Fanfic: Função CEO – Vondy (Hot) | Tema: Vondy; Hot

Dulce

Assim que amanheceu no dia seguinte, eu estava terrivelmente estressada. Para ca/ralho mesmo. Depois da entrevista com o Uckermann, tive mais duas, mas não consegui foco em nenhuma. Eu só conseguia pensar no maldito CEO. Na voz, no corpo, na segurança que ele tinha. Foi meio revoltante. E claro, ele foi a fantasia da vez com o meu vibrador. Não deu para evitar.

Decidida a não pensar nisso, saí para correr. Só parei quando estava completamente esgotada e mal tinha forças para voltar para casa. Mesmo assim voltei caminhando. Não porque quisesse, mas porque não tinha levado dinheiro para o metrô, ou táxi ou qualquer meio de transporte. E só estava usando o meu Chery QQ em ocasiões extremamente necessárias.

Assim que tomei banho, ouvi o celular tocando. Bufei imaginando que fosse Anahí para saber se tinha rolado o trabalho. Enrolei-me numa toalha rapidamente e fui até a sala.

– Alô – atendi quase rosnando.

– Senhorita Saviñón? – uma voz feminina e doce falou do outro lado. Tinha um sotaque leve, quase imperceptível.

– Sim?

– Aqui é Maite Uckermann – arregalei os olhos. – O senhor Uckermann ficou de dar um retorno, lembra? – assenti com a cabeça, mesmo sabendo que ela não podia me ver. – Bom, gostaria de saber se tem interesse em fazer parte da nossa corporação. O senhor Uckermann achou o seu perfil adequado e gostaria de começar o seu trabalho o mais rápido possível. O que me diz?

Comecei a fazer uma dancinha ridícula ao redor da sala, mal contendo a minha respiração pesada.

Pu/ta merda! Eu consegui um trabalho!

Que se explodisse o fato de eu desejar arduamente o meu novo chefe.

Ouvir que eu estava empregada era praticamente o mesmo que um orgasmo.

Hummm, não. Exagerei.

– Senhorita Saviñón? – Maite me chamou do outro lado, tirando-me da bolha da alegria.

– Tenho interesse, sim. Será um prazer trabalhar com vocês.

Ela suspirou. Parecia aliviada. Sussurrou um “graças a Deus”, mas eu estava tão extasiada que nem deu tempo de ficar em dúvida.

– Pode vir aqui hoje às duas da tarde? Assim já assinamos o contrato, te mostro a empresa, suas obrigações e conversa com o Christopher.

Christopher? Ela o chamou pelo primeiro nome?

Ah é. Ela também era uma Uckermann. E puf, não pensei no óbvio. Será que o maldito é casado?

Murchei.

– Sem problemas, senhora Uckermann... – ela pigarreou.

– Senhorita – corrigiu-me rapidamente. Um alívio percorreu o meu corpo. Christopher não era casado. Ao menos não com ela. Calma, por que eu estava aliviada? – E pode me chamar pelo meu nome – riu. – Só quem tem problemas com formalidades é o Christopher. Nos encontramos às duas então?

– Sem problemas, Maite. Muito obrigada pela oportunidade – agradeci sinceramente. Aquele trabalho super me salvaria. Anahí havia me dito sobre o salário e não escondi a surpresa. Eu poderia levar Angel para viver comigo assim que ela completasse dezoito anos, em janeiro.

– Tudo bem. Os seguranças saberão da sua vinda, então só mostre a sua identidade e vá para o vigésimo quarto andar. Estarei te aguardando.

Finalizamos a ligação e juro, comecei a pular pela casa inteira, soltando gritinhos histéricos. Mandei uma mensagem para Angel e Anahí contando da novidade. Angel me parabenizou e pediu que eu ligasse à noite. Fiquei tensa. Anahí me chamou para almoçar – por conta dela –, e disse para eu ir de táxi, levando roupas para sair à noite. Ela queria comemorar.

Mas o que me deixou mais ansiosa foi a parte de ver novamente Christopher. Ok, ele seria meu chefe e eu o veria sempre, mas por/ra, eu estava excitada só pensar nele perto de mim outra vez. Me repreendi assim que me dei conta que se ele quisesse, eu daria para ele. Facilmente. E definitivamente não sou esse tipo de mulher. Eu não me envolvo com pessoas do meu trabalho, e muito menos meu chefe.

Eu precisava arrumar alguém para transar. Urgentemente.

Dulcinha foi empregada, êêê.

Será que ela vai arrumar alguém pra transar mesmo?

Comentem, mores!