Fanfic: Função CEO – Vondy (Hot) | Tema: Vondy; Hot

Dulce

Eu já disse que Christopher era a visão do paraíso, certo? Vale sempre ressaltar isso, porque eu já o vi formal e casual e ele não tinha uma versão menos atraente. Ele estava com uma calça jeans desbotada e camisa polo com mangas longas. Os cabelos estavam úmidos e bagunçados e o rosto áspero pela barba. Carregava duas garrafas de vinho. O que eu disse sobre ele ser um pu/ta pecado?

– Hey, achei que não viria mais – Maite se levanta e vai abraçá-lo. – Dulce, sei que ele é seu chefe e tecnicamente chefe de todos nós – riu. – Mas ele vai ser simpático, nada CEO, não é, irmão? – olhou para ele, pegando as garrafas e colocando na mesa de centro.

– Certo – ele concordou sorrindo.

Santos das moças sexualmente frustradas, me ajudem a ficar longe desse cara! Por favor!

Maite o guiou para sentar no sofá, mas ele acabou sentando ao meu lado. Anahí me lançou um sorriso sugestivo, mas voltou a atenção ao namorado. Maite e Christian ficaram conversando entre eles.

Ótimo, fiquei sobrando.

– Você está linda – Christopher sussurrou em meu ouvido, causando-me arrepios.

– Estou do mesmo jeito que estive o dia inteiro – me afastei um pouco, desesperada por qualquer distância possível dele. Ele se serviu de vinho e encheu a minha taça, que já estava vazia. Ele tomou um gole sem desviar os olhos dos meus e eu apertei os lábios, contendo um gemido.

– Por que você está sendo tão rude comigo, querida? Você sabe que me quer – encarou os meus lábios enquanto acariciava meus braços.

Merda! Meeeeeerda!

– O que... – limpei a garganta para minha voz voltar ao normal. – O que você quer de mim afinal, Christopher?

Ele olhou novamente nos meus olhos e abriu um sorriso malicioso. Aproximou-se e antes que eu pudesse entender que diabos estava acontecendo, ouvi o grito de Maite. Virei a cabeça para ela com a respiração ofegante. Merda, minha calcinha estava úmida.

– Eu tive uma ideia de gênio – Maite bateu palmas, empolgada. – Como temos novos integrantes, vamos fazer uma brincadeira muito legal – sorriu maliciosa.

– Que adulto, Maite – Christopher riu.

– Vamos brincar de “eu nunca”. Vou pegar a tequila. Christopher, vamos mostrar a esses fracotes como se bebe – saiu correndo. Christian foi atrás alegando ajudá-la. Claro...

– Maite é sempre empolgada assim? – pergunto.

– Você ainda não viu nada. O sangue latino grita nas veias dela – Anahí gargalhou.

– Latino? Ela não é russa?

– A mãe dela é latina – Christopher respondeu e virou de uma vez o seu vinho. O corpo estava rígido, o que dava a entender que ele não se sentia bem falando daquilo. Eu que não ia cutucar a fera.

– Vamos, crianças – Maite chegou com duas (exatamente, duas) garrafas de tequila. – A noite é uma criança.

– Amanhã a gente trabalha – argumento aos risos.

– E daí? Vai todo mundo dormir aqui mesmo.

– O quê? Não, Maite, pirou? Eu moro do outro lado da cidade, não trouxe nada...

– Pega uma roupa minha, ou você pega o meu carro – Maite dá de ombros como se tivesse dado a solução mais óbvia do mundo. Passar a noite perto de Christopher? Fora de cogitação. Tento argumentar e protestar, mas Maite está irredutível. E parece que todo mundo tem planos de ficar por lá mesmo.

– Não adianta fugir de mim, querida – Christopher agarra meus cabelos e os puxa, virando a minha cabeça para ele. Seu olhar é perigosamente luxurioso. Pura encrenca. – Você vai ser minha, Dulce. Você pode correr o quanto quiser, mas no final, você vai ser minha! – e solta meus cabelos, voltando para o jogo.