Fanfic: Função CEO – Vondy (Hot) | Tema: Vondy; Hot

Dulce

Horrorizada com a intromissão na nossa privacidade, eu me sentei apressadamente no braço do sofá, ajeitando minha saia enquanto isso.

Mais horrorizada ainda eu fiquei quando eu vi que cedia tão fácil a ele.

Pu/ta merda. Isso não vai dar certo.

 –... Da reunião das dez horas está aqui.

Precisei de alguns segundos intermináveis de pânico para perceber que ainda estávamos sozinhos na sala, que a voz que eu tinha ouvido vinha de um alto-falante. Ele se sentou na outra ponta do sofá, parecendo irritado, com a respiração ofegante. A braguilha da calça ostentava o volume de uma ereção impressionante.

Em choque, imaginei com que aparência eu deveria estar. Eu devia estar um desastre.

– Meu Deus – Christopher passou as mãos pelo cabelo. – Estamos no meio do expediente. E eu preciso de você!

Eu me levantei e tentei me recompor.

– Espere – ele veio até mim e levantou minha saia de novo.

Furiosa com o que quase havia acontecido quando eu deveria estar trabalhando, dei um tapa nas mãos dele.

– Me deixa em paz. Que inferno!

– Fica quieta, Dulce – ele disse com um sorriso, pegando nas mãos a barra da minha blusa de seda e a recolocando no lugar, de modo que ficasse ajustada e que os botões formassem de novo um arco perfeito em torno dos seios. Depois ele abaixou minha saia de volta, alisando-a com suas mãos seguras e competentes. – Prenda direito o cabelo.

Ele vestiu o paletó, acomodando-se dentro dele antes de ajustar a gravata. Chegamos à porta no mesmo instante e, quando me abaixei para apanhar as agendas, ele me acompanhou no mesmo movimento.

Então pegou meu queixo e fez com que eu olhasse para ele.

– Ei – ele disse com uma voz suave. – Está tudo bem?

Minha garganta queimava. Eu estava excitada, irritada e morrendo de vergonha. Nunca tinha perdido a cabeça dessa forma antes. E detestava o fato de isso ter acontecido com ele, um homem cuja noção de intimidade sexual era tão asséptica que me deixava deprimida só de pensar.  Livrei meu queixo do seu toque.

– Eu pareço estar bem?

– Você está linda e louca para tre/par. Me deixou com tanto tesão que até dói. Estou a ponto de voltar para aquele sofá e fazer você go/zar até não aguentar mais.

– Não dá pra acusar você de não ser direto – resmunguei, deixando claro que não estava ofendida. Na verdade, a brutalidade do desejo dele era um potente afrodisíaco. Apanhando as agendas, me pus de pé sobre as pernas bambas. Precisava me afastar dele.

E quando o dia de trabalho terminasse, precisava de um tempo sozinha com uma boa taça de vinho. Ele também se levantou.

– Vou apressar tudo aqui pra terminar até as cinco. Aí nós saímos.

– Não, senhor. Isso que aconteceu agora não muda nada.

– É claro que muda.

– Não seja arrogante, Sr. Uckermann. Posso ter perdido a cabeça por um momento, mas isso não significa que eu queira o mesmo que você.

Ele se aproximou lentamente e beijou o meu pescoço. Fiz um esforço surreal para conter um gemido.

– O seu corpo não concorda com o que essa sua boquinha linda diz.

Bufei e revirei os olhos. Ele riu e apertou o botão, destrancando a porta. Abri a porta que separava as nossas salas e antes que eu pudesse fechar, ele segurou o meu braço, fazendo-me encará-lo. Aquele cheiro almiscarado.

– Você não vai fugir de mim, Dulce. Não sei o que vou precisar fazer, mas você vai ser minha – soou mais como uma ameaça do que uma promessa.

Não me odeiem kkkkkkk eu só não podia perder a oportunidade. Salvos pelo telefone, hein?!

Sandra Marques: eu juro que morro com seus comentários kkkkkk fico sempre esperando. Olha, tem alguém intercedendo pra eles não se entrosarem de vez, só pode kkkkkk

Comentem, mores!