Fanfics Brasil - Capítulo-05 Michigan - AyA DyC RBD

Fanfic: Michigan - AyA DyC RBD | Tema: Ponny,Vondy,Bruxas ,RBD


Capítulo: Capítulo-05

30 visualizações Denunciar


À noite já em casa resolvi contar pra Dul o que acontecera na aula de biologia e me arrependi na hora.


- Você não devia ter feito isso. - me recriminou brava mudando a cor dos cabelos de ruivos pra roxo.


Any: O que queria que eu fizesse? Que deixasse a cobra atacar os dois? - rebati ignorando o visual novo.


Dul: Mas Any, você não vê que depois dessa podem descobrir o que você é?


Any: Eu sei, mas eu tinha que fazer alguma coisa. - me defendi.


Dul: Tudo bem, mas depois não reclame se descobrirem seu segredo. - disse um pouco mais calma.


Eu dei de ombros e respondi:


- Sinceramente quando cheguei aqui à coisa que mais me preocupava era esconder quem eu era, mas parece que isso não é a coisa mais importante no momento, pra falar a verdade acho que não ligaria à mínima se descobrissem quem eu sou afinal qual foi o não-humano que não tentou esconder quem era no começo?


Dul: Achei que não quisesse chamar atenção. - se olhou no reflexo da frigideira. - Fiquei bem de cabelo roxo né? - mexendo no mesmo distraidamente.


Any: Ao contrário de você Dul eu não quero chamar atenção... Ninguém quer um holofote sobre si quando sabe que vai cair. - respondi seriamente. - E você ficou interessante com esse cabelo. - respondi apontando desinteressada.


Dul: Deixo assim? - perguntou me olhando e eu dei de ombros. - Desculpa onde paramos?


Any: Na parte em que eu digo que NÃO quero chamar atenção e encerramos o assunto. - me levantando.


Foi ai que tropecei na minha bolsa quase caindo e Dul perguntou:


- Você esta bem?


Any: Uhum... E troca esse cabelo, roxo não combina com você. - respondi mal-humorada e subi.


Vi da escada que Dul ficou séria e se olhou na frigideira de novo, ela mexeu nos cabelos e disse a si mesma:


- Pra mim ficou bom! - dando de ombros.


Eu apenas revirei os olhos e subi indo dormir ou pelo menos tentei já quem não conseguia esquecer a idéia de que Alfonso ouvia o meu pensamento e o das pessoas, agora sim eu me sentia completamente frágil e vulnerável perto dele e isso não era nada bom. Tive um surto de repente e sentando na cama me perguntei:


- Será que lendo meus pensamentos ele descobriu quem eu sou e o que ele faz comigo?


Deitei na cama apavorada demais pra consegui dormir, me sentia a mais otária das garotas, como se fosse o patinho feio da escola que sempre sonhara com o príncipe e que agora que havia sido pega por ele seria zoada por seus amigos e toda a escola.


No outro dia acordei e ouvi as vozes de Josi dizendo:


- Isso não ta certo, ela não é uma de nós!


Após descer as escadas e entrar na cozinha, vi Mai dando comida na boca de Chris enquanto ele fazia o mesmo com ela. Ucker comia olhando a t.v. desinteressado e Emely seguia as instruções da mesma preparando um bolo, encostei na porta e perguntei:


- Sobre o que estão falando?


Emely: Você esta ouvindo filho, sabe sobre o que estão falando.


Encarei Chris sério ouvindo seus pensamentos e Mai disse:


- Não fica chateado.


Chris: Não adivinhei seus sentimentos de propósito. - dando de ombros.


Fiquei sério e fui na direção do escritório ouvindo quando meu pai disse:


- Se é o que ele quer, temos que aceitar.


Josi: Não ta certo, ele vai colocar a família em risco.


Alfonso: Você esta enganada. - respondi entrando.


Josi: Há quanto tempo esta nos ouvindo? - perguntou indignada.


Alfonso: Desde quando acordei, cinco minutos no máximo.


Josi: Então sabe que estamos falando de você. - me encarou cruzando os braços.


Alfonso: Sim e não precisa se preocupar, não vou me envolver com a Anahí! - respondi sério.


Josi: Não vai? Devia ter tomado essa decisão antes de salvar sua vida e se apaixonar por ela.


Alfonso: Josi...


Josi: Chris já nos contou tudo Poncho... Ele sentiu que você esta gostando dessa garota.


Alfonso: Mas isso não vai mudar minha decisão, vou me afastar dela, exceto nas aulas de biologia que sentamos na mesma carteira, não teremos mais nenhum contato.


Carl: Filho tem certeza disso?


Eu assenti mesmo contra minha real vontade, era a única coisa que podia fazer no momento: me afastar.


Carl: E qual o real motivo pra estar fazendo isso?... Tem medo de que o cheiro dela o atraia a ponto de você perder o controle e mata-la ou quer evitar o que aconteceu com Lauren e Rebecca?


Alfonso: E nos dois casos não aconteceu à mesma coisa?


Carl: Não, pois, o que aconteceu entre Lauren e Rebecca foi amor e tudo teria dado certo se ele tivesse aceitado transformá-la em uma vampira como ela queria, é por isso que quer se afastar dessa garota? Porque tem medo de se apaixonarem, vc não ter coragem de transformá-la e acabar com o tempo perdendo-a ou a matando por acidente, se consumindo de culpa em seguida? - me perguntou sério.


Alfonso: Foi o que eu disse em qualquer um dos casos Anahí morreria, sou um perigo pra ela de qualquer forma, por isso vou me afastar dela... Esta decidido. - respondi e da cozinha ouvi Mai ofegar.


Os outros também ouviram, pois, em dois segundos estávamos todos na cozinha e vi quando Emely perguntou:


- Mai o que foi?


Mai respirou fundo e ainda de olhos arregalados se levantou e disse me encarando:


- Você vai magoá-la não pode fazer isso Poncho.


Alfonso: Eu já decidi Mai. - e virei me afastando.


Mai: Vc vai torná-la um alvo fácil pros demônios se fizer isso.


Alfonso: Vou tomar conta deles. - respondeu sério. - Sei que vc gosta dela e estou fazendo isso pra protegê-la.


Mai: Por que não a transforma em uma de nós então? - perguntou angustiada.


Alfonso: Acha que vou condená-la a uma vida como a nossa?


Mai: Com o que esta fazendo vai condená-la a coisa pior. - respondeu ríspida e saiu.


Chris: Mai espera! - se levantando e indo atrás dela.


Alfonso: Satisfeita Josi? - perguntei encarando-a seriamente.


Josi: Não totalmente porque sua decisão não muda o que sente por ela e o que provavelmente ela sente por você.


Ficamos nos encarando sem dizer nada, até Carl quebrar o clima dizendo:


- Vamos de uma vez antes que nos atrasemos.


Ucker: Beleza! - respondeu se levantando da mesa e deu um beijo em Emely.


Eu e Josi fizemos o mesmo e Carl disse se aproximando dela:


- Até mais tarde querida. - lhe deu um beijo.


Emely: Até. - respondeu com um sorriso.


Quando cheguei à escola a primeira coisa que fiz foi procurar o carro de Alfonso e seus irmãos, mas eles ainda não estavam lá. Dul me puxou e eu tropecei e comecei a prestar atenção no lugar, assim que entramos na escola Derrick veio na nossa direção e dando um beijo no rosto de Dul perguntou:


- Bom dia meninas como estão?


Dul: Bem. - respondeu sem graça.


Derrick: E você Any tudo bem? - estendendo a mão pra mim e agradeci por não tê-la esticado.


Any: Eu to bem! - sorrindo.


Derrick: Seu cabelo roxo ficou da hora Dul, será que combina essa cor comigo?


Eu e Dul não contemos o riso quando Derrick mudou a cor dos cabelos castanhos pro roxo, ele se fingindo de ofendido perguntou cruzando os braços:


- O que? Não ficou bom?


Dul: Não... - respondeu ainda rindo.


Any: Desfaz isso Derrick, por favor. - pedi rindo.


Derrick se virou e encarando o vidro da escola disse:


- Puta merda ta horrível mesmo. - voltou à cor dos cabelos normais. - Bem melhor assim né?


Dul: Com certeza. - respondeu sorrindo.


Derrick encarou Dul sorrindo e não sei ela, mas eu ficaria constrangida se um cara me olhasse assim, sem ter o que fazer me virei pra trás e vi que Alfonso chegava com os irmãos. Christopher foi o primeiro a descer do carro e encarou o local onde estávamos. Novamente vi ciúmes e raiva nos olhos dele enquanto encarava Dul e Derrick que conversavam. Parei de encará-lo quando Derrick me cutucou dizendo:


- A gente se vê depois Any?


Any: Ah... Sim, claro. - respondi voltando a Terra.


Derrick sorriu e se afastou, foi então que tomei coragem e comentei:


- O... O Derrick gosta de vc né?


Dul: Ele não faz de propósito, a família dele quer que ele se relacione e case com alguém da mesma espécie dele e como nos damos muito bem... - respondeu dando de ombros.


Any: Entendi. - respondi pensativa.


Será que Christopher gostava de Dul e tinha ciúmes dela com o Derrick ou eu estava ficando louca?


Any: É Dul... O que voce pensaria se eu dissesse que o Christopher, irmão do Alfonso gosta de você?


Dul: Eu diria que você ficou louca de verdade. - respondeu sorrindo.


Any: Ele olha seriamente pra você e pro Derrick quando estão juntos é a terceira vez que vejo.


Dul: É impossível, por mais que o Christopher seja lindo, ele nunca vai olhar pra alguém que não seja uma vampira, muito menos uma mutante como eu... E com Alfonso é a mesma coisa viu! - me alertou.


Any: Por que esta dizendo isso? - perguntei pega surpresa.


Dul: Porque eu vejo a forma como olha pra ele Any, só vai se iludir se pensar em ter algo com ele.


Any: É por isso que ignora o Christopher, Dul?


Dul: Olha primeiro se ele quisesse alguma coisa se manifestava de algum jeito. - abri a boca pra alertá-la. - E que se dane se eles e os irmãos estiverem ouvindo, se ele não gosta das pessoas com quem eu ando que tome alguma atitude pra isso e segundo vamos parar por aqui antes que eu stresse beleza? - perguntou séria e notei que seus cabelos estavam laranjas.


Any: Dul... Seu cabelo ta laranja, cor de fogo. - respondi sem jeito apontando sua cabeça.


Dul fechou os olhos e respirando fundo voltou à cor roxa que os cabelos tinham antes, preferia que tivesse voltado ao vermelho, mas tudo bem, não iria contrariá-la.


Dul: Ta bom agora? - perguntou me encarando.


Eu assenti sem escolha e antes de entrarmos na escola definitivamente olhei novamente Alfonso e os irmãos. Exceto Mai, estavam todos sérios me encarando de um jeito que dava arrepios.


Quando a aula acabou eu estava distraída andando pelo corredor quando alguém me puxou bruscamente, fui parar numa sala de aula vazia e quando vi quem havia me trazido até lá perguntei surpresa:


- Alfonso?! O que...?


Alfonso: Se lesse meus pensamentos saberia que eu prefiro ser chamado de Poncho, mas no momento isso não importa, tenho uma coisa muito séria pra falar com você. - respondeu sério.


Any: Do que esta falando?


Alfonso: Quero que, por favor, pare de ficar olhando pra mim e minha família, quero que fique o mais distante de nós e exceto essa conversa e as aulas de biologia não quero que fale comigo ou se aproxime de mim.


Any: Por que ta dizendo isso o que deu em você? - perguntei indignada e surpresa.


Alfonso: Não quero ter contato com vc, não podemos ser amigos isso é completamente errado e... Meu pior erro foi ter salvado você.


Any: Então devia ter deixado o carro me arrebentar pra poupar tanto arrependimento. - respondi furiosa.


Alfonso: Acha que me arrependo de ter feito aquilo? - perguntou bravo.


Any: Você não acabou de dizer que foi seu pior erro?


Alfonso: Foi um erro, mas não me arrependo.


Any: Então o que vc quer afinal com esse papo? - perguntei alterando a voz e não entendi porque meus olhos começaram a arder.


Alfonso: Eu quero que vc vá embora, que saia dessa cidade e não volte nunca mais. - respondeu furioso.


A minha reação não podia ser pior, meus olhos arderam mais e numa alucinação pensei ter visto arrependimento nos olhos dele, mas sabia que era só uma alucinação. Respirei fundo e perguntei:


- E posso saber quem você pensa que é pra me mandar ir embora daqui?


Alfonso: Você não entendeu? Você foi a pior coisa que aconteceu nessa cidade, maldita hora que decidiu vir pra cá seja lá por qual motivo, a melhor coisa que você pode fazer é nos poupar da sua presença e ir embora daqui o mais rápido possível... Sei que esta pensando, mas você não vai ficar sozinha, vai achar amigos em outro lugar.


Any: E o que você sabe sobre o que é viver sozinho? Você só sabe afastar as pessoas de você. - respondi encarando-o furiosa e me dei conta que meus olhos estavam vermelhos. - Você é um idiota e não ouço idiotas como você.


Alfonso: Então não vai embora? - entrando no meu caminho quando fiz menção de sair.


Any: Não! - respondi com a voz dura de ódio. - Mas vou ficar longe de você e dos seus irmãos, não se preocupe com isso. - respondi e passei por ele rapidamente o empurrando e saindo da sala.


Quando a vi sair minha vontade era ir atrás dela e pedir desculpas, mas não podia fazer isso, se ela pudesse ler meus pensamentos teria entendido tudo e me perdoaria. A verdade era que a última coisa que eu queria era me afastar dela, me sentia um covarde por estar fugindo dela e do que estava sentindo e um egoísta por querê-la perto de mim sabendo que isso poderia levá-la a morte.


Quando cheguei ao portão da escola não conseguia mais conter as lágrimas, porque estava me doendo tanto as palavras do Alfonso? O que estava sentimento era o que afinal? Ódio, raiva, frustração? Acho que tudo isso junto. O pior era que tinha que me apressar, pois, Dul já deveria estar saindo e se visse daquele jeito iria querer saber o que tinha acontecido e eu queria ficar sozinha. Olhei em volta procurando um lugar pra me esconder e vi a floresta atrás da escola, sem pensar duas vezes fui na direção dela, tinha certeza que lá eu poderia chorar e gritar a vontade sem ninguém pra me perguntar o que estava acontecendo.


Cheguei ao estacionamento e ao ver meus irmãos perguntei:


- Podemos ir?


Christopher: Uhum! - assentiu se virando de costas.


Mai respirou profundamente arregalando os olhos e Josi se aproximando dela perguntou preocupada:


- O que vc esta vendo?


Mai: A floresta e... Os centauros estão correndo... Parecem furiosos!


Christian: Os centauros?


Mai: Eles estão furiosos, correndo atrás de alguém. - ela fechou os olhos com força e tornou a abri-los.


Josi: Atrás de quem Mai?


Mai fechou os olhos e voltou a abri-los e me encarando respondeu aflita:


- Any! Irão atrás dela.


Sem pensar duas vezes eu disparei na direção da floresta ouvindo Josi me chamar, mas não dei ouvido. Só me importava salvar Any naquele momento, se alguma coisa acontecesse com ela não seria capaz de me perdoar.


Só parei de andar pela floresta ainda chorando quando tropecei e ouvi um barulho, pareciam cascos de cavalo contra os galhos no chão e aquilo me assustou. Sentei perto de uma árvore e encostei na mesma enxugando o rosto ainda sem entender o que estava acontecendo comigo. Não era pra me importar com o que Alfonso pensava, então porque me doera tanto ouvir ele dizendo que me queria longe dele, que queria que eu fosse embora da cidade? Fechei os olhos tentando afasta-lo da minha cabeça e ouviu novamente o barulho de cascos, mas pro meu desespero eles estavam perto demais dessa vez. Abrir os olhos e ergui a cabeça sentindo o coração disparar. Havia um bando de - por mais absurdo que seja - centauros na minha frente, pelo menos uns 15, não eram pessoas em cima de cavalos andando pela floresta eram os centauros, seres metade homem e metade cavalos. Me encolhi na árvore quando um deles se aproximou de mim e em tom debochado comentou:


- Ora, ora o que temos aqui!


Eu me levantei tropeçando nos galhos sujando as mãos e os joelhos das calças, encarei o que havia se aproximado e pedi tentando conter o tremor na voz:


- Me desculpem, não sabia que vocês viviam aqui.


- Tudo bem, mas agora que você entrou não vai poder sair. - me encarando com olhos castanhos e profundos.


Eu ofeguei morrendo de medo, pensando se podia usar alguma coisa pra me defender e sair dali, mas era besteira me defender e mostrar o que era na frente deles, poderia piorar mais ainda as coisas, talvez se continuassem pensando que eu era uma humana, me deixariam em paz ou ficariam com mais vontade de fazer algo contra mim? Respirei fundo de novo e perguntei:


- O que vão fazer comigo?


- Leva-la pra nossa aldeia, aqui perto. - respondeu se aproximando.


Estendi meus braços como uma proteção e uma luz vermelha invadiu o local, me xinguei mentalmente e quando tirei os braços da frente o centauro se contorcia preso por cordas que surgiram do nada, ou melhor que eu criei. Os outros me encararam e um deles veio em cima de mim gritando:


- Traidora!


Senti um baque e voei longe não vendo nada enquanto rodava. Bati numa árvore com toda força me machucando na cabeça e senti o sangue escorrer pelo cabelo. Uma dor mais intensa na perna direita chamou minha atenção, coloquei a mão sentindo que ela estava inchada e me dei conta de que estava quebrada. Ouvi os barulhos e sabia que os centauros estavam chegando e eu ali com a cabeça cortada e a perna quebrada sem ter como me mexer e sair dali e não podia fazer mais nada, eles me matariam de qualquer jeito.


Os centauros se aproximaram enquanto eu ouvia os gritos do outro que estava preso nas cordas. Eles pararam a centímetros de distância de mim e eu os encarei assustada sabendo que um pedido de desculpas não ajudaria. Um centauro mais corpulento se aproximou e disse suavemente:


- Você é uma traidora e ainda por cima feriu um dos nossos.


Any: Não fiz de propósito eu... - balbuciei nervosa e ele me interrompeu.


- Agora você vai pagar com a vida falsa humana, achou que podia nos enganar né?


Eu arregalei os olhos quando ele se afastou de mim e deu uma ordem que eu não entendi aos centauros e eles apontaram os arcos e flechas na minha direção, entrei em pânico, com certeza eu iria morrer.


Vi dois vultos brancos passarem e algo parou na minha frente, fiquei de boca aberta ao ver que eram Alfonso, Maite e Christian. Os dois últimos se aproximaram dos centauros mostrando os dentes afiados fazendo com que eles recuassem, Alfonso se virou pra mim e perguntou voltando ao normal:


- Você esta bem?


Sem ter outra coisa pra fazer eu assenti e toquei minha perna gemendo. Mai e Christian se viraram nesse momento e a mesma disse mostrando dentes afiados e olhos brancos:


- A perna dela ta quebrada, tira ela daqui Poncho, leva ela pro nosso pai.


Christian: Nós cuidamos deles. - disse e olhou pra frente mostrando os dentes e os olhos também brancos.


Josi e Christopher chegaram nesse momento me surpreendendo, ela parou ao lado de Christian e ele de Mai.


Christopher: Achou que íamos perder o melhor da festa? - perguntou e gemeu mostrando os dentes afiados e os olhos antes castanhos se tornaram negros.


Josi: Anda, tira ela daqui. - respondeu séria, era a única que não tinha visto transformada em vampiro ainda.


Eles eram assustadores nas formas de vampiros, mas não tinha medo deles, tinha admiração e fascínio.


Alfonso: Segura em mim com força. - disse envolvendo a minha cintura se levantando e meu coração disparou.


Envolvi os braços em torno do pescoço gelado dele e encostei a cabeça perto do seu ombro sabendo que podia dormir, senti que ele encostou a cabeça na minha num gesto de carinho, mas rapidamente tirou e tomando impulso saltou três metros indo parar no alto da árvore. Eu ofeguei ao ver a altura, não era muito fã de lugares altos por isso não conseguia dormir quando voava tinha a sensação de que podia cair. Alfonso me ajeitou nos braços e deu um impulso desviando de três árvores parando nos galhos fortes de uma mais baixa disse:


- Você... Parecia mais rápido de longe.


Poncho: E eu sou, mais carregando você assim fica mais difícil. - me encarando.


Eu encarei aquele rosto branco e perfeito dele, assim como os olhos esverdeados sem ter o que responder. Vampiros podiam hipnotizar as pessoas, atraí-las de várias formas, mas Alfonso me atraia de uma forma diferente e eu sabia que ele não tinha consciência disso nem mesmo lendo meus pensamentos que agora eu tomava cuidado pra não deixar transparecer. Fui interrompida das minhas viagens, quando minha perna latejou forte e eu gemi ofegante tocando a mesma, Alfonso a encarou e disse:


- Fica tranqüila em pouco tempo a dor vai ter passado.


E outra vez ele deu impulso e nós voamos saindo da floresta voltando pra cidade.


Não sei quando dormi, mas quando abri os olhos estava no hospital da cidade, de frente pra mim estava Dul, ao meu lado esquerdo Carl e do outro Bella. Ainda sonolenta ouvi Carl dizer a Bella:


- O sangramento na cabeça já foi contido e a perna imobilizada, pode dar a poção a ela.


Bella me encarou sorrindo e pediu suavemente:


- Beba, vai ajudar a unir seus ossos mais rápido.


Eu peguei com as mãos enfraquecidas a bebida rosada parecendo um suco de morango, engoli e cuspi de volta sentindo um gosto de vomito com catarro amargo e grosso que me deu ânsia. Carl e Dul sorriram e ela disse:


- Essas coisas são horríveis mesmo.


Bella: O que queriam? Unir ossos não é muito fácil. - recriminou. - Anda se virar de uma vez será mais fácil.


Eu fiz uma careta encarando a poçãozinha rosa e respirando fundo virei de uma vez. A pressa e o gosto horrível me fizeram engasgar e eu comecei a tossir como louca enquanto me dava conta que a dor na perna e na cabeça diminuirá, mas o sono começava a voltar. Encarei Carl e sussurrei:


- Onde esta o Alfonso?


Mai: Lá fora. - respondeu surgindo do nada. - Vou chamá-lo e já volto. - e saiu calmamente como se flutuasse.


Estava conversando aos cochichos com Josi enquanto Ucker e Chris também conversavam. Mai chegou nesse momento e disse se aproximando de mim:


- Ela acordou... Quer falar com você!


Fiz menção de sair, mas Josi segurou meu braço dizendo seriamente:


- Poncho ainda não! Tenho que falar com você!


Alfonso: Depois, eu vou te explicar tudo, só vou ver como ela esta. - respondi calmamente e ela me soltou.


Passei por Mai que sorriu pra mim confiante e me perguntei se ela havia tido alguma visão. A amiga de Anahí, Dulce surgiu nesse momento e não entendi porque ela e Ucker ficaram se encarando, quando o olhei ele abaixou a cabeça constrangido sobre os olhares de Chris e Dulce fez o mesmo indo a direção da cantina. Segui reto e quando entrei no quarto senti uma sensação diferente, uma mistura de preocupação, pena e responsabilidade por ver Any deitada naquela cama, com uma perna quebrada em sua total fragilidade, outra pessoa no lugar dela nunca mais iria querer olhar na minha cara, mas porque ela queria me ver e pelos seus pensamentos sentia que ela não estava com raiva de mim? Os sentimentos dela ainda eram os mesmos de antes e constatei uma coisa. Não bastava ler os pensamentos dela pra conseguir decifra-la, Any era diferente de todas as pessoas que já havia tido contato tanto antes quanto depois de me tornar um vampiro.


Quando vi Alfonso entrar no quarto me surpreendi ao ver que não estava com raiva dele, meu corpo todo doía, mas eu não o culpava por ter entrado na floresta, ao contrário se não fosse por ele eu estaria morta, mas não tinha idéia que seres como aqueles viviam na reserva, pensei que eram apenas mito. Pelo jeito em Michigan todas as histórias fantásticas eram verdadeiras e fiquei curiosa pra saber o que mais tinha de extraordinário naquela floresta tão próxima a escola, mas que nunca saia de lá.


Alfonso: Se fosse você não tentava descobrir. - ele me disse de repente.


Any: Como? - perguntei confusa. - Ah me lembrei que você lê pensamentos. - suspirei frustrada.


Alfonso: E sei que você quer saber o que mais se esconde naquelas florestas, mas não acho uma boa idéia, os centauros protegem aquele lugar e ninguém pode entrar ou corre risco de morrer.


Any: Mas você entrou e me salvou.


Alfonso: Porque centauros não sabem como matar vampiros, nem vampiros, nem demônios... Os únicos seres que podem entrar lá são os Arcanjos e os Anjos.


Any: E por que ninguém pode entrar lá?


Alfonso: É incrível, toda vez que te vejo você me bombardeia de perguntas. - disse sorrindo com deboche.


Any: E só com insistência consigo as respostas, ou você teria me contado como me salvou se não tivesse insistido? - perguntei sem conter um sorriso.


Alfonso: Não, mas essa é uma história muito longa e agora não tenho tempo pra te contar... Mas um dia quando eu precisar esclarecer certas coisas pra você, eu prometo responder suas perguntas.


Any: Todas? - desafiei erguendo as sobrancelhas e sorrindo.


Alfonso: Todas! - respondeu cansado.


Any: Pode me responder só uma agora?


Eu assenti sem escolha e ela me olhou atenta me deixando intrigado, se não soubesse quem ela era e o que podia fazer, pensaria que estava lançando algum feitiço pra ler meus pensamentos. Por fim ela perguntou:


- Qual é seu problema? Primeiro manda eu me afastar e agora salva a minha vida, por que faz isso?


Poncho: Porque quanto mais eu tento me afastar de você mais nos aproximamos e isso não é bom.


 


 


____________________________________________________________


Uiui rolou um climinha não acha kkkk


hoje o capitulo vale por dois, já que está enorme rsrs 


 


Comente !



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ponnyayalove

Este autor(a) escreve mais 22 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -



Loading...

Autor(a) ainda não publicou o próximo capítulo



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • manuzinhacandy Postado em 09/09/2019 - 23:32:07

    Posta maiss...

  • manuzinhacandy Postado em 06/09/2019 - 14:51:45

    Continuaaa... Não abandona a fanfic. Estou entrando aqui toda hora para ver se você postou, só fez 1 dia e já estou morrendo do coração kkkkk!!! Continua Linda!!!

  • manuzinhacandy Postado em 06/09/2019 - 03:02:25

    Postaaa maisss... Está muito boa e quero saber o que vai acontecer daí para frente!!! O Alfonso querendo se afastar mas não consegue, kkkk... Continuaaa...

  • manuzinhacandy Postado em 04/09/2019 - 20:54:38

    Continuaaa...

  • manuzinhacandy Postado em 03/09/2019 - 14:16:34

    Postaaa maissss... Quero saber o que o Alfonso quer conversar com ela!!

    • hittenyy Postado em 03/09/2019 - 16:31:06

      Mais tarde eu posto mais ❤

  • manuzinhacandy Postado em 03/09/2019 - 02:19:49

    Leitora Nova!!!! Continua... Está muito boa!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais