Fanfic: Função CEO – Vondy (Hot) | Tema: Vondy; Hot

Dulce

Eu juro solenemente que essa é a última vez que eu cedi aos encantos do Christopher. Dulce, foco no maldito trabalho, não na maldita e impressionante ereção DO SEU CHEFE te provocando.

Trabalhei no escritório sem parar até as cinco, conversando sobre um cliente que estava prestes a se divorciar e queria também a guarda das crianças. Traição, choro, muito drama.

Christopher passou a tarde numa reunião fora da empresa e pediu que eu ficasse na empresa cuidando dos assuntos necessários. Claro, ele precisou me atiçar com aquele sorriso incrível.

Eu queria socar a cara dele. E depois montar em seu colo. Vai entender.

Tinha acabado de desligar o computador e estava pegando a bolsa quando o telefone tocou. Olhei para o relógio, que mostrava exatamente cinco horas, e pensei em ignorar a ligação, uma vez que tecnicamente o expediente já havia terminado, mas como eu ainda estava me sentindo culpada pelo deslize que tive com o chefe mais cedo, atendi como uma forma de penitência.

– Escritório de Christopher...

– Oi, Dulce, tudo bem?– era Maite. E parecia muito animada. Droga, eu estava tão envergonhada por ter beijado o irmão dela que senti o rosto esquentar.

– Maite... Em que posso ajudar?

– Vinho em minha casa hoje?

Ah, não mesmo. E de onde veio tanta amizade?

– Não sei – suspirei. – Estou levando trabalho pra casa.

– Ai, Christopher vai entender. Ele me adora. E Christian também vai. Estou te esperando na saída do prédio – e desligou. Mas que mania é essa que os Uckermann têm de desligar na minha cara?

Soltei uma bufada e me joguei de volta na cadeira. Recostei-me soltei um suspiro. Estava precisando muito de uma banheira quente e de um orgasmo. Pouco importava se Christopher descobrisse que eu me masturbava pensando nele. Minha frustração sexual estava enfraquecendo minha posição naquele jogo, uma fraqueza que eu sabia que ele não tinha.

Com certeza haveria uma boa foda à sua disposição antes do fim do dia. Enquanto pensava na merda que estava a minha vida sexual, o telefone tocou de novo.

Deus, que seja Maite desmarcando porque Christian a chamou para sair.

Mais uma vez, pensei em ignorar o telefone, mas não queria levar nada de ruim comigo para casa depois de um dia como aquele. Atendi com minha saudação habitual, mas sem o mesmo entusiasmo.

– Ainda estou pensando em você.

A voz rouca do meu chefe enviou correntes elétricas por todo o meu corpo, tendo um doloroso resultado no meio das minhas pernas.

– Ainda estou sentindo você, Dulce. Seu gosto. Estou de p/au duro desde que saí, apesar de duas reuniões e uma teleconferência. Estou em desvantagem. Faça suas exigências.

– Ah – murmurei. – Deixa eu ver.

Eu o deixei esperando, cogitando a possibilidade de perguntar se ele era casado. Acho que ele não seria tão descarado se fosse, mas se ele fosse estaria em vantagem aqui, afinal, ninguém sabia. Eu seria a outra e a minha consciência ficaria na merda. Não rolava entrar em um assunto pessoal no meu local de trabalho. Salvo o beijo de mais cedo, sempre tive em mente não misturar as coisas.

Mas eu não morreria se atiçasse só um pouco, né?

– Humm... Não consegui pensar em nada. Mas tenho alguns conselhos de amiga. Procure uma mulher que esteja babando por você e faça com que se sinta um deus. Tre/pe com ela até nenhum dos dois aguentar mais. Quando me encontrar, já vai ter esquecido tudo isso, e sua vida vai voltar à sua ordem obsessivo-compulsiva.

A respiração dele ficou mais forte, ficando audível ao telefone.

– Desta vez vou deixar passar, Dulce. Mas, da próxima vez que insultar minha inteligência, vai levar um tapa na bun/da.

– Estou pagando pra ver – sorri, imaginando a cara que ele devia ter feito. – Mas hoje infelizmente não posso.

– Veremos. Enquanto isso, me fale do que você gosta.

Eu me levantei.

– Sua voz é perfeita para fazer sexo por telefone, mas preciso ir. Tenho um encontro com meu vibrador.

Eu deveria ter desligado naquele momento, para que minha recusa tivesse um efeito dramático, mas queria ouvir quando ele engolisse em seco, como eu imaginava que faria. Além disso, eu estava me divertindo.

– Ah, Dul – Dul? Ele pirou? Christopher disse meu nome em uma espécie de suspiro esvaído. –Você quer que eu implore, não é mesmo? O que eu preciso fazer pra entrar nessa brincadeira com seu amiguinho movido a pilha?

Ignorei ambas as perguntas e ajeitei a bolsa sobre o ombro, feliz por saber que ele não estava vendo como minha mão tremia. Eu não estava nem um pouco disposta a falar sobre meu vibrador com meu chefe. Por que eu aticei? Pois é, não faço ideia.

– Meu amiguinho e eu temos uma relação bem clara... Quando a brincadeira acaba, sabemos exatamente quem foi usado, e esse alguém nunca sou eu. Boa noite, Sr. Uckermann.

Desliguei e tomei o rumo das escadas, tendo em mente que descer aqueles trinta andares serviria tanto para evitar encontros indesejáveis – vai que ele estava perto e aparecia –, como para compensar o fato de que naquela noite eu não iria à academia. Maite com certeza me obrigaria a visitar a casa dela.