Fanfic: Função CEO – Vondy (Hot) | Tema: Vondy; Hot

Dulce

Depois de passar várias horas maravilhosas no SPA, Anahí me deixou no apartamento. Aproveitei esse tempo livre para ligar para Christopher. Mesmo estando sozinha, tive que digitar o número dele várias vezes antes de enfim tomar coragem para completar a ligação. Ele atendeu ao primeiro toque.

– Dulce – ele disse com aquele sotaque. Eu adorava o meu nome com aquele sotaque. Na realidade, eu adorava o meu nome vindo da boca dele. E adorava a boca dele. Ai, Deus.

– Hã... Oi, Christopher.

– Estou aí perto.

– Quê? – parecia que eu havia perdido uma parte da conversa. – Chegando aonde?

– Na sua casa. Estou virando a esquina.

Desligou e eu fiquei olhando para o telefone, tentando assimilar o fato de que em poucos momentos estaria novamente com ele. Poucos instantes depois, Christopher estava à minha porta.

Foi quando eu lembrei que estava usando apenas um robe de seda fina e que já estava maquiada e penteada para o evento da noite. Que tipo de impressão aquilo causaria nele?

Fechei bem o robe antes de deixá-lo entrar. Ele apareceu sem ser convidado, e eu não tinha a intenção de seduzi-lo nem nada do tipo. Christopher ficou parado na porta por um bom tempo, percorrendo com seu olhar desde a ponta dos meus cabelos até os meus dedos do pé.

Eu também estava impressionada com a aparência dele. A maneira como ele estava vestido, com um jeans surrado e camiseta, fez com que eu quisesse despi-lo com os dentes.

– Valeu a pena ter vindo até aqui pra ver você assim. – ele entrou e trancou a porta atrás de si. – Como está se sentindo?

– Bem. Graças a você. Obrigada. Mas não foi por isso que você veio aqui.

– Vim até aqui porque você demorou pra ligar.

– Eu não sabia que tinha um prazo.

– Eu precisava falar com você ainda hoje, e também queria saber se está tudo bem depois de ontem – seus olhos assumiram uma expressão séria ao passear por mim. Suspirei.

– Está, sim. Eu só espero que você leve a sério o que eu pedi.

– Tem algum motivo pra isso?

Tem. Claro que tem. Toda vez que eu te beijo no trabalho, eu me vejo naquela mulher.

– Não – menti. Ele estreitou os olhos para mim.

– O que eu disse sobre mentiras?

– Não... – limpei a garganta. – Não estou mentindo – ele se aproximou perigosamente, e eu empinei o queixo, tentando demonstrar coragem.

– Preciso te dar uma amostra do que vai acontecer quando você mentir pra mim? – seu sotaque ficou acentuado.

– Não começa, Christopher – avisei.

– Você está linda, Dul. Acho que nunca desejei tanto alguém como agora.

Com essas poucas palavras, simples e diretas, já fiquei toda excitada e carente. Vulnerável demais.

– O que você tem pra falar de tão urgente?

Christopher chegou mais perto e acariciou com o dedo um dos cachos do meu cabelo. Eu conseguia sentir o calor de seu corpo largo e o aroma masculino de sua pele. 

Baixando a cabeça, ele pressionou seus lábios contra a curvatura do meu pescoço. Sua língua percorreu a veia pulsante da minha garganta e eu me derreti sob ela. Meu corpo amoleceu quando ele me puxou para mais perto. Mordeu o lóbulo da minha orelha e um gemido escapou dos meus lábios antes que eu pudesse conter.

Como no escritório, ele me deixou no sofá, colando os lábios nos meus num beijo molhado e excitante. Meu robe se abriu ao toque dos seus dedos. Ele agarrou meus seios, apertando-os suavemente.

– Christopher... – que merda, eu não pensava em nada para fazê-lo parar. Ele sugou meu lábio inferior.

– Eu estava ficando maluco só de pensar que você estava sem nada por baixo desse robe.

– É que você veio sem avisar... Ah, Deus.

Ele abocanhou um dos meus seios, produzindo uma onda de calor que fez minha pele transpirar. Meu olhar buscou desesperadamente o relógio do decodificador da TV.

– Christopher, não... – sussurrei. Ele me olhou.

– É uma loucura, eu sei. Eu não... não sei explicar por que, mas preciso fazer você go/zar. Penso nisso o tempo todo, há dias.

Uma de suas mãos abriu caminho até o meio das minhas pernas. Elas se abriram sem dificuldades. Meu corpo estava todo excitado, eu estava toda vermelha. Sua outra mão continuou massageando os meus seios, deixando-os insuportavelmente sensíveis.

– Você está toda molhadinha – ele sussurrou, seguindo com os olhos até onde estavam seus dedos. – Você é linda aqui também. Quente. Acho que não aguentaria nem mais dez minutos sem tocar em você.

Ele enfiou um dedo cuidadosamente em mim. Meus olhos se fecharam diante da vulnerabilidade de estar de pernas abertas sendo masturbada por um homem que era meu chefe, e me fazia esquecer qualquer pensamento coerente. Um homem que ainda estava totalmente vestido, ajoelhado no chão à minha frente.

– Você é tão gostosa – seu dedo entrava e saía suavemente de mim. Minhas costas se curvaram, e minhas pernas o abraçaram. – E tão gulosa.

Ele tirou o dedo de mim e voltou com dois. Não consegui segurar um gemido de prazer. Aquele homem tinha mãos talentosas e confiantes, e conseguia tudo o que queria com elas.

– Você toma pílula? – fiz que sim com a cabeça, completamente sem voz. – Assim que eu te provar que não tenho nada e você fizer o mesmo, vou go/zar dentro de você.

– Christopher... – eu estava ofegante, girando os quadris sem nenhuma vergonha ao ritmo dos dedos dele. Senti que ia explodir se ele não me fizesse go/zar.

Eu estava absolutamente dominada pela necessidade de ter um orgasmo. A respiração dele também estava acelerada. Seu rosto estava vermelho de desejo. Seu sorriso era o de alguém ao mesmo tempo perverso e deliciado.

Seus dedos produziam ondas dentro de mim, me deixando à beira do orgasmo.

– Vou dizer tudo o que quero que você faça para me dar prazer, Dul, e você vai fazer tudo... Se me obedecer, vamos fazer sexo explosivo, selvagem, sem restrições. Você sabe disso, não é? Já está sentindo como as coisas vão ser entre nós. Você já sentiu como podem ser as coisas entre nós.

– Sim – eu sussurrei, agarrando meus seios para aplacar a fúria dos mamilos endurecidos.  –Christopher, por favor.

– Pode deixar comigo – ele começou a esfregar meu clitóris com o dedão, em movimentos circulares. – Olhe nos meus olhos quando go/zar pra mim.

Eu estava prestes a explodir, e a tensão só aumentava enquanto ele massageava meu clitóris e enfiava os dedos em mim em um ritmo constante, sem a menor pressa.

– Go/za pra mim, Dul – ele ordenou.

Cheguei ao orgasmo com um grito abafado, agarrando as bordas do sofá até meus dedos ficarem sem cor, remexendo os quadris nas mãos dele, esquecendo qualquer vergonha. Meus olhos estavam grudados nos dele, incapazes de se desviar, hipnotizados pelo triunfo masculino que brilhava em seus olhos. Ele tinha total poder sobre mim. Eu faria tudo o que ele quisesse. E ele sabia disso.

Ele apoiou uma das minhas pernas no encosto do sofá e cobriu meu sexo com a boca.

– Ai, meu Deus!

Sua língua tocou meu clitóris e começou a passear por ele. Com mais intensidade do que antes. Ele percorreu tudo, me provocando, me tentando com a promessa de outro orgasmo que eu sabia que não conseguiria ter tão cedo.

Foi quando sua língua entrou em mim, e eu tive que morder os lábios para não gritar. Go/zei pela segunda vez, e meu corpo se sacudiu violentamente, com os músculos se enrijecendo ao toque da língua. Não tive força para afastá-lo quando ele voltou ao meu clitóris e o chu/pou suavemente... Incansavelmente... Até eu gemer de novo, sussurrando seu nome.

Eu estava me sentindo toda mole quando Christopher endireitou minha perna, e ainda não tinha recuperado o fôlego quando ele começou a beijar minha barriga e meus seios. Ele lambeu meus mamilos e me enlaçou com seus braços.

Então ele fechou meu robe e ficou de pé, olhando para mim de cima a baixo.

– Christopher...?

– Chego às sete pra te buscar, Dulce – ele se abaixou e tocou meu tornozelo, acariciando com os dedos a tornozeleira que eu havia posto já pensando no evento. – E não tire isto aqui. Quero comer você com nada, além disso – e saiu.

Que casalzão, hahaha. Christopher tá ganhando fácil, fácil a Dulce. Segue o baile.

Comentem, mores. Beijos!