de vidro onde eu a coloquei. 


Quando todos desceram das cadeiras a sala me encarava e Gaston indagou:


- Como fez isso?


 


Tinha que pensar numa desculpa depressa então respondi:


 


- Sou uma Ofiofilia, tenho atração por cobras e aprendi uma técnica de prender a atenção delas como se estivessem hipnotizadas. - menti descaradamente rezando pra que acreditassem.
Gaston: Meus parabéns. - respondeu ainda sério. - Espero que com esse talento se dedique à biologia animal.
Any: Vou pensar no assunto. - respondi forçando um sorriso.
Gaston: Bom turma depois do susto, estão dispensados... Até a próxima aula.


 


A turma que ficara e vira o que fiz saiu me encarando assustados e admirados, mas diferente de todos Alfonso passou por mim e sorriu como se tivesse aprovado o que eu fiz. Eu forcei um sorriso meio abobalhada de volta e sai da sala por último, agradecendo por AINDA não haver perguntas.

Ter salvado a vida daquela garota e do professor fez eu me perguntar o resto da manhã porque Alfonso havia feito o mesmo por mim e como havia conseguido salvar minha vida a tempo. Decidi que estava na hora de perguntar e foi o que fiz na hora da saída quando encontrei Dul no portão e disse apressada:
- Me espera aqui que eu já volto.


 


Nem dei tempo pra ela responder e sai correndo na direção de Alfonso e seus irmãos, sabendo que podia estar fazendo uma besteira, quando parei a poucos passos deles, ignorei os olhares sérios de Josi e Alfonso e perguntei sustentando o olhar dele:
- Eu quero falar com você.
Josi: Olha aqui se fosse você humana sairia daqui, você pode virar nosso almoço. - disse num tom ameaçador.
Any: Então é assim que intimidam as pessoas? Me desculpe Josi, mas sei que vocês não atacam as pessoas, ou não estariam estudando aqui. - respondi naturalmente e percebi que os outros e até Alfonso sorriram e isso me fez sentir vitoriosa e mais segura. - Eu só quero te fazer uma pergunta. - disse encarando Alfonso.
Alfonso: Que pergunta? - respondeu ele sério falando comigo pela primeira vez e reparei como a voz dele era bonita, melhor tão linda quanto ele.
Any: Como perceberam que eu iria sofrer aquele acidente? - perguntei vacilante.
Josi: Não é da sua conta. - respondeu de maneira grosseira se virando de costas.
Christopher: Josi! - chamou a atenção dela, mas a mesma não deu ouvidos.


 


Alfonso então veio na minha direção e me puxando disse irritado:
- Sabia que vc faz perguntas demais?
Any: Perguntas que não tinha até você me salvar e aquela coisa absurda no pátio com os demônios acontecer e você se meter entre mim e um deles. - respondi sem medo da cara dele, me soltando e tropeçando como sempre.
Alfonso: Da pra olhar por onde anda? - respondeu grosseiramente. - E quanto aos demônios só posso te dizer uma coisa... Fica longe deles. - respondeu sério.
Any: É claro que eu vou fazer isso, já me disseram o que eles provocam nas pessoas, mas não me disseram como você fez pra me salvar e acho que isso só você ou seus irmãos podem responder.


Alfonso bufou e eu percebi que ele não estava a fim de conversar comigo e eu também não queria papo com ele, mas precisava satisfazer aquela curiosidade, então educadamente pedi:
- Por favor, foi a minha vida que você salvou tenho direito de saber como.


 


Alfonso suspirou e encarou os irmãos dizendo:
- Vão na frente.


 


Josi ficou séria e Christopher a puxou conduzindo-a até que ela se soltou e num disparo sumiu de vista com ele. Christian fez o mesmo em seguida e Mai sorriu pra Alfonso e piscou pra mim antes de seguir o marido e também sumir de vista.


. Alfonso então voltou a me encarar e disse:
- Todos nós da minha família temos um dom especial, além dos que vc já deve ter ouvido falar... Ucker é o mais forte nas caçadas e Carl, com o tempo conseguiu imunidade ao sangue das pessoas, sejam humanas ou com algum dom ou habilidade especial, assim ele conseguiu exercer a carreira de médico dele.


 


Any: Mai me contou, é interessante isso. - sorrindo.
Poncho: Sim... Emely e nós estamos aprendendo a fazer à mesma coisa, ela também consegui detectar a presença de outros vampiros, isso nos ajuda bastante, pois, acreditamos sermos os únicos vampiros que não atacam as pessoas, apenas animais. - respondeu e percebi que ele falava com carinho dos pais.
Any: Vocês bebem sangue de animais então? - perguntei surpresa.
Poncho: Sim, brincamos que é nossa dieta caseira, é por isso que não nos damos muito bem com os lobisomens, afinal eles também caçam animais, mas só brigamos quando estamos caçando e domados pelos instintos, só que esta mais difícil pra Mai e Chris conviverem com isso, às vezes Chris é pego mais facilmente pelos instintos do que Mai.
Any: Entendo... E o que eles fazem? - perguntei notando que estava fascinada com aquilo e pela cara de Alfonso ele também notou.
Alfonso: Chris consegue sentir os sentimentos, ou seja, quando esta na presença de alguém ele sente se esta pessoa esta triste, feliz, com medo, se esta apaixonada, com raiva, essas coisas.
Any: Até os sentimentos de vocês ele percebe?
Alfonso: Sim e às vezes se torna incomodo por isso... Ele me disse aquele dia no refeitório que a maior fonte de medo que ele sentiu quando os demônios estavam lá, foi de você e que pra isso ter acontecido à lembrança que reviveu deve ter feito muito mal pra você, por isso você atraiu o líder e o bando dele, essas lembranças são as que eles mais gostam e por isso deve tomar muito cuidado com eles.


Any: Eu vou tomar. - assenti seriamente.
Alfonso: Bom e a Josi se quer saber consegue enxergar a áurea de qualquer pessoa e saber se ela é boa ou má, mas infelizmente isso não ajuda no tratamento que ela tem com as pessoas.
Any: É verdade, mas... Ainda não consegui descobrir como conseguiu me salvar, porém, ainda não me disse o que você e Mai podem fazer.
Alfonso: Mai consegue prevê as coisas que estão pra acontecer, foi por isso que consegui te salvar, ela viu que você sofreria aquele acidente e só alguém muito rápido conseguiria chegar a tempo pra te tirar da frente daquele carro... Eu! O problema é que Mai só consegue prevê as coisas depois que estão certas pra acontecer, ela não teria tido a visão do acidente se você não tivesse decidido atravessar a rua lendo aquele livro.
Any: Entendi. - respondi constrangida abaixando a cabeça.
Alfonso: Acho que sua dúvida esta esclarecida né? - fazendo menção de sair.
Any: Espera ai, você não me disse o que pode fazer. - encarando-o.
Alfonso: Não vai gostar de saber o que eu faço Any!


 


Não entendi porque, mas meu coração acelerou ao ouvi-lo me chamar pelo meu apelido de um jeito tão... Especial. O que estava acontecendo comigo, será que o poder dele era de encantar as pessoas mais do que um vampiro normal conseguiria? 


Ele me encarou sorrindo e disse:


- Vou te dar uma pista, foi com o meu dom que descobri que você odeia que te chamem de Anahí!
Estreitei os olhos o encarando concentrada tentando descobrir o que ele fazia de especial que o teria ajudado a descobrir isso. Sabia que os vampiros podiam ouvir o que as pessoas diziam a pelo menos 2 km de distância, mas eu não havia dito a ninguém que odiava que me chamassem de Anahí, então como ele descobrira isso? Chacoalhei a cabeça sabendo que era péssima pra adivinhações e cruzando os braços perguntei:
- Você disse que não vou gostar de saber o que você faz né?
Alfonso: Uhum! - ele respondeu em dom de deboche cruzando os braços com um sorriso irônico que me irritou.


Any: O que você pode fazer de pior além de gostar de beber o sangue depessoas e animais?
Alfonso se aproximou de mim me encarando bem de perto e eu senti minharespiração falhar, meu coração acelerar e as minhas mãos suarem frio. Elesorriu e aos sussurros respondeu:
- Eu não consigo ouvir apenas o que as pessoas dizem Any, mas o que elas pensamtambém.


 


Any: Você lê pensamentos? - perguntei atônita.
Poncho: Sim e sei o que esta pensando agora Anahí. - sussurrou e sorriu.


 


Antes que tivesse tempo de perguntar ou responder algo ele se virou e sumiu de vista. Sozinha lá percebi que minha cara deveria parecer com a de uma pessoa que levou uma bofetada de surpresa e não sabia como reagir. Foi ai que as coisas se encaixaram e me lembrei que na primeira aula de biologia que assistira que fora justamente com Alfonso depois que sai da enfermaria, o professor fez a chamada dizendo meu nome inteiro e eu me enfureci pensando que em Michigan os professores deviam chamar os alunos pelos apelidos.


Alfonso com certeza ouviu quando pensei aquilo e por isso me chamara de Any. Ah merda o que mais devo ter pensado perto dele que ele escutou? Na certa tudo que pensei hoje na aula de biologia ele ouviu, por isso fazia aquelas caras de deboche e dava aqueles sorrisos contidos, como se risse de uma piada particular. E me deu muita raiva saber que havia sido sua piada particular nos últimos dias e principalmente na nossa última aula juntos.


E me deu muita raiva saber que havia sido sua piada particular nosúltimos dias e principalmente na nossa última aula juntos.


Spoiler do que vai acontecer daqui pela frente :


 


Any: Sim... E se morresse amanhã nasceria com essa marca como se fosse de nascença pra que não me esquecesse da divida que tenho e não paguei. - respondi mostrando meu punho marcado pela sereia.
Dul estremeceu com o que eu disse e eu a encarando respondi sorrindo:
Any:- Mas não precisa se preocupar Dul... Vai ficar tudo bem!
Alfonso: Anahí eu queria falar a sós com vc.



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Autor(a): ponnyayalove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • manuzinhacandy Postado em 09/09/2019 - 23:32:07

    Posta maiss...

  • manuzinhacandy Postado em 06/09/2019 - 14:51:45

    Continuaaa... Não abandona a fanfic. Estou entrando aqui toda hora para ver se você postou, só fez 1 dia e já estou morrendo do coração kkkkk!!! Continua Linda!!!

  • manuzinhacandy Postado em 06/09/2019 - 03:02:25

    Postaaa maisss... Está muito boa e quero saber o que vai acontecer daí para frente!!! O Alfonso querendo se afastar mas não consegue, kkkk... Continuaaa...

  • manuzinhacandy Postado em 04/09/2019 - 20:54:38

    Continuaaa...

  • manuzinhacandy Postado em 03/09/2019 - 14:16:34

    Postaaa maissss... Quero saber o que o Alfonso quer conversar com ela!!

    • hittenyy Postado em 03/09/2019 - 16:31:06

      Mais tarde eu posto mais ❤

  • manuzinhacandy Postado em 03/09/2019 - 02:19:49

    Leitora Nova!!!! Continua... Está muito boa!!!


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