Fanfic: Função CEO – Vondy (Hot) | Tema: Vondy; Hot

Christopher

De todas, todas as mulheres que já passaram pela minha vida, Dulce de longe era a que me tirava do sério com mais facilidade. E tendo muitos irmãos, uma esposa como Michelle e dois filhos, pode-se dizer que isso significava muita coisa.

Cheguei cinco minutos atrasado no trabalho porque dormi mal tanto porque a cara de Dulce ao me ver no chão do seu banheiro não saía da minha cabeça, quanto por causa de Mimi chorando por causa de pesadelos. Então antes de ir trabalhar, fui matricular as crianças na natação e no jiu-jitsu. Eles precisavam ocupar a cabeça com alguma coisa.

Eu sei que ela estava chateada pela minha reação na casa dela. E sinceramente eu ainda estava puto por não ter conseguido controlar nem as emoções e nem o meu corpo, passando mal na frente dela. Ficando vulnerável mesmo que ela não tivesse percebido isso.

Acabei evitando seu olhar a manhã inteira. Falamos só sobre o trabalho, e ela tentou uma ou duas vezes perguntar se eu estava bem, mas vetei completamente. Uma mulher já entrou na minha vida e bagunçou e destruiu o que pôde, não podia permitir outra mulher fazer a mesma coisa. Mesmo que essa mulher fosse Dulce.

Mas quando eu fui até sua sala para perguntar se ela iria almoçar e vi que ela estava falando com Pablo, fiquei absolutamente louco. Completamente insano. Todos os meus instintos primitivos gritaram alto para eu carrega-la até a caverna pelos cabelos.

E eu cogitei fazer isso.

E porra, ele a estava convidando para um encontro? Puta que o pariu, só podia ser brincadeira com a minha cara, certo?

Pior ainda: ela aceitou.

E ela ainda se sentiu injustiçada quando perguntou que merda eu estava fazendo. Francamente.

– Que merda eu estou fazendo? E você – rosnei baixinho, me aproximando lentamente dela. Ela recuou à medida que eu me aproximava. – Que merda acha que está fazendo indo a um encontro com Pablo Lyle? – cuspi o nome dele.

Dulce fechou os olhos, respirou fundo e colocou as mãos na cintura. Não consegui me conter e olhei como os seus seios fartos subiam e desciam com sua respiração pesada. Ah, ela estava irritada com a situação. E como ela achava que eu estava? Porra, Pablo Lyle? Lyle? Que droga de sobrenome é esse?

– Olha... – ela abriu os olhos, me encarando furiosa. E absurdamente sexy. Imagine só o que essa mulher é capaz de fazer na cama quando está com raiva. Ou em cima dessa mesa. Olhei para a mesa dela e pensei se ela cederia se eu a debruçasse lá e a fodesse ali mesmo. – O senhor é meu chefe – murmurou cheia de desdém. Meus olhos saltaram para ela imediatamente. – Então, por favor, limite-se a assuntos profissionais – lanças de gelo dançavam em seus olhos.

Assuntos profissionais.

– E esses assuntos profissionais envolvem eu te jogar naquela mesa e te foder até a gente perder a consciência? – sussurrei, colando meu corpo no dela.

Suas pupilas dilataram e ela ficou boquiaberta. Ah, com certeza essa garota não era acostumada a falar sobre sexo abertamente. Seria divertido. Suas costas bateram na parede e eu espalmei as duas mãos, prensando-a. Sua respiração ficou ofegante e antes que eu pudesse falar ou fazer alguma coisa, seu celular começou a tocar. Ela soltou um gritinho e deu um salto.

As pessoas precisam mesmo melhorar o timing. Não dava para sermos incomodados toda vez que eu pensava em fazer alguma coisa com ela. Toda. Maldita. Vez. Ela me empurrou abruptamente e eu juro... Juro por Deus que toda vez que ela inventa de me empurrar, tenho de vontade de estrangula-la. E depois trepar com ela até morrer.

Deus me ajude a não fazer merda!

– Fique longe de mim, Sr. Uckermann, a menos que queira tratar de assuntos profissionais, nós não temos nada pra falar! – seus olhos estavam furiosos e sua respiração tão pesada que eu achei que ela teria um treco. Ela pegou sua bolsa e passou por mim. Segurei seu braço, trazendo-a para perto de mim.

– Por que você está assim?

– O que você quer? – ela cuspiu transbordando ódio.

– Você – grunhi. Seus olhos não se suavizaram e seus lábios formavam um beicinho furioso adorável. Dulce bufou e se soltou abruptamente.

– Já me coloquei no meu lugar, Sr. Uckermann. Sendo sua secretária e nada além disso – o celular dela apitou uma mensagem e ela me lançou um olhar cheio de desprezo. – Boa tarde – e saiu.

Certo, talvez eu tenha sido um pouco impulsivo. E um pouco babaca.

Mas definitivamente eu não gostei de ver a mágoa em seus olhos quando ela disse isso. E muito menos de vê-la saindo assim.